31 de janeiro de 2010

Tudo se resume em escolher o perdão ...


O sol que era o Espírito Santo, que tinha sido obscurecido por tanto tempo pelas nuvens de culpa do ego, agora brilhava mais claramente para mim. Aquelas nuvens que permaneciam ainda lançavam sombras na forma de um mundo simbólico de corpos no nível consciente, e um mundo de medo e culpa no nível inconsciente...

“Qual verdade, qual luz irrompe através da janela da minha mente?
Ela é o leste, e o Espírito Santo é o sol.
Levanta-te, meu Amigo, dissolve a lua do ego
que já está doente e pálido de pesar
porque tu, a verdade, és muito maior do que ele.
Oh, Ele é a Criança Crística, sim, Ele é o meu Amor
e, se eu soubesse O Que eu sou, o brilho da minha mente
iria envergonhar as estrelas, assim como a luz do dia faz a uma lamparina.
Minha Mente no Céu iria, através das regiões não vistas, jorrar
de modo tão brilhante
que o mundo iria cantar e não conheceria a noite.” 
(Shakespeare)


... Agora, eu sabia com certeza que sombras não eram reais, e que a luz que elas pareciam esconder poderiam ser encobertas, mas nunca extintas... (A Caverna – Platão)

Prisioneiros amarrados a pesadas correntes por anos, famintos e abatidos, fracos e exaustos, e com os olhos baixos há tanto tempo na escuridão que não se lembram da luz, não pulam de alegria no instante em que são libertados. Leva tempo para que compreendam o que é a liberdade. 
(UCEM – LT – pág. 458)

Agora o meu trabalho era ensinar através do perdão e também compartilhar a mensagem do Curso de maneiras que fizessem com que meus irmãos pudessem se relacionar com ela.

Assim, precisas de intervalos a cada dia em que o aprendizado do mundo se torne uma fase transitória, uma prisão da qual sais para a luz do sol e esqueces a escuridão. Aqui tu compreendes o Verbo, o Nome que Deus te deu; a única Identidade Que todas as coisas compartilham; o único reconhecimento do que é verdadeiro. E, então, dá um passo para trás, para a escuridão, não porque penses que sela seja real, mas apenas para proclamares a sua irrealidade em termos que ainda têm significado para o mundo que a escuridão governa. (UCEM – LE – págs. 363/364)

Como eu poderia ser vigilante apenas por Deus e por Seu Reino enquanto estava vadiando por aí com idéias que tratavam da evolução, do poder do falso universo, e de outras questões feitas de sonho? A Resposta nunca estava no sonho, só fora dele, onde a verdade estava e onde eu realmente estava. Não havia nada mais; a verdade estava tomando posse de mim, e eu procurava constantemente a luz do Espírito Santo, que representava a Expiação – a única resposta para o meu único problema.

Tu não podes cancelar sozinho os teus erros passados. Eles não desaparecerão da tua mente sem a Expiação, um remédio que não foi feito por ti. (UCEM – LT – pág. 87)

Eu também sabia que tinha que fazer minha parte e escolher o perdão. Uma salvação de outras pessoas que fosse trazida magicamente a mim por uma força ou figura exterior não poderia funcionar. Ninguém mais poderia despertar do sonho por mim. Na verdade, não havia mais ninguém para despertar do sonho. É por isso que o curso diz “Minha salvação vem de mim”. Era minha responsabilidade mudar minha mente sobre o mundo e escolher o milagre.
Em um nível metafísico, eu estava começando a pensar em mim mesmo não como um corpo – ou até mesmo como um espírito da maneira que o mundo tradicionalmente pensava sobre ele – mas como mente. Sim, minha Fonte era espírito, e essa era a realidade para a qual eu iria voltar. Mas eu tinha que usar minha mente para redescobrir minha inocência...

O que te foi dado? O conhecimento de que és uma mente, na Mente e apenas uma mente, isento de pecado para sempre, totalmente sem medo, porque foste criado a partir do Amor. Tampouco deixaste a tua Fonte, permanecendo tal como foste criado. (UCEM – LE – pág. 314)

(Trechos de O Desaparecimento do Universo)

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Lena Rodriguez
Terapeuta Vibracional

30 de janeiro de 2010

O reconhecimento de que a doença é da mente e não tem nada a ver com o corpo...

