29 de junho de 2010

O Espírito Santo não faz nada além de nos lembrar de escolher outra vez



Fomos nós que partimos. Somos nós que temos que voltar. Na parábola do filho pródigo, o pai não faz nada. Ele apenas espera, em casa. Foi o filho que vagou para longe. É o filho que tem que entender, em algum ponto, que isso não está funcionando para ele e, portanto, terá que voltar para casa. O pai não fez nada. Ele nem mesmo chamou o filho de volta. Mas, na mente do filho, estava a memória do amor do seu pai. E foi essa memória – apenas pelo fato de estar lá – que o chamou de volta.

... Isso vem na seção final chamada “Escolhe outra vez”. Esse Curso inteiro é sobre isso – ele é uma expressão em forma e linguagem muito específicas, daquele único pensamento, “Meu irmão, escolhe outra vez”. O que está envolvido nisso é nosso aprendizado de que temos uma mente que pode escolher. Nosso corpo faz escolhas aqui, que não têm nada a ver com coisa alguma, que é exatamente por que o ego fez o corpo e o cérebro – para que ele pudesse fazer todas essas escolhas, que não têm nada a ver com coisa alguma.

Assim, para entendermos realmente o significado daquela sentença, “Meu irmão, escolhe outra vez”, temos que entender o que é que está fazendo a escolha, de outra forma, a escolha não faz sentido – ela é totalmente sem significado. Temos que entender que existe uma mente que escolheu o ego, e agora pode mudar de idéia.


Kenneth Wapnick - "A Voz Interna"
Fonte

27 de junho de 2010

Ho'oponopono de Masaru Emoto – Prece para o Golfo


Ho'oponopono de Masaru Emoto – Prece para o Golfo



Dr. Masaru Emoto é o cientista do Japão que fez toda a pesquisa e publicações sobre as características da água. Entre outras coisas, sua pesquisa revelou que a água fisicamente responde às emoções. Muitas pessoas tem predominantemente emoções de raiva quando consideramos o que está acontecendo no Golfo. Embora essa emoção seja justificada, podemos ser de maior ajuda ao nosso Planeta e às suas formas de vida se, sinceramente, poderosamente, humildemente, fizermos a prece que o próprio Dr. Emoto propôs.


Aos que queiram participar nesta oração, colocando uma intenção de amor e cura tão grande, tão abundante que possa realizar um milagre no Golfo do México.


Nossa energia unida, pronunciando essa prece diariamente...muitas vezes ao dia...pode literalmente inverter o equilíbrio da destruição que está acontecendo. Não temos que saber como...apenas temos que reconhecer que "O PODER DO AMOR É" maior que qualquer outro poder ativo no universo hoje.

A PRECE


"Eu Oferto/ Envio a energia de AMOR e Gratidão às ÁGUAS e a todas as criaturas viventes no Golfo do México e suas redondezas ... a TODAS as criaturas ali viventes... Me perdoe. Sinto muito. Obrigado. Te amo."

Masaru Emoto - May, 9th 2010"


http://www.masaru-emoto.net/english/dr.emotos_message_2.html



Divino Criador, limpe, cancele, liberte em MIM, as memórias que compartilho neste cenário, transmute-as a mais pura luz.

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.


A doença é uma defesa contra a verdade


Ninguém pode curar a menos que compreenda a que propósito a doença parece servir. Pois só então compreende também que o seu propósito não tem significado. Não tendo causa ou qualquer intenção significativa, a doença não pode existir de forma alguma. Uma vez que isso é visto, a cura é automática. Ela dissipa essa ilusão sem significado pelo mesmo enfoque com que leva todas as ilusões à verdade e simplesmente as deixa lá para que desapareçam.


A doença não é um acidente. Como todas as defesas, é um instrumento insano para o auto-engano. E como todas as demais, o seu propósito é esconder a realidade, atacá-la, modificá-la, torná-la inepta, deturpá-la, distorcê-la ou reduzi-la a uma pequena pilha de partes desagrupadas. O objetivo de todas as defesas é o de impedir que a verdades seja íntegra. As partes são vistas como se cada uma fosse integra dentro de si mesma.


