Em uma carta de 1909 a Jung, Freud
criticou um colega analista por não compreender realmente sua teoria dos sonhos.
Esse colega era visto por Freud como representando mal seu trabalho, tratando
os sonhos de forma superficial. Para acentuar seu ponto de vista a Jung, Freud então
citou as seguintes linhas do poema de Schiller “Das Lied von der Glocke” (“A
Canção do Sino”) (1):
Desventura
àqueles que levam a luz
Do
céu aos eternamente cegos.
Para
eles, ela não brilha, apenas queima,
Transformando
cidades e países em cinzas. (2)
Freud (e obviamente Schiller também) aqui reflete a experiência quase universal daqueles que entram em contato com a verdade – “a luz do céu” – sem uma preparação adequada, assim como seu ataque àqueles que trouxeram a luz a eles. Nosso foco primário nesse artigo está nos primeiros, embora também devamos discutir brevemente os últimos.
Existe, por um lado, a profunda e
forte atração pela verdade (usando a frase adorável de Um Curso em Milagres: a atração do amor pelo amor [T-12.VIII])
que anseia que seja provado que o ego está errado sobre si mesmo e sobre Deus.
E, pelo outro lado, também existe um medo forte e profundo da parte do nosso
ego que seja provado que ele está errado. Isso leva à experiência que Schiller
descreveu acima de ser consumido ou destruído – queimando e se transformando em
cinzas. O compromisso da cegueira do ego à verdade torna esse pavor da
destruição inevitável, como vemos descrito nas seguintes afirmações de Um Curso
em Milagres:
À
medida em que te aproximas do Começo, sentes o medo da destruição do teu
sistema de pensamento sobre ti como se fosse o medo da morte (T-3.VII.5:13-15).
A
morte do especialismo não é a tua morte... (T-24.II.14:8).
Pensas
que és destruído... (LE-pI.93.4:6).
É por causa desse medo que Jesus
previne seus estudantes a se aproximarem de Um Curso em Milagres de forma lenta
e cuidadosa, como vemos nessa nota no final do Capítulo 1 do texto:
Esse
é um curso de treinamento da mente. Todo aprendizado envolve atenção e estudo
em algum nível. Algumas partes posteriores do curso se baseiam tanto nestas
seções iniciais, que elas requerem um estudo feito com cuidado. Tu também
necessitarás delas para a preparação. Sem isso podes ficar temeroso demais com
o que virá para usar o curso construtivamente... Alguns dos passos que vêm mais
tarde nesse curso, no entanto, envolvem uma aproximação mais direta com o próprio
Deus. Não seria prudente iniciar estes passos sem uma preparação cuidadosa,
ou... a experiência será mais traumática do que beatífica
(T-1.VII.4:1-6; 5:10-15).
Aqueles que escolhem a cegueira a
partir do medo da luz (verdade) agarram-se à sua existência individual e
especialismo. Portanto, eles acreditam que a luz - assim como seus símbolos -
vai destruí-los. Inevitavelmente, eles requerem uma defesa contra a luz e seus
portadores ou representantes (“Desventura àqueles que levam a luz do céu aos
eternamente cegos”...). Em uma passagem freqüentemente citada que expressa
claramente a estranha e insana reação do ego à verdade, Jesus diz no Curso:
Muitos
pensaram que eu os estava atacando, embora fosse evidente que não estava. Um
aprendiz insano aprende lições estranhas. O que tens que reconhecer é que
quando não compartilhas um sistema de pensamento, tu o estás enfraquecendo.
Aqueles que acreditam nele, portanto, percebem isso como um ataque a si
próprios. Isso porque todos se identificam com seu sistema de pensamento e todo
o sistema de pensamento está centrado no que tu acreditas que és (T-6.V-B.1:7-13).
