29 de janeiro de 2008

O CAMINHO QUÁDRUPLO

O CAMINHO QUÁDRUPLO

As tradições xamânicas recorrem ao poder dos quatro arquétipos para viver em harmonia e equilíbrio com o meio ambiente e a própria natureza interior: O Guerreiro, o Curador, o Visionário e o Mestre.

Esses arquétipos se lastreiam nas raízes míticas mais profundas da humanidade, nós também podemos ter acesso a sua sabedoria.

Quando aprendermos a viver esses arquétipos internamente, começaremos a recuperar a nós mesmos e ao nosso fragmentado universo.

Os quatro princípios a seguir, cada um baseado em um arquétipo, compõem o chamado Caminho Quádruplo.
Mostrar-se ou optar por estar presente.

O estar presente nos permite ter acesso aos recursos humanos do poder, presença e comunicação.
Este é o caminho do Guerreiro.

Prestar atenção ao que tem coração e significado.
Prestar atenção abre-nos para os recursos humanos do amor, gratidão, respeito e valorização.
Este é o caminho do Curador.

Dizer a verdade, sem culpar nem julgar.
A verdade que não julga mantém nossa autenticidade e desenvolve nossa visão e intuição interiores.
Este é o caminho do Visionário.

Estar aberto aos resultados, não preso aos resultados.
A abertura e o desapego nos ajudam a recobrar os recursos humanos da sabedoria e da objetividade.
Este é o caminho do Mestre.

Em nossa sociedade, expressamos o caminho do Guerreiro pela nossa capacidade de liderança.

Expressamos o caminho do Curador por nossas atitudes preocupados em manter nossa própria saúde e a do nosso meio ambiente.

Expressamos o caminho do Visionário através da nossa criatividade pessoal e de nossa capacidade de trazer ao mundo nossos ideais e visões de vida.

Expressamos o caminho do Mestre pela nossa capacidade de comunicação e conhecimentos construtivos.

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
Esse é o caminho de todos nós.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for tua vontade , assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.

28 de janeiro de 2008

Chegará o Momento

CHEGARÁ O MOMENTO

... e chegará o momento
depois de termos vivido
o necessário caos
em sua divina completude
caos interno e externo
individual e coletivo
descobriremos
que não há nenhum “outro”
para culpar, responsabilizar
a não ser a si mesmo
que cada um é
rei único e absoluto
na cadeia de ação e reação
que rege todos universos
a cada ação deste rei
cabe proporcional resposta
reativa de acordo com a Lei
gerada pela inteligência Universal
que é lógica e justa....


e chegará o momento
que passaremos de aprendizes
a mestres na senda do Amor
onde descobriremos
ser este Amor, Inteligência Pura
quando o Amor Inteligente
começa em nossas veias correr
nossas almas percorrer
não existe mais espaço
para mentiras, hipocrisia
grosseria, roubo, assassinato
ódio, medo, desconfiança e etc
e não porque isto é certo
está muito além do certo e errado
mas simplesmente porque
a vibração, a freqüência
do Ser se eleva a tal ponto
que simplesmente tudo isto
deixa de existir em seu interior...


e chegará o momento
em que finalmente perceberemos
que para eu estar bem
de forma plena e contínua
o TODO tem de estar bem
cada um contribuindo assim
de acordo com sua inclinação
antes de mais nada
para o bem estar do meio
em que está inserido


UTOPIA?
NÃO.
PURA LÓGICA!


Quanto tempo?Só o tempo poderá responder...

Susie Sun

23 de janeiro de 2008

CONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIA


“...A verdade é que Deus fala com todo mundo. Com os bons e os maus, os santos e os canalhas. E certamente com todos nós nos intervalos. Veja você, por exemplo. Deus o procurou de muitos modos em sua vida, e este é apenas outro deles. Quantas vezes ouviu a velha máxima: "Quando o discípulo estiver pronto, o mestre aparecerá?"...”
Neale Donald Walsch

Eis aqui parte de um diálogo com Deus...

... O Senhor está dizendo que todos os eventos ruins que nos acontecem foram escolhidos por nós? Quer dizer que até mesmo as calamidades e os desastres mundiais são, em algum nível, criados por nós para que possamos "experimentar o oposto de Quem Somos"? E se for assim, não há um modo menos doloroso, para nós mesmos e para os outros, de criar oportunidades de nos experimentarmos?

Você fez várias perguntas, e todas são boas. Vamos responder uma de cada vez.
Não, nem todas as coisas que lhes acontecem e que chamam de ruins são escolha de vocês. Não no sentido consciente - que é aquele ao qual você se refere. Todas elas são criações suas.

Vocês estão sempre envolvidos no processo de criar. Em todos os momentos. Todos os minutos. Todos os dias. Como podem criar, veremos mais tarde. Por enquanto, aceite apenas a Minha palavra: vocês são uma grande máquina criadora e produzem uma nova manifestação tão veloz quanto o pensamento.

Ocorrências, condições, situações - tudo isso é criado pela consciência. A consciência individual é muito poderosa. Podem imaginar o tipo de energia criativa que é liberada quando duas ou mais pessoas se reúnem em Meu nome. E a consciência das massas? É tão poderosa que pode criar ocorrências e situações de importância e conseqüências mundiais.

Não seria certo dizer - não no modo a que você se refere que vocês escolhem essas conseqüências. Não as escolhem mais do que Eu as escolho. Como Eu, vocês as observam.