As defesas não são involuntárias, nem são feitas sem consciência. São varas de condão mágicas e secretas que manipulas quando a verdade parece ameaçar aquilo em que queres acreditar. Só parecem ser inconscientes por causa da rapidez com que escolhes usá-las. Naquele segundo, ou até menos, em que a escolha é feita, reconheces exatamente o que queres tentar fazer e passa, então, a pensar que já está feito.

Quem mais, senão tu mesmo, avalia a ameaça, decide que é necessário escapar e estabelece uma serie de defesas para reduzir a ameaça que foi julgada real? Tudo isso não pode ser feito inconscientemente. Mas depois, o teu plano requer que esqueças que foste tu que o fizeste, de modo que ele pareça estar fora da tua própria intenção, um acontecimento além do teu estado mental, um resultado com efeitos reais sobre ti, ao invés de efetuado por ti mesmo.


É esse rápido esquecimento do papel que desempenhas em fazer a tua “realidade” que faz com que as defesas pareçam estar além do teu próprio controle. Mas o que tens esquecido pode ser lembrado, se estiveres disposto a reconsiderar a decisão duplamente oculta pelo esquecimento. Não lembrar-te disso é apenas um sinal de que essa decisão ainda está em vigor no que concerne aos teus desejos. Não te equivoques a esse respeito, tomando isso por fato. As defesas não podem deixar de fazer com que os fatos sejam irreconhecíveis. É o seu objetivo ao fazer isso e é o que fazem.


Toda defesa toma os fragmentos do todo, reúne-os sem considerar todos os seus relacionamentos verdadeiros e assim constrói ilusões de um todo que não existe. É esse processo que constitui a ameaça e não qualquer resultado que possa vir em decorrência. Quando as partes são arrancadas do todo, vistas como separadas e integras em si mesmas, vêm a ser símbolos que representam o ataque ao todo; seu efeito é bem-sucedido e elas jamais serão vistas como um todo novamente. E, no entanto, tu esqueceste que representam apenas a tua própria decisão do que deveria ser real para tomar o lugar do que é real.


A doença é uma decisão. Não é uma coisa que te acontece, que absolutamente não buscaste, que faz com que fiques fraco e te traz sofrimento. É uma escolha que fazes, um plano que traças quando por um instante a verdade surge na tua mente iludida e todo o teu mundo parece vacilar e se preparar para cair. Agora estás doente, para que a verdade possa ir embora e parar de ameaçar aquilo que estabeleceste.


Como pensas que a doença pode ter sucesso em proteger-te da verdade? Porque ela prova que o corpo não é separado de ti e assim tens que estar separado da verdade. Sofres dor porque o corpo sofre e nessa dor te fazes um com ele. Assim, a tua “verdadeira” identidade é preservada e o estranho pensamento que te persegue de que possas ser algo além desse pequeno monte de pó é silenciado e pára. Pois veja, esse pó pode fazer-te sofrer, torcer os teus membros e parar o teu coração, ordenando-te que morras e deixe de ser.


Assim, o corpo é mais forte do que a verdade que te pede que vivas, mas que não pode superar a tua escolha de morrer. E, desse modo, o corpo é mais poderoso do que a vida eterna, o Céu mais frágil do que o inferno e ao desígnio de Deus para a salvação do Seu Filho se opõe uma decisão mais forte do que a Sua Vontade. O Filho de Deus é pó, o Pai incompleto e o caos senta-se em triunfo no trono de Deus.

Tal é o teu plano para a tua própria defesa. E acreditas que o Céu recua diante de ataques loucos como esses, que Deus se torna cego pelas tuas ilusões, que a verdade é transformada em mentiras e que todo o universo é feito escravo de leis que as tuas defesas querem lhe impor. Mas quem acredita em ilusões, senão aquele que as inventou? Quem mais pode vê-las e reagir a elas como se fossem a verdade?


Deus desconhece os teus planos para mudar a Sua Vontade. O universo continua a não ver as leis com as quais pensavas governá-lo. E o Céu não se curvou ao inferno, nem a vida à morte. Tu só podes escolher pensar que morres, sofres doença ou deturpa a verdade de qualquer forma que seja. O que foi criado está à parte de tudo isso. Defesas são planos para derrotar o que não pode ser atacado. O que é inalterável não pode mudar. E o que é totalmente impecável não pode pecar.


