28 de abril de 2013

PERSEGUINDO NOSSAS PRÓPRIAS SOMBRAS


Considere a seguinte analogia: sua sombra na calçada representa uma versão severamente limitada do seu eu verdadeiro.

Sua sombra não reflete a pele, o cabelo, o sangue, os ossos, as emoções, a imaginação, os sentimentos ou os desejos que o definem como um indivíduo.

Ela é meramente um reflexo bidimensional da sua realidade tridimensional.

Neste exemplo, a sombra corresponde ao mundo do 1 por cento (escuridão).

Seu eu verdadeiro corresponde à dimensão que se encontra além dos cinco sentidos — isto é, o 99 por cento (Luz).

Você conseguiria mover o braço de alguém simplesmente empurrando sua sombra na parede?

Não. Você precisa tocar na fonte, no próprio braço, no 99 por cento.

Você tem que ir para uma dimensão mais alta para efetuar mudança: mova o próprio braço, e a sombra automaticamente responde!

Fomos condicionados a focar a nossa consciência no plano de 1 por cento (escuridão) da existência, o que é semelhante a perseguirmos as nossas próprias sombras...

Aqui está uma experiência que você pode tentar em casa, que exemplificará o ponto. Pegue um pedaço de papel e um lápis, e escreva suas cinco primeiras respostas para a seguinte pergunta:

O que um ser humano realmente deseja da vida?

A LISTA DOS DEZ MAIS

Quando esta pergunta foi feita a dezenas de milhares de pessoas que estavam aprendendo Cabala ao longo dos anos, estes foram os itens que apareceram com maior freqüência:

• Plenitude Pessoal

• Paz de Espírito

• Alívio do Medo e da Ansiedade

• Segurança Financeira

• Satisfação

• Amor

• Liberdade

• Controle

• Sabedoria

• Felicidade

• Saúde

O mais provável é que a sua lista tenha algo em comum com esta lista dos dez mais. 

Note que nenhum destes itens pode ser medido ou pode ser pesado em uma balança, nem pode ser segurado em suas mãos. 

Não podemos localizar fisicamente nenhum destes itens num mapa nem podemos chegar a eles definindo geograficamente as suas coordenadas. 

Curiosamente, nenhuma das coisas que mais queremos receber da vida é de natureza física. 

Não há nada em nossa lista que seja encontrado no âmbito material do 1 por cento (escuridão). 

Tudo aquilo que desejamos verdadeiramente é de uma natureza etérea, encontrada unicamente na realidade do 99 por cento (Luz).

Assim, nosso Terceiro Princípio Espiritual, declara:

Tudo o que um ser humano realmente deseja da vida é Luz espiritual!


A RAZÃO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO

Encontramo-nos infelizes, insatisfeitos, descontentes, tristes, deprimidos, miseráveis ou nervosos quando nossos desejos parecem ser ignorados pelo universo.

Geralmente é alguma forma de caos que precipita os nossos anseios não preenchidos.

Problemas de saúde. Adversidade financeira. Problemas no casamento. Pressões sociais.

Toda esta desordem acontece quando nos desconectamos, consciente ou inconscientemente, do âmbito do 99 por cento (Luz).

Quando, no entanto, aprendemos como nos conectar com esse âmbito, podemos controlar os acontecimentos em nossas vidas.

Podemos prevenir e erradicar o caos que causa a nossa infelicidade. Podemos acender a Luz e subjugar a escuridão.

O contato com o âmbito do 99 por cento é a chave secreta para a plenitude navida.

(trecho do livro: O Poder da Kabbalah )

Cuide Bem de Você !!!
www.cuidebemdevoce.com

26 de abril de 2013

““ENQUANTO VOCÊ TIVER UMA IMAGEM DE SI MESMO, NÃO ESTABELECE RELAÇÃO COM O OUTRO”: Krishnamurti, Bohm e Shainberg




Eis aqui um rico e curioso diálogo sobre questões da consciência (e inconsciência) humana exploradas por três grandes figuras: o filósofo indiano Jiddu Krishnamurti (1895-1986), o físico anglo-americano-brasileiro David Bohm (1917-1992) e o psiquiatra americano, David Shainberg (1932-1993).  Se Jung estava certo ao dizer que o Yoga “é uma descrição filosófica dos fenômenos psíquicos” (Yoga & Consciência, Antonio Renato Henriques), esse diálogo toca seguidamente nesse capacidade, errando e acertando, errando e acertando de novo e de novo. Esse diálogo de 1h faz parte de uma série “The Power of Illusions“ (O Poder das Ilusões), que contém outras sete partes, todas filmadas em Brockwood Park (Inglaterra) em maio de 1976. E que virou livro em 1979, intitulado “The Wholeness of Life“.