E decidem Quem São com referência a elas.

Contudo, não há vítimas e nem algozes no mundo. E você tampouco é uma vítima das escolhas dos outros.

Em algum nível todos vocês criaram o que dizem que detestam - e portanto, o escolheram.

Esse é um nível avançado de pensamento que todos os Mestres atingem mais cedo ou mais tarde. Porque é apenas quando eles aceitam a responsabilidade por tudo é que podem ter o poder de mudar parte disso.

Enquanto você nutrir a idéia de que há algo ou alguém "fazendo isso" com você, não terá o poder de fazer nada a respeito. Somente quando disser "eu fiz isso" poderá ter o poder de mudá-lo.

É muito mais fácil você mudar o que está fazendo do que mudar o que os outros estão fazendo.

O primeiro passo para mudar qualquer coisa é saber e aceitar que você escolheu que ela fosse o que é. Se não puder aceitar isso em um nível pessoal, admita-o através de sua compreensão de que Nós somos todos Um. Tente então criar mudança não porque algo está errado, mas porque não é mais uma afirmação exata de Quem Você É.

Há apenas um motivo para fazer alguma coisa: uma afirmação para o universo de Quem Você É.

Usada desse modo, a vida passa a criar o Eu. Você a usa para criar o seu Eu como Quem Você É, e Quem Sempre Desejou Ser.

Também há apenas um motivo para desfazer alguma coisa: ela não ser mais uma afirmação de Quem Você Deseja Ser, não o refletir, não o representar.

Se você quiser ser corretamente representado, deve tentar mudar tudo em sua vida que não se encaixa na imagem que deseja projetar na eternidade.

No sentido mais amplo, todos os eventos "ruins" que acontecem são da sua escolha. O erro não é escolhê-los, mas chamá-los de ruins. Porque ao fazer isso, você chama o seu Eu de ruim, já que os criou.

Esse rótulo você não pode aceitar; portanto, em vez de rotular o seu Eu como ruim, nega as suas próprias criações. É essa desonestidade intelectual e espiritual que o deixa aceitar um mundo em tais condições. Se você tivesse de aceitar - ou pelo menos tivesse uma forte sensação interior de responsabilidade pessoal pelo mundo este seria um lugar muito diferente. Sem dúvida seria, se todos se sentissem responsáveis. Por ser tão óbvio é que esse fato se torna tão doloroso e irônico.

As calamidades e os desastres naturais do mundo - seus tornados e furacões, vulcões e enchentes - desordens físicas - não são especificamente criações suas. O que você cria é o grau em que esses eventos afetam a sua vida.

Há eventos no universo que nenhum vôo da imaginação poderia afirmar que você provocou ou criou.

Esses eventos foram criados pela consciência combinada do homem. Todo o mundo, criando junto, produz essas experiências. O que cada um de vocês faz individualmente é passar por elas, decidindo o que significam para vocês - se é que têm algum significado – e Quem e O Que Vocês São em relação a elas.

Portanto, vocês criam coletiva e individualmente a vida e os tempos que estão experimentando, e o objetivo é a evolução da alma.

Você perguntou se há um modo menos doloroso de passar por esse processo - e a resposta é sim. Contudo, nada em sua experiência exterior terá mudado. O modo de diminuir o sofrimento que você associa às experiências e ocorrências terrenas - tanto as suas como as das outras pessoas - é mudar o modo de vê-Ias.

Você não pode mudar o evento exterior (porque foi criado por todos vocês, e não é suficientemente maduro em sua consciência para alterar individualmente o que foi criado coletivamente), por isso deve mudar a experiência interior. Esse é o caminho para o completo controle na vida.

Nada é em si doloroso. O sofrimento resulta do pensamento errôneo. É um erro no modo de pensar.

Um mestre pode acabar com a dor mais intensa. Desse modo, o Mestre cura.

O sofrimento resulta de um julgamento que você fez sobre uma coisa. Elimine o julgamento e o sofrimento desaparecerá.

O julgamento freqüentemente se baseia na experiência anterior. Sua idéia sobre uma situação se origina de uma idéia anterior sobre ela. Sua idéia anterior resulta de uma idéia ainda mais anterior - e essa idéia de outra, e assim por diante, como um bloco de edifícios, até você voltar por todo o caminho até a sala de espelhos, ao que Eu chamo de primeiro pensamento.

Todo pensamento é criativo, e nenhum pensamento é mais poderoso do que o original.

É por essa razão que às vezes ele também é chamado de pecado original.

O pecado original ocorre quando o seu primeiro pensamento sobre alguma situação é errôneo. O erro é então cometido muitas vezes, sempre que você tem um segundo ou terceiro pensamento em relação a ela. É trabalho do Espírito Santo inspirá-lo a ter novas compreensões que podem livrá-lo de seus erros...

Parte do texto de Neale Donald Walsch em seu livro Conversando com Deus.

21 de janeiro de 2008

A CONSCIÊNCIA E A MENTE

A CONSCIÊNCIA E A MENTE


"Do centro da esfera no lótus do coração projetais luz dourada do fogo das estrelas..."


Fremantele nos ensina que "o corpo grosseiro, é o nosso corpo, como normalmente pensamos nele, o corpo de carne e sangue. É o equivalente sansárico do nirmanakaya. Na maior parte do tempo, estamos conscientes apenas deste nível superficial da existência, e nos identificamos com ele completamente.

