30 de setembro de 2007

UMA SÓ FLECHA


Uma Só Flecha...

A estrada a minha frente
É longa e estreita.
Só me restou uma flecha,
E meu velho cavalo
Mal se agüenta em pé.
Mas se for preciso
Voltar ao combate,
Arreio o cavalo,
Subo à sela,
Corajoso cavaleiro:
É hora de enfrentar
Minha última Batalha!

É hora de escalar
Montanhas escarpadas,
Buscando alcançar
Meus próprios limites.

É hora de nadar
Contra a corrente
Dos rios caudalosos
Que rugem em minha’alma.

É hora de enfrentar
Arenosos desertos,
Em busca do Oásis
De paz e de calma.

Mas a estrada à minha frente
Ainda é longa e estreita.
Só me restou uma flecha,
E meu velho cavalo
Mal se agüenta em pé.
Mas se for preciso
Voltar ao combate,
Arreio o cavalo,
Subo à sela,
Corajoso cavaleiro:
É hora de enfrentar
Minha última Batalha!

John York

***

John York, brilhante compositor, escreveu essa canção em um momento de profunda transição em sua vida. Suas palavras me insuflaram a coragem de continuar quando eu achava que estava fraca demais para prosseguir. Eu senti vontade de partilhar estas palavras com vocês porque sinto que elas transmitem o espírito dos nossos Ancestrais. Eles cavalgam o Vento e conseguiram fazer com que sua Sabedoria chegasse até nós através de tempos árduos e difíceis, para que estes Ensinamentos pudessem viver para sempre!
Jamie Sams
Do livro: As cartas do Caminho Sagrado – A descoberta do Ser através dos ensinamentos dos índios norte-americanos.

29 de setembro de 2007

CHEGARÁ O MOMENTO

.. e chegará o momento
depois de termos vivido
o necessário caos
em sua divina completude
caos interno e externo
individual e coletivo
descobriremos
que não há nenhum “outro”
para culpar, responsabilizar
a não ser a si mesmo
que cada um é
rei único e absoluto
na cadeia de ação e reação
que rege todos universos
a cada ação deste rei
cabe proporcional resposta
reativa de acordo com a Lei
gerada pela inteligência Universal
que é lógica e justa
....e chegará o momento
que passaremos de aprendizes
a mestres na senda do Amor
onde descobriremos
ser este Amor, Inteligência Pura
quando o Amor Inteligente
começa em nossas veias correr
nossas almas percorrer
não existe mais espaço
para mentiras, hipocrisia
grosseria, roubo, assassinato
ódio, medo, desconfiança e etc
e não porque isto é certo
está muito além do certo e errado
mas simplesmente porque
a vibração, a freqüência
do Ser se eleva a tal ponto
que simplesmente tudo isto
deixa de existir em seu interior
... e chegará o momento
em que finalmente perceberemos
que para eu estar bem
de forma plena e contínua
o TODO tem de estar bem
cada um contribuindo assim
de acordo com sua inclinação
antes de mais nada
para o bem estar do meio
em que está inserido
UTOPIA?
NÃO.
PURA LÓGICA!
Quanto tempo?Só o tempo poderá responder...
Susie Sun

27 de setembro de 2007

Segundo Quadro > ENCONTRANDO AS PEGADAS

Segundo Quadro > ENCONTRANDO AS PEGADAS


I CHING
Aqui está os dez Hexagramas relacionados ao
DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA SUPERIOR
e sua relação com os dez quadros do
PASTOREIO DO BOI
da tradição Zen


Estes são os hexagramas relacionados ao desenvolvimento do caráter, e como minha intenção é atingir as pessoas sérias que procuram um guia para o desenvolvimento da consciência superior, incluo mais um ponto de reflexão: os 10 quadros do Pastoreio do Boi da tradição zen-budista, que nos relatam de forma poética como a consciência do peregrino sofre e se transforma até se aperceber do estado de Buda que existe nele mesmo. Tentem acompanhar estas analogias; deixo claro que a interpretação dos quadros e sua relação com os hexagramas é realizada exclusivamente à luz da consciência que me guia. Se estiver errado estarei pronto para corrigir meu erro.
Será dado ênfase aos processos de meditação (reflexão) e autoconhecimento
Se analisarmos detidamente o Livro das Mutações, especialmente o Ta Chuan, no I Ching de Richard Wilhelm (Edit. Pensamento), poderemos notar que em nenhum momento se afirma que o Livro das Mutações foi escrito para saber a “sorte” como comumente é entendida. Ao contrário, sempre deixa-se manifesta a “Vontade dos Homens Sábios” que continuamente meditavam para que os homens inferiores pudessem seguir uma Via ou Tao da conduta superior.
Em nenhum lugar está escrito que o I Ching foi idealizado para saber alguma atividade que qualquer ser humano comum, usando um mínimo de sua inteligência, não saiba resolver. Ao contrário, o mais importante é o destaque contínuo que se faz sobre a espiritualidade deste livro.
Estes hexagramas estão intimamente associados a uma experiência transformadora de nosso caráter, assim como da nossa visão do mundo que nos rodeia.
Entendo que essas experiências transformadoras seguem uma linha de ação, a saber:
· Todo ser humano sempre procurou bem-estar físico, comodidades, segurança de toda espécie, de forma egoísta, sem lhe importar o sofrimento que isto causaria às outras pessoas que o acompanham;

· Depois, este mesmo ser humano sofreu as conseqüências de seus atos e o sofrimento experimentado fez com que somente alguns procurassem um caminho superior de autoconhecimento. Estes textos estão dirigidos especialmente a eles.

Sendo, portanto o I Ching a VIA DOS HOMENS SÁBIOS, nada melhor do que incluir uma análise dos DEZ QUADROS DO PASTOREIO DO BOI da tradição zen-budista e sua relação com estes hexagramas, porque eles refletem uma crise profunda, não só do caráter mas, de toda estrutura do Ser no seu processo de auto-realização.
O autor dos “Dez quadros do pastoreio do boi”, foi o célebre mestre zen da escola Rinzai, da dinastia Sung (960-1279), conhecido no Japão pelo nome de KAKU-AS SHI-EM e na China pelo nome de KUO-NA SHIH YUAN. Ele é também o autor dos poemas da introdução que acompanham os quadros.
Observação: a tradução dos poemas foi realizada pelo próprio autor. Todos os poemas foram extraídos da obra de D.T. Suzuki, Manual de Zen-Budismo, Edit. Kier, Buenos Aires – Argentina, 1976.
Texto adaptado por mim (Lena) do livro: I CHING – Uma abordagem Psicológica & Espiritual do I Ching – Autor: Roque E. Severino - Edit. Ícone.

Segundo Quadro > ENCONTRANDO AS PEGADAS

I CHING

Segundo Quadro

ENCONTRANDO AS PEGADAS
(Hexagrama 10 – Lu – Conduta a trilhar)

Diz o poema:
“Com a ajuda dos sutras e estudando as doutrinas, chegou a compreender alguma coisa; encontrou pegadas.”
Agora já sabe que os vasos, por mais variados que sejam, todos são de ouro e que o mundo objetivo é somente o reflexo do Eu. Porém, ainda que sua mente não possa distinguir o bom e o não bom, sua mente ainda está confusa com a verdade e a falácia. Como ainda não passou pela porta, se diz provisoriamente que somente excontrou pegadas. Junto ao riacho e debaixo das árvores estão dispersas as pegadas daquele que se perdeu; crescem abundantes gramas de doce aroma.
Ele encontrou o caminho?...
“Por mais longe que a besta ande pelos morros, seu nariz chega aos céus e ninguém pode oculta-la.”

Comentário ao poema:
No seu desespero, encontra amigos que lhe mostram os ensinamentos, algumas pr´ticas, alguns livros, muitas seitas, hoje zen-budismo, amanhã Tibete, depois alguma prática com os índios; experimenta alguma droga “mísitica”, enfim: ele compreende alguma coisa e, teoricamente, “encontra” o caminho de retorno. Ele compreende que todas as experiências, ou doutrinas ou “vasos”, por mais variados que sejam, essencialmente são de ouro puro. Esse outro está representado no Prajna Paramita Sutra quando Bodhisatwa Avalokiteswara diz: “Oh Sariputra, os fenômenos não são diferentes do vazio. O vazio não é diferente dos fenômenos.”
Ainda assim, ele não pode distinguir o certo do errado; tem fé. Sabe que a saída deste inferno da contradição é através da procura constante do Buda interno, mas como sua procura é fraca, se diz que somente encontrou pegadas. Na última estrofe do poema, o triunfo está assegurado, ou seja: por mais perdida que a pessoa esteja, o “seu nariz chega aos céus”, quer dizer, seu sentido de direção é correto, por isso se decide a:

CONDUTA A TRILHAR

Comentário ao espírito do hexagrama

Após ter aprendido a primeira lição, em Fu, agora o discípulo tem de aprender as regras do caminho, dos rituais, das formalidades. As regras do caminho estão relacionadas com a disciplina interna. Esta disciplina ele terá que forjar sozinho, no íntimo de sua consciência. O discípulo está tentando penetras nos mistérios de Chien (trigrama superior = céu), O CÉU, está colocando sua atenção nos centros superiores, e, para efetuar esse trabalho, terá de realiza-lo vagarosamente e inteligentemente.