Porque nós dividimos o consciente do inconsciente? Ou é um processo unitário total se movimentando? Não escondido, não oculto, mas movendo-se como uma corrente inteira? ~ Jiddu Krishnamurti
O inconsciente existe? Está em outro lugar oculto, fragmentado, e vem à tona quando explorado e trazido à consciência? Ou é tão óbvio que estão todo tempo à nossa frente e não vemos? O que o inconsciente tem a ver com a imagem que fazemos de nós mesmos? O que acontece com uma criança quando ela parece sofrer? O que os pais tem a ver com a imagem que a criança faz de si mesma? Essa e várias outras questões são propostas por Krishnamurti, e Shainberg faz um papel absolutamente essencial que é o de questionar o filósofo e o de injetar as questões da psicologia moderna nessa investigação filosófica existencial — que apesar de ser inominada, tem óbvia influência da milenar tradição hindu e suas mil escolas, como o Yoga e a Teosofia. Nesse sentido, o psiquiatra Shainberg aparece para aprimorar e dar mais nitidez a questões e dúvidas que a psicologia propõe e estuda, confrontando-as com as respostas da sabedoria sintetizada de Krishnamurti. Como, por exemplo, quando se discute a influência dos pais e a necessidade biológica e psíquica da criança de sua presença e proteção. Essa tradução em exemplos práticos é parte desse diálogo de aparentes opostos:
Krishnamurti – Eu não quero pensar em alguém porque ele me feriu. Isso não é o inconsciente, não quero pensar nisso.
Shainberg – Certo.
Krishnamurti – Estou consciente, ele me feriu e não quero pensar nisso.
Bohm – Mas um tipo de situação paradoxal surge porque eventualmente você fica tão bom nisso que não percebe que está fazendo isso. Quer dizer, isso parece acontecer.
Krishnamurti – Sim, sim.
Bohm – As pessoas tornam-se tão hábeis em evitar aquelas coisas que param de perceber que estão fazendo. Torna-se habitual.
Shainberg – Certo. Acho que é isso que acontece. Que esses tipos de coisas, as feridas…
Krishnamurti – A ferida permanece.
Shainberg – A ferida permanece e nós esquecemos que nos esquecemos.
A questão da imagem que fazemos de nós mesmos é central e não demora a Krishnamurti colocá-la na mesa de centro, com a anuência de Shainberg e Bohm. ”Porque eu tenha essa imagem (de mim mesmo) pra começar? Isso é o inconsciente”, propõe Shainberg. “ É inconsciente? É nisso que quero chegar. Ou isso é tão óbvio que não olhamos?“, responde Krishnamurti.
“Enquanto você tiver uma imagem de si mesmo, você não terá nenhuma relação com o outro”. ~ Jiddu Krishnamurti
Segue o vídeo do quinto diálogo da série, “Existe o Cérebro Inconsciente?” (57min42seg), legendados em português e publicados no YouTube pelo canal KrishamurtiBrasil:


J.Krishnamurti - Existe o Cérebro Inconsciente?

"Estamos lidando com a vida diária real de cada ser humano. Estamos lidando com fatos reais, como o medo, prazer, sofrimento, morte e se há alguma coisa sagrada na vida. Porque se nãoencontrarmos algo real, algo que seja verdadeiro, a vida tem muito pouco significado. Mas para isso você precisa ser sério, sério de fato. Ouvir com cuidado, com atenção, com um sentimento de afeição, sem concordar ou discordar. Se você realmente se importa em descobrir como viver corretamente, qual é a relação correta entre os seres humanos, então penso que você compartilharia, inteiramente, tudo que foi abordado em nosso diàlogo." - J.Krishnamurti

- Estes diàlogos com o físico Dabid Bohm e o psiquiatra Davis Shainberg trazem à luz a questão da fragmentação da mente que é profundamente condicionada pela raça e nacionalidade, religião e ideologia, todas elas produzindo divisão, medo e conflito.

