16 de maio de 2013

Basta uma pequena disponibilidade interior para ver e sentir de outra forma!


Uma atitude mental que expande a paz e a alegria!





O livro "Um Curso Em Milagres" ensina-nos a desenvolver uma nova atitude mental, treinando a nossa mente a escolher, de forma consciente, ver paz em vez de medo!



Talvez possa dizer que hoje em dia é difícil ver paz com as situações que vemos à nossa volta e com aquilo que se passa nas nossas vidas.



Eu tenho aprendido que não existe situação que não possa ser vista através dos "olhos da paz".



E qualquer outra coisa que não seja paz é uma forma de medo.



Ver paz ou ver outra coisa qualquer é uma escolha nossa, apesar de não nos parecer. Por isso a mente precisa de treino: para reconhecer que escolhe mais vezes o medo do que a paz, e de que apenas a escolha pela paz nos faz felizes.



Este processo de desenvolver uma nova atitude mental baseia-se no perdão: um perdão que é a dissolução das perspectivas de medo e culpa que existem na nossa mente, de forma a sentir a paz que é a nossa herança natural.



O perdão é a aceitação da nossa inocência, e começa dentro de nós, e não nos outros.



Vou deixar aqui um exemplo de como podemos colocar em prática, no nosso dia a dia, este perdão.



Sempre que algo nos incomoda ou chateia, podemos parar por um instante relembrar a lição do dia e/ou alguns princípios básicos que o curso apresenta para o perdão:



1. Não estou chateada/aborrecida/incomodada pela razão que imagino, mas sim porque dentro da minha mente existe uma resistência ao amor.



2. Eu poderia ver paz em vez disso, e por isso entrego as minhas perspectivas desta situação ao meu Ser e peço que me ajude/ensine a perdoar.



3. Peço uma nova percepção desta situação e escolho ficar em paz.



Bastam alguns segundos para direcionar a nossa atenção para dentro e reconhecermos que todo o nosso mundo está dentro da nossa mente, dentro dos significados que temos escolhido. É nesse reconhecimento que o perdão tem espaço para acontecer e que esta nova atitude se vai fortalecendo dentro de nós.



Texto de Angela Vieira, simples e conciso!!!
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7 de maio de 2013

Sentiste-o durante toda a tua vida: o remix de um famoso diálogo de “The Matrix” com o espírito do despertar


Junte o diálogo de um grande filme como “The Matrix” (Wachowski Bros, 1999) a cenas de outros bons filmes como “Na Natureza Selvagem” (Sean Penn, 2007) e “Eles Vivem” (John Carpenter, 1988), misture a um espírito de contra-cultura e do despertar da “rebanhização” (a que estamos razoavelmente familiarizados aqui, felizmente) e você tem vídeos como “Sentiste-o Toda a Tua Vida“, um remix traduzido de “You’ve Felt It Your Entire Life“, do projeto Creative Evolution TV. O diálogo principal do vídeo é a reprodução do encontro entre o personagem “Neo” (Keanu Reeves) e Morpheus (Laurence Fishburne) onde a Matrix é apresentada pela primeira vez, e as cenas dos filmes se alternam reforçando o sentido do diálogo. A música é “Take Me Into Your Skin”, do dinamarquês Trentemøller. 

“Faz a experiência, não é assim tão assustador. Tenta ser quem verdadeiramente és, em vez de seres um reflexo do que a sociedade quer que tu sejas.” ~ apresentação de “Sentiste-o Toda a Tua Vida” em português @ YouTube 


A transcrição completa do texto do vídeo:

“Sentiste-o durante toda a tua vida de que há qualquer coisa errada com o mundo. Tu não sabes o que é mas está aí, como uma farpa na tua mente que te enlouquece. Sabes do que estou a falar? Da Matrix. A Matrix está em todo o lado. Está à nossa volta. Até neste momento, nesta mesma sala. Tu podes vê-la quando olhas pela tua janela ou quando ligas a tua televisão. Podes senti-la quando vais trabalhar, quando vais à igreja, quando pagas os teus impostos. Este é o mundo que nos foi colocado à frente dos olhos para nos cegar para a verdade. Que verdade? De que és um escravo Neo. Tal como todos nasceste na escravatura nascido numa prisão que não consegues cheirar ou saborear ou tocar. Uma prisão para a tua mente. Este é o teu Deus. Lá dentro bem no fundo sempre soubeste a verdade. De que nada disto tem de ser assim. D que há mais para a vida do que nos foi dito. De que a tua vida tem um propósito maior. Tu estás aqui para despertar.”
[ Sentiste- Durante Toda a Tua Vida ]
 