Tal é a simples verdade. Ela não faz apelos para o poder ou para o triunfo. Não ordena a obediência, nem busca provar quão deploráveis e fúteis são as tuas tentativas de planejar defesas que querem alterá-la. A verdade quer apenas te dar felicidade, pois tal é o seu propósito. Talvez ela suspire um pouco quando jogas fora as suas dádivas, mas sabe, com perfeita certeza, que aquilo que é a Vontade de Deus para ti tem que ser recebido.


É esse o fato que demonstra que o tempo é uma ilusão. Pois o tempo permite que penses que o que Deus tem te dado não é a verdade agora, como tem que ser. Os Pensamentos de Deus estão bem à parte do tempo. Pois o tempo não passa de mais uma defesa sem sentido que fizeste contra a verdade. No entanto, o que é a Sua Vontade está aqui e tu permaneces tal como Ele te criou.

A verdade tem um poder que vai muito além das defesas, pois nenhuma ilusão pode permanecer onde foi permitido à verdade entrar. E ela vem a cada mente que queira abaixar as armas e parar de brincar com a loucura. Ela pode ser encontrada em qualquer momento hoje, se escolheres praticar dar boas-vindas à verdade.


Esse é o nosso objetivo hoje. E daremos duas vezes quinze minutos para pedir à verdade que venha a nós e nos liberte. E a verdade virá, pois nunca esteve à parte de nós. Ela espera apenas esse convite que lhe fazemos hoje. Nós a introduzimos através de uma prece de cura, para que nos ajude a erguermo-nos acima da defensividade e a deixarmos a verdade ser como sempre foi:


A doença é uma defesa contra a verdade. Aceitarei a verdade

do que sou, e hoje deixarei minha mente ser totalmente curada.


A cura brilhará através da tua mente aberta, à medida que a paz e a verdade surgirem para tomar o lugar da guerra e das imaginações vãs. Não haverão cantos escuro que a doença possa ocultar e manter defendidos da luz da verdade. Não haverão mais figuras vagas procedentes dos teus sonhos, nem tampouco as perseguições obscuras e sem significado com seus propósitos duplos que são buscados de forma insana; nada disso permanecerá na tua mente. a tua mente será curada de todos os desejos doentios que tentou autorizar o corpo a obedecer.


Agora o corpo está curado, porque a fonte da doença foi aberta para o alívio. E reconhecerás que praticaste bem por isso: o corpo não deve sentir nada. Se tiveres tido êxito, não haverá nenhuma sensação de mal ou bem-estar, de dor ou de prazer. Não há absolutamente nenhuma resposta na mente para o que o corpo faz. Só a sua utilidade permanece e nada mais.


Talvez não reconheças que isso remove os limites que havias imposto ao corpo através dos propósitos que lhe deste. Ao deixares esses propósitos de lado, a força que o corpo tem será sempre suficiente para servir a todos os propósitos verdadeiramente úteis. A saúde do corpo está inteiramente garantida, pois não é limitada pelo tempo, pelo clima, ou pelo cansaço; pela comida ou pela bebida ou por qualquer lei que o tenhas feito obedecer anteriormente. Agora não precisas fazer nada para deixá-lo bem, pois a doença veio a ser impossível.


Mas essa proteção necessita ser preservada por uma vigilância cuidadosa. Se deixares a tua mente nutrir pensamento de ataque, ceder ao julgamento ou fazer planos contra as incertezas porvir, mais uma vez terás posto a ti mesmo no lugar errado e feito uma identidade corporal que atacará o corpo, pois a mente está doente.


Dá-lhe remédio imediato se isso ocorrer, não deixando que a tua defensividade te fira mais, não confundas o que tem que ser curado, mas dize a ti mesmo:


Esqueci-me do que realmente sou, pois confundi o meu corpo

comigo mesmo. A doença é uma defesa contra a verdade.

Mas eu não sou um corpo. E a minha mente não pode

atacar. Portanto, não posso estar doente.


LIÇÃO 136 – UCEM

*********

Lena Rodriguez

www.cuidebemdevoce.com



19 de junho de 2010

Nosso medo mais profundo


"Nosso medo mais profundo
não é o de sermos inadequados.