Você pensa que corpos fazem outros corpos, e que os cérebros pensam, mas nada além da mente pode pensar. O cérebro é apenas uma parte do corpo. É a mente que projeta cada corpo, incluindo o seu. Não estou falando sobre aquela minúscula mente com a qual você se identifica. Estou me referindo à mente completa que está além do tempo, do espaço e da forma. Essa é a mente com a qual Buda entrou em contato, embora as pessoas não percebam que ela ainda está a um passo importante de distância da união com Deus. Essa mente fez todo o universo, cada corpo, e cada forma que parece estar nele. A questão é, por que?

Nós vamos descobrir a razão, que no seu caso é inconsciente, pela qual seu corpo foi feito, mas nosso estado de consciência nos coloca em uma posição onde nós podemos deliberadamente fazer esses corpos com o único propósito de trazer a mensagem do Espírito Santo a você, de uma maneira que você possa aceitar e compreender. Por nós mesmos, sabemos que não temos outra identidade além da do Espírito Santo, então, somos manifestações Dele, e nossas palavras são as Dele. Quando J apareceu a nós em carne e osso depois da crucificação, ele simplesmente fez outro corpo para se comunicar conosco. Sua mente poderia fazer seu corpo aparecer ou desaparecer, como aconteceu no sepulcro. Nós não poderíamos realmente entender isso naquela época, então, cometemos o grave erro de dar um significado muito grande ao corpo de J, que realmente não era nada, ao invés de dar esse significado à mente, que é o que é importante. Entretanto, você não deveria julgar alguns de nós por termos excesso de zelo. Como você se sentiria se alguém que estivesse totalmente morto fizesse uma visita rápida para bater papo com você, e até deixasse que você o tocasse para que soubesse que ele era legítimo?

PURSAH: Você se lembra dele contando a você sobre um contemporâneo de Sigmund Freud chamado Groddeck?

NOTA: Embora eu não seja católico, concordei em ir com o amigo que eu deixara de processar a uma experiência espiritual de três dias chamada Cursilho, que aconteceu em uma igreja católica em Massachusetts. O evento enfatizou o riso, a música, o amor e o perdão, e se tornou uma grande surpresa para mim, porque eu não sabia que existiam pessoas católicas que eram felizes. Durante o fim-de-semana, encontrei um padre que também era psicólogo, chamado padre Raymond, que havia feito uma pesquisa sobre alguém chamado Groddeck. A pesquisa o tinha impressionado bastante, e ele me contou um pouco sobre ela.

GARY: Sim. Ele estava me dizendo coisas como essas que vocês me disseram. O padre Ray disse que Groddeck era respeitado por Freud, e era um verdadeiro revolucionário. Aparentemente, Groddeck chegou à conclusão de que os cérebros e os corpos são verdadeiramente feitos pela mente, ao invés da maneira comumente aceita, e que a mente – que foi descrita como uma força que Goddreck chamou de It (Id)– estava fazendo isso para seus próprios propósitos.

PURSAH: Bastante próximo disso, caro aluno. Você tem uma memória fantástica. O dr. Groddeck estava certo em suas conclusões, embora ele certamente não tivesse o quadro completo, como J teve. A propósito, ao contrário da maioria dos Apóstolos e dos primeiros fundadores do cristianismo, o dr. Groddeck não presumiu ou fingiu que sabia tudo. Ele apenas disse o que realmente sabia, mas ele ainda estava a anos-luz à frente dos seus sucessores, adoradores do cérebro. É quase desnecessário dizer que, por causa das visões de Groddeck, o mundo se manteve distante dele. Nós o mencionamos agora, e vamos fazê-lo depois, apenas para mostrarmos que sempre houve pessoas brilhantes, cujo nível de observação estava muito mais de acordo com a verdade do que o pensamento do mundo.

... Nós falamos rapidamente sobre Georg – que é escrito sem um ‘e’ no final – Groddeck. Ele entendeu o que acabei de lhe dizer. Na verdade ele costumava perguntar a alguns de seus pacientes qual eles achavam que era o propósito da sua doença! Por que ele faria a alguém que estava com dor uma pergunta tão irritante? É simples. Ele estava mudando imediatamente a mente deles do efeito para a causa. Ele sabia que o “It” (Id), como ele o chamava, que era aproximadamente o equivalente ao termo “ego” do Curso, tinha criado o corpo e o estava usando para seus próprios propósitos. O ato de questionar os pacientes estava destinado a levá-los a desistirem de suas idéias sobre serem vítimas e examinarem sua própria decisão – feita em um nível mais elevado, embora ele não lhes dissesse isso – de estarem doentes.