A Transformação do Homem

Diàlogos realizados entre David Bohm (Físico), David Shainberg (Psiquiatra), e J.Krishamurti. São 7 Diàlogos com duração de aproximadamente 1 hora realizados em Brockwood Park em Maio de 1976, abordando vários temas como:

1 - Estamos conscientes de que estamos fragmentados?
2 - Um Modo Mecânico de Viver leva a Vida à Desordem.
3 - A Consciência pode esvaziar a si própria?
4 - Sobre a Criação de Imagens.
5 - Existe o Cérebro Inconsciente?
6 - O Observador é a coisa Observada?
7 - O que é a Morte? A Morte tem algum significado?

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Cuide Bem de Você !

10 de abril de 2013

De um jeito ou de outro, a mudança é para todos!




"O fino tecido que separa as existências dimensionais é composto por rígidos pensamentos de realidade. Realidade, por sua vez, é um contexto individual, que se consolida através da crença inabalável em princípios há muito estabelecidos e indiscutíveis, nem sempre verdadeiros, mas aceitos com tanto entusiasmo que forjam o que existe, tridimensionalmente. Mas, apesar de concretos como tudo o que se constata com os sentidos do corpo biológico, realidade nem sempre é verdade. O aporte feito pela energia do planeta, acendendo os pontos de captação de cada individualidade planetária, tem como função maior trabalhar como um laser e, aos poucos, perfurar o véu colocado entre a terceira e a quinta dimensão.

O uso desta nova habilidade requer foco e precisão, contudo, o resultado é garantido.

Além do que se vê está o que há; à frente do que se ouve, permanece o que se quis dizer; o que uma individualização sente é um reflexo do verdadeiro contato. Não há nenhum empecilho para começar, neste agora, a perceber a existência por detrás da aparência. Basta que haja dedicação e afinação; a primeira diz respeito à constância e a segunda à precisão. Contudo, quer se queira isso, ou não, a cortina se rompe através da ação das outras individualidades. Por escolha, alguém pode continuar a viver no padrão da terceira dimensão, mas esse tecido é único para todos; foi feito de modo grupal e será desfeito de forma coletiva. Cada um que dissolve e forma uma ruptura no véu, colabora para que os desavisados olhem pelo buraco.

O resultado pode não ser o espantamento maravilhoso que a verdade sempre traz!

A maioria dos seres, assustados a princípio, podem recuar e gerar mais medo do que tinham antes. Não sabem o que um novo elemento está fazendo bem na sua frente; não entendem porque tudo, de repente, ficou iluminado e seus "defeitos, erros e culpas" afloram.
Sim! A visão despreparada para tanta luminosidade ofusca a imagem recém-formada e há um lapso temporal antes que o quadro fique nítido. E, então, suave e delicadamente, "defeitos" tornam-se convicções, "erros" transformam-se em experiências e "culpas" revelam o amor empregado nas ações do passado. O mundo que já começou a aparecer depois do estraçalhamento do tecido é muito parecido com o que há neste agora, mas não o mesmo. Ele não apavora, acolhe.

Só há um perigo: a ideia de "ter que consertar".

Não há nada a ser remendado, cerzido, costurado. Dediquem-se a rasgar e quanto mais rápido isso for feito, individualmente, mais rápido, também, as dimensões poderão se entrelaçar. Então, não se espante se tudo o que está "por um fio" desaparecer!
Foi você o responsável? Talvez, e muito provavelmente, não, mas pondere sobre a situação inteira, incluindo envolvidos, terceiros e até distantes participantes.
Imagine que há uma fila de desejos do passado, na linha do tempo cronológico, prontos para se materializarem. Energias que carregam informações e informações que carregam energia e ficaram suspensas até que o aporte do cosmo viesse.

Quem sabe, sua vontade de ter uma existência mais calma e descompromissada esteja disfarçada, no agora, de falta de emprego.
A dúvida gerada anos antes em relação ao seu atual par pode ter uma camuflagem de final de relacionamento, no agora.
Seu corpo responde transformando-se e moldando-se nos padrões que durante quase 25 anos não podiam se estabelecer.

Quanto resíduo foi acumulado?

Com isso em mente, há duas possíveis saídas: começar, já, a romper com seus próprios desejos anteriormente formulados e criar outros, mais adequados à sua vida no agora, ou deixar-se ir, aceitando que o véu nem é tão espesso, muito menos perene. Tanto uma solução, quanto outra, trarão a paz que a sua existência pede. Entretanto, de forma alguma, opte deliberadamente por resistir: você e todas as individualizações do planeta Terra estarão segurando-se numa única linha da trama e a possibilidade de ser sufocado pelo peso de todo o véu quando o fio rapidamente for cortado, é enorme. Tudo o que é preciso fazer já está na sua frente: focar, dissolver, acostumar-se à nova Luz e acoplá-la à sua existência com a consciente intenção de iluminar tudo o que há.
O Novo Ciclo é substancialmente verdadeiro e mantém seu convite de integração.
Simplesmente, entre. Você é amorosamente aguardado.