E, então, acreditando que são
crianças da escuridão (“Tu pensas que és
o lar do mal, escuridão e pecado” [LE-pI.93.1:1]), sua crença no sistema de
pensamento da separação (pecado, culpa, medo e ataque) precisa inevitavelmente
levar esses separados a perceberem a luz da perfeita Completude e Unicidade
como amedrontadora: a culpa e o ataque se tornam “seguros” e o perdão e a paz
“uma ameaça”. Nós, portanto nos encontramos na insustentável posição de nos
agarrarmos ao que por si só vai nos ferir, enquanto atacamos amargamente a
única coisa que pode nos ajudar. Esse é o significado da passagem citada no
texto, onde Jesus nos compara a bebês, exigindo o que os adultos em nossas
vidas sabem que vai nos ferir:
Minar
o sistema de pensamento do ego tem que ser percebido como doloroso, muito
embora isso seja qualquer coisa menos verdadeiro. Os bebês gritam com fúria
quando tu lhes tiras uma faca ou uma tesoura, embora eles possam muito bem
causar dano a si mesmos caso tu não o faças. Nesse sentido, ainda és um bebê.
Tu não tens nenhum senso de real auto-preservação e é provável que decidas que
precisas exatamente daquilo que mais te feriria
(T-4.II.5:1-8).
A questão é: Por que esse medo
insano da verdade? Uma das importantes contribuições do Um Curso em Milagres à
espiritualidade do mundo é que ele dá a resposta de uma forma que o famoso
problema de São Paulo (3), por exemplo, nunca foi realmente respondido – uma resposta,
incidentalmente, que não pôde ser compreendida ou aceita na era pré-freudiana.
Dito de forma simples, temos medo da verdade porque ela ameaça nossa identidade
inerente como crianças do mundo. Nós nos identificamos quase que exclusivamente
com um sistema de pensamento de separação, compendiado por nossas identidades
físicas e psicológicas que claramente nos distinguem não apenas de outras
culturas, raças, nacionalidade, regiões, religiões, gênero sexual, famílias,
etc., mas também de cada indivíduo que existe dentro desses grupos especiais.
São os nossos corpos que são os instrumentos que mantêm as identidades
separadas e especiais, e “provam” sua realidade, justificando sua existência
continuada como artifícios de separação. E, então, nos é dito em Um Curso em
Milagres que a pequenez (ou a grandiosidade) de tais identificações é amada por
nossos egos, enquanto a grandeza de nossa verdadeira Identidade como Cristo é,
desnecessário dizer, uma maldição blasfema, percebida como um pecado contra o “santo”
ego – “Para o ego, os inocentes são
culpados” (T-13.II.4:2). Portanto, nós lemos essas palavras no texto:
Dissemos
anteriormente que o ego vacila entre a suspeita e a perversidade. Ele permanece
suspeitando enquanto tu te desesperas. E passa para a maldade quando decides
não tolerar o auto-abatimento e procurar alívio. Então, ele te oferece a ilusão
do ataque como uma “solução”... O ego fica imobilizado na presença da grandeza
de Deus, porque a Sua grandeza estabelece a tua liberdade. Mesmo o mais leve sinal
da tua realidade literalmente empurra o ego para fora da tua mente, porque
desistirás de qualquer investimento nele... O ego fará todos os esforços para
recuperar e mobiliza as suas energias contra a tua liberação (T-9.VIII.2:7-11.
4:1-4,8-9).
Por nos identificarmos dessa forma
com ilusões – a escuridão da culpa inerente à crença de que habitamos corpos
separados que existem em um tempo e espaço específicos no mundo físico -, nós
inevitavelmente tememos a verdade de um Ser que transcende totalmente o universo
material, sem mencionar que negamos o sistema de pensamento de separação do ego
que o fez surgir:
O
que pode corrigir ilusões senão a verdade? E o que são os erros senão ilusões
que permanecem sem ser reconhecidas pelo que são? Onde entra a verdade,
desaparecem os erros. Eles simplesmente se desvanecem, sem deixar qualquer
traço pelo qual possam ser lembrados. Eles se vão porque, sem crença, não têm
vida. Assim, desaparecem no nada, voltando ao lugar de onde vieram. Vão e vêm
do pó para o pó, pois só a verdade permanece (LE-pI.107.1).