Algumas vezes, quando eles pensavam sobre sua dor como uma decisão da sua própria mente, ao invés de uma função corporal eles ficavam bem. É claro, nada funciona no nível da forma o tempo todo. Se fosse assim, o universo seria previsível. O ego é muito complexo e altamente individualizado. Eu lhe asseguro que o universo não poderia ser de outra forma. E ainda, os princípios da cura, como eram conhecidos em uma extensão limitada por Groddeck, e muito mais totalmente articulados no Curso, são confiáveis. A cura requer uma mudança na percepção, e como o Curso pergunta e responde para você:

Qual é o requisito único para essa mudança na percepção? Simplesmente isso: o reconhecimento de que a doença é da mente e não tem nada a ver com o corpo. O que “custa” esse reconhecimento? Custa todo o mundo que vês, pois nunca mais o mundo vai parecer reinar sobre a mente. (UCEM – MP – pág. 19)

GARY: Nós conversamos sobre a idéia de que a mente sem culpa não pode sofrer, mas parece que você está dizendo que até as pessoas que ainda têm alguma culpa em suas mentes podem controlar sua dor e, algumas vezes ficarem bem.

PURSAH: Sim. Uma mente completamente sem culpa nunca sofre dor, embora ela possa escolher quantas lições quer ensinar. É possível às pessoas que não são mestres aliviarem sua dor e fazerem inúmeras coisas admiráveis com suas mentes durante o caminho para se tornarem mestres. Como diz J na mesma seção do Manual sobre um paciente de um curador espiritual, ou a esse respeito qualquer tipo de paciente:

... Quem é o médico? Apenas a mente do próprio doente. O resultado é aquele que ele decidir. Aparentemente, agentes especiais trabalham nele, mas não fazem senão dar forma à sua própria escolha. Ele os escolhe de modo a dar forma tangível a seus desejos. (ibidem)

(Trechos do O Desaparecimento do Universo) 



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Lena Rodriguez
Terapeuta Vibracional

28 de janeiro de 2010

Fundamentos da iluminação



“A iluminação é ver com clareza o Aqui e Agora – nada mais do que isso – sem todas as falsas aparências ou sem todos os filtros que acompanham habitualmente os nossos processos mentais. É algo tão simples que leva a que a maioria das pessoas, no início da sua prática, alimentem a esperança inconsciente que seja algo mais. Mas milhares de anos de vida indicam que o que há de mais profundo ou fundamental é termos a experiência do universo, agora mesmo, tal qual ele realmente é, em vez de sermos levados pelo que o nosso pensamento, ávido e discriminativo, espera ou teme que seja o universo.

A iluminação nada tem a ver com obter algo, mas em renunciar ao apego aos nossos diálogos e “grilhões” interiores, às nossas conceitualizações, vícios mentais, amores, ódios, à idéia do nosso 'eu' separado da totalidade da existência. A iluminação não implica que não aconteçam coisas ruins. Mesmo que se alcance a iluminação e o corpo e a mente acabem por se fundir, há ainda que continuar a deixar fora o lixo e a lavar a louça. “

Fonte: “Fundamentos da meditação Zen”

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Lena Rodriguez
Terapeuta Vibracional
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27 de janeiro de 2010

Escolhe outra vez...



"Cada problema que vemos em outra pessoa que queremos excluir das nossas vidas é realmente o desejo secreto de excluirmos uma parte da nossa culpa de nós mesmos de modo a não termos que soltá-la.

Essa é a atração que o ego tem pela culpa. A melhor forma de conservarmos a culpa é agredindo um outro.

Sempre que formos tentados a fazer isso, o Curso nos diz que há Alguém conosco que nos baterá levemente no ombro, lembrando-nos: "Meu irmão, escolhe outra vez". E a escolha é sempre entre perdoarmos ou não perdoarmos. A escolha que fazemos ao perdoar outra pessoa é a mesma escolha que fazemos para perdoar a nós mesmos.

Não há nenhuma diferença entre o que está fora ou o que está dentro; tudo é uma projeção do que sentimos dentro de nós.


Se sentimos culpa dentro de nós, nesse caso é isso que vamos projetar lá fora. 

Se sentimos o Amor de Deus dentro de nós, então é isso que estenderemos ao que está fora.

Todas as pessoas e todas as circunstâncias nas nossas vidas nos oferecem a oportunidade de ver o que está dentro do projetor das nossas mentes: elas nos oferecem a oportunidade de fazer outra escolha".