Nosso medo mais profundo
é que somos poderosos além de qualquer medida.


É a nossa luz, não as nossas trevas,
o que mais nos apavora.


Nós nos perguntamos:

Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?

Você é filho do Universo.

Se fazer pequeno não ajuda o mundo.


Não há iluminação em se encolher,
para que os outros não se sintam inseguros
quando estão perto de você.


Nascemos para manifestar
a glória do Universo que está dentro de nós.


Não está apenas em um de nós: está em todos nós.


E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.


E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros."


Marianne Williamson

11 de junho de 2010

A CRIANÇA INTERIOR



"Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita cuidado, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa". (JUNG)

A Criança Interior, em termos psicológicos é um SIMBOLO - ou seja, um meio para entender um fato psíquico, um fato que ocorre dentro de nossa alma. Um símbolo que constela as nossas memórias da infância sejam elas boas ou más.

Todos fomos crianças um dia. A infância de cada um é uma história única, recheada de sonhos, emoções, traumas, frustrações. Grande parte, se não a totalidade desse material psíquico, jaz adormecido em alguma parte secreta do nosso ser.

A criança que fomos um dia ainda sobrevive dentro de nós, precisando de atenção e cuidados. Ela vive como parte da nossa alma, atuando muitas vezes como uma sub-personalidade. Influenciando a nossa vida adulta de forma positiva ou negativa.

Na jornada da nossa alma, em busca do autoconhecimento que é a nossa cura real, precisamos encontrar essa criança e acolhê-la em seu aspecto dual (luz e sombra).

“Vinde a mim as criancinhas” dizia o doce Rabi...” . "Se não te tornares como uma criança, não herdareis o Reino dos Céus”.

A busca pela nossa totalidade (Self), “o reino de Deus em nós” – passa necessariamente pela integração de todas as “partes” que nos habitam. Resgatar a criança interior é parte desse processo.

Contudo, não podemos deixar de lembrar que a infância tem duas dimensões: a ignorância e a inocência. Precisamos compreender a diferença entre SER como uma criança e TER atitudes infantis.

SER COMO UMA CRIANÇA nos transporta novamente ao estado de pureza e inocência. Nos faz olhar a vida e as experiências que ela traz com os olhos do encantamento, do descobrir e do redescobrir a grande magia que é “brincar de viver”, tão bem expressos pelos versos de Fernando Pessoa:

“O meu olhar é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto.
E eu sei dar por isso muito bem..
Sei ter o pasmo comigo
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...

Mas a criança interior tem o seu lado sombrio. Quando uma pessoa diz à outra: “Não seja infantil!” – está se referindo a um comportamento que não tem a ver com a inocência da infância, e sim com padrões de comportamento norteados pelo aspecto “ferido” da nossa criança interior.

O aspecto que ignora (desconhece) a realidade, e que vê o mundo ainda, pelos olhos “daquela criança” que o adulto foi um dia. Que adoeceu emocionalmente pela falta de amor ou de limites. Pela falta de espaço para demonstrar seus sentimentos reais (tristeza, raiva, frustração), pela necessidade de aprovação, culpa, vergonha, críticas, cobranças e comparações humilhantes...

A criança que fomos um dia, internaliza tudo isso, registrando como rejeição e abandono... Os aspectos inocentes, lúdicos, criativos, espontâneos desaparecem nas sombras do inconsciente... E vamos perdendo o contato com esses aspectos à medida que vamos “adultescendo”.

E o “lado criança” que acaba por prevalecer no adulto é o lado sombrio e frustrado, responsável por tantas dores emocionais que se carrega pela vida à fora...

É o lado sombrio da criança interna que nos leva agir de maneira infantil. Que nos torna magoados, inseguros ou descontrolados diante de situações que nos causam sofrimento psíquico. Que chora desconsoladamente quando nos sentimos abandonados, sozinhos, angustiados, precisando de “pai” e “mãe” que dê colo.

Trabalhar o lado sombrio da criança é parte importante do nosso processo de amadurecimento. Do contrário continuaremos a nos relacionar conosco e com o mundo de maneira infantil, buscando formas inadequadas de preenchimento emocional, gerando muitas vezes relacionamentos disfuncionais, neuróticos, baseados mais na dependência do que na troca.