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6 de maio de 2013

Identifique-se com o AMOR - Introdução




A seção “O que é o corpo”, na parte II do livro de exercícios, termina com essas palavras inspiradoras, que contrastam as mentiras amedrontadoras do ego com relação ao corpo, com a verdade do amor, encontrada na mente certa:

Tu te identificarás com aquilo que pensas ser a tua segurança. O que quer que seja, acreditarás que és um com ela. A tua segurança está na verdade e não em mentiras. A tua segurança é o amor. O medo não existe. Identifica-te com o amor e estás em casa. Identifica-te com o amor e achas o teu Ser (LE-pII.5.5).

No entanto, o ego ensina o oposto: nós podemos estar a salvo apenas no mundo, mas não sem erigir defesas efetivas corporais e materiais – individual e coletivamente. Tudo isso, não importando sua forma, são variações da sua defesa central conhecida como relacionamento especial, que se focaliza exclusivamente no corpo, o lar projetado da separação do ego. Portanto, Jesus faz a pergunta retórica:

“Se percebesses o relacionamento especial como um triunfo sobre Deus, tu o quererias?” (T-16.V.10:1-2).

A pergunta é retórica porque Jesus sabe a resposta, assim como nós: “De jeito nenhum!”.

Por que mais escolheríamos o especialismo a menos que ele preservasse o triunfo que nos deu o que definimos como “vida” para substituir a vida como Deus a criou? E, então, nós andamos pela terra, armando-nos com a identidade da escassez e da privação – a roupagem do especialismo -, acreditando, em nossa insanidade, que nos identificando com esse ser especial estamos nos protegendo da vingança irada de Deus sobre o que pensamos ter feito a Ele.

Não pense que Ele esqueceu” (MP-17.7:4), grita o ego em nossos ouvidos, exigindo que nós protejamos a nós mesmos de Suas incursões em nossa paz especial. E nos proteger é o que o ego faz, guiando-nos para nos identificarmos com o corpo, o símbolo da ausência de mente que nos impede de retornar à mente, dentro da qual repousa nossa única defesa realescolher o amor ao invés do medo.

O ego, desnecessário dizer, nunca nos deixa entrar em seu segredo astutamente mantido de que a defesa que o mundo é não protege nada além do seu sistema de pensamento da mente errada de separação e culpa.

Esses pensamentos ilusórios preservam nossos seres individuais, protelando a aniquilação da Presença do Espírito Santo em nossas mentes certas. A verdade que permanece, entretanto, é que o ser do ego é inventado – um problema não existente -, assim como a defesa externa que acaba nos ferindo – uma solução mal adaptada.

Portanto, seguir o ego não oferece segurança ou proteção verdadeiras, e, então, todos nós continuamos a vagar “no mundo, incertos, solitários e em medo constante” (T-31.VIII.7:1).

Esse artigo contrasta a linha insana de defesa do ego com nossa verdadeira segurança: o Amor de Deus, mantido em segurança para nós por Jesus.

(Volume 16 Número 3 - Setembro 2005) - Kenneth Wapnick, Ph.D. - Tradução: Eliane Ferreira de Oliveira – (Introdução)

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1 de maio de 2013

Física quântica explica vida após a morte

Renomado professor de física da Universidade de Oregon e pesquisador do Institute of Noetic Sciences, o indiano Amit Goswami mostra a seguir por que a reencarnação é um fenômeno que merece ser investigado pela ciência. Para sustentar a sua tese, ele reúne dados que indicam a sobrevivência da nossa consciência depois da morte e os explica à luz da física quântica.