Kenneth Wapnick - "Uma introdução ao Um Curso em Milagres"

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Lena Rodriguez
Terapeuta Vibracional
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A Canção da Oração



A oração verdadeira

"A oração é o caminho que nos é oferecido pelo Espírito Santo para chegarmos a Deus. Não é meramente uma pergunta ou um súplica. Não pode ter sucesso até que compreendas que ela nada pede. De que outra forma poderia servir ao seu propósito? É impossível orar por ídolos e esperar chegar a Deus. A verdadeira oração tem que evitar a armadilha de pedir para suplicar favores. Pede, em vez disso, para receber o que já foi dado, para aceitar o que já está presente.

O segredo da oração verdadeira é esquecer das coisas que pensas que precisas.... Na oração passas por cima das tuas necessidades específicas tal como a vês e entrega-as nas Mãos de Deus. Lá elas passam a ser a tuas dádivas a Ele, pois Lhe dizem que não queres ter outros deuses diante Dele, nenhum Amor a não ser o d'Ele. O que poderia ser a Sua resposta exceto que te lembres d'Ele? Isso pode ser negociado a favor de um conselho sem mportância sobre um problema que tem a duração de um instante? Deus só responde a favor da eternidade. Mas, ainda assim, todas as pequenas respostas estão contidas nisso.

Orar é dar um passo ao lado, soltar as coisas e passar um tempo em quietude no qual se ouve e se ama. Não deve ser confundida com qualquer tipo de súplica porque é um meio de lembrar-te da tua santidade. Porque deveria a santidade suplicar se tem direito pleno a tudo o que o amor tem a oferecer? E é para o Amor que vais na oração. A oração é uma oferta, um abandono de ti mesmo para seres um com o Amor. Não há nada a ser pedido, pois não há nada mais que se possa querer. Esse nada vem a ser o altar de Deus. Ele desaparece n'Ele".


A Canção da Oração - UCEM

26 de janeiro de 2010

Um Novo Mundo, Aqui e Agora


Um novo mundo, de Eckhart Tolle, é o que se pode chamar de um livro certo no momento certo. Muitas pessoas estão sentindo uma sensação de urgência, como se algo tivesse que acontecer – como se algo precisasse mudar antes que seja tarde demais. Mas o que, e como? É para esses leitores que Tolle escreve. Seu livro é não apenas um manual prático para produzir tal mudança; ele oferece inspiração filosófica. Dá esperança ao leitor porque nele a doença e a cura são claramente analisadas – só falta agir.

A doença – Tolle a chama de “insanidade” – de que a humanidade sofre é a de uma autoimagem absolutamente louca. Nós, seres humanos, nos esquecemos de nossa essência – a pura consciência – e, ao contrário, nos identificamos com coisas que não somos nós: nossos pensamentos, nossos conceitos mentais sobre nós mesmos. Tolle, um alemão que hoje vive em Vancouver, e cujo bestseller O poder do agora foi traduzido para mais de 30 idiomas, desenreda a loucura, à qual chama simplesmente de “ego”, com a precisão de um microcirurgião. Ele define o ego como “uma identificação com a forma, significando, principalmente, formas de pensamento”. Um exemplo disso pode ser Eu sou “um homem”, “um cristão”, “um jornalista”, “uma vítima”, “uma pessoa sem valor”, e assim por diante.

Tolle acredita que a maioria das pessoas não vive na realidade, mas numa imagem conceitualizada dela. Olham para a realidade a partir de uma percepção limitada de si mesmas e do outro. Olham para o mundo a partir de suas crenças. A identificação do ego com imagens mentais e coisas exteriores, como trabalho, carro, bens ou relacionamentos, leva o ser humano a se apegar e se tornar dependente das coisas exteriores a si mesmo. “Eu tenho, portanto eu sou” – este poderia ser o moto do ego. “Querer ter” torna-se uma obsessão continuamente estimulada pela sociedade de consumo.

A emoção subjacente que controla as atividades do ego é o medo – medo de não ser ninguém, de não existir, de morrer. Segundo Tolle, o medo no qual a maioria das pessoas habita é fácil de explicar: “No fundo, todo ser humano sabe que nenhuma forma é duradoura, que todas as formas passam. Por isso o ego sempre conhece um sentimento de insegurança. Portanto, muitas pessoas vivem em um permanente estado de desconforto, desassossego, tédio, medo e insatisfação.”