O resultado acaba sendo mais mágoas, mais frustrações, mais sentimentos de inadequação...

Somente entrando em contato com essa criança interna ferida é que poderemos curá-la. Precisamos acolhê-la, ouvir o que ela tem a nós dizer,
dar a ela o colo, o apoio e a compreensão necessária. Nós mesmos precisaremos ser os “pais” e “mães” amorosos dessa criança.

Não podemos seguir pela vida culpando os nossos pais. Com certeza eles fizeram o que puderam fazer. Ofereceram emocionalmente aquilo que tinham condições de oferecer. O fato de um ser humano se tornar pai ou mãe, não dá a ele superpoderes. Eles são apenas adultos que tiveram filhos, e com certeza também traziam uma criança ferida dentro de si.

Compreender isso. Resgatar a história da nossa infância, fazendo uma releitura das experiências vivenciadas, não apenas com o olhar infantil da criança magoada, mas e principalmente, com o olhar de gratidão pelas oportunidades de evolução que a nossa alma teve. Este pode ser o inicio da nossa cura emocional. Por que como disse Jean Paul Sartre:

"Não importa o que nos fizeram, o que importa é aquilo que fazemos com o que fizeram de nós"
E é através da cura dessa parte doente da nossa alma que a verdadeira criança poderá emergir. 

A Criança Sagrada! Que voltará para assumir o seu lugar no santuário de nossa alma. Transbordante de criatividade, amor e inocência. 

E integrados a ela poderemos então celebrar a vida...Repletos de gratidão, de PAZ e de LUZ!

Namastê!
(A Criança Divina que habita o meu coração saúda a Criança Divina que habita o seu coração)

9 de junho de 2010

COMO É ESTAR VERDADEIRAMENTE PRESENTE?


Estar presente é despertar para esta dimensão do seu ser e da vida que transcende a mente pensante. Vocês estão em silêncio e totalmente presentes com o que está realmente aqui agora. Se estiverem plenamente presentes, não há nenhum momento a não ser este momento. Isto é o que significa estar desperto na verdade da vida. Vocês estão tão plenamente presentes que existem neste momento, e somente neste momento. Vocês estão despertos no eterno agora. Ao nível muito mais profundo da Presença Desperta, o passado e o futuro desapareceram e somente o momento presente lhes está disponível. Vocês não podem funcionar dentro do mundo do tempo, pela simples razão de que não há tempo. Não há nenhuma percepção do seu ser fora deste momento.

Isto não significa que aquele que despertou esteja sempre funcionando ao nível mais profundo da Presença. É possível funcionar a um nível mais superficial da Presença, de modo que o mundo do tempo se torne disponível. Até quando vocês participam do mundo do tempo, estão ainda intensamente ancorados na Presença e o momento presente é sempre reconhecido como a verdade da vida.

Se estiverem fundamentalmente despertos na Presença, vocês vivem sem o julgamento, o medo e o desejo. Vocês vivem em um estado de aceitação. Vocês vivem como Amor no mundo. A ilusão da separação se dissolveu. Vocês vivem com um forte sentimento de Unidade de todas as coisas e uma contínua consciência da dimensão impessoal ou eterna da existência. Vocês vêem os outros como iguais e iluminados, ainda que eles estejam inconscientes disto. Isto se estende aos animais e ao mundo da natureza. É impossível prejudicarem intencionalmente ao outro. Vocês são compassivos e sempre agem com integridade. Não podem ser desonestos. Há algo em seu interior que simplesmente não lhes permite isto. Quando estão fundamentalmente despertos na verdade da vida, estão substancialmente livres das motivações e reações do ego.

Isto não quer dizer que aquele que esteja desperto seja de algum modo perfeito. Às vezes, vocês podem reagir como qualquer outra pessoa, e experienciar o medo e a incerteza, ou sentimentos como a mágoa e a raiva. A diferença é que agora vocês sabem que estão presos temporariamente na ilusão da separação. Vocês não acreditam na história que se lhes está apresentando. Sabem que o passado está de algum modo se projetando no presente. Não se identificam com a experiência ou quaisquer reações emocionais decorrentes da experiência. E ainda, assumem total responsabilidade por tudo o que estiverem vivenciando. A experiência é reconhecida e aceita, mas não percebida como se fosse a verdade. No meio da constante mudança, vocês se conhecem como Aquele que nunca muda.