Quando alguém inicia um caminho
espiritual, compromete-se a deixar a escuridão do sistema de pensamento do ego
para se aproximar da verdade repleta de luz de Deus. Enquanto os caminhos
religiosos ou espirituais diferem muito em sua compreensão da natureza da
escuridão e da luz, um processo comum a todos os caminhos pode, apesar disso,
ser percebido. Iniciantes em espiritualidade ou psicologia podem ficar bem
surpresos em descobrir que não apenas esse é um processo difícil, mas que eles
paradoxalmente começam a experienciar mais a escuridão do que a luz,
especialmente depois do “período de lua-de-mel” inicial que tão freqüentemente
acontece. Mais uma vez, o Curso nos provê com descrições desse aparente
paradoxo de sinceramente desejarmos a luz e, no entanto, ao mesmo tempo
escolhermos, para não dizer abraçarmos, a escuridão:
Quanto
mais te aproximas do centro do sistema de pensamento de Deus, tanto mais clara
vem a ser a luz. Quanto mais perto chegas do fundamento do sistema de
pensamento do ego, mais escuro e obscuro vem a ser o caminho (T-11.In.3:4-7).
A
tua meta era a escuridão onde nenhum raio de luz pudesse entrar. E buscaste uma
negrura completa para que pudesses nela esconder-te da verdade para sempre em
completa insanidade... À medida em que a luz vem para mais perto, correrás para
a escuridão encolhendo-te com medo da verdade, às vezes recuando para as formas
menos intensas de medo e as vezes para o terror mais absoluto (T-18.III.1:6-9;
2:1-4).
Isso explicaria o dilema de São
Paulo, e por que parecemos sabotar continuamente nossas vidas, de maneiras tão
diversas – sutis e ostensivas. Nós não podemos suportar ser felizes –
verdadeiramente felizes. E, então, carregamos conosco um “saco de surpresas”
cheio de memórias infelizes e histórias de como fomos injustamente tratados. E
essas memórias estão disponíveis em um instante – o instante não santo do ego –
sempre que precisamos do “conforto” dos nossos amigos: “a ‘beleza’ do pecado, o delicado apelo da culpa, a ‘santa’ imagem de
cera da morte e o medo da vingança do ego” (T-19.IV-D.6:3-5).
Lembrar-se desse fenômeno seria
extremamente útil para os estudantes de Um Curso em Milagres. Eu tenho
enfatizado com freqüência o quanto um conhecimento prévio em algum tipo de espiritualidade
e/ou psicoterapia provê uma sólida fundação para o Curso. Um aspecto importante
dessa fundação é o de compreender o processo do crescimento espiritual e
psicológico (realmente um e o mesmo). Com raríssimas exceções – “tão raras que não podem ser consideradas
uma meta realista” (MP-26.3:4) -, uma pessoa não caminha até a luz sem
experienciar grandes dificuldades e dor. É por isso que Jesus devota tanta
atenção a essa parte tão importante, embora difícil, do processo: os períodos
de desfazer (MP-4.I.A.7:1), que os estudantes são freqüentemente tentados a
negar, também estão descritos no Curso. Essa parte do processo é ilustrada nos
seguintes exemplos representativos:
Ao
olhar para o relacionamento especial é necessário em primeiro lugar reconhecer
que nele está envolvida uma grande quantidade de dor. Tanto a ansiedade quanto
o desespero, a culpa e o ataque estão presentes nele... (T-16.V.1:1-4).
É
preciso desistir da culpa e não escondê-la. Isso também não pode ser feito sem
alguma dor, e um vislumbre da natureza misericordiosa desse passo pode... ser
seguido por uma fuga profunda para o medo (C-1.III.4:1-4).