Para sobreviver, o ego precisa de uma grande quantidade de atenção. Ele é viciado em poder, reconhecimento e conflito e se ocupa de comparar a si mesmo com outros egos. Ele se vê separado dos outros e do mundo. Pensa em termos de “melhor que”, “menos que” e “maior que” e vive pela graça do ataque e defesa. Tolle diz: “Os egos diferem apenas no exterior. No fundo, são todos iguais. Vivem na identificação e separação. Todo ego luta continuamente para sobreviver, tentando se proteger e se expandir. Como quer que o ego se manifeste, a força motriz oculta por trás dele é sempre a mesma: a necessidade de se diferenciar, de ser especial, de ser o patrão; a necessidade de poder, de atenção, de mais. E, é claro, a necessidade de uma sensação de separação, isto é, de oposição, de inimigos.”

Quanto mais você determina sua identidade a partir de seus pensamentos e crenças, mais se afasta de si mesmo, do outro e do mundo à sua volta. Até (ou especialmente) as assim chamadas pessoas religiosas estão estancadas nesse nível. Elas igualam a “verdade” a seus pensamentos sobre a realidade. E porque se identificam totalmente com seus pensamentos, afirmam, numa tentativa inconsciente de protegerem suas identidades, que são as únicas a conhecer a verdade.

As emoções que resultam do viver a partir do ego fazem surgir “corpos de dor”, que carregamos sempre conosco. Esses corpos podem ser ativados por pessoas ou situações (quando alguém nos provoca). Nesses momentos, a pessoa é completamente oprimida pela emoção. Tolle escreve: “O corpo de dor é uma forma de energia semi-autônoma que vive dentro da maioria dos seres humanos, uma entidade constituída de emoção. […] Assim como todas as formas de vida, o corpo de dor precisa se alimentar com regularidade, e o alimento de que ele necessita consiste numa energia que é compatível com sua natureza, isto é, que vibra numa frequência semelhante à sua”. Para o corpo de dor, toda experiência dolorosa pode ser usada como alimento. É por isso que ele se desenvolve tão bem em um pensamento negativo e no drama dos relacionamentos. O corpo de dor é um vício na infelicidade.

Tolle, que quase foi dominado, anos atrás, pela dor e estresse criados por seu ego, conhece a saída desse labirinto. “Somente por meio da consciência – e não pelo pensar – pode-se perceber a diferença entre fato e opinião (crença). Se você não cobrir o mundo com rótulos e palavras, sua vida recuperará a sensação do miraculoso que se perdeu tanto tempo atrás, quando a humanidade deixou de usar a razão e foi possuída por ela.” Segundo Tolle, o reconhecimento da própria insanidade marca o início da cura espiritual. Quando você consegue olhar para seu ego – quando você está consciente – você se livra dele. Consciência e ego não podem coexistir. Sempre que o ego é reconhecido, ele fica mais fraco.

Se mais pessoas reconhecerem seus egos e escolherem a consciência – que significa estar presente no aqui e agora sem ser varrido pelas imagens mentais e emoções do ego –, a transformação para um novo mundo poderá acontecer mais depressa. Tolle escreve: “Pessoas sem egos personificam a consciência desperta que muda todo aspecto da vida em nosso planeta, incluindo a natureza, porque a vida na terra é inseparável da consciência humana que percebe e interage com ela”.

Tolle encerra com uma advertência àqueles cujos egos estão ávidos por uma nova “verdade”: “Você não pode fazer da libertação do seu ego um objetivo a ser alcançado no futuro. Somente a Presença, o ser Agora, pode libertá-lo do ego; nem ontem nem amanhã”. Em outras palavras: O novo mundo já está aqui, agora, se você o quiser.

Autor: Tijn Touber


22 de janeiro de 2010

Que se aquietem todas as vozes em mim, exceto a de Deus...



Que se aquietem todas as vozes em mim, exceto a de Deus.

Pai, hoje só quero ouvir a Tua Voz.
No mais profundo silencio, quero vir à Ti para ouvir a Tua Voz e receber o Teu Verbo.
Não tenho outra prece, senão essa: venho a Ti para pedir-Te a verdade.
E a verdade é a Tua Vontade, que hoje quero compartilhar Contigo.
Hoje, não deixamos nenhum pensamento do ego dirigir as nossas palavras ou ações.
Quando tais pensamentos ocorrem, nós recuamos em quietude, 
olhamos para eles e, em seguida, os deixamos ir.
Não queremos o que trariam consigo.
E por isso não escolhemos guardá-los.
Estão em silêncio agora.
E, na quietude abençoada pelo Seu Amor, Deus Se dirige a nós e nos fala
da nossa vontade, pois escolhemos nos lembrar Dele.