* Leonard Jacobson *
* fonte original: www.leonardjacobson.com.
© Leonard Jacobson – Direitos Reservados

* tradução: Regina Drumond (e-mail: reginamadrumond@yahoo.com.br)

5 de junho de 2010

A Constância na Prática


Estou mudando a maneira de conduzir as sessões virtuais porque se faz necessário um maior comprometimento das pessoas com o que estamos propondo de Trabalho do Ser - no presencial dos Workshops. O Portal é importante nisso, pois sua utilização rompe barreiras, resistências, e teimosias, e as expõe a uma limpeza eficaz e reveladora - se a pessoa aceita assumir a responsabilidade por isso.
É o autoconhecimento, e não entretenimento ou passa-tempo se fingindo "estar no caminho". É compromisso de assumir a responsabilidade pelo o que se vive no agora; o que Marcia escreveu no nosso descanso de tela deste mês (baixe aqui): "Quando temos consciência, temos escolha."
O Workshop, e Vivência no Portal, são oportunidades de nos conhecermos em vários aspectos. E nossa presença faz com que tudo fique bem "pé no chão", bem acompanhado, sem as possíveis projeções que ocorrem em sessões virtuais onde não temos como reparar determinadas coisas. Por isso, essa nossa disposição de viajar trazendo isso para vocês, ao vivo e a cores, com simplicidade e objetividade.

Muitas das sessões repetem temas e perguntas, isso é natural. Então, quando acontecer uma sessão mais marcante, de ensino mesmo, como foi essa do dia 25 de Maio, vamos prepará-la editando-a para ser guardada como referência. E isso não é algo que planejamos. Podemos até escolher um tema específico, mas o que se apresenta e quando na sessão, só a Divindade decide e nos proporciona.
Agora, como manter a constância na prática do Portal e do Ho’oponopono, no dia a dia? A motivação para a prática muitas vezes está partindo de lugares menos favoráveis no ego e com expectativas. Mas isso é normal, faz parte do aprendizado.
Nós oscilamos entre vários pontos de vista que compõem o ego, e decisões são tomadas, e ações iniciadas a partir desses diferentes pontos de vista durante o dia - por isso a aparente "queda de rendimento" e a perda do fio da meada. Esses pontos de vista e de partida sempre têm expectativas como ponto de chegada.
Vejam, a pessoa analisando, calculando meios, como exemplo; "Devo me isolar e tentar me concentrar e depois voltar à rotina normal? Ou relaxo e deixo as coisas acontecerem naturalmente...". Tudo isso são especulações mentais visando um resultado: "evolução espiritual". Enquanto contemplam-se os meios, perde-se a oportunidade de se receber o Todo.
Pois estamos aqui para fazer uma coisa apenas, nossa tarefa é escolher limpar. O resto, Deus acresce. Para que ficar se preocupando com resultados, acreditando que é de nossa responsabilidade escolher o que nos será acrescido? Isso é o intelecto identificado com e as memórias e vivenciando-as, o conhecimento acumulado, gerando aflições e problemas.
Não fique aflito com a falta de constância, de firmeza do pensamento. Segure-se numa frase apenas até passar a turbulência: "Te amo." A lembrança do pensamento nas frases pode fugir porque vêm à tona memórias para serem limpas. É assim mesmo.
O que acontece quando afloram essas memórias? Elas vêm carregadas de vários graus e tipos de emoção, e outras recordações. Então, é natural um pensamento se acoplar a outro e assim por diante. Ao se dar conta disso, volte a dar a sua atenção às frases ou frase, à limpeza contínua.
A escolha é esta: deixar as memórias ditarem o que a Mente Consciente pensa e nós vivemos, ou viver da Inspiração, pela limpeza. No Portal, esse discernimento é mais fácil.
Sessões todas as terças-feiras, às 21:00 horas, acesse aqui.
A Proposta começa dia 9 de Junho. Informações aqui.

Lena Rodriguez
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