27 de junho de 2012

Consciência da Centelha Divina


"Tudo pode abandonar-nos, podemos perder tudo, exceto nós mesmos.Então, por que não havemos de procurar em nós, pois é a única posse, a única certeza que temos verdadeiramente? 

Quer nos encontremos na terra ou no outro mundo, nunca nos separaremos de nós. 

Para permanecermos senhores da situação em todas as circunstâncias, todos dispomos de algo que nada nem ninguém pode tirar-nos. E o que nada nem ninguém pode tirar-nos somos nós. 

Na vida, na morte, estaremos eternamente conosco. 

Sim, é o que há de mais seguro, tudo o resto não é seguro e pode escapar-nos. E este "nós" que nada pode tirar-nos é a consciência da centelha divina que nós somos, portanto, a capacidade que recebemos do Criador e ocasiões que nos são dadas todos os dias para pormos essas capacidades em ação."

Omraam Mikhaël Aïvanhov 
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26 de junho de 2012

Abraham, fale-nos sobre o Amor

Jerry: O amor é uma palavra predominante em nossa cultura. Em geral, como você vê o gênero humano em relação à palavra amor? 
Abraham: Estar no estado de amor significa estar no estado de completo alinhamento com a Vibração da Fonte em você. Quando você está no estado de amor, não há Vibração ativa de resistência em você. Por exemplo, se um pai está focado sobre o absoluto Bem-Estar de seu filho, este pai está em completa harmonia com o modo pelo qual a Fonte nele vê o assunto do filho dele e, portanto, não há Vibração resistente presente – e o pai sente “amor”. Mas se um pai está focado no que considera ser o mau comportamento do filho, ou se ele se preocupa com algo indesejado que esteja acontecendo ao filho, estes pensamentos são completamente desarmônicos com o modo pelo qual a Fonte nele vê o assunto do filho e, portanto, há resistência presente na Vibração do pai – e ele sente raiva ou preocupação.
 
Assim, da mesma forma que o "problema" e a "solução" são Vibrações muito diferentes, o assunto "amor" pode ser discutido a partir do estado de estar alinhado com quem-você-realmente-é, ou a partir do estado de estar fora do alinhamento com quem-você-realmente-é. Uma mãe que grita com seu filho “Você não sabe quanto eu amo você!” a partir de seu estado de trauma, ou preocupação, ou raiva, está fazendo isso a partir de seu estado de desalinhamento. E, assim, muito embora ela esteja oferecendo a palavra “amor”, a Vibração dela não poderia ser mais oposta. 
Um das coisas mais confusas que as crianças encontram quando começam a entender a linguagem é a dicotomia entre as palavras que seus pais dizem e a Vibração que as acompanham. É de muito valor para uma criança quando um pai expressa, com palavras, o que ele realmente está sentindo. E ainda de mais valor quando o pai trabalha para estar em alinhamento com a maior verdade de seus sentimentos (amor) antes de expressar qualquer coisa em direção à criança.
 
Quando é hora de deixar de tentar?
 
Jerry: Por que as pessoas constantemente continuam se agarrando às relações que trazem dor para elas?
 
Abraham: Frequentemente as pessoas acreditam que ter uma relação, mesmo que não seja uma de bom sentimento, é melhor do que não ter relação nenhuma. E, assim, elas permanecem porque parece menos doloroso ficar bravo do que sozinho, ou estar continuamente ofendido do que inseguro. 
 
Jerry: E qual é o nível de desconforto, ou dor, que uma pessoa deve atingir antes de você recomendar a busca de uma separação no relacionamento negativo?
 
Abraham: Distanciar-se da exposição às coisas desagradáveis ou indesejadas não lhe dá o alívio de não ser continuamente confrontado com estas coisas, e você pode achar mais fácil encontrar pensamentos mais agradáveis e estar mais frequentemente em alinhamento com sua Perspectiva mais Ampla. Mas embora constantemente haja alívio temporário seguido de uma despedida abrupta, se você partiu sem realmente alcançar alinhamento Vibracional com a Fonte em você, o alívio não durará – e o próximo relacionamento que você atrair se fará sentir, geralmente, muito parecido com o último.
 