(Lição 254-UCEM)

O CENTÉSSIMO MACACO




Numa ilha isolada do Pacífico, cientistas em comportamento animal estavam estudando uma população de macacos. Ensinaram uma fêmea a lavar o alimento (frutas) antes de comer, e ela passou a ensinar para os outros macacos a tarefa.

Parece que os bichinhos acharam bom, talvez o alimento ficasse mais saboroso lavado, então em pouco tempo chegou-se ao número de 100 macacos lavando suas frutas antes de comer. Numa ilha distante e também isolada do Pacífico, outros cientistas faziam pesquisas também com macacos, e algo extraordinário aconteceu.

No momento em que na primeira ilha o número de macacos que lavava as frutas chegou a cem, na segunda ilha os macacos espontaneamente começaram a lavar suas frutas! Isto foi observado, fotografado, e um livro foi escrito a respeito, chamado naturalmente O Centésimo Macaco. O que isso nos ensina? Que há formas sutis (não físicas) de estender o conhecimento.

A coisa funciona à distância, e quando muitos indivíduos (cem, no caso) começam a fazer algo diferente com bons resultados, esse conhecimento se expande mesmo sem contato entre os diversos grupos. Pensemos em nós, nesse planeta Terra.

Se começarmos a fazer coisas boas, sendo éticos, ecológicos, tendo bons pensamentos, isto se estenderá como uma onda para outras pessoas, mesmo que não as conheçamos e sem uma maneira formal de passar isso adiante. A nossa própria maneira de ser faz diferença!

(Baseado no livro O Centésimo Macaco, de Ken Keyes Jr Editora Pensamento)


Texto extraído do Dose Diária de 22/01/2010

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Este texto também nos mostra a força do inconsciente coletivo e, portanto, a Paz começa em mim... A partir dela, por ressonância, ela se propaga...
Te amo. Te amo. Te amo.

Lena Rodriguez
www.cuidebemdevoce.com

19 de janeiro de 2010

Ensina só amor, pois é isso o que tu és...



A mensagem da crucificação é perfeitamente clara:
Ensina só amor, pois é isso o que tu és.
Se interpretares a crucificação de qualquer outro modo, tu a estás usando como uma arma para agredir em vez do chamado para a paz para o qual ela foi destinada.
(UCEM – LT – pág. 101)


O que o Curso está ensinando além de que todos são o mesmo, e que todos somos Cristo? Essa idéia vai pelo menos leva-lo a pensar sobre as pessoas da maneira que deveria pensar, e a se lembrar de que, se elas não estiverem expressando amor, então, devem estar pedindo por ele. Até mesmo isso não vai sempre impedi-lo de reagir às pessoas e situações de maneira julgadora, porque o ego é muito esperto. Exceto no caso de um “fogo brando”, onde você tem uma situação contínua que o aborrece, a maioria das coisas que o aborrecem acontecem de maneira súbita. O ego adora surpresas desagradáveis, porque é isso o que a separação é. Quando o próximo toque rude de despertar vier ao seu caminho, aqui está outra sugestão que pode ajudá-lo.

Qualquer tipo de aborrecimento, de um desconforto leve a um ataque de raiva, é um sinal de aviso. Isso diz a você que sua culpa oculta está se levantando dos recessos da sua mente inconsciente e está vindo à superfície. Pense sobre esse desconforto como a culpa que precisa ser liberada perdoando o símbolo que você associa a ela. O ego está tentando levá-lo a ver a culpa como fora de você, projetando a razão para ela em uma imagem ilusória. O sistema de pensamento do ego está tentando colocar alguma distância entre você e a culpa, e qualquer objeto conveniente ou pessoa que apareça vai bastar.

A projeção sempre segue a negação. As pessoas têm que projetar essa culpa reprimida nos outros, ou perdoá-la corretamente. Essas são as duas únicas escolhas disponíveis, não importa o quão complexo o mundo pareça ser. Se você quer vencer o ego e virar o jogo, tem que estar alerta para o sinal de aviso ou raiva, e, então, parar de reagir e começar a perdoar. É assim que você vai vencer.

... Se você sabe que esse é o seu sonho, então, existe uma parte sua que sabe que realmente não existe algo como injustiça. Você criou tudo, e teve o que quis por uma razão...

... Você tinha que manter sua individualidade e projetar a culpa por ela em alguma outra pessoa ao mesmo tempo...