As regras do ritual: rito e ordem, realizar as tarefas, sejam elas humanas ou divinas, em perfeita harmonia com a leis cósmicas. As regras do ritual incluem também a forma ordenada de se transmutar, pouco a pouco.

Difícil obter êxito, se não se conhece as leis de Yin e Yang, atividade e repouso. As leis do Céu seguem ciclos determinados e o aprendiz de mestre, a fim de se transformar, tem de conhece-las e viver de acordo com elas.

Tudo o que ele aprendeu terá de demonstrar entre os homens; sua vida terá de ser impecável e terá de usar a gentileza a fim de poder conviver dignamente entre as pessoas.

Lembremos que Tui (trigrama infeior), está relacionado com a boca e as palavras; como neste caso Tui e Chien são trigramas correspondente ao mesmo elemento, eles estão dentro do ciclo de geração, por conseqüência as palavras terão que ser harmoniosas, cultas, inteligentes, cheias de criatividade, palavras que promovam a cooperação e a concórdia entre os homens. Lu neste caso representa o primeiro intento consciente do discípulo rumo às esferas do Ser e da realidade. O mais importante é que ele inicia este caminhar em forma alegre e isto representa em relação ao hexagrama anterior uma mudança interna profunda, porque em Fu as preocupações, angústias e dores foram transmutadas em alegria e gozo.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O JULGAMENTO

Após o Hexagrama 24, Fu, o discípulo aqui “pisa sobre a cauda do tigre”.

Este pisar está relacionado com o trabalho a ser feito depois que a ilusão foi governada. Uma vez realizado este trabalho, o segundo passo é tranformar tudo o que foi controlado trabalhando em forma ordenada e rítmica, aplicando as leis espirituais. Lembre-se que Chien é a lei, seja ela humana ou divina. A forma é incorporando dentro de si mesmo a suavidade e a benevolência, característica de Sun. É justamente compreendendo como a suavidade interfere nestas energias que o indivíduo está começando a manejar, que ele inicia o caminho de retorno em forma consciente.

Em termos de mente contemplativa, depois de realizarmos os reajustes de caráter específicos, será necessário reconhecer claramente os estágios sucessivos para se chegar à compreensão da aplicação real do conhecimento. O trabalho de tentar iluminar é considerado “pisar a cauda do tigre”.

Também em termos budistas a flexibilidade de Sun e Li dentro deste Hexagrama representa usar concentração par acordar a intuição, usar a cultura para se harmonizar com a natureza, usar o pequeno satori para, através da repetição contínua, procurar a mais alta integração, o Nirvana. E inclui-se mais um aprendizado profundo dentro de todo este espectro: aprender a ser um iluminado, ao mesmo tempo em que se comporta como uma pessoa ordinária.

***
Tendo se apercebido dos erros durante o passado ele inclui na sua consciência a prática da MODÉSTIA; penetrando no corpo desta virtude ele encontra o > Terceiro Quadro:
BOI À VISTA.

Alegria é descontração... movimento... expansão...

Alegria é descontração... movimento... expansão...

"A percepção predominante que se tem da alegria é a de que ela não é um estado mental padrão... é a de que ela precisa ser construída a cada dia.
Por que precisa ser assim?
Você constrói a apatia?
A inércia?
Claro que não!
Desafie então esse padrão!
Liberte-se desse estado de contração!
Reconheça que ele se alimenta de uma atitude de inativa resignação!
Por que não romper com tudo isso?
Como?
Escolha a alegria!
Escolha a descontração!
Alegria é descontração... é movimento... é expansão...
Não é assim que o universo tem se expressado desde o começo dos tempos? Você não é dele... uma síntese? “

(Xamã Sherotáia Kê Takoshemí)

26 de setembro de 2007

Ó jóia preciosa do lotus.

OM MANI PADME HUM.
Ó jóia preciosa do lotus.



A Flôr de Lotus ou Padma é o Símbolo Supremo do Cosmo e do Ser Humano, determinando-se assim, Pureza e Perfeição Humana.

Mantém a sua temperatura em torno de 35 graus, possui um sistema de autoregulação de calor, como os seres humanos e os mamíferos.

Suas folhas são auto-limpantes, têm a capacidade de repelir poeiras e micro-organismos.

Flôr de Lotus (botão) Representa as possibilidades infinitas do Ser Humano.

Flôr de Lotus (aberta) A Criação do Universo.

Os Chacras. que são os Centros de Consciência no Corpo Humano, estão representados como Flôr de Lotus:

- cada côr determina o seu caráter individual
- o número de pétalas corresponde às suas funções.

A Flôr de Lotus cresce e desenvolve-se na escuridão do lôdo, emergindo para a superfície, abrindo as suas flôres, permanece imaculada da água e da terra.

Raíz - Vida Material
Talo - Vida Astral
Flôr - Vida Espiritual

Ela é a Síntese Viva do mais profundo e do mais elevado:

- Incriado Criado
- Material (Físico) Imaterial (Espíritual)
- Individualidade Universalidade
- Samsara (Ilusão) Nirvana (Iluminação)

Quando o Ser Humano vibraciona o Mantra Om Mani Padme Hum, os seus Corpos Sensoriais atingem a capacidade de Silenciar a Si Mesmo de todo o alarido exterior, é quando Unificado com o Seu Princípio, manifesta-se através do seu Corpo de Luz.
Merkaba !!!

É o Som da Frequência da Consciência de todos os Budas, de todos os
Universos, é o Vibracionar dos 84.000 Ensinamentos que é a Identidade da Personalidade dos Samadhis Búdicos.

OM

É O Corpo Sonoro do Absoluto, O Qual Tudo Criou, do Alfa/Ômega.

DEUS
O GRANDE ARQUITETO


É o Som Primordial de todos os Mantras.

Quando vibracionado gera nos Corpos Sensoriais a sua límpeza e purificação, interligando-se com o Princípio da Sua Essência Criadora, atinge a capacidade de manifestar-se através do Seu Corpo de Luz,
Merkaba.

MANI

Significa Jóia.
Simboliza a Senda para alcançar a Iluminação, a Consciência objetivada pelo reto proceder, determina a Plenitude de Si Mesmo.

PADME

Significa Lotus

Como o Lotus que nasce da lama e dela não se contamina, o Ser Humano, apreende a Transceder a Si Mesmo, gera o discernimento, o vivenciar em Consciência, além da Limitação da Temporalidade.

HUM

A Pureza, que é a Identidade Daquele que atingiu a Plenitude de Vivenciar o Eterno Presente, é regida pela Sabedoria que a faz Manifetar-se através da Unidade Indivisivel do Qual Tudo originou-se do Macrosmo ao Microcosmo.

DEUS!
O GRANDE ARQUITETO !!!


Liane Freire: liliane_freire@hotmail.com




25 de setembro de 2007

O PROCESSO

Nosso desenvolvimento, crescimento, evolução, passa por inúmeros processos, que se bem assimilados e compreendidos nos norteiam ao caminho da Ascensão... É quando descobrimos que o tamanho de nossa sombra se equipara a nossa própria Luz... Esse é mais um texto de minha grande amiga e irmã de coração e caminho... Alguém a quem tenho profunda admiração pelo seu poder de visão, escolha e superação...

Lena

***
O PROCESSO


Primeiro Passo – Conhecimento de si

Você passa anos desenvolvendo o seu saber, lê todos os livros de um tema específico, faz diversos cursos, acumula uma infinidade de conhecimentos, desenvolve o intelecto. Uma busca inconsciente, involuntária e incessante. Uma vontade mais forte do que você, uma força que te leva pro seu caminho, a interpretação do mapa para encontrar o território.O caminho de um destino árduo que leva ao encontro de sua sombra.

Segundo Passo – Conhecimento do outro

A necessidade de ensinar, passar para o outro o que de certa forma foi vivenciado durante uma vida, experiências, meditações, isso é algo que vai acontecendo simplesmente, sem que você perceba você está ensinando seus amigos parentes e um dia você se vê falando para trinta, quarenta pessoas, amigos dos seus amigos. As pessoas passam a te ouvir com atenção e pedem mais e mais de você. Nomeiam-te mestre, e você não pensa, apenas continua passando seus conhecimentos e vivenciando agora com seus alunos, plantando sementes, fluindo com a vida, fazendo aquilo que mais gosta, com paixão, dedicação e o mais importante sentindo amor pelo ser humano.