Neste plano, experimentamos a aparente dualidade de sujeito e objeto em sua maior extensão, por isso, pensamos no mundo externo como totalmente separado de nós.

A mente grosseira é a consciência que opera por meio dos sentidos; elabora a experiência total de nossa vida diária de vigília.

A mente sutil corresponde ao estado de consciência que temos nos sonhos, quando todos os tipos de formas estranhas e ilusórias são criadas a partir de memórias e de outras impressões da corrente mental.

Também entramos neste estado durante o bardo do dharmata após a morte, e podemos aprender a entrar nele intencionalmente durante o estágio de conclusão da prática vajrayana.

_"A mente é o aspecto invisível de nossa natureza, a fonte da fala e do corpo. Ela não é apenas intelecto; é coração e mente em unicidade - nossa consc­iência, nossas percepções, sentimentos e reações, assim como a vaga cor­rente subterrânea de pensamentos que flui e reflui continuamente.”

"As sensações se originam no corpo, mas é a mente que as experimenta. Dizemos que as emoções vêm do coração, mas é a mente que está ciente delas. Pensamentos, idéias e conceitos de todos os tipos são como ondas surgindo e sumindo na superfície do oceano da mente.”

"Todos eles, não importa quão poderosos possam ser, quão fortemente exigem nossa atenção, são apenas tipos diferentes de atividade mental. Juntos se dissolvem de volta no vazio dharmakaya.”

"Em nossa condição comum, confusa, o que chamamos de mente deveria na verdade ser chamado de falta de atenção. Mas quando a confusão é clareada, a mente é revelada como percepção direta e intuitiva, a inteligência do coração."

"É por isso que o significado da palavra sânscrita chitta abrange ambos, o coração e a mente, e por que o lugar da mente é no coração, como veremos."

"O primeiro passo na meditação é acalmar a mente; então podemos co­meçar a conquistar a percepção interior de sua natureza."

“A mente é como o espaço; na amplidão e na claridade da verdadeira natureza da mente, todos os pensamentos surgem e desaparecem, não deixando nenhum traço, como pássaros voando através do céu".

A Consciência Divina reconhece sua Unidade, em sua respiração, em sua interconexão com o Todo. Reconhece que a sua Unidade é a sua realidade Superior. A fonte da Força da Luz do Mundo.

É de maior importância que você se una com a Luz Maior que brilha acima da sua cabeça e sinta o Poder do Amor-Sabedoria em seu coração.

Uma vez que você ancore seu ser na Unidade, você estará protegido na vibração da Unidade.

Tudo é UM. Somos uma Unidade em várias dimensões, dentro de uma Grande Unidade .
A percepção da terceira dimensão é dual, a mente percebe o mundo entre o bem e o mal.

Resumi este texto de Hixon para clarear a nossa consciência.

"Quando Plotino fala de nossas almas, ele se refere à Esfera da Alma, e não a algum lugar "dentro" do universo, e sim o universo que está "dentro" dela: o corpo não é um "lugar" para a alma. Analogamente, o UM não está dentro do Um, ou Consciência Suprema”.

Dentro do Um, embora não num sentido espaçial, desenvolvem-se vários planos de Existência. A realidade primária não é a energia física e sim a consciência.

Em vez de imaginar os seres humanos como pontos insignificantes de consciência no vasto universo físico, Precisamos compreender que a consciência, que os seres humanos realmente são é o UM, que contêm galáxias dentro de si, do mesmo modo como se diz que a mente contem pensamentos.

O Um é superabundância de Poder.

O Um é consciência Primordial, não é consciência de, mas sim consciência, sem qualquer objeto ou sujeito.

Através do Seu amor, o Um nasce para Seu próprio interior.

Todas as formas que se manifestam no interior do Um são apenas nas palavras de Plotino, a luz clara que é ele Mesmo existe apenas UM.

Os místicos budistas encaram o Vazio como ilimitadamente criativo, porque sua própria vacuidade ou ausência de objetivo, não impõe qualquer obstáculo à manifestação.

A Alma Cósmica é Deus.

Plotino explica: Não nos afastamos realmente Dele, porque ele está lá; nós não "vamos" a lugar algum, permanecendo presentes para ele e contudo voltando nossas costas para Ele.

Segundo o ensinamento de Ramana Maharishi, a Iluminação é simplesmente admitir que já estamos Iluminados, que já somos UM.

A experiência extática é natural ao processo da Iluminação, quer se expresse através da devoção ou por meio da bem-aventurança do conhecimento místico.

O êxtase, porém vem a se dissolver na consciência primordial. Plotino insiste em afirmar que esse êxtase só pode ser subordinado à Iluminação, ou ao despertar como o UM.

O UM, ou consciência suprema, é a base de toda a experiência. Ser consciente de que somos consciência não é uma experiência isolada.

Plotino comenta: "O UM nasce, por assim dizer, para Seu próprio interior como se apaixonado pela luz clara que é ele Mesmo, e ele é o que ele ama. "Lex Hixon

Eu compreendi que a consciência do Um nos funsiona com a consciência do Um.

A alma do Mundo é a conciência do UM, viva dentro da minha mente, eu preciso expandir a consciência no UM em minha mente.

Eu sou Um - A só consciência.

A consciência do Um está ancorada na compaixão que há na Unidade.

A consciência relembra sua verdadeira identidade, então não há medo, conflito, separação, necessidade, ignorância.