... Como eles poderiam ser culpados se aquilo era um sonho que eu tinha criado, e eles eram um símbolo do que estava no meu inconsciente? Quando você realmente entende que não tem ninguém lá fora além de Cristo, então, você pode dar às outras pessoas a dádiva do perdão e da inocência... (Pursah)

...E agora tem que atingir um estado que talvez por muito, muito tempo ainda lhe seja impossível alcançar. Precisa aprender a deixar de lado todo julgamento e pedir apenas o que realmente quer em qualquer circunstância. (UCEM – MP – pág. 11)

Uma pergunta rápida, antes que eu me esqueça. Uma das coisas que realmente me aborrecem não é apenas quando eu julgo os outros, mas quando eles me julgam. (GARY)

... O julgamento deles sobre você é realmente seu próprio auto-julgamento que está sendo visto fora de você. Eles nem mesmo estão lá. Você continua esquecendo disso. Sim, parece que eles realmente estão lá e que o julgamento está fora de você, mas não está. Quando você perdoa os outros, está realmente perdoando o que está na sua própria mente. O pedido de amor deles realmente é seu pedido de amor. (Pursah)

PERDÃO VERDADEIRO:
Um Exemplo do Processo de Pensamento


Você não está realmente ali. Se eu pensar que você é culpado, ou a causa do problema, e se eu o criei, então, a culpa e o medo imaginários devem estar em mim. Uma vez que a separação de Deus nunca aconteceu, eu perdôo a nós “dois” pelo que nós realmente não fizemos. Agora, existe apenas inocência, e eu me uno ao Espírito Santo em paz.



Trechos do pdf: O Desaparecimento do Universo


Lena Rodriguez
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14 de janeiro de 2010

Iluminação





“A iluminação é apenas um reconhecimento e não uma mudança em absoluto.” 
(UCEM-LE-p.375)

“Olhe para Aquele que está vivo enquanto você está vivo. De outra forma, quando você morrer e tentar ver Aquele que está vivo, não vai conseguir.”

Nessa citação “Aquele que está vivo” é o Espírito Santo, que fala por Cristo e por Deus nesse nível. Você olha para Ele para atingir a salvação, enquanto ainda está aparentemente em um corpo. Se não o fizer não vai conseguir a iluminação em algum outro lugar do outro lado depois... (ODU-I-p.180)


“A salvação é para a mente e é obtida através da paz. Essa é a única coisa que pode ser salva e esse o único caminho para salvá –la.” (UCEM-LT-p.235)

Iluminação, etapas da transformação:

1. Sensação de vazio mental e percepção da ausência de pensamentos sem saber que a mente morreu;

2. Sensação que o tempo parou, sensação de eternidade, ausência de datas, ausência de passado e futuro;

3. Percepção da ausência de pensamentos;

4. Ausência de turbilhão de pensamentos ao deitar-se para dormir, orgulho, depressão, rancor, mágoa, ressentimento, inveja, pensamentos malígnos, pensamentos de suicídio, pensamentos negativos, pensamentos destrutivos, etc.

5. Conexão com o corpo interior, sensação de aproveitar o momento presente e o poder do silêncio que se manifesta no espaço entre um pensamento e outro, é o momento em que você não pensa em nada e sente uma paz interna.

6. Sentimento de regressão, rejuvenescimento.

7. Sentimento de "estar inteiro".

8. Alegria, paz, ânimo, felicidade, reforço na criatividade e raciocínio.

9. Extração completa do Ego. Pois somos feitos de 2 seres que coexistem em nossa forma física, o ego (aquela pessoa que tem um nome e muitos pensamentos e experiências de vida) e o verdadeiro ser, ou seja, sua essência, a alma.

O Ego consiste em um pacote de conteúdos que sua mente produz, sua mente é intolerante ao momento presente. Por isso o ego é um eterno insatisfeito e infeliz, ou alterna momentos felizes e infelizes dentro de vc.


Devemos enxergar o ego presente no corpo como algo distante. Não podemos nos identificar com ele.
Assim que você perceber e tomar consciência do verdadeiro ser que você é, a felicidade será plena.

Eckhart Tolle

A tradução é do texto de Eckhart Tolle é do Blog de minha jovem amiguinha Heloiza : http://embuscadosentidodavida.blogspot.com/ ...traduzido por ela mesma, que pelo visto está trilhando o lindo, mas não fácil caminho do despertar e filha de minha querida amiga Iza. Grata às duas lindas partes de mim que são vocês! Paz do Eu!