Por Amit Goswami

No fim do século 19, os teosofistas, sob a liderança de Madame Helena Blavatsky, redescobriram para o Ocidente algumas antigas verdades orientais. A verdade da ontologia perene – de que a consciência é a base de todo o ser – era clara para eles. Eles reconheciam também dois princípios cosmológicos. Um é o princípio da repetição para o cosmo inteiro – a idéia de que o universo se expande a partir de um big-bang, depois se retrai num big-crunch e em seguida se expande outra vez, esticando e encolhendo de modo cíclico. O segundo princípio era a idéia de reencarnação – a idéia de que existe uma outra vida antes desta e haverá outra depois da morte; nós já estivemos aqui antes e vamos renascer muitas outras vezes.

Para a mentalidade moderna, a reencarnação parece um tanto absurda. Sob implacável pressão da ciência materialista, nós nos identificamos quase totalmente com o corpo físico, de modo que a idéia de que uma parte de nós sobrevive à morte do corpo físico é difícil de engolir. Ainda mais difícil é imaginar um renascimento dessa parte num novo corpo físico. A imagem de uma alma deixando o corpo que morre e entrando num feto prestes a nascer parece particularmente incômoda, porque pressupõe uma alma existindo independentemente do corpo. E nós tentamos com tanto afinco erradicar o dualismo de nossa visão de mundo!


Mas o nosso monismo (1) não precisa ser um monismo fundamentado na matéria. Se, em vez da matéria, a consciência for a base de todo o ser, a primeira dificuldade – aceitar que uma parte de nós sobrevive à morte – é consideravelmente mitigada, pois pelo menos a consciência sobrevive à morte do corpo físico.


Além disso, quando aprendemos que a nova ciência precisa incluir os corpos vital e mental e o intelecto para captar o sentido do que acontece no nível material da realidade, e que o corpo físico é uma espécie de computador (quântico) no qual as funções vitais e mentais estão programadas num software fácil de usar, até mesmo a aceitação da idéia de algo como uma alma se torna fácil. Não, isso não requer dualismo. Nenhum de nossos corpos – o físico, o vital, o mental ou o intelecto – é uma substância sólida, ao estilo newtoniano clássico; eles são, em vez disso, possibilidades quânticas na consciência. A consciência simultaneamente provoca colapsos de possibilidades paralelas desses mundos para compor sua própria experiência de cada momento.


Dos quatro corpos, apenas o corpo físico é localizado, estrutural e também materialmente; é por essa razão que é chamado de corpo grosseiro. Nossos corpos vital e mental são inteiramente funcionais, criados por condicionamento. Nós desenvolvemos propensões a determinadas confluências de funções vitais e mentais no processo de formação das representações no físico. Esses padrões de hábito se constituem de memória quântica – o condicionamento das probabilidades quânticas associadas às funções matemáticas de onda quântica desses corpos. É uma boa descrição científica de uma parte de nós que sobreviveria à morte: o corpo sutil – o conglomerado dos corpos vital, mental e temático –, no qual a memória das propensões passadas (que os hindus denominam carma) é transportada pela matemática quântica modificada dos corpos vital e mental. Podemos chamar esse conglomerado de mônada quântica. (Além dos corpos grosseiro e sutil, existe um terceiro, o corpo causal, constituído do corpo de beatitude do modelo panchakosha, o qual, é claro, sobrevive à morte, porque é a base do ser. Para onde mais ele iria?)


Com isso, a reencarnação é elevada à categoria de fenômeno merecedor de investigação científica, pois a melhor prova científica da existência do corpo sutil, com seus componentes vital e mental, seria um indício de sua sobrevivência e reencarnação. (2)


A mônada quântica sobrevivente, de acordo com o nosso modelo, conserva a memória quântica dos padrões de hábito e das propensões das vidas passadas. E existem amplos dados em apoio à idéia de que as propensões sem dúvida sobrevivem e reencarnam. No entanto, todas as narrativas que acumulamos durante a nossa existência, toda a nossa história pessoal, morrem, de modo geral, com o corpo físico, com o cérebro; essas histórias não são transportadas pelas mônadas quânticas. Mesmo assim, existem dados que mostram que algumas pessoas, especialmente crianças, são capazes de lembrar-se de histórias de vidas passadas, freqüentemente com um nível de detalhe surpreendente. Qual é a explicação para essa memória reencarnacional? A não-localidade quântica através do tempo e do espaço esclareceria isso.