A Luz está presente na própria Força da Luz Consciência.

A CONSCIÊNCIA DA LUZ - CONSCIÊNCIA GRUPAL

A CONSCIÊNCIA DA LUZ - CONSCIÊNCIA GRUPAL


“Do ponto de luz na Mente de Deus
flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Que a Luz, o amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.”


O Grande Espírito da Unidade ascende a luzes, muitas luzes no coração daqueles que estão à serviço do bem e que estão comprometidos a servir no nosso esquema planetário no caminho que está vinculado a Hierarquia.

A energia daquele que está à serviço de uma comunidade, de um grupo é poderosa como aquela que ilumina uma cidade, um país.

A energia está conectada na Grande Fonte, e muitos anjos virão para a grande empreitada, para a pequena empreitada.

A ordem universal flui para a troca, integração, união do compartilhar a compaixão.
E muitas luzes, e o céu da mente estará iluminado com a União, com a força da luz da consciência Grupal.

A Unidade emana a compaixão que funciona no movimento da União - manifesta a consciência Grupal que expande a consciência individual neste espaço grupal.
Eu sou Um-a só consciência.
Deus é alma do UM.

A reação do antagonismo, da disputa, da competição, da discriminação é a separação. Onde o egoísmo impera haverá escuridão, dor, separação, solidão, necessidade.

Um iluminado, um Buda caminhará na multidão e estará ao lado de todos, sem questionar sua religião, posição social, cultura, educação, origem. Ele ficará ao lado de todos sem olhar a quem.

Mas, o que eu poderia fazer para me unir, participar e contribuir com os anjos?

Posso ler para cegos, escrever para a internet, participar como voluntário em várias áreas; fazer visitas a orfanatos; posso parar e ouvir as pessoas e me comprometer de não julgar, incriminar, criticar...

Basta um olhar de aceitação, que você estrá vibrando na união.

A nossa luz é do tamanho da nossa participação.

A Força da luz é a energia, do entusiasmo que move o mundo...

A Divina Presença manifesta na interação harmônica do grupo de pessoas de boa vontade para a solidariedade, para fazer o bem.

A consciência da compaixão em um grupo é a consciência Grupal.

A consciência grupal do amor-sabedoria funciona na eletricidade da Força da Luz que ilumina o grupo, no "atrito amoroso" que há na união para o bem sem olhar a quem.

Os grupos que atuam em qualquer área pelo bem comum
estão iluminados pela luz da Consciência grupal - A Unidade.

Não acredito no amor que separa, isola.
Este amor é egoísta, ele discrimina, julga, avalia, condena, penaliza, exclui.

Um guerreiro que luta por uma causa, alimenta milhares de guerreiros dentro dele, ele é a força de um exercito que luta por todos...

Quando você esta unido a um grupo de 10 , você se torna 1000, se você se une a 1000 você (o grupo) se torna 10000.

A luz daquele que está unido a um grupo que funciona dentro da Lei do Serviço para o bem de todos, estará unido à luz que funciona na Força da Luz da Unidade.

Assim, as almas se tornam iluminadas e caminham juntos em busca da felicidade, dentro do dharma coletivo.

Um grupo que funciona na harmonia tem o poder de liberação, liberta os membros do grupo do carma.
A luz que ilumina o grupo é poderosa e tem a força da redenção.


A separação nos fragiliza, nos torna inconsciente, alienados manipulados...


Trigueirinho nos ensina que "Se pretendeis servir em um trabalho grupal evolutivo, "aprendei a viver só" disse um instrutor num paradoxo. É que a energia grupal é a própria alma, e para expressá-la o homem deve primeiro dar início ao caminho de encontro com esse núcleo interior".

"Definição da lei do Serviço: Fundamento da ascese, é a nota que eleva a consciência individual, grupal, planetária e solar e a une a outras, mais amplas. Ao soar esta nota, avança-se no caminho das Iniciações".

" Seguir a lei do serviço redunda no desapego pelo e externo, na entrega total e desinteressada ao eu interior, somados ao amor manifestado em cada ato e tarefa."

Ao aderirem esta lei, da mera disposição de fazer o bem emerge uma cooperação harmoniosa, extensiva a todos os reinos da Natureza e essencial nesta época de transição". Trigueirinho.

Mestre Dk nos ensina que ...Já vimos que a evolução, seja ela da matéria, da inteligência, da consciência ou do espírito, consiste em poder, sempre crescente, de responder a vibração, que ela acentua pela mudança constante, pela prática seletiva,ou pelo uso da faculdade discriminativa e, pelo método do desenvolvimento cíclico ou repetição.

Os estágios que caracterizam o processo evolutivo poder ser , de modo geral, divididos em três, correspondentes aos estágios da vida do seu humano, estudando neste caso como:

a) O estágio da energia atômica;
b) O estágio da coesão grupal;
c) O estágio da existência unificada e sintética.

Vejamos se me posso fazer entender: O estágio da energia atômica é o que diz respeito ao lado material da vida e corresponde ao período da infância do homem ou da raça. É a época do realismo, da atividade intensa, do desenvolvimento pela ação acima de tudo, ou do interesse por si próprio e egocentrismo puros.

Ele produz o ponto de vista materialista e leva inevitavel­mente ao egoísmo.