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Lena Rodriguez
www.cuidebemdevoce.com

13 de janeiro de 2010

Hoje, o silêncio do Céu abraça o meu coração.



Hoje, o silêncio do Céu abraça o meu coração.

Pai, como é sereno o dia de hoje! Com que quietude todas as coisas acham o seu lugar! Esse é o dia que foi escolhido como o momento em que eu venho a compreender a lição de que não é necessário que eu faça coisa alguma. Em Ti, todas as escolhas já estão feitas. Em Ti, todos os conflitos resolvidos. Em Ti, tudo o que eu espero achar já me foi dado. A Tua paz é minha. O meu coração está quieto e a minha mente em repouso. O Teu Amor é o Céu e o Teu Amor é meu.
(LIÇÃO 286-UCEM)

Lena Rodriguez
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10 de janeiro de 2010

Eu não sei como...


Cartaz do Artista Plástico Al McAllister


Eu não sei como...

Eu não sei como, eu estou mudando minhas crenças limitantes a respeito de mim mesma...
Eu não sei como, todas as crenças estão sendo canceladas, transmutadas, me trazendo uma compreensão
na Paz e na satisfação dessa abertura, que me proporciona as inspirações do Divino em mim...
Eu não sei como, eu me abro para a abundância, para a prosperidade...
Eu não sei como isso acontece, se manifesta, eu só sei que é assim agora e eu me sinto plenamenta realizada, abençoada...
Eu não sei como, eu me abro para a abundância, para a prosperidade, para todo o Bem que a Divindade me proporciona agora...
Eu não sei como, eu só sei que é assim agora, eu me sinto plenamente atendida, abençoada!

A Paz esteja convosco, Toda Minha Paz,
A Paz que é “Eu”, a Paz que é “Eu Sou”.
A Paz para todo tempo, agora e para sempre e eternamente.
Minha Paz “Eu” lhe dou, Minha Paz “Eu” deixo contigo,
Não a Paz do mundo, mas, somente Minha Paz,


A Paz do “Eu”


COLOBRI. COLIBRI. COLIBRI.

Fonte 

Lena Rodriguez
www.cuidebemdevoce.com

6 de janeiro de 2010

Despertar, AGORA!!!


Prisioneiros amarrados a pesadas correntes por anos, famintos e abatidos, fracos e exaustos, e com os olhos baixos há tanto tempo na escuridão que não se lembram da luz, não pulam de alegria no instante em que são libertados. Leva tempo para que compreendam o que é a liberdade. (UCEM – LT – pág. 458)


Alegoria A Caverna, de Platão


Havia homens presos em uma caverna, acorrentados de maneira tão firme que não podiam se mover o suficiente para virar suas cabeças, ou até mesmo seus olhos. Tudo o que conseguiam ver era a parede da caverna à frente deles. Eles ficaram lá por tanto tempo que aquilo era tudo o que podiam se lembrar; era tudo o que conheciam. Eles podiam ver sombras na parede à frente deles, e ouvir alguns sons. Pelo fato de aquilo ser tudo o que conheciam, eles pensavam que o que estavam vendo era a realidade. Era tudo muito sombrio, mas eles estavam tão acostumados com isso que pensavam que era normal, e se sentiam um pouco confortáveis com isso.

Finalmente, um dos prisioneiros consegue se libertar, e é capaz de olhar ao redor e ver que está em uma caverna. Ele também pode ver um pouco de luz vindo da direção da entrada. É preciso um longo tempo para seus olhos serem capazes de suportar a luz, mas, quando ele vai até a entrada da caverna, pode ver pessoas andando de um lado para o outro na estrada do lado de fora, e são as sombras delas que estão sendo projetadas na parede dentro da caverna.

Percebendo que os prisioneiros dentro da caverna não podem ver que o que seus olhos vêem não é verdadeiro, o prisioneiro libertado volta e tenta dividir seu conhecimento com eles. Eles estão tão acostumados ao seu modo de pensar, que realmente não querem ouvir o que aquele que está liberto tem a dizer. Na verdade, é bem o contrario, eles querem matá-lo. É como o que vocês estiveram me contando: As pessoas podem pensar que querem ser livres, mas realmente não querem abrir mão de seu próprio modo de olhar para as coisas.

Platão estava tentando dizer ao mundo com sua história, sua realidade não é nada do que você pensa que é.   
            
Fonte (O Desaparecimento do Universo)

Lena Rodriguez

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