Terceiro Passo – A Armadilha

O tempo vai passando e você não se da conta de que aprende mais do que ensina.
Que antes você era só, e que agora todas as pessoas representam seus Eus, aqueles Eus que você falava em suas palestras no passo anterior. Surgem as projeções, as identificações, as considerações internas, você aborda todos esses temas sem se dar conta que tudo isso está acontecendo ao mesmo tempo ou pelo menos não se tem consciência suficiente para lidar com os egos que começam aflorar nos outros e que tocam em você. Quanto mais alunos você tem mais Eus aparecem na sua frente para ser trabalhado, reconhecido como seus. O esquecimento de si vem com força total, e você se concentra apenas no outro se distância do seu ser e inevitavelmente os alunos se afastam de você.
Caos!
Você volta a estaca zero, se desestrutura, não consegue entender a parte mais difícil do processo, o jogo das sombras.

Quarto Passo – Sofrimento Estado de Sono

Solidão total, dor do abandono, da rejeição, frustração, tudo perde o sentido, noites de insônia, desequilíbrio, vontade de morrer, todas as tentativas são em vão, o vazio. A vida te obriga a parar para entender, mas você não entende. Os dias passam e você vai perdendo tudo, pessoas, amigos, coisas materiais e a ilusão tomam conta e o cenário é o pior que alguém possa imaginar. Seus alunos se decepcionaram com você e você não sabe porque, sua família te critica porque você os abandonou enquanto se dedicava aos alunos, seus amigos te esqueceram porque você não tinha tempo pra eles, você trabalhava de domingo a domingo, as pessoas queriam a sua atenção, mas você não conseguia mais dar conta de ouvir e ter uma palavra de conforto para cada situação que aparecia a cada dez minutos.
Vida social? Relacionamento? Amigos? Família? Lazer?
Ninguém sobrevive sem amor, sem amigos, sem família, sem lazer.
Enfim... Solitude

Quinto Passo - Solitude e Aceitação

Nem tudo está acabado, você volta aos poucos para o seio da família, busca ajuda com os poucos amigos que restaram e renasce das cinzas.
Mas como?
Primeiro aceitando a solitude, você precisa ficar só e meditar muito, aos poucos você vai reconhecendo seus eus, seus muitos eus, a tristeza se une ao sentimento de culpa, um processo de meses, você reconhece um eu de cada vez, você reconhece uma criança em cada eu e aprende a ama-la.
Você passa a aceitar a sua sombra!
Meu Deus quantos erros eu cometi! Uma luta para não sentir culpa, teu observador sabe que você não precisa se culpar, mas a mecanicidade se faz mais forte.
Depois você passa a procurar os acertos.
Meu Deus quantos acertos! Será que eles não contam?
Reconhece o tamanho da sua sombra pela infinita quantidade de Eus.
Isso é amedrontador... Até você reconhecer que o mesmo tamanho se dá a Luz.

Sexto Passo – Coragem

Quando você se dá conta de que tem todos os defeitos, defeitos que você nem sequer imaginava você chegou no fundo do poço.
Só te resta subir!
Você cria coragem para subir quando se dá conta de que tudo tem dois lados, se você se conscientizou de que tem todos os defeitos, você também se conscientizou de que tem todas as virtudes!
Inicia-se o verdadeiro processo de mudança, a busca pelas virtudes, o reconhecimento delas em você, no seu interior.
Você passa pela serenidade, pela inocência, pela humildade, desapego enfim.. Por todos e começa aflorar outra pessoa, uma pessoa mais madura, mais consciente, e aos poucos você começa a se aceitar novamente só que desta vez como um ser humano melhor.

Sétimo Passo – Perdão

Seja gentil com você de ontem!
Diga sim! Incondicionalmente.
A tudo e a todas as pessoas envolvidas.
Tenha sentimento de gratidão profunda a todo o processo.
Lembre-se de si e dos seus
Observe-se por tempo integral
Considere a união do Ser e o Saber
Perdoe-se! Você morreu para renascer
Ame muito a si mesmo, de muito amor a sua criança interna
Saiba que você não errou nem acertou
Que tudo simplesmente acontece!
***
Silvana Nunes
Psicanalista e Terapeuta Eneagramática
e Professora de Eneagrama


24 de setembro de 2007

INADIÁVEL RETORNO


"Existe uma possibilidade de nos orientarmos para a iniciação no momento em que a busca de segurança, própria ao homem natural, é frustrada, no momento em que ele é abandonado, sem escapatória possível, à destruição, ao absurdo, à solidão.
Reencontrar uma vida fecunda e uma razão de ser não é, neste caso, realizável a não ser que sejam transpostos os limites de uma existência baseada na segurança, no sentido razoável e na proteção. Tais limites são transpostos quando a aceitação do sofrimento toma o lugar da recusa natural de sofrer.
Então, o homem reconhece que essa atitude, na aparência paradoxal, representa sua possibilidade de alcançar um estado que exige a superação do ego natural. Trata-se do passo dado em direção à verdadeira profundidade, talvez, até mesmo o salto no caminho que leva ao renascimento através da unidade com o Self, mas que supõe, antes de tudo, um aniquilamento. Trata-se da fórmula fundamental de toda transformação: “Morre e torna-te o que és” K.G. Dürckheim

***
“Quando você se lança em uma jornada e o fim parece cada vez mais distante, então você percebe que o verdadeiro fim é o percurso” K.G.Dürckheim...
Inadiável retorno...

Existem momentos, em que achamos que não estamos tendo muito sucesso, com nossos esforços no sentido de retornarmos para casa... Nesta hora, imprescindível se faz lembrar das palavras de Dürckheim.

Devemos ter em mente que em nossa busca de conhecimento e de uma compreensão sempre fugidia da vida é necessário uma mente inocente e espontânea, não permitir que nossas repressões por crenças e condicionamentos venham se interpor nessa busca naquilo que nos parece misterioso... Há necessidade de INOCÊNCIA, uma mente inocente, como faria uma criancinha, com sua natural espontaneidade... Devemos perceber que há na verdade, muito valor no simples ato de procurar alcançar, com uma mente pura e não-condicionada experiências elementares que a vida nos oferece... Nosso Amado irmão e Mestre Ascenso Jesus, quando em sua passagem pela Terra deixou isto de forma velada... É necessário ler nas entrelinhas para captarmos suas reais mensagens – “Vinde a mim as criancinhas, porque delas serão o reino dos céus”... Ou seja, voltarmos a ser mentalmente inocentes...

Vivemos em uma busca confusa de novos valores em uma sociedade caótica... Sabemos do quanto, todos nós, desejamos a paz interna e compreender qual o propósito de nossas vidas... Sabemos, também, dos relatos de muitos que já conseguiram, através da ascensão que se dá pela expansão da consciência, porém, parece-nos muito complicado entender a simplicidade de suas colocações... Nos é deixado claro que não poderemos entender a Verdade através do intelecto, da mente racional, portanto, o caminho é outro. Para que isto possa acontecer, é necessário renunciarmos à nossa separatista consciência do ego e fluir junto com a corrente universal... Ou a Vontade de Deus... Portanto, sintonia com o ritmo universal com bases na inocência são fatores essenciais.
E qual seria o caminho? Meditarmos... Meditar em seu sentido mais profundo... Retornarmos à fonte, na tentativa de buscar nossa identidade original! Buscar a re-identificação com a essência do ser de cada um de nós em sua trina manifestação, como as tradições esotéricas falam da triplicidade da Alma ou dos três “Raios” fundamentais – Poder, de Amor e Sabedoria e de Inteligência em ação...

A que isto poderia nos levar? Certamente à revelação do significado e do propósito espirituais que se acha no cerne de toda situação de nossas vidas... “O céu está dentro de nós” e tudo o que temos que fazer é nos mantermos abertos, disponíveis e principalmente inocentes, como uma criancinha, para ouvirmos a harmonia total da vida... Harmonia esta, na qual desempenhamos um papel necessário à inteiração e ao significado do todo.

Assim, depois de nossas confusas buscas que estimularam as nossas perambulações, acabando por nos trazer identificações conscientes dessa “essência”, só nos resta a necessidade de retornar à fonte, um voltar para casa... Sendo, portanto, este caminho inadiável!Formas de nossa cultura fornecem os meios para fazê-lo e técnicas para tanto não nos faltam, pois, grandes momentos do passado coletivo se tornam inspiração para novos e sólidos começos. Que alvo deveríamos alcançar? Qual seria o propósito dessa “luta”? Nada mais, nada menos que o desenvolvimento de uma compreensão da totalidade que somos... O controle sobre nossas faculdades mentais nascentes que operam por entre emoções ainda dominantes ou incentivos culturais coletivos que agem como um poder centralizador e gerador de totalidade. Não sendo nada mais requerido para o desenvolvimento da consciência individualizada e sua revelação do que - uma atenção concentrada.E para que nessa jornada não se perca o estímulo, necessário se faz sempre lembrar ainda que - Quando nos lançamos em uma jornada e o fim parece cada vez mais distante, então devemos perceber que o verdadeiro fim é o percurso... Pois, não existe um fim, é e será sempre, seguir...