Ele envolve o reconhecimento do átomo co­mo inteiramente auto-suficiente e, do mesmo modo, de cada unidade humana como tendo uma vida separada, à parte de to­das as demais unidades, sem nenhuma relação recíproca.

Tal etapa pode ser vista nas raças pouco desenvolvidas do mundo, nas criancinhas e nos que são pouco desenvolvidos.

Eles são normalmente centrados em si mesmos; suas ener­gias dizem respeito à sua própria vida; estão ocupados com o que é objetivo e tangível; caracterizam-se por um egoísmo ne­cessário e protetor.

É uma etapa muito necessária ao desen­volvimento e à perpetuação da raça.
Deste período atômico egoísta cresce outro estágio, o da coesão grupal.

Este envolve a construção de formas e espécies até que se tenha algo coeso e individualizado como um todo, composto, todavia, de muitas formas e individualidades meno­res.

Em relação ao ser humano, esta etapa corresponde ao seu despertar para a conscientização da responsabilidade e para o reconhecimento de seu lugar no grupo.

E exige habilidade da parte do homem para reconhecer uma vida maior do que a sua própria, quer seja esta vida chamada Deus, ou simplesmente considerada a vida do grupo ao qual o homem, como uma uni­dade, pertence; aquela grande Identidade da qual somos parte.
Esta linha de pensamento corresponde à que chamamos de sobrenatural e deve ser seguida, em seu devido tempo, por um conceito mais amplo e verdadeiro.

Como já vimos, a primeira etapa, ou atômica, desenvolve-se pelo egoísmo, ou vida cen­trada no próprio átomo (seja o átomo da substância ou o áto­mo humano); o segundo estágio encaminha-se para a perfeição, pelo sacrifício da unidade pelo bem de muitos, e do átomo pelo grupo no qual ele tem seu lugar.
Esta etapa é algo da qual sabemos muito pouco e é a que nós freqüentemente visualizamos e esperamos.

O terceiro estágio está situado muito à frente e poderá ser considerado, por muitos, uma vã quimera.

Mas alguns de nós possuímos uma visão, a qual, ainda que inatingível agora, será logicamente possível se nossas premissas estiverem certas e nossa base colocada corretamente. ~ o estágio da existência unificada. Não somente haverá as unidades separadas de cons­ciência, não somente haverá átomos diferenciados na forma, não somente o grupo, constituído por uma multiplicidade de identidades, mas teremos o agregado de todas as formas, de todos os grupos, de todos os estágios de consciência fundidos, unificados e sintetizados num todo perfeito.

Este todo poderá ser chamado de sistema solar, de natureza ou de Deus. Os no­mes não importam. Ele corresponde ao período adulto do ser humano; é análogo ao período de maturidade e àquele estágio em que o homem deve ter um propósito e uma ocupação defi­nidos, na vida, e um plano bem límpido em vista, o qual ele es­tará elaborando com a ajuda de sua inteligência. Eu gostaria de mostrar, se houver oportunidade, que al­go do gênero ocorre no sistema solar, no planeta, na família humana, e no átomo. Confio que possamos provar que existe uma existência subjacente a tudo; e que da separação virá a união, produzida através da união e da fusão em formação gru­pai e que, finalmente, dos muitos grupos emergirá o todo per­feito e plenamente consciente, composto de milhares de enti­dades separadas, animadas por um propósito uno e uma von­tade una. Se é assim, qual será o próximo degrau para aqueles que chegam a esta compreensão?

Como poderemos dar apli­cação prática a este ideal em nossas vidas, e determinar nossa tarefa. imediata, de modo que possamos participar do plano e levá-lo adiante conscientemente?

No processo cósmico temos nossa minúscula participação e cada dia de atividade deveria ver-nos executando nossa ta­refa com compreensão inteligente.

Nosso primeiro objetivo deveria ser a auto-conscientização pela prática da discriminação; deveríamos aprender a pensar claramente por nós mesmos, a formular nossos próprios pensamentos e a manipular nossos próprios processos mentais; deveríamos aprender a conhecer o que pensamos e porque pen­samos, a descobrir o sentido da consciência grupal através do estudo da lei do sacrifício.

Não somente deveríamos descobrir- nos pelo egoísmo que marca o primeiro estágio da infância (e certamente ele deve estar por traz de nós), não somente devemos aprender a distinguir entre o real e o irreal, pela prática da discriminação, mas também deveríamos empenhar-nos a pros­seguir, dali, para algo muito melhor. Nosso Imediato objetivo deveria ser encontrar o grupo a que pertencemos.

Não perten­cemos a todos os grupos, nem podemos conscientemente com­preender nosso lugar no grande Corpo, porém podemos en­contrar algum grupo onde tenhamos nosso lugar, algumas pes­soas com as quais possamos cooperar e trabalhar, algum irmão ou irmãos a quem possamos ajudar e socorrer.

Isto realmente envolve o contato consciente do ideal de fraternidade - e até que tenhamos evoluído até a etapa onde nosso conceito seja universal - significa encontrar o grupo especial de irmãos que podemos amar e ajudar pela lei do sacrifício e pela transforma­ção do egoísmo em serviço amoroso.

“Assim poderemos coope­rar no objetivo geral e participar da missão do grupo."
Mestre Dk.

H. P. Blavatsky." Para nós, o homem interior é único Deus que podemos conhecer, e como poderia ser de outro modo?”

20 de janeiro de 2008

CONVERSANDO COM DEUS...


CONVERSANDO COM DEUS...