No
entanto, Deus pode levar-te até lá, se estiveres disposto a seguir o Espírito
Santo através do aparente terror, confiando em que Ele não te abandonará e não
te deixará lá. Pois não é o Seu propósito amedrontar-te, mas apenas o teu. Tu
és profundamente tentado a abandoná-Lo no primeiro círculo do medo, mas Ele
quer conduzir-te em segurança através disso e muito além (T-18.IX.3:10-16).
Ele deveria continuar, dizendo que a
dor inerente a desfazer o relacionamento especial não é a Vontade de Deus, ou o
“plano” do Espírito Santo. Ao invés disso, ela é a conseqüência certa da nossa
resistência em aceitar a verdade sobre nós mesmos.
Percebendo essa ameaça, o ego não
tem outra escolha a não ser retaliar em sua própria autodefesa. Se o medo do
ego é a completude – abstrata e não-específica – então, a separação,
fragmentação e o específico são exatamente o que ele precisa para preservar sua
existência: Aí vem o relacionamento especial para o resgate! Considerações
especiais, infelizmente, não permitem mais do que uma breve afirmação sobre as
dinâmicas desse especialismo. É suficiente dizer que esses relacionamentos são
baseados muito especificamente na especificidade – pessoas especiais com
traços, habilidades, recursos, partes do corpo, talentos especiais, etc., -
todos os quais nós acreditamos que possa atender nossas necessidades percebidas
e preencher a falta que o ego nos disse que é nossa condição natural e a mais
dolorosa. O ímpeto de buscá-las do lado de fora é para disfarçar a atração
subjacente pela culpa em nós mesmos, pois essa culpa é o que mantém nossa
identidade amortalhada na escuridão do sistema de pensamento do ego de
separação, falta e individualidade. Para ocultar essa verdadeira intenção – a
decisão contínua de nos separarmos do nosso Criador, a Fonte da nossa perfeita
Unicidade como Cristo -, nós então nos tornamos atraídos pela culpa em outros.
Dessa forma, nós buscamos manter nosso bolo de individualidade assim como
apreciar sua “doçura”, fazendo com que os outros paguem pelo nosso furto, pois
agora tornamos nosso pecado real neles, ao invés de em nós mesmos. A escuridão
da nossa culpa, portanto, se torna a realidade do nosso mundo, no qual todos
que caminham por seus miseráveis caminhos estão cegos pelo ataque – primeiro a
nós mesmos e a Deus, e depois aos outros.
Para desfazer esses véus que nos
cegam, Jesus nos pede em Um Curso em Milagres para nos voltarmos para ele pedindo
ajuda para aprendermos a olhar para os outros de modo diferente – sem as
projeções da nossa culpa -, dessa forma aprendendo a olhar de forma diferente
para nós mesmos. Esse processo, conhecido como perdão, é o que o ego teme, uma
vez que seu reflexo de luz soa como hinos fúnebres para ele: a escuridão não
pode coexistir com a luz. Voltar-nos para Jesus (ou o Espírito Santo) em busca
de ajuda é a essência do relacionamento santo, a resposta para o relacionamento
especial do ego. Baseado na luz da nossa unicidade no Céu, a presença do
relacionamento santo em nossas mentes anuncia o fim do sonho de separação e
fragmentação do ego. Portanto, somos ajudados a perceber nossa união inerente
como o Filho único não separado de Deus.
E, conforme cada um de nós aprende a
fazer essa escolha pela luz e aceitar a dádiva do perdão de Jesus, nós
convidamos o mundo a compartilhar dessa mesma dádiva da visão, no lugar da
escuridão do nosso mundo cego:
E
agora os cegos podem ver, pois a mesma canção que cantam em honra ao seu
Criador glorifica também a eles. A cegueira que fizeram não será capaz de
resistir à memória dessa canção. E contemplarão a visão do Filho de Deus
lembrando-se quem é aquele a respeito do qual estão cantando. O que é um
milagre senão essa lembrança? E existe alguém em quem essa memória não esteja?