É claro, se alguém está experienciando abuso físico ou até mesmo verbal, encorajaríamos uma separação física tão rapidamente quanto possível. Porém, apenas se remover da situação atual não interromperá seu sentimento de abuso se você continuar a pensar nisso, ressentir-se com isso e usar isso como sua razão para ir embora. 
 
Você não pode continuar se focando sobre pensamentos desagradáveis sem manter os pensamentos ativos em você e, consequentemente, ficar desalinhado com as soluções e relacionamentos que você realmente deseja. Em resumo, você simplesmente não pode chegar aonde quer salientando a evidência daquilo que é indesejado. Isto desafia a Lei
 
Frequentemente as pessoas ficam surpresas ao descobrir que ao permanecerem fisicamente em um relacionamento (ao não sair dele), e ao mesmo tempo desativar deliberadamente os aspectos indesejados do relacionamento ativando mais dos aspectos desejados, o relacionamento melhora tanto que elas não mais querem ir embora. Não estamos sugerindo que em todos os casos seja possível se focar repentinamente tão positivamente que você consiga mudar a personalidade ou comportamento dos que vivem com vocêmas sabemos que nada pode vir para sua experiência a menos que esteja ativo em sua Vibração.
 
Muitos argumentam que as coisas desagradáveis não estariam ativas na Vibração delas se as outras pessoas não se comportassem de um modo que provoca a ativação. E embora saibamos que é certamente mais fácil se sentir bem quando se está ao redor de pessoas de bom sentimento, nunca iríamos tão longe dizendo que o comportamento dos outros é responsável pelo modo como você se sente, pois você tem o poder de se focar e, consequentemente, atrair, a despeito do comportamento dos outros em seu ambiente. 
 
Se, toda vez que você ver algo indesejado, simplesmente se mudar para um lugar onde, naquele momento, não veja o comportamento indesejado, com o tempo você terá se restringido para um lugar impossível de completa isolação. Mas se, toda vez que você ver algo indesejado, perceber que, no mesmo momento, sua consciência do algo desejado está mais apurada – e rapidamente virar sua atenção nesta direção do novo e enfático desejado – tudo em sua experiência continuará a melhorar. 
 
Ao invés de fisicamente se retirar do relacionamento desagradável e ao invés de pedir para que seu parceiro se comporte de maneira diferente para que você possa se sentir melhor, simplesmente por estar observando, se você desfrutasse de cada novo rojão de desejo que nasce dos contínuos conflitos, seus padrões Vibracionais de pensamentos (ou novas crenças crônicas) seriam tais que a Lei da Atração teria que compatibilizar você com experiências diferentes... É sempre verdade que qualquer coisa que você esteja vivendo sempre se compatibilize com seus padrões Vibracionais crônicos, ou crenças. E não importa nem que você tenha uma desculpa excelente para seus pensamentos negativos e emoções negativas – eles ainda se igualarão a seu ponto de atração. O que está se manifestando em todo tema de sua vida é um indicador das crenças que você mantém e seus padrões crônicos de pensamento.
 
É muito capacitador descobrir que seus padrões de pensamento não precisam seguir sua situação atual e, consequentemente sua situação atual (em todos os temas) pode mudar... Não recomendamos realizar a ação física de deixar um relacionamento sem deliberadamente entrar num alinhamento de pensamento com os novos desejos que nasceram de seu relacionamento atual. E então – fique você nesse relacionamento ou se mova para outro – você pode ter exatamente o que deseja.
 
Do livro ‘O Vórtice’, dos AbrahamTRD:LL/SP/SP/BR
Espaço Criando, Luciene Lima, São Paulo, SP, Brasil
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15 de junho de 2012