... Quando o Senhor diz que uma prece é uma afirmação do que é verdade, está dizendo que Deus não faz coisa alguma; que tudo que acontece depois de uma prece é um resultado da ação da prece?

Se você pensa que Deus é um ser onipotente que ouve todas as preces, diz "sim" para algumas, "não" para outras e "talvez, mas não agora" para o restante, está enganado.

Seguindo que regras Ele decidiria?

Se você pensa que Deus é o criador e direcionador de todas as coisas em sua vida, está enganado.

Deus é o observador, não o criador. E Ele está pronto para ajudá-lo a viver, mas não do modo que você poderia esperar.

Não é função de Deus criar, ou não criar, as situações ou funções de sua vida. Deus criou você à Sua imagem e semelhança.

Você criou o resto, através do poder que Ele lhe deu. Deus criou o processo da vida e a própria vida como você os conhece. Contudo, deu-lhe o livre-arbítrio, para fazer dela o que quiser.

Neste sentido, seu desejo para si mesmo é o desejo de Deus para você.

Você vive de um determinado modo, e Eu não tenho preferências no que diz respeito a isso.

Essa é a grande ilusão de vocês: que Deus se importa com o que fazem.

Eu não me importo com o que fazem, e é duro ouvir isso. Mas vocês se importam com o que seus filhos fazem quando eles saem para brincar? Importam-se com o fato de brincarem de pique-cola, esconde-esconde ou faz-de-conta? Não, porque sabem que estão totalmente seguros. Vocês os colocaram em um ambiente que consideram bom e bastante adequado.

É claro que sempre esperarão que eles não se machuquem. Mas se isso acontecer, estarão lá para ajudá-las, curá-los e fazer com que voltem a se sentir felizes e seguros para brincarem outro dia.

Mas também não se importarão com o que eles decidirem brincar no dia seguinte.

É claro que dirão a seus filhos quais brincadeiras são perigosas.

Mas não podem impedir que eles façam coisas perigosas. Não para sempre. Não em todos os momentos, até a morte. Os pais sensatos sabem disso.

Contudo, os pais nunca param de importar-se com o resultado. É essa dicotomia - não se importar muito com o processo, mas se importar muito com o resultado - que chega perto à definição da dicotomia de Deus.

Contudo, em certo sentido, Deus não se importa nem mesmo com o resultado. Nem com o resultado final. Porque este é certo.

Eis aí a segunda grande ilusão do homem: que o resultado da vida é incerto.

É essa dúvida a respeito do resultado final que criou o seu maior inimigo, o medo.

Porque se você duvida do resultado, duvida de Deus - não crê Nele. E se não crê em Deus, viverá para sempre com medo e culpa.

Se duvida das intenções de Deus - da capacidade Dele de produzir esse resultado final - então como poderá relaxar? Como'" poderá algum dia finalmente encontrar a paz?

No entanto, Deus tem o pleno poder de combinar as intenções com os resultados. Vocês não conseguem, e nem conseguirão, acreditar nisso (embora afirmem que Deus é Todo-Poderoso), e então criam em sua imaginação um poder análogo ao de Deus, para encontrar um modo da Vontade Divina ser contrariada. Até mesmo imaginaram um Deus em guerra
com esse ser (achando que Eu resolvo os problemas como vocês fazem).

Finalmente, de fato imaginaram que Deus poderia perder essa guerra.

Isso vai contra tudo que vocês dizem saber sobre Deus, mas não importa. Vocês vivem com as suas ilusões, e por isso sentem medo, porque decidiram duvidar de Deus.

Mas e se tomassem uma nova decisão? Qual seria o resultado?

Eu lhes digo: viveriam como Buda. Como Jesus. Como todos os santos que já veneraram.

Entretanto, como ocorreu com a maioria desses santos, as pessoas não os compreenderiam. E quando vocês tentassem explicar a sua sensação de paz, a sua alegria de viver, o seu êxtase interior, elas os escutariam falar, mas não ouviriam as suas palavras.

Tentariam repeti-las, mas as distorceriam.

As pessoas se perguntariam como vocês podiam ter o que elas não tinham. E então sentiriam inveja. Logo a inveja se transformaria em raiva, e em sua 'raiva elas tentariam convencê-los de que eram vocês que não compreendiam Deus.

E se não conseguissem estragar a sua alegria, tentariam prejudicá-los, tamanha raiva que sentiam. E quando vocês lhes dissessem que isso não importava, que nem mesmo a morte poderia tirar a sua alegria, ou mudar a sua verdade, certamente os matariam. Então, quando vissem a paz com que aceitavam a morte, seriam considerados santos, e amados de novo.

Porque é típico da natureza humana amar, depois destruir, e então amar novamente o que valorizam mais.

Mas por quê? Por que nós fazemos isso?

Todas as ações humanas são motivadas em seu nível mais profundo por uma entre duas emoções: medo ou amor. Na verdade, há apenas duas emoções - apenas duas palavras na linguagem da alma. Esses são os extremos opostos da grande polaridade que Eu criei quando produzi o universo e o seu mundo, como o conhecem hoje.

Há dois pontos - o Alfa e o Ômega - que tornam possível a existência do sistema que vocês chamam de "relatividade". Sem os dois pontos, essas duas idéias sobre as coisas, nenhuma outra idéia poderia existir.