***

Texto de Marilena Rodriguez > Eterna Buscadora e Aprendiz Terapeuta Holística > Praticante de E.F.T. – MTC – Auriculoterapeuta - Kinesioterapeuta – Reiki Máster – Radiestesista Clínica – Terapeuta Floral/Elixir de Cristal.E-mail: liberdadedeser@gmail.com

23 de setembro de 2007

KWAN-YIN

KWAN-YIN
Deusa da Misericórdia e do Amor


A Amada Mestra Kwan Yin, Deusa da Misericórdia e do Amor; ela magnetiza esta Chama da Compreensão e da Misericórdia desde o Coração de Deus e o mais importante é que ela projeta na atmosfera da Terra, onde os sofrimentos da alma, mente e corpo são experimentados o tempo todo. É um Ser de Luz que ajusta o Tribunal Kármico.Nossa Amada Kwan Yin foi conhecida por muitas pessoas da Terra, que sabiam que, através Dela o presente de ternura de Chama da Misericórdia poderia ser deles, pela transmutação do próprio Karma destrutivo, como também os de seus entes queridos.

Também é conhecida por vários nomes: “A Rainha do Oeste”, “Hsi Wang Mu”, “Blanca Tara” ou “Dólmã”, “A Deusa que Vigia o Mundo”, “Mãe Dourada” e “ A Guardiã da Misericórdia”. Ela sempre esteve interessada em ajudar, particularmente às crianças e aos seus pais, a redimir o Karma respectivo e coletivo, para que assim possam visualizar mais rapidamente a perfeição da própria Amada Presença “EU SOU”.

Freqüentemente naqueles anos, nossa Amada Kwan Yin batizava com Fogo Violeta as crianças que eram trazidas a Ela para ser benzidas, tomava-os em seus próprios braços ternamente quitando todo o Karma invisível, porém, destrutivo que a Lei do Ser desses pequenos permitisse, antes da angústia pudesse manifestar em suas almas, mentes, corpos e outros assuntos. Estas energias destrutivas, evidentemente, haviam sido por elas geradas em encarnações anteriores.

Depois que o Véu de Maya foi criado pela massa humana, nossa Amada Kwan Yin, assim como outros seres Divinos, se fizeram invisíveis para as pessoas, porém, mesmo assim, Ela continuou seus serviços desde os Níveis Internos da Consciência com resultados muito eficazes já que beneficiava como um serviço a mais ao seres humanos da Terra e sua atmosfera. Como a atenção da humanidade é a porta aberta ao mundo sobre o qual se fixa esta atenção, quando esta Amada Deusa da Misericórdia, Kwan Yin for outra vez conhecida por todos da Terra, com sua beleza, ternura e compaixão (igualmente de todos os seres que servem junto com Ela); fazendo-se outra vez visíveis no Plano Físico. Todas essas Bênçãos de Cura, Poder, Paz e Alegria voltarão a Terra como nunca antes.
Ela serviu desinteressadamente por muitos anos com o Raio Violeta, ajudando a dissolver toda carga negativa criada pela humanidade e a receberá na medida que a Idade de Ouro se vai manifestando plenamente.

Depois que a Alma passa pela mudança chamada “morte” no final de sua vida na Terra, nossa Amada Kwan Yin volta a entregar a cada um dos Serviços específicos, ajudando a quitar muitas das marcas deixadas pelas frustrações, sentimentos de culpa aparentes, ressentimentos e as causas de outras condições negativas registradas no Corpo Entérico, quitando tudo que a Lei do Ser permita. Isto se faz mais fácil no momento que o indivíduo se apresenta ante o Tribunal Kármico; o qual deve examinar tudo o que há no mundo do Aspirante e às vezes capacita a este amoroso e misericordioso Tribunal para destinar a essa Alma à Esfera melhores, onde receberá instruções e ajuda entre uma e outra encarnação.

A Amada Kwan Yin com seus Irmãos e Irmãs da Misericórdia, assim também como suas ilimitadas Legiões de Anjos, dedica-se também a apagar o mais rapidamente possível as causas que originam o desprezo dos que chamam “justos”, para com as mães solteiras e seus filhos ilegítimos. Uma de suas Legiões é a Presença Guardiã de todos as Casas e Orfanatos, dando a assistência possível. Sua Chama da Misericórdia e da Compaixão sempre envolve as mães e as futuras mães que em muitas ocasiões evitaram abortos e suicídios; mediante o Poder Protetor sustentado pela Fé das Legiões de Kwan Yin, cuja irradiação proporciona uma formidável ajuda a essas desafortunadas Correntes da Vida que caíram em sofrimentos dessa natureza.

A excelente doçura de Kwan Yin se incorpora em todos seus Ajudantes Celestiais e até nos estudantes de ensinamentos à ascensão que pertencem a suas Legiões de Misericórdia. Esta Graça é também a natureza predominante de nosso Amado Mestre Saint Germain e é um Profundo e verdadeiro sentimento dentro do coração e não uma superficial expressão de bondade e amor.

Há muitos seres que não ascenderam na Terra que não podem ou não desejam perdoar as injustiças de que foram vítimas, até aqueles com conhecimento e estudo mais sinceros guardam por vezes sentimentos de rebelião e ressentimento contra outras Correntes de Vida, como também para circunstâncias de natureza infelizes. Quanto a isto se recomenda a Invocação dos próprios sentimentos de Misericórdia da Amada Kwan Yin, igualmente dos de Compreensão e Perdão. Ela lhe fará sentir todo Ímpeto Cósmico e a Alegria que produz o gerar esses sentimentos por nós mesmos.

Aceitemos sinceramente em todo momento a radiação de Misericórdia, Compreensão e Amor que derrama nossa Amada Kwan Yin em todos os corações de vida na Terra.

A mestra Kwan Yin é venerada na China, onde tem seu templo chamado Templo da Misericórdia e se localiza etéricamente perto de Pequim, está rodeado de 12 pequenos templos, onde habitam todas as legiões de seres que estão a seu serviço.

Neste templo arde a chama da misericórdia e da compaixão para a Terra e todas as suas evoluções; ela magnetiza esta chama desde o mesmo coração de Deus e a projeta na atmosfera da Terra.


Devemos nos lembrar que a compaixão é uma qualidade positiva, quem a possui reconhece inteligentemente o pesar de outra pessoa, ao possuir essa qualidade, o indivíduo trata de encontrar a causa desse pesar, encontrando assim algum remédio que ajude a outra pessoa. Do contrário se unir a esse pesar a une ao desassossego que experimenta a outra pessoa, resultando então que são duas pessoas que sofrem não se remediando nada.


A estatueta que conhecemos da mestra a descreve de forma simbólica; em geral ela se encontra de pé repousando em uma pétala de Lótus que simboliza o pensamento, estando em outra postura, já não representa a Deusa da Misericórdia e sim a Deusa da Fecundidade.

Em sua mão esquerda sustem um grande caule com uma flor de Lótus que repousa sobre seu coração. Esta flor simboliza a Chispa Divina, o Cristo Interno, que vive no coração de cada ser humano.
Na mão direita da Deusa representada na estatueta geralmente é móvel e seus devotos utilizam esta qualidade para fazer um pedido, voltando assim seu braço móvel e levando ao seu lugar quando o pedido for cumprido, simbolizando a capacidade da Mãe de extrair a substância cósmica universal (para cima) qualquer manifestação ao mundo físico (para baixo). Os lóbulos das orelhas largos representa a rendição da Mãe ante a vontade representada pelo Pai.
Na cabeça significa o chacra coronário desperto.

Seu nome em japonês é Kannon, em tibetano Chenrezig e em sânscrito Avalokitesvara.

É um dos seres iluminados mais importantes e seu culto se estende na China, Tibet e em todos os países do Noroeste e Sudeste Asiático.
Sua origem se remonta há vários séculos. A primeira tradução onde figura Kwan Yin corresponde ao ano de 406 de nossa era.


A legenda diz que não descansará enquanto não livrar a todos os seres humanos do sofrimento.

Fonte texto e foto: http://www.tsering.cl/kwan-yin/kwanyin.htm

22 de setembro de 2007

LOUVOR, GRATIDÃO e AMOR


“A ponta do iceberg... Muito pouca utilização para tão profundo potencial, não acham?”



TÉCNICAS DOS ISHAYAS


As técnicas dos Ishayas são extremamente efetivas porque estão baseadas nos princípios fundamentais de LOUVOR, GRATIDÃO e AMOR, levando-nos ao nosso interior de uma maneira extremamente amorosa para a mente.

À medida que isto ocorre é possível estarmos plenamente centrados em nosso coração e resgatar nosso estado natural de liberdade e inocência.


