"A maior e mais ampla viagem que podemos fazer é para dentro de nós mesmos, “tornando-nos” indivíduos - não divididos- e sermos iluminados pelo nosso Eu Maior."
O que se apresenta e compreensão de minha projeção...
Projeções são inevitáveis,
na medida em que permanecemos presos em nossas crenças, sentimentos, sensações,
pois o mundo que vejo, que percebo, não importanto o quê; se pessoa, animal, situação,
etc., é o reflexo que dou ao mundo, é o testemunho de meu estado,
retrato do plano mental, sendo a maioria das vezes inconsciente, ou seja, a externalização de minha
condição interna. No caso aqui a ser relatado
é a partir de uma compreensão, tratando-se de um animalzinho.
Somos o mundo,
somos o que vemos, somos também nossos animaizinhos e por observação e
acreditar assim, necessário foi refletir sobre o padrão da essência floral que
saiu para aquela partezinha amada de mim mesma:
“Dianthus: Para as
pessoas muito sensíveis a tudo que ocorre ao redor e que vão acumulando,
gradativamente e em silêncio, as escórias das contradições e equívocos dos
fatos cotidianos. Suportam caladas as humilhações, os enganos, a ignorância e a
ira alheia, mas internamente ficam remoendo os acontecimentos que lhes são
inaceitáveis e incompreensíveis. Passam um ar de frieza, não deixando
transparecer nem a tristeza nem a alegria. Nos momentos em que deveriam
explodir de emoção não o fazem, pois são recatadas e orgulhosas. Ocultam a dor,
a tortura e a ansiedade internas através da polidez e da distância que mantêm
dos outros.”
A antiga/nova
história mental que apenas se repete em "nova roupagem"... A vida se encarrega
de recordar um dia antes a situação no animalzinho, projetei nele para que eu pudesse me ver no cenário, e percebi o enredo, dando-me conta dos
acontecimentos.
Embora eu tivesse compreendido, pedi orientação abrindo aleatoriamente o livro/Curso, e se apresenta
o (Cap. 22-Introdução) - A salvação e o
relacionamento santo, que simplificado em minha maneira de entender é - a Cura
através da mudança na mente possibilitando a ausência de nosso sentido pessoal...
Eis parte do texto:
“De todas as
mensagens que recebeste e falhaste em compreender, só esse curso está aberto à
tua compreensão e pode ser compreendido. Essa é a tua linguagem. Ainda não
a compreendes apenas porque toda a tua comunicação é como a de um bebê. Os sons
que um bebê faz e o que ele ouve são altamente inconfiáveis, significando
coisas diferentes para ele em momentos diferentes. Nem os sons que ele ouve e
nem o que ele vê são ainda estáveis. Mas o que ele ouve e não compreende será a
sua língua materna, através da qual ele irá se comunicar com aqueles à sua
volta e eles com ele. E aquelas pessoas estranhas e passageiras que vê em tomo
de si, virão a ser para ele os seus consoladores e viráo reconhecer a sua casa
e lá as verá junto com ele.
Assim, em cada
relacionamento santo a capacidade de comunicar, ao invés de separar, renasce.
Entretanto, um relacionamento santo, renascido há tão pouco tempo de um
relacionamento não-santo e, apesar disso mais antigo doque a velha ilusão que
substituiu, é agora como um bebê em seu renascimento. Ainda assim, nesse
infante a tua visão é devolvida a ti e ele falará a linguagem que podes
compreender. Ele não é nutrido por aquela ‘alguma outra coisa’ que pensaste que
fosse o teu próprio ser. Não foi a isso que ele foi dado, nem foi recebido por
nada, a não ser por ti mesmo. Pois dois irmãos não podem unir-se a não ser
através de Cristo, Cuja visão os vê como um só.
Pensa no que te
é dado, meu irmão santo. Essa criança te ensinará o que não compreendes e fará
com que tudo fique claro. Pois a sua língua não será uma língua alheia. Ela não
necessitará de nenhum intérprete para ti, pois foste tu que lhe ensinaste o que
ela sabe, porque sabias.
Ela não poderia
vir a ninguém, a não ser a ti, nunca a ‘alguma outra coisa’. Onde Cristo
entrou, ninguém está só, pois Ele jamais poderia achar um lar em pessoas
separadas. Entretanto, Ele tem que renascer em Seu antigo lar,aparentemente tão
novo porém tão velho quanto Ele, um pequeno recém-chegado, dependente
dasantidade do teu relacionamento para permitir que Ele viva.”
Elucubrações
mentais a respeito, seja do que for, como no caso aqui relatado, só tem como
finalidade exemplificar o “acordar”, e que Shakeaspeare exemplifica
tão bem nesse soneto:
“Qual
verdade, qual luz irrompe através da janela da minha mente?/Ela é o leste e o
Espírito Santo é o sol./Levante-te, meu amigo, dissolve a lua do ego/que já
está doente e pálido de pesar porque tu, a
verdade, és muito maior que ele./Oh, Ele é a Criança Crística, sim./Ele é o meu
Amor e, se soubesse O Que eu sou, o brilho da minha mente iria envergonhar as
estrelas, assim como a luz do dia faz a sua lamparina./Minha Mente no Céu iria,
através das regiões não vistas, jorrar de modo tão brilhante que o mundo iria
cantar e não conheceria a noite.”
Uma decisão
inadiável, o que me faz recordar dessa passagem do Curso:
“Tu não podes cancelar sozinho os teus
erros passados. Eles não desaparecerão da tua mente sem a Expiação, um remédio
que não foi feito por ti.” (UCEM).
Requer apenas
uma pequena disponibilidade para o desfazer (Expiação)... Só resta “voltar para casa” (a viagem interna), a escolha para o Sanador e o remédio libertador.
Gratidão!
Gratidão!
__________
Lena Rodriguez
Cuide Bem de Você
Coisa interessante estava escrevendo esses dias sobre algo próximo dessa ideia que v. expõe aqui
ResponderExcluirCoisa deveras simplória é essa lei da atração
Uma crença substituindo outras
Por isso prefiro o princípio da unicidade para explicar os êxitos ou fracassos,ou melhor a psicose da dualidade.
Não há nada lá fora!
O que tenho é o que projeto.
O que creio é o que acredito que posso ter ou ser.
O meu externo é exatamente o meu interno
e isso não é crença é uma verdade,é uma lei inexorável.
Portanto não resolve apenas desejar a prosperidade ou o que o valha.
É preciso remover,limpar todas as crenças em contrário que ainda reverberam em nossas mentes inconscientes,nossas caixas pretas.
Enfim é preciso começar a se descrer, a se limpar a sujeira que não se vê ,e que existe dentro dessa escuridão.
É preciso Fé.
Fé, essa palavra que escolho sempre escrevê-la em maiúsculo,pois é o implacável,e duro treino de que não temos qualquer controle.
A recompensa?
Viver sem culpa!
Viver na inocência da PAZ
A meditação?!
Talvez o melhor treinador
Sidney levy