Todos os pensamentos e atos humanos se baseiam no amor ou no medo. Não há outra motivação humana, e todas as outras idéias se originam dessas duas. São simplesmente versões diferentes variações do mesmo tema.

Pense bastante sobre isso e perceberá que é verdadeiro. É o que Eu chamei de Pensamento Responsável, um pensamento de amor ou medo. É o primeiro pensamento, por trás do pensamento - sua força motora. É a energia natural que põe em movimento a máquina da experiência humana.

E eis aqui como o comportamento produz experiência após experiência; é por isso que os seres humanos amam, depois destroem e então amam novamente: sempre existe a passagem de uma emoção para outra. O amor abona o medo, que abona o amor que abona o medo...

...E o motivo é a primeira mentira - aquela que vocês têm como verdadeira em relação a Deus - a de que não se pode confiar Nele; nem depender do Seu amor; e que a aceitação Dele a seu respeito é condicional; que, portanto, o resultado final é incerto. Porque se vocês não puderem confiar em que o amor de Deus sempre existirá, no amor de quem poderão confiar? Se Deus os abandonar quando não agirem adequadamente, os simples mortais não farão o mesmo?

...E então sucede que quando vocês juram o seu amor mais sublime, enfrentam o seu maior medo.

Porque a primeira coisa com que se preocupam depois de dizerem "eu o amo" é se ouvirão o mesmo como resposta. E se ouvirem,'" começarão imediatamente a preocupar-se com a possibilidade de perderem o amor que acabaram de encontrar. E por isso toda ação se torna uma reação - uma defesa contra a perda - até mesmo quando vocês tentam defender-se contra a perda de Deus.

Contudo, se soubessem Quem São - os seres mais maravilhosos e notáveis que Deus já criou - nunca sentiriam medo. Quem os poderia rejeitar? Nem mesmo Deus encontraria falhas em seres assim.

Mas vocês não sabem Quem São, e se consideram ser muito menos. E de onde tiraram a idéia de que são muito menos do que maravilhosos? Das únicas pessoas cujas palavrasaceitariam para tudo: sua mãe e seu pai.

Essas são as pessoas que vocês amam mais. Por que mentiriam?

Porém, elas não lhes disseram que são demais isso, e não o suficiente aquilo?

Não Ihes lembraram que devem ser vistos e não ouvidos?

Não os repreenderam em alguns de seus momentos de maior exuberância? E não os incentivaram a deixar de lado algumas de suas idéias mais fantásticas?

Essas são as mensagens que vocês receberam, e embora elas não estejam de acordo com as normas, e portanto não sejam de Deus, poderiam ter sido, porque certamente vieram dos deuses do seu universo.

Foram os seus pais que lhes ensinaram que o amor é condicional- vocês tiveram consciência de suas condições muitas vezes - e é essa a experiência que levam para os seus próprios relacionamentos amorosos.

Também é a experiência que levam para Mim.

A partir dessa experiência, tiram suas conclusões sobre Mim.

Dentro dessa estrutura, contam a sua verdade. Dizem: "Deus é amoroso, mas se vocês não cumprirem os Seus Mandamentos, Ele os punirá com o desterro e a condenação eterna."

Vocês já não experimentaram o desterro que lhes foi imposto por seus próprios pais?

Não conhecem a dor da sua condenação? Como então poderiam imaginar que fosse diferente Comigo?

Vocês se esqueceram de como é ser amado incondicionalmente. Não se lembram da experiência do amor divino. E por isso tentam imaginar como deve ser o amor de Deus baseado no que sabem sobre o amor no mundo.

Vocês projetaram o papel de "pai" em Deus, e por esse motivo imaginam um Deus que julga, recompensa ou pune, baseado em como Ele se sente em relação ao que fizeram. Mas essa é uma visão simplista de Deus, baseada em sua mitologia. Não tem nada a ver com Quem Eu Sou.

Tendo assim criado todo um sistema de pensamento sobre Deus baseado na experiência humana, em vez de nas verdades espirituais, vocês imaginam toda uma realidade a respeito do amor. É uma realidade baseada no medo, na idéia de um Deus temível e vingativo.

Seu Pensamento Responsável está errado, mas negá-lo seria rejeitar toda a sua teologia. E apesar do fato de que a nova teologia que iria substituí-Ia seria realmente a sua salvação, vocês não podem aceita-la, porque a idéia de um Deus que não deve ser temido, não julga e não tem motivos para punir é maravilhosa demais para ser aceita dentro de sua crença maior em Quem e O Que Deus é.

Essa realidade do amor que evidencia o medo domina a sua experiência do amor; de fato, permite criá-la. Porque vocês não só se vêem recebendo um amor que é condicional, como também dando-o do mesmo modo. E mesmo quando recuam e impõem as suas condições, uma parte de vocês sabe que não é isso que o amor realmente é. Ainda assim, parecem incapazes de mudar o modo como o dispensam. Vocês aprenderam do modo mais difícil, e dizem a si mesmos que serão condenados ao sofrimento se forem vulneráveis de novo. Mas a verdade é que o serão se não forem vulneráveis.

[Devido aos seus próprios pensamentos (errôneos) a respeito do amor, vocês se condenam a nunca experimentá-lo puramente. Por isso, também se condenam a não Me conhecer como realmente sou. Enquanto não amarem puramente. Porque vocês não conseguirão negar-Me para sempre, e chegará o momento da nossa Reconciliação.]