DIFERENÇA DAS TÉCNICAS DOS ISHAYAS DE OUTRAS FORMAS DE MEDITAÇÃO


Primeiramente a comodidade é um fator crucial. Não sendo necessário fazer nenhuma preparação especial ou manter uma postura específica para Ascender. As técnicas podem ser praticadas em qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer posição que seja cômoda. Além disso, as técnicas podem ser praticadas não somente com os olhos fechados, assim como também com os olhos abertos, em qualquer momento do dia, de maneira que podemos estar comprometidos com a vida plenamente, com uma mente clara e um coração aberto.

A Ascensão não é um ensinamento religioso. Qualquer um pode praticar as técnicas dos Ishayas sem mudança de suas crenças.


POR QUÊ A NECESSITADE DAS TÉCNICAS DOS ISHAYAS


Na medida em que crescemos e nos tornamos adultos, vão ficando marcas em nosso sistema nervoso com cada uma de nossas experiências que vamos passando pela vida, incluindo as traumáticas. Estas marcas ou estresse fazem com que respondamos às diferentes experiências da vida com hábitos e que na maioria das vezes negativos.

Estas técnicas fáceis de usar e de forma metódica apagam o estresse do passado e criam a habilidade de responder diante das situações do presente com mais criatividade e flexibilidade.


BENEFICIOS PARA A MENTE DAS TÉCNICAS DOS ISHAYAS


As técnicas dos Ishayas tranqüilizam a conversação da mente e revelam a paz e a coerência subjacentes que se encontra em nosso interior. Quando isto acontece, fica fácil descobrir as velhas crenças e hábitos autodestrutivos, dando-nos novas bases para uma nova experiência de vida.

É muito mais difícil mudar essas condutas de maneira externa. Com essas técnicas, a bagunça mental acumulada desaparece naturalmente, mudando a experiência internamente.


COMO AS TÉCNICAS ISHAYAS AFETAM O CORPO


No curto espaço de vinte minutos com os olhos fechados, as técnicas ajudam o corpo a alcançar um nível de descanso que é mais profundo do que o sono. Isto permite que as tendências naturais de cura do corpo se ativem, limpando o estresse do sistema nervoso.

O que acontece na medida que é removida mais e mais estresse do sistema nervoso?

Na medida que mais e mais estresse vão se dissolvendo do sistema nervoso, nossa habilidade de lidar com a vida no momento presente aumenta. A criatividade e os dons latentes começam a se manifestar. Muitos se dão conta de que quanto mais praticam as técnicas dos Ishayas, trabalham com mais eficiência e necessitam de menos horas de sono.


OUTROS BENEFICIOS AO USAR AS TÉCNICAS ISHAYAS


Os efeitos são imediatos e acumulativos. Na medida em que o sistema nervoso vai se limpando mais e mais a Ascensão dos Ishayas começa a servir a seu verdadeiro propósito; o coração e a mente se unem, produzindo um estado de paz interior, clareza e unidade. Neste estado, porque já não estamos tendo reações com as limitações do passado ou as projeções do futuro, vivemos a vida plenamente no presente. Esta claridade não se interrompe ou estremecem facilmente pelo resto da vida.

Quando se pratica regularmente, a Ascensão nos ajuda a darmos conta da liberdade em muitíssimo menos tempo do que se atribui tradicionalmente.


ARTE DA RECRIAÇÃO DAS TÉCNICAS ISHAYAS

Descrição das Quatro Primeiras Técnicas dos Ishayas


Juntas estas quatro técnicas trabalham para liberar o coração e a mente das limitações do passado, do presente e do futuro.

No lugar de ir a cada um dos problemas que percebemos às vezes, as Técnicas dos Ishayas operam em um nível muito profundo de maneira que podemos apagar as crenças auto limitantes em sua raiz.

As emoções de LOUVOR, GRATIDÃO e AMOR são princípios básicos que forma o fundamento de cada técnica dos Ishayas.


LOUVOR


A atitude de Louvor é a mais básica, a mais fundamental de todas as técnicas de Ascensão.

Esta é a atitude raiz de todas as técnicas que ensinam os Ishayas.

Esta técnica pode ser usada em qualquer momento, dia ou noite, com olhos abertos ou fechados para obter um efeito calmante e curador.

Praticada com os olhos fechados, esta técnica produz um descanso mais profundo que o sono. Devido a este profundo descanso, os estresse profundamente enraizados – que podem não ser liberados através do dormir – podem se dissolver.


GRATIDÃO


A atitude de Gratidão é mais sutil que a Atitude de Louvor. Oferece uma nova perspectiva sobre a conexão entre o corpo, a mente e o universo físico.

Esta técnica ajuda a expandir a consciência além dos conceitos intelectuais, de maneira que não podemos reconhecer a perfeição que existe em cada aspecto do tempo e o espaço criados.


AMOR


A Atitude de Amor é talvez a mais poderosa das técnicas. Ela tem o poder de avivar e despertar a conexão individual com a mente Universal.
Outro aspecto da Atitude de Amor é sua habilidade para destravar emoções, dons e habilidades criativas que estejam reprimidas desde a prematura infância.


COMPAIXÃO


A Técnica de Compaixão trabalha em conjunção com as três Atitudes dos Ishayas para desenvolver Compaixão por nós mesmos e pelo resto da humanidade.

Esta técnica nos permite experimentar os níveis mais profundos da mente, para conectarmos mais facilmente com a Fonte de Louvor, Gratidão e Amor.


MENTE, CIÊNCIA E TERCEIRO FATOR


Tradicionalmente nos é ensinado duas maneiras diferentes de usar nossas mentes.

Cedo na vida, aprendemos a dirigir nossa atenção para fora, para experimentar as coisas que nos rodeiam e dar-lhes nomes e identidades.

Mais para frente aprendemos a pensar de maneira abstrata, a pensar em coisas que não estão em nossa volta imediata. Estes dois movimentos, percepção e pensamento abstrato são comumente considerados usos completamente naturais da mente.
Há um terceiro movimento da mente que, apesar de ser virtualmente inexistente na sociedade atual é tão natural como os outros dois. De fato, é tão natural, que a mente às vezes se desliza a este terceiro estilo de funcionamento por si mesma.

Então qual é este movimento “que falta”?

É a habilidade de dirigir a mente para o interior para experimentar sua fonte – um lugar de tranqüilidade e silencio. Este terceiro uso da mente é responsável pelos momentos de felicidade inigualável, quando todas as preocupações e o medo desaparecem e nos estabelecemos em estado de pura alegria.

As Técnicas dos Ishayas, conhecidas como Atitudes, avivam este terceiro movimento da mente.

Atitudes estas, que podem ser usadas ao longo do dia, com olhos abertos ou fechados e sem esforço levam longe do caos do pensamento abstrato à ilimitada paz de sua fonte.

21 de setembro de 2007

A FACE DE DEUS



Em momento de  inspiração e recordação de nossa Fonte, minha amiga Silvana Nunes, descreveu de forma sensível, profunda e poética, através do Eneagrama, uma das várias ferramentas de autoconhecimento, aquilo que pensamos que somos nós, e ao final, descobrirmos...


***
Aos meus amigos e alunos minha gratidão por tudo o que me ensinam... foi um momento sublime, não pôde ficar guardado!


O que é Eneagrama?
Eneagrama é meu espelho...
Eneagrama é o nosso espelho!
É o espelho do mundo,
do homem,
do universo,
de todos os seres de todas as coisas...
Eneagrama é como um espelho muito antigo,
sujo pelo tempo,
com crostas grossas.
Difíceis de limpar
Marcas de uma vida ou de muitas
Um dia você decide limpar esse espelho
Começa tirando uma casquinha e percebe que não é tão fácil assim
Às vezes uma vida é pouco tempo
Talvez precisemos de mais vidas
Mas você não desiste e continua limpando aos pouquinhos
Porque este é seu caminho
Esta é sua missão
Cada casquinha é uma descoberta nova e que faz a diferença
E quanta diferença!
E um dia sem que você espere uma voz suave e doce soa em seu ouvido
E diz: você está pronto?
E uma mão invisível toca seu coração por três vezes
Com tanta delicadeza, amor e carinho...
Mas mesmo assim
Você se assusta
Seu coração acelera
Sua respiração aumenta
O vazio te abraça forte
A melodia do silêncio se apodera da sua mente
E você atravessa a porta do medo, do desconhecido e aí
se aquieta... e relaxa nos braços d’alma
encontra o coração vazio...
Volta-se novamente para o espelho
e de repente uma placa enorme se desprende
Uma luz maior começa refletir, iluminando ainda mais o seu caminho...
E a tua visão de mundo e de Ser muda completamente
“Estar no mundo sem ser do mundo”
Não importa o tempo, uma vida, duas, mil...
O que importa é o Caminho!
Não tenha pressa... não tenha pressa... flua...
Lembre-se sempre
Seja gentil com você...
Um dia com certeza seu espelho ficará tão limpo
que ao olhar para ele voce dirá:
Nossa!
Mas esta é a imagem de Deus !