Acredito que todas as reencarnações de uma dada mônada quântica são conectadas não-localmente através do tempo e do espaço, correlacionadas em virtude de uma intenção consciente. Pouco antes do momento da morte, quando entramos num estado que os budistas tibetanos denominam bardo (transição), nossa identidade-ego cede consideravelmente; e, quando mergulhamos no eu quântico, tomamos conhecimento de uma janela não-local de recordações – passadas, presentes e futuras. Quando agonizamos, somos capazes de travar uma relação não-local com a nossa próxima encarnação, ainda sendo gestada, de modo que todas as histórias que recordamos se tornam parte das histórias dessa encarnação, agregando-se a suas recordações de infância. Essas recordações podem ser evocadas, mais tarde, sob hipnose. E, em alguns casos, as crianças conseguem evocar espontaneamente essas histórias de suas vidas passadas.


Como a mônada quântica sabe onde deve renascer? Se as diferentes encarnações físicas são correlacionadas pela não-localidade quântica e pela intenção consciente, seria a nossa intenção (no momento da morte, por exemplo) que transporta a nossa mônada quântica de um corpo encarnado para outro.

Indícios de sobrevivência e reencarnação


Existem três tipos de indícios em favor da teoria da sobrevivência e reencarnação do corpo sutil:


- Experiências relativas ao estado alterado de consciência no momento da morte
- Dados sobre reencarnação
- Dados sobre seres desencarnados


Uma espécie de indício vem do limiar da morte, a experiência de morte. As experiências de visões comunicadas psiquicamente a parentes e amigos por pessoas à beira da morte vêm sendo registradas desde 1889, quando Henry Sidgwick e seus colaboradores iniciaram cinco anos de compilação de um Censo das Alucinações, sob os auspícios da British Society for Psychical Research. Sidgwick descobriu que um número significativo das alucinações relatadas envolvia pessoas que estavam morrendo a uma distância considerável do indivíduo que alucinava, e ocorria num prazo de 12 horas da morte.


Mais conhecidas, evidentemente, são as experiências de quase-morte (EQMs), nas quais o indivíduo sobrevive e se recorda de sua experiência. Nas EQMs, nós encontramos uma confirmação de algumas das crenças religiosas de diversas culturas; quem teve a experiência freqüentemente descreve uma passagem por um túnel que leva a um outro mundo, guiada, muitas vezes, por uma conhecida figura espiritual da tradição da pessoa ou por um parente morto.


Tanto nas visões no leito de morte quanto nas experiências de quase-morte, o indivíduo parece transcender a situação de morrer, que, afinal, é freqüentemente dolorosa e desconcertante. O indivíduo parece experimentar um domínio de consciência “feliz”, diferente do domínio físico da experiência comum.


A felicidade ou a paz comunicadas telepaticamente nas visões no leito de morte sugerem que a experiência da morte é um profundo encontro com a consciência não-local e com seus diversos arquétipos. Na comunicação telepática de uma experiência alucinatória, a identificação com o corpo que está padecendo e morrendo ainda é claramente muito forte. Mas a subseqüente libertação dessa identificação permite uma comunicação integral da felicidade da consciência do eu quântico, que está além da identidade-ego.


Que as experiências de quase-morte são encontros com a consciência não-local e seus arquétipos é algo confirmado por dados diretos. Uma nova dimensão da pesquisa sobre a EQM demonstra que uma EQM pode levar a uma profunda transformação no modo de vida do sobrevivente da experiência. Muitos deles, por exemplo, deixam de sentir o medo da morte que assombra a maior parte da humanidade.


Qual é a explicação para a imagética específica descrita pelos que passaram pela EQM? As imagens vistas – personagens espirituais, parentes próximos como os pais ou os irmãos – são claramente arquetípicas. Podemos aprender alguma coisa comparando as experiências dos indivíduos com sonhos, uma vez que o estado que eles experimentam é semelhante ao estado onírico: sua identificação com o corpo se reduz e o ego deixa de ficar monitorando e controlando.

