mento), necessariamente, de uma identificação com a ilusão. Esta identificação é tal que há, efetivamente, uma impossibilidade de continuar. Mas é um ato dual. E como todo o ato dual, até ao presente, ele mantém a ilusão.
Porque, lembrem-se, com diz o Comandante dos Anciãos (ndr: O.M. AÏVANHOV), há dois aquários. Passar de um aquário para o outro chama-se o nascimento e a morte, mas não põe, de modo nenhum, fim à ilusão.
Sem isso, há já muito tempo que não haveria teatro. O sonho coletivo é muito tenaz. O suicídio não leva a nada. Ele não alivia a ilusão, mesmo que ele seja justificado, justificável, mesmo se ele não é (e ele nunca o é) condenável. Mas não é, nunca, uma solução definitiva, contrariamente às aparências.
BIDI
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de uma
identificação com a ilusão...
Já contei essa
história antes, mas essas palavras de Por
volta de meus dezessete anos a ideia de suicídio era frequente, eu não
conseguia ver absolutamente nada, em nada e com nada de bom, para continuar o
que eu chamava na época de viver... Porém, eis que surge no caminho uma das
tantas partes de mim, que eu não conhecia e que jamais tornei a ver, e que sem
saber de minha fixa ideia, indica-me um livro para ler ... Bem, foi como se
tivesse oferecido açúcar para uma formiga, pois acredito que na época e ainda
por vários anos à frente, ler era a minha maior ligação com a vida... Comprei
na primeira oportunidade e o li... Falava da morte após suicídio...
Ao terminar de ler,
refleti: Se isto que está relatado aqui, realmente for verdade e se eu tiver
que repetir esta vida novamente, desisto!!! Quero me curar.......
Como? Mais um longo
caminho, porém agora havia um propósito, e................ começa a se
encaminhar...
Quando temos um
propósito as circunstâncias vão aparecendo, tipo assim; vem até nós... Segui o
fluxo, mesmo porque eu sabia, mais que saber, eu sentia, que esta era a única
alternativa.... Primeiramente fiquei livre de uma série de somatizações, saúde física
debilitada, uma certa harmonia interna, força enfim para continuar... o caminho
ficou repleto de objetivos na área da saúde, mas....................... percebo
que, isto ainda não se tratava da cura de fato, se não apenas, o fortalecimento
do corpo de ilusão = mente...
Tempos depois a solidez
da certeza de que já não havia mais o
que buscar, pois o Sanador estava aqui mesmo em mim... Pois, percebi também,
que mesmo aquele livro/salvação que li em minha adolescência foi apenas uma
seta em meu caminho, uma abençoada sinalização e que faço minhas as palavras de
“... Passar de um aquário
para o outro chama-se o nascimento e a morte, mas não põe, de modo nenhum, fim
à ilusão.
Sem isso, há já muito tempo que não haveria teatro. O sonho coletivo é muito tenaz. O suicídio não leva a nada. Ele não alivia a ilusão, mesmo que ele seja justificado, justificável, mesmo se ele não é (e ele nunca o é) condenável. Mas não é, nunca, uma solução definitiva, contrariamente às aparências.”
Sem isso, há já muito tempo que não haveria teatro. O sonho coletivo é muito tenaz. O suicídio não leva a nada. Ele não alivia a ilusão, mesmo que ele seja justificado, justificável, mesmo se ele não é (e ele nunca o é) condenável. Mas não é, nunca, uma solução definitiva, contrariamente às aparências.”
Gratidão!
Lena Rodriguez
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