Todos os atos realizados pelos seres humanos se baseiam no amor ou no medo, não simplesmente os que dizem respeito aos relacionamentos. As decisões que afetam os negócios, a indústria, a política, a religião, a educação de seus jovens, os compromissos sociais de suas nações, os objetivos econômicos de sua sociedade, as escolhas que envolvem guerra, paz, ataque, defesa, agressão, submissão, as determinações de cobiçar algo ou dar aos outros, guardar ou partilhar, unir ou dividir - todas as escolhas feitas por livre vontade que já fizeram surgem de um dos dois únicos pensamentos possíveis que existem: de amor ou medo.

O medo é a energia que restringe, paralisa, retrai, leva-os a fugir e esconder-se, e fere.

O amor é a energia que expande, move, revela, leva-os a ficar e partilhar, e cura.

O medo cobre os seus corpos de roupas, o amor lhes permite ficar nus. O medo os faz segurar tudo o que têm, o amor dá tudo aos outros. O medo sufoca, o amor mostra afeição.

O medo oprime, o amor liberta. O medo irrita, o amor acalma. O medo critica, o amor regenera.

Todos os pensamentos e atos e todas as palavras humanas se baseiam em uma dessas emoções. Vocês não têm escolha em relação a isso, porque nada mais há a escolher. Mas têm livre-arbítrio para decidir qual dessas escolher.

***
Eu não o deixarei, não posso deixá-lo, porque você é a Minha criação e o Meu produto,
Minha filha e Meu filho, Meu objetivo e Meu...
Eu.

Por isso, chame-Me sempre que estiver separado da paz que Eu sou.
Eu estarei presente.

Com Verdade.

Luz.

E Amor.

Trecho do livro: Conversando com Deus - Neale Donald Walsch

15 de janeiro de 2008

O GATO...

A CONSCIÊNCIA, O AUTÓMATO E O GATO...


(...) "O ser humano ainda não iluminado pela sua consciência espiritual quanto aos valores reais ou relativos, deixa o seu mental apoiar os desejos instintivos do seu ser inferior, cujas exigências anárquicas criam tumultos de aceleração de impaciência, e de caprichos incoerentes. Sofrendo dessas influências, o Autómato humano assemelha-se a certo tipos de animais. O cão treme de impaciência diante do osso avidamente desejado. A inconstância do macaco é típica pela sua dispersão de ideias. A agitação da mosca lança-a para a armadilha da aranha. A pressa é a preocupação da abelha pelo dever social; é também a inquietação da formiga que tem sempre qualquer coisa que fazer, mas que se precipita em voltas supérfluas, sabendo a direcção, mas não a maneira de contornar os obstáculos.


Ao contrário de outros animais que nos dão uma lição de
mestria, sendo
exemplo disso o gato cuja sabedoria é um modelo porque
junta a maior paixão à
mais indiferente calma. Na sua imobilidade reflecte
o seu salto, sempre exacto;
a força dos seus rins é proporcional ao relaxe do seu sono: há
no seu sono, o
abandono da criança recém-nascida, enquanto que o seu
instinto está sempre de
vigília; a sua leveza sem resistência torna a sua queda sem
perigo; Caça e luta
são para ele alegria do jogo: ele caça sem ódio e joga sem
finalidade;
constantemente pronto ao ataque sem animosidade, e pronto a
defender-se sem
apreensão: vencedor indiferente, ele nunca é vencido.

A serenidade é o fruto da independência. Cria em ti esta independência, que não é indiferença, mas neutralidade face às impressões recebidas do exterior: bonito e feio, bom e mau, alegre ou triste, agradável ou penível... Um a coisa é discernir as qualidades, outra é deixá-las afectar a nossa disposição." (...) A paz sobre esta Terra não pode ser a supressão das forças opostas, mas a sua conciliação no interesse de um fim comum: a vida indestrutível" .

In « L’OUVERTURE DU CHEMIN » de ISHA s. DE LUBCZ

13 de janeiro de 2008

O CARRO DE ARJUNA

Srimad Bhavad Gida. Arcano VII


O Carro de Arjuna me leva para o Bhavadad Gita.

Estou no caminho, e compreendo que os inimigos que necessito vencer estão dentro de minha mente;

o meu ego tem muitas faces e se "veste", projeta e se identifica com aquilo que lhe atrai.

Eu preciso vencer minha ignorância, e cegueira que gera os "demônios" da minha mente de muitos nomes... raiva, orgulho, preguiça, inveja... e outros que vivem dentro da mente;

Até que a luz assuma a consciência.
Ali, Durga brilhará com a luz da compaixão.
Seja feita a Vontade do Pai/ Mãe de muitos nomes de muitas formas.

Que o Carro possa nos levar para o caminho da luz.

Senti que o chakra da terceira visão será ativado pela meditação do Carro.

Com a sabedoria e o amor, seguiremos com a luz de Krishna.

Que Durga nos abençoe neste caminho com a sua misericórida e amor.

O caminho de Krishna é o caminho da luta do eu contra seus adversários internos.
Vencer a ignorância que nos cega é a Vitória.

Estou muito emocionada com esta invocação. Muito linda...

Lamento que a minha ignorância me impeça de aprofundar este mito...

O coração que Durga ilumina, será guiado pelos olhos de Durga.
Que os meus olhos sejam iluminados pelos compaixão que emana dos olhos de Durga.

Texto de Srimad Bhavad Gita.

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