Dados sobre reencarnação


Os indícios em favor da memória reencarnacional são obtidos principalmente a partir dos relatos de crianças que se lembram de suas vidas passadas com detalhes passíveis de comprovação. O psiquiatra Ian Stevenson acumulou uma base de dados de cerca de duas mil recordações reencarnacionais comprovadas. Em alguns casos, ele chegou a levar as crianças aos lugares das vidas passadas de que se lembravam para comprovar suas histórias. Mesmo sem jamais terem estado nesses lugares, as crianças os reconheciam e conseguiam identificar as casas em que tinham vivido. Às vezes reconheciam até mesmo membros de suas famílias anteriores. Em um caso, a criança lembrou-se de onde havia algum dinheiro escondido, e, de fato, encontrou-se dinheiro ali. Os detalhes sobre esses dados podem ser encontrados nos livros e artigos de Stevenson. Um dos modos de se comprovar nosso modelo atual – de que a memorização reencarnacional ocorre numa idade muito precoce, por meio de uma comunicação não-local com o eu à beira da morte da vida anterior – seria verificar se os adultos são capazes de se lembrar de experiências de vidas passadas, quando submetidos à regressão à infância.

Dados sobre entidades desencarnadas


Até aqui, falamos sobre dados que envolvem experiências de pessoas na realidade manifesta. Mas existem outros dados, muito controversos, a respeito da sobrevivência depois da morte nos quais uma pessoa viva (normalmente um médium ou canalizador em estado de transe) alega se comunicar com uma pessoa, e falar por ela, que já morreu há algum tempo e aparentemente habita um domínio além do tempo e do espaço. Isso sugere não apenas a sobrevivência da consciência depois da morte como também a existência de uma mônada quântica sem corpo físico.


Como um médium se comunica com uma mônada quântica desencarnada? A consciência não é capaz de provocar o colapso de ondas de possibilidade numa mônada quântica isolada, mas, se a mônada quântica desencarnada entrar em correlação com um ser material vivo (o médium), o colapso pode ocorrer. Os canalizadores são as pessoas que possuem um talento especial e disposição para atuar nessa qualidade.


O fenômeno da escrita automática também pode ser explicado em termos de canalização. As idéias criativas e as verdades espirituais estão disponíveis para todos, mas o acesso a elas requer uma mente preparada. Como o profeta Maomé foi capaz de escrever o Corão, mesmo sendo praticamente analfabeto? O arcanjo Gabriel – uma mônada quântica – emprestou a Maomé, por assim dizer, uma mente. A experiência também transformou Maomé.

Anjos e devas


Em todas as culturas existem concepções de seres correspondentes ao que, no cristianismo, se denomina anjos. Os devas são os anjos do hinduísmo. Em geral, os anjos, ou devas, pertencem ao reino transcendente e arquetípico do corpo temático, o que Platão chamava de reino das idéias, e são desprovidos de forma. São os contextos aos quais nós damos forma em nossos atos criativos. Mas, na literatura, e mesmo nos tempos modernos, também existem anjos percebidos pelas pessoas como auxiliadores (como Gabriel, que auxiliou Maomé). Na linguagem de nosso modelo, esse tipo de anjo poderia ser uma mônada quântica desencarnada cuja participação no ciclo de nascimento e renascimento já terminou.

Notas


(1) De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, o monismo é uma “concepção que remonta ao eleatismo grego, segundo a qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo os múltiplos seres redutíveis em última instância a essa unidade”.


(2) Saliente-se que F. A. Wolf (1996) elaborou um modelo de sobrevivência depois da morte dentro do próprio paradigma materialista. Em sua teoria, no entanto, há várias hipóteses que talvez não sejam viáveis; seu modelo de sobrevivência, por exemplo, é válido somente se o universo vier a terminar num big-crunch.


Artigo extraído do capítulo “A Ciência e o Espírito da Reencarnação” do livro A Janela Visionária, de Amit Goswami

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