Sabedoria budista no filme Matrix I





Nenhuma religião, ou filosofia tem tantas semelhanças com o filme Matrix-I quanto o budismo. 
O principal ponto em comum é a idéia de samsara ou maya, segundo a qual as nossas vidas são uma grande ilusão montada pelo nossos próprios desejos. 
É como se todo o mundo fosse, como diz Morpheus, "uma projeção mental da sua personalidade". 
As pessoas estariam presas em um ciclo: elas tratam o que sentem como se fosse real e a ignorância de que aquilo é só uma ilusão as mantém presas a esse mundo. 
Nesta cena do filme, Neo encontra uma criança com trajes de monge budista que entorta uma colher com a mente. 
O segredo, diz ela, é saber que a colher não existe. Uma vez superada a ilusão, atinge-se o nirvana, um estado que as palavras não podem descrever, em que a noção de indivíduo se perde.
No budismo, aprendemos que Sidharta Gautama era um príncipe hinduísta que abandonou seu castelo, sua esposa e seu filho para descobrir a causa de tanto sofrimento. 
Meditou 7 dias embaixo de uma figueira tornando-se Buda, o Iluminado, e descobriu que a razão do sofrimento seria, resumidamente, o apego e o desejo. A solução budista está em cada pessoa descobrir a sua própria "não-existência".
Segundo o budismo, o homem simplesmente deve entender que não existe o "eu". As últimas palavras de Buda, aos oitenta anos e antes de morrer de desinteria, foram: "tudo é impermanente".
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6 de junho de 2012

A Morte do Ego

Quem vive pelo ego poderá ter seu nome imortalizado, mas apenas quem vive pelo espírito será de fato imortal. Não está na lógica a percepção de uma possível emancipação do pequeno eu. Emancipar-se é harmonizar-se. Eis então o flagelo do pseudoconsciente, acreditar que é superior ao ego, que é superior a uma parte de si mesmo, perpetuando sua fragmentação.

Sendo o pequeno eu uma extensão do Eu Profundo, nele está abrigada a própria manifestação do não-manifestado. Logo, sendo um canal para a expressão do divino, estar superior ao ego é estar, em termos diretos, não mais vivo. Vê-se então a impossibilidade de matar o ego, pois sendo a própria tradução do não linear, sua inexistência anularia completamente a vida.

Veja que me refiro à mente como um todo, não aos seus condicionamentos. Eis então a nossa proposta para que haja uma trindade harmônica na vida de cada ser humano: O Eu Profundo, o mundo e o pequeno eu.

Quando há somente o primeiro, não pode haver vida física, a linguagem é incompatível, por isso necessita de um ponto de referência. Quando esse ponto é neutro, dizemos que não existe intermediário, apenas tradutor.

Logo, a existência da mente é necessária; seu descontrole é que não. Quando descontrolada, torna-se intermediária, torna-se uma voz ativa que teima em distorcer a tradução.

O mundo, segundo elemento, não precisa de porta-voz para comunicar-se com o espírito, precisa apenas de um tradutor que mantenha a verdade incorruptível. Não é para haver tradução livre, é para haver tradução literal, pois o mundo é literal, é concreto e é por isso que o espírito quer conhecê-lo, pois o Eu Profundo não é literal, mas abstrato, fugindo de qualquer padrão identificado pela mente.

Deste modo, quem insiste em querer dissipar o ego está vivendo uma fantasia. Sendo o ego uma característica da mente, tudo o que for do pensamento parte inevitavelmente do mesmo princípio: o pequeno eu. Portanto, a ação em si já uma característica “corrompida” pela mente, impedindo que haja a separação, tão aclamada pelo pseudoconsciente, entre seu Eu Profundo e o ego. Matá-lo então é um pensamento tolo.

O ego não pode ser morto. Quando você diz que vai matar o ego, é o próprio falando. Quando você diz que se tornará superior ao ego, é o próprio falando. Quando você diz que vai lutar contra ele, é o próprio falando. Qualquer mentalização provém do ego. O que está além é a vontade pura, sem pontes para a expressão. É algo que não se descreve, não se fomenta e não se põe em movimento linear.

Portanto, matar o ego é impossível, ele sempre existirá, a não ser num estado da não-forma, no estado da divindade em si, do espírito, do total abstrato e subjetivo. Enquanto houver antropomorfização do espírito, a mente persistirá.

O que se deve fazer é harmonizar a mente, o mundo e o Ser. Esta trindade deve novamente ficar em equilíbrio, assim como ocorria na tenra infância em que o intelecto não estava presente , ou seja o intermediário, mas tão-somente o tradutor. A maturidade espiritual consiste em trazer de volta o tradutor, porém agora preenchido de consciência de si e de seu papel na evolução da matéria e na experiência do Eu Profundo.

Pois aquele que mesclar a inocência de uma criança com a consciência de um adulto estará enfim liberto das amarras do mundo. Terá finalmente sublimado Maya.

Marcos Keld – Potencialidade Pura

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