Seja Luz!"


Parte do texto Especial STUM

8 de abril de 2013

Aprenda a observar suas resistências, apenas isso...

24 - Estudante: Amigos do Grupo Mera, quanto mais avanço no UCEM mais tenho consciência da importância dos módulos de vocês no entendimento do Curso, “especialmente no especialismo”. Aquela parte que vocês tanto enfatizaram desde o início sobre o que vemos nos outros temos em nós, é importantíssima no processo do perdão. E o fato dessa ideia ser introduzida logo cedo, contribui muito para a sua aceitação - no início cai como uma bomba, mas depois fica tudo claríssimo. Eu entendo agora que muitas pessoas que estudam o Curso o intelectualizam demais... Sem julgamento, é o percurso delas... E entendo que, se estou percebendo isso, tenho também isso em mim, não é mesmo? Agora estou um pouco confuso: se o mundo não tem significado, porque ele me transtorna? Penso que é pelo significado que dou a ele. Até aqui, eu entendo. Então, por que a ideia não é: "Eu estou transtornado porque vejo um mundo com o significado que eu lhe dei"? E por que ficaria transtornado quando vejo coisas boas no mundo? Ouvi uma voz falando para mim: tu não entendes nada mesmo! Somente pratica a ideia de hoje sem duvidar! É o que eu vou fazer, enquanto espero por seus comentários.

 

Grupo Mera: Ficamos felizes e gratos com seus comentários sobre a importância dos módulos. Nossa intenção é sempre contribuir para facilitar um pouco a compreensão dos conceitos de UCEM porque sabemos, por experiência própria, o impacto imenso que tudo isso vai tendo sobre nós conforme avançamos.
Sim, o que vemos nos outros, inevitavelmente vimos em nós primeiro, e a tendência da maioria é intelectualizar o Curso, porque essa é uma manobra muito inteligente do ego para não absorvermos realmente seu conteúdo.
Por mais difícil que possa ser, devemos sempre voltar à introdução do livro de exercícios, onde ele diz “Lembra-te apenas disso: não precisas acreditar nas ideias, não precisas aceitá-las e não precisas nem mesmo acolhê-las bem. A algumas delas podes resistir ativamente. Nada disso importará ou diminuirá a sua eficácia. Mas não te permitas fazer exceções ao aplicar as ideias contidas no livro de exercícios e, quaisquer que sejam as tuas reações às ideias, usa-as. Nada mais do que isso é requerido”.
Confie em Jesus quando diz que com a prática e o correr das lições, tudo vai se encaixando perfeitamente nos devidos lugares. 
Uma das coisas mais “insultantes” e “ultrajantes” para o nosso ego é quando Jesus diz “Ainda estás convencido de que a tua compreensão é uma contribuição poderosa para a verdade e faz dela o que ela é.” (T-18.IV.7:5)

Mas não se preocupe com a necessidade de compreender as minúcias dos significados das lições. Aprenda a observar suas resistências, apenas isso.
Minha sugestão é que você anote em algum lugar suas impressões sobre as lições, suas dúvidas e dificuldades, e, claro, também seus insights e vitórias sobre o autoperdão (estar leve) diante dessas observações sobre si mesmo. Isso poderá ser muito útil quando você já estiver olhando para o mundo “de outra forma”. 
Ainda, quanto a esta sua indagação “E por que ficaria transtornado quando vejo coisas boas no mundo?” pensemos juntos: se aceitamos as coisas boas do mundo como reais, necessariamente aceitamos que as ruins também o são. Todo o mundo das formas faz parte do sonho – as partes boas e as ruins. Não podemos separá-las, uma só “existe” se a outra também “existir”. É por isso que manter pensamentos positivos não nos trará paz, pelo menos não a paz inabalável que o Curso propõe. Essa paz só pode vir da aceitação (que é conseguida aos poucos, com treino) sobre o mundo real não ser dualístico, e sobre a aceitação de que estamos sendo guiados pelo Professor que Deus nos enviou para que encontremos o caminho de volta ao mundo real e, então, de volta para Casa, em Deus.
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