A luz em um só desperta a luz em todos. E quando a vês em teu irmão, tu estás
te lembrando por todos (T-21.I.10).
Jon Vickers, um dos verdadeiros
grandes tenores de uma geração mais recente, compartilhou em uma entrevista
recente seus pensamentos sobre a “dádiva” do seu maravilhoso instrumento vocal:
Eu
me sinto humilde diante da dádiva que foi dada a mim... A dádiva que eu dei a
uma audiência... [era para] estender
meus braços através do arco proscênio para puxar a platéia em para dentro, para
abraçá-los, e dizer a eles: “Venham aqui comigo. Conheçam esses sentimentos, e
vocês terão a recompensa de experienciar a beleza absoluta de Fidélis, a
grandeza da tragédia de Otelo. Venham aqui. Compartilhem comigo” (New York
Times, 19/11/2000, seção de Artes & Lazer).
E nós, também somos solicitados por
nosso professor a pegarmos sua dádiva da visão e a compartilharmos com o mundo,
pois dessa forma vamos nos lembrar que ela é nossa:
Aos
teus olhos cansados eu trago a visão de um mundo diferente, tão novo, tão limpo
e fresco, que esquecerás a dor e a tristeza que viste antes. Entretanto, essa é
uma visão que tens que compartilhar com todas as pessoas que vês, pois de outro
modo, não a contemplarás. Dar essa dádiva é a forma de fazê-la tua. E Deus
determinou, em benignidade amorosa, que ela fosse tua (T-31.VIII.8:5-11).
Como Jon Vickers antes de nós, nós
aprendemos a compartilhar esta dádiva, primeiro por demonstrar a grandeza do
seu amor através do nosso perdão, e então, inerente a essa demonstração,
convidando nossos antigos parceiros especiais para se elevarem acima do mundo
do ego, vindo a esse lugar santo de escolha, e compartilharem as escolhas da
mente certa conosco.
Portanto, nós aprendemos conforme
ensinamos que a luz do Céu é nossa amiga, e aprender a ver isso é a salvação: Pensas que és destruído, mas és salvo (LE-pI.93.4:6-7).
Nós nos lembramos que são apenas as cinzas do nosso ser ilusório que são o
resultado de ver a luz gentil do perdão. Nossa verdadeira Identidade como
Cristo, apenas um instante à frente, sempre esperou em sua brilhante radiância
por nossa lembrança. Agora, junto com todos os nossos irmãos, nós a
reivindicamos em Nome do Filho único de Deus. Nosso exemplo ensina tudo, pois
foi a Totalidade que nos ensinou: A luz veio, e ela é o nosso Ser:
E a partir dessa luz, os Grandes Raios estender-se-ão para trás em direção às trevas e para frente em direção a Deus, para desvanecer o passado com seu resplendor e assim abrir espaço para a Sua Presença eterna, na qual todas as coisas são radiantes na luz (T-18.III.8:10-14).
E a partir dessa luz, os Grandes Raios estender-se-ão para trás em direção às trevas e para frente em direção a Deus, para desvanecer o passado com seu resplendor e assim abrir espaço para a Sua Presença eterna, na qual todas as coisas são radiantes na luz (T-18.III.8:10-14).
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NOTAS DE RODAPÉ:
Freud realmente citou apenas as duas
primeiras linhas, resumindo as duas linhas finais por um “etc”.
Em alemão, Schiller diz: Weh denen, die dem Ewigblinden/Des Lichtes
Himmelsfackel leihn!/Sie strahlt ihm nicht, sie kann nur zuenden/Und aeschert
Staedt und Laender ein.
Eu não posso entender meu próprio
comportamento. Eu falho em fazer as coisas que quero fazer, e me vejo fazendo
as próprias coisas que detesto... Ao invés de fazer as boas coisas que quero
fazer, faço as coisas pecaminosas que não quero (Romanos, 7:15,19).
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(Volume
12, número 1, março 2001) -Kenneth
Wapnick, Ph.D.
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