***

Silvana Nunes
Psicanalista/Terapeuta Eneagramática/Profª de Eneagrama
E-mail: silvananunes1111@gmail.com




20 de setembro de 2007

MANIFESTANDO A DEUSA

MANIFESTANDO A DEUSA

“Porque aonde vais, eu irei.”
Livro de Ruth


A vida flui em ondas de energia feminina. Não haveria vida na Terra sem a Mãe.

Sempre nutrindo, jamais julgando, a Deusa é a representação de todo crescimento e progresso.

A Mãe Terra é fértil e sempre em crescimento. A relação natural do ser humano com a Terra é de receptividade.

Os seres humanos equilibrados vivem uma relação recíproca, simbiótica com sua Mãe: completando-se, enriquecendo-se, expandindo-se em ondas de vida, amor e alegria.

Com a predominância do ego na consciência coletiva da raça humana durante os últimos 5.000 anos, nossa relação com a Mãe Terra mudou completamente. O Ego deseja possuir tudo, controlar tudo.

Os seres humanos baseados no ego vivem no medo e como conseqüência tentam manipular toda a vida.

O controle da Terra pela consciência coletiva da raça humana baseada no hemisfério esquerdo, na dominação masculina e no ego nos levou as margens da destruição.

Não há duvida de que isto deve ser mudado; não há dúvida de qual deve ser a mudança; a única pergunta seria como transformar tudo isto o mais rápido possível.

TOMAR O TIMÃO

Há um novo movimento na consciência coletiva da raça humana. Começou com uma pequena gota de um manancial escondido, porém, diariamente cresce em poder e paixão, acontecendo uma corrente poderosa e expansiva que arrasa com todas as limitações dos estresses e dos conceitos e restaura a inocência.

Este movimento é o retorno da autoridade da Deusa, ausente nas civilizações dominantes da Terra por mais de 5000 anos.

A Deusa domina o hemisfério direito; Ela encarna a intuição; Sua Realidade flui em ondas de amor desde o coração de todas as criaturas.

O amor cura; o medo divide.

Em profundidade só existem duas emoções; amor e medo. O primeiro é de Deus; é o poder ativo do Espírito Santo através da Criação; é o fluir da vida da Deusa.

O medo é a principal construção e apoio do ego; se baseia na ilusão e vive em sonhos. Fundamentalmente irreal e sem dúvida, tem conseqüências desastrosas para a vida humana.

O viver que se baseia no medo conduz ao sofrimento, à doença e a morte.

Uma vida dedicada à Realidade e a experiência do amor conduz à alegria, à saúde e à vida.

A escolha entre um pensar, sentir e experimentar com bases no amor ao invés do medo é muito mais fácil do que se pode comumente supor. É, apesar de tudo, somente uma escolha, com conseqüências sem limites.


Quando o amor está fixado de maneira firme, quando a Deusa feminina guia o timão da vida, o progresso verdadeiro começa e se acelera cada vez mais na perfeição.


O RETORNO DE ISHANI
A apreciação da beleza e a paixão pela vida são contrapartes naturais de uma existência aliada ao amor.

Pela primeira vez , depois de um tempo muito longo da humanidade, o aspecto feminino de Cristo, Ishani, está retornando à Terra.

Quando estiver totalmente encarnado aqui, a vibração de Ishani de amor puro e incondicional, irá impulcionar toda a raça humana através de uma fase de transição de uma forma totalmente nova de viver e de ser.

Quando Ishani reinar em cada coração humano, já não haverá doenças, nem mortes, nem tristezas, nem destruição para a Mãe Terra, nem para nenhuma de suas criaturas.

Todas as espécies viverão em harmonia, toda a vida progredirá em expansão ilimitada de amor, alegria e completa iluminação humana. Este é o At-one-ment (espiação – em inglês – ser-um), a total expansão e florescimento da Consciência da Unidade para cada ser humano. O Atonement está chegando para toda a humanidade agora.

Esta é a Sétima Tarefa da raça humana, o princípio do cumprimento dos trabalhos de muito tempo; esta é a era profetizada por todas as civilizações significativas da história de nosso mundo.

Hoje estamos na frente do umbral da realização deste velho sonho. Só necessitamos de trabalhadores dedicados que facilitem a transição para a raça humana.

A transição está chegando, é inevitável; a pergunta que persiste é quantos entrarão na Nova Terra?

Cada ser humano terá a oportunidade de escolher entre a Vida de imortalidade e a morte que vem do ego. Nossa tarefa é a de apresentar esta escolha a todos os seres humanos, não de decidir por eles.

A Ascensão possui o conhecimento para curar a todos; não há nada que está técnicas não possam fazer para uma alma que opta pela inocência no lugar das mentiras do ego.

Os frutos da Ascensão é a felicidade sem fim, o completo alinhamento com o Espírito Santo.

É imperativo que esses Ensinamentos se extenda com rapidez à todas as terras e pessoas, realizando a antiga promessa de Cristo.
Esta é a dedicação da vida de todos os mestres de Ascensão; é a luz que guia o compromisso impecável de todos os Ishayas.


MSI-Maharishi Sadashiva Isham
Octubre 1996

19 de setembro de 2007

HISTORIA DOS ISHAYAS E DA ASCENÇÃO ISHAYA

HISTORIA DOS ISHAYAS E DA ASCENSÃO ISHAYA


Toda discussão acerca da tradição dos Ishayas deveria começar recordando que os ensinamentos Ishayas se focam somente na experiência pessoal e no poder da mente (capacidade de nos fazer responsáveis pelas próprias criações), e não requer crença alguma.

Todas as tradições religiosas ensinam alguma forma de contemplação interior e oração, e a Ascensão Ishaya – dado que é uma ferramenta muito poderosa para conseguir este movimento para o interior – pode existir dentro e as vezes fora de qualquer sistema de crenças.

Sem dúvida, a historia da própria Ascensão é bastante antiga e linda. Vários segmentos dessa historia é relatada em uma série de livros Trueno de MSI, que sugere que a Ascenção esteve ativa no setor humano por milhares de anos; por muito mais tempo de que, os historiadores considerariam possível. Além do momento presente, a mais recente reativação da Ascensão começou aproximadamente há 2.500 anos na Índia, quando um jovem chamado Shankara partiu em busca da Iluminação. Sendo especialmente dotado, conseguiu sua meta em uma idade muito prematura, atraindo a muitos seguidores no processo.

Redescobriu os princípios da Ascensão e fundou as quatro escolas principais, o Maths, que todavia existem nos quatro pontos cadeais da Índia. Antes de desaparecer do mundo, isso antes dos 30 anos, ensinou na Math do Norte.
Até os dias de hoje, os mestres principais recebem o título honorário de Shankaracharya. Descendentes dessa tradição viajaram pelo Egito 500 anos depois e encontraram outro jovem buscador muito especial conhecido como Isha, Yeshua bem Joseph, o Jesus, filho de José. Desde pequeno este jovem dotado havia conhecido e vivido uma Verdade central – que Eu e meu Pai somos Um – e tinha um intenso desejo de compartilhar com outros este legado humano esquecido, porém, belíssimo.

Com a ajuda de seu tio mercador, pode viajar extensamente em busca da tradição espiritual que ressoava com esta Verdade, porém sem resultado. Contudo, quando conheceu estes sábios da Índia achou que sua busca havia terminado. Jesus empreendeu a perigosa viagem à Índia e praticou esta tradição por vários anos e logo regressou à Judéia para completar sua missão.

Existem registros tibetanos do século II que relatam sua viagem de regresso. O Novo Testamento descreve muitos aspectos dos três anos que durou o ministério público de Jesus. Contudo, em sua maior parte detalha sua missão pública e se refere muito por cima aos ensinamentos que compartilhava com seus extenso seguidores; aqueles que saiam em em pares para dividir ensinamentos com os outros.

Há muitas referências casuais sobre os ensinamentos esotéricos através das escrituras, porém, visto que foram ignorados pela tradição de Paulo, estas são muito mais evidentes em textos que não sofreram séculos de censura. Entretanto, o Evangelho de Tomás, recentemente descoberto e autentificado, representa uma clara conexão entre os ensinamentos interiores e os ensinamentos exteriores de Jesus. Depois da Cruxificação, os discípulos que restaram, viajaram aos confins do mundo conhecido para continuar sua missão.

Certamente, foi no Império Romano onde a Cristandade paulista floresceu, propagou-se e finalmente expulsou de seu seio alguns ensinamentos qualificados como hereges.

João o amado teve a missão de assegurar que os ensinamentos interiores pudessem sobreviver sem distorção. Foi capturado pelos romanos e exilado em Patmos por vários anos, onde escreveu o livro da Revelação (Apocalipce) e aperfeiçoou sua prática de Ascenção.

Quando ele foi libertado, os doze companheiros empreenderam uma viagem às montanhas da Índia. Os outros três completaram a peregrinação e fizeram contatos com os mestres que haviam recebido antes à Jesus.

Com sua ajuda, a Ordem dos Ishayas (por Cristo) se estabeleceu em um vale distante nos Himalais. Esta linda paisagem de jardins ..., que foram os lugares de retiro favorito dos sábios iluminados durante milenios é mencionado Nos escritos e folclores de muitas culturas. Os Ishayas o chamam Vashti e ali a tradição da Ascenção se conservou durante os últimos 2000 anos, esperando seu advento no mundo moderno. Foi em Vashti onde MSI recebeu seu treinamento nas técnicas de Ascenção e dali trouxe a Tradição Ishaya para o ocidente.

Logo após seu regresso aos Estados Unidos, MSI começou a ensinar as técnicas à todo aquele que queria aprender. Também, àqueles que responderam ao desejo de seus corações de viver completamente a tradição Ishaya, intruiu os mesmos para ensinarem e compartilharem a Ascenção. Residindo em diferentes lugares dos Estados Unidos, os ensinamentos prontamente se estenderam para diversos países e regiões, incluindo Canadá, México, América do Sul, Europa, Japão, Ásia, Nova Zelândia e Austrália. Hoje os ensinamentos seguem expandindo-se onde seja expressado seu interesse. Como foi nos séculos passados, a Tradição Ishaya continua servindo ao desejo de todos aqueles se recordam de seu direito natural de iluminação.

* MSI > Maharishi Sadashiva Isham

* Este texto foi traduzido por mim, Marilena Rodriguez, apesar de ter tido 3 professores que me ministraram aulas em espanhol (meio portunhol), em minha formação em Medicina Chinesa e Docência em Florais, não aprendi a língua e por ser latina não encontro dificuldade para entende-la... isto não quer dizer que eu tenha sido fiel em minha interpretação quanto ao texto, portanto, aos entendidos, peço minhas desculpas e deixo aqui o texto fonte para que tirem todas as suas dúvidas
Fonte: http://www.ishaya.com.mx/paginas/revistas.htm#HISTORIA












13 de setembro de 2007

A SABEDORIA DA SOMBRA

A SABEDORIA DA SOMBRA


“Transformar maneiras antigas de ver, fazer e ser,
em maneiras novas de ver, fazer e ser.”


A parte sombria do ser é freqüentemente vista pelo ego como “má”, quando na verdade ela é uma força potencial e criativa. As partes inconscientes de nós mesmos (mais freqüentemente indicadas pela nossas reações “carregadas” a pessoas e situações) são na verdade mantenedoras de grande sabedoria. A sombra é simplesmente a face da luz que não é vista. Trabalhando com ela, você tem a oportunidade de se curar e viver uma vida totalmente integrada. Ao explorar o material sombrio de qualquer arquétipo, queira ver o núcleo da verdade e descobrir como ele se relaciona com você.

Normalmente existe uma grande intensidade associada com a questão da sombra; no entanto, essa intensidade indica que existe algo pedindo para ser reconhecido e transformado. Libere-se do ponto de vista da dificuldade e do drama. Reinterprete este processo como uma força criativa vital necessária para a mudança e crescimento. Ao integrar as questões de sua sombra e se tornar mais “transparente”, as projeções dos outros começam a literalmente passar por você sem criar reações “carregadas” ou mágoas emocionais. Trabalhar com a sombra tem também outro benefício: Transformando a nós mesmos, ajudamos a transformar os outros e a Terra.

Em meu caminho, não vi nada mais rápido e eficaz para se trabalhar com nosso lado sombrio do que a E.F.T. – Técnicas de Libertação Emocional, certamente que imprenscidível se faz o autoconhecimento, o encarar o mais honestamente possível nossa sombra, assim como somar , sempre, com todas as ferramentas disponíveis... Mas, quando decidimos é simplesmente fantástico, por isso, fiquei comovida e entendo perfeitamente o que minha amiga Elza está sentindo e dizendo em seu e-mail postado em minha comunidade ReCriarnos... Acolher nossa sombra é ser gentil consigo mesmo, é – se amar total e completamente, pois, jamais seremos completos, se não procurarmos entender nossa dualidade...

Em um texto O Viajante – Um Exame Profundo dos Arquétipos dos Selos Solares* sobre o Selo Akbal (espécie de signo Maia), em sua Sabedoria da Sombra, que por sinal é meu Selo antagônico, ou seja, algo que tive que acolher dentro de mim, mas, independente disto, muitas outras pessoas passam pelo mesmo desafio, tem o seguinte comentário e por eu achá-lo muito bom em sua explanação, colocarei aqui.

... Uma indicação da sombra de Akbal é estar perdido no ser, ser introspectivo e subjetivo demais. Alguns experimentam essa subjetividade como depressão. A partir desse lugar você pode aprender a encarar e libertar seus medos mais profundos. Em vez de resistir a esse processo, abrace-o, ganhando sua sabedoria. Vá para dentro de si mesmo e descubra a intenção positiva que está na sua experiência. O que ela está tentando mostrar que você não quer encarar? Se você chegar na sua “limitação”, você poderá encontrar revelações inesperadas e dons na escuridão aparente.

Uma grande oportunidade de olhar para dentro pode ser também encontrada ao reconhecer como você julga e avalia a si mesmo. O auto-julgamento impede o acesso a sua sabedoria intrínseca. Julgar como você deveria ser afeta o seu processo. Talvez suas crenças condicionadas tornaram-se instrumentos severos de comparação e classificação. “Ser” não é um objetivo específico; ser é simplesmente a inocência que é recuperada por meio da aceitação do ser.

Liberto de julgamentos, a sua jornada se abre naturalmente para o crescimento. É normal cometer erros pelo caminho. Da vida você criou a “casa” que você vive e a partir dela você vê o mundo. Agora é hora de ir para dentro de si e revelar a sua essência, quebrar as ligações das estruturas antigas. Nesse processo, é natural sentir-se vulnerável. Você está destruindo os bloqueios e barreiras ao redor do coração. Você está criando um novo “lar” no Eu Essencial, um santuário na serenidade da inocência.

O autojulgamento também intensifica questões de auto-estima e sentimentos de separação. Você intrinsecamente merece. Torne-se consciente de tudo que sugere que você é merecedor de receber o que deseja. O autojulgamento pode prejudicar seriamente sua evolução. Ame-se. Lembre-se: as crenças que estão prontas para serem transformadas mostram o caminho de suas sombras. Esteja disposto a seguir o seu processo para a escuridão aparente e desconforto, para encontrar os dons sendo oferecidos lá. Limitações aparentes são apenas oportunidades para aprender.


No processo natural de revelação, não existem vítimas nem culpa. Qualquer posição que você tome neste natural campo de atuação evolucionário não é certa nem errada; tudo o que acontece é para a sua percepção e crescimento. Dessa posição de não julgamento, você pode se mover através das lições mais rapidamente.


Se você não compreender o significado de uma lição em particular, você pode se sentir presa a ela até descobrir o dom ou ensinamento nela existente. Freqüentemente o que está sendo pedido por essa “prisão” é uma mudança na atitude ou estrutura de crença. Isso pode ser tão simples quanto mudar sua posição, experimentando o outro lado da polaridade da situação.

Se você se sente preso em situações que parecem se repetir, este é um sinal de uma questão essencial. Questões essenciais possuem verdades profundas e lições de vida. Dê a si mesmo permissão e entendimento de seu processo humano. Nos ciclos da questão essencial, são oferecidos sinais para guia-lo para um aprendizado mais profundo e apreciação dessa questão particular. Libertar esses problemas libera os padrões cármicos para a expressão verdadeira do seu ser.

Pode também, sinalizar um inconsciente medo de mudança, de questões profundas de núcleo ao medo de lições da vida. Uma oportunidade única acena, e a transformação espera; onde as ilusões do medo foram separadas da consciência, os dons da integração e da totalidade são encontrados. O que parece ser uma contração para o ser irá eventualmente trazer o círculo total, como o símbolo do yin e yang, para um estado mais fluido e expandido...

Ao aprofundar-se dentro de si percebemos que: o que está contido na escuridão possui o maior potencial para a luz...

* Do livro O Oráculo Maia – O Retorno para as Estrelas Ed. Madras

11 de setembro de 2007

Os meus pensamentos me fazem sofrer...

Os meus pensamentos me fazem sofrer...

Você tem que parar de pensar que você é seu intelecto. Você é o que observa sua mente. É o que você é. A sua mente não é você. Você acha que é você, mas não é. Apenas observe.

Pare de julgar, pare de acreditar nela.

Há alguma coisa observando os pensamentos e você precisa se concentrar nisso.

Tudo o que é baseado no medo não é real. É muito fácil ver a diferença: é o stress. Concentre-se na consciência. Você dá atenção demais ao intelecto.

Não se apegue ao sofrimento. Apenas, observe-o. Observe como ele praga peças em você e ria-se de você mesmo. Logo, você começará a perceber que os sofrimentos são dádivas. Você pensará : “Isso me dá raiva”, então, volte para o momento e se concentre na consciência, no amor. Ou: “Estou triste”, e chore, chore, chore, depois, volte para o momento e se concentre no amor.

A mente está sempre procurando o que está errado. Qualquer medo é apenas stress. Essa é a função da mente – a função do intelecto – mantê-lo na limitação. Mas o Amor está sempre se expandindo.

Concentre-se no louvor, na gratidão e no amor. Se você se concentrar no medo e no que está errado, isso também é perfeito, mas perceba que isso é apenas stress. Todas as dúvidas, todos os julgamentos, todas as críticas, toda a falta de confiança.... tudo isto é simplesmente stress. É só a experiência humana jogando na dualidade.

Apenas sinta tudo, como uma criança de quatro anos!* Seja uma vítima perfeita – seja patético – mas, depois, volte para o momento. Apenas sinta tudo o que vier, com inocência, e depois volte à consciência, ao amor.

Isso é muito importante. Não fique preso a teatralidade. Isso não funciona e, às vezes, torna-se um hábito. É como uma criança que fica temperamental para conseguir o que quer. Isso é só um hábito.

Para curar a separação, você precisa se render ao que está sentindo. Você tem que dizer: “Eu estou triste. Mas, isso é uma coisa boa! Estou me curando.” Isso é um processo de crescimento, não é ficar flutuando no que nos anestesia. Trata-se de alcançar a liberdade absoluta, aqui e agora, em todos os momentos e de viver sem medo.


A consciência não tem barreiras.
Ela não tem pensamento.
Ela vê a perfeição em tudo.
Ela se expande, ela dá.
Seus braços estão sempre abertos.
Ela se concentra no louvor, na gratidão e no amor.


A consciência não é um pensamento. É uma experiência pura que permeia tudo. Isso é expansão, isso é consciência. Essa é a verdade.

O amor fala a verdade e impulsiona tudo para a grandeza porque não tem limite. Ele sabe que não existem limites. Ele vê a grandeza em todos os aspectos de si mesmo. Ele não pensa. Ele simplesmente está em todos os momentos. Isso é expansão. Isso é consciência, isso é a verdade.

Quando você sente que está expandindo, você está sendo a sua natureza verdadeira. E isso é amor.

Por outro lado, o medo tem dúvidas. Ele questiona e se defende. Ele defende e afasta todos. Ele se protege da grandeza. Ele não o impulsiona na direção de sua grandeza. Ele retém cada aspecto de si mesmo e não fala a verdade.

O medo esconde um segredo porque ele acha que há algo a proteger. Ele acha que algo pode feri-lo. O medo está no intelecto, mas a consciência está no coração. É a onisciência. A onisciência vem do perfeito alinhamento entre a mente e o coração.

O medo vive na dualidade do intelecto; ele é limitado. Ele tem uma caixinha onde se fecha porque ele acha que isso é importante. Com tanto cuidado ele não consegue se expandir.

A consciência acrescenta. É tudo o que ela faz.

As pessoas me fazem rir! Elas dizem: “Quando eu me iluminar, vou fazer isso, isso e aquilo...!” Mas, eu sei o que você vai fazer quando alcançar a iluminação: você vai despertar cada aspecto de si mesmo. Porque essa é a única coisa que a consciência pode fazer: despertar cada aspecto de si mesma. Essa é a verdade.

A única maneira que a humanidade tem para alcançar seu potencial mais elevado – a única maneira de experimentar a paz mundial, a união e o amor incondicional – é se tornando mestra da compaixão.

A compaixão percebe a perfeição em toda a criação, em todos os aspectos da dualidade. Não há preconceito, não há doutrina, não há “ismos”, só existe o Um, vivenciando a si mesmo em todos os momentos, na forma humana.

Quando o Um consegue perceber isso, numa forma humana, ele pode permitir que todos percebam a sua própria grandeza. Não há ninguém a salvar, não há nada a proteger, só há o estar e ser e encontrar a perfeição do amor em todas as criações do UM.

A compaixão é a forma mais elevada do amor. Ela brota de uma mente consciente e de um coração iluminado. É o que eu desejo para toda a humanidade. A verdadeira experiência do coração e a perfeição da compaixão.

Minha infinita gratidão ao Maharishi Sadashiva Isham por me ensinar as verdades absolutas da iluminação.

Eu me dedico a mantê-las na sua forma mais pura e a compartilha-las com toda a humanidade.
***
* Este acréscimo é meu: http://desenvolvendoaconsciencia.blogspot.com/2007_08_20_archive.html , trata-se de um texto de outra autora, Sandra Maitri, que explica bem o estado e percepções de nossa criança interna no princípio de nossa vida. Todos aqueles que estão interessados em entender o porquê de hábitos que nos levam à uma vida de sofrimentos que se enraizaram, seria interessante ler, pois, são eles que nos levam a atitudes inconscientes sempre que nos deparamos com situações stressantes, acionando nossas lembranças. Marilena Rodriguez

***

Texto extraído do livro: Revolução da Consciência – Uma Nova Visão de Vida - Isha


10 de setembro de 2007

RENASCIMENTO

RENASCIMENTO


Esta imagem representa a evolução dos graus de consciência do modo como é descrita por Friedrich Nietzsche, em seu Livro Assim Falou Zarathustra. Ele fala de três níveis: Camelo, Leão e Criança.

O camelo é sonolento, entediado, satisfeito consigo mesmo. Vive iludido, julgando-se o cume de uma montanha, mas, na verdade, preocupa-se tanto com a opinião dos outros que quase não tem energia própria.

Emergindo do camelo, aparece o leão. Quando nos damos conta de que temos estado abrindo mão da oportunidade de viver realmente a vida, passamos a dizer “não” às demandas dos outros. Nós nos apartamos da multidão, solitários, orgulhosos, rugindo a nossa verdade. A coisa, porém, não acaba por aí. Finalmente, emerge a criança, nem submissa nem rebelde, mas inocente e espontânea, fiel ao seu próprio ser...



O verdadeiro sábio volta a ser criança. O ciclo se completa – parte da criança e volta à criança. Mas a diferença é grande (...). O primeiro nascimento é o do corpo e o segundo nascimento é o da consciência.



Zaratustra divide a evolução da consciência em três símbolos: o camelo, o leão e a criança. O camelo é um animal de carga, disposto a ser escravizado, nunca rebelde. Nunca diz não. Ele é um crente, um seguidor, um escravo fiel. É o mais inferior na consciência humana.

O leão é uma revolução. O início de uma revolução é um “não” sagrado. Na consciência do camelo há sempre a necessidade de alguém que o conduza e lhe diga: “Farás isto.” Ele precisa dos dez mandamentos. Ele precisa de todas as religiões, de todos os padres e de todas as escrituras sagradas, porque é incapaz de confiar em si mesmo. Ele não tem coragem, não tem alma e não anseia pela liberdade. Ele é obediente.

O leão é o anseio da liberdade, um desejo de destruir todas as prisões. O leão não precisa de nenhum líder; ele se basta a si mesmo. Ele não permitirá que nenhum outro lhe diga: “Farás.” É um insulto ao seu orgulho. Ele pode dizer apenas: “Farei.” O leão é responsabilidade e um enorme esforço de se livrar de todas as prisões.

Mas, o leão também é o ápice do crescimento humano. O ápice ocorre quando o leão também passa por uma metamorfose e se torna criança. A criança é inocência. Não é obediência, não é desobediência; não é crença, não é descrença – é pura confiança, é um “sim” sagrado à existência, à vida e a tudo o que ela contém. A criança está no próprio ápice da pureza, da sinceridade, da autenticidade, da receptividade e da abertura à existência. São símbolos muito belos.

Zaratustra não é a favor dos fracos, não é a favor dos chamados humildes. Ele não concordaria com a idéia de Jesus de que “bem-aventurados os mansos”, “bem-aventurados os pobres”, bem-aventurados os humildes, porque herdarão o reino de Deus”. Zaratustra é absolutamente a favor de um espírito forte. Ele é contra o ego, mas não contra o orgulho. O orgulho é a dignidade do homem. O ego é uma falsa entidade e nunca deveríamos pensar nos dois termos como sinônimos.

O ego é o que priva você da sua dignidade, do seu orgulho, porque o ego precisa depender dos outros, da opinião dos outros, do que os outros dizem. O ego é muito frágil. A opinião das pessoas muda e o ego desaparece no ar.

O ego é subproduto da opinião pública. É dado a você por eles; podem tira-lo de você. O orgulho é um fenômeno totalmente diferente. O leão tem orgulho. O gamo na floresta – basta observar – tem um orgulho, uma dignidade, uma graça. Um pavão dançando, ou uma águia voando longe, no céu – eles não têm ego, não dependem da sua opinião; são simplesmente dignos como são. A dignidade nasce do seu próprio ser. Isso precisa ser compreendido, porque todas as religiões ensinam as pessoas a não serem orgulhosas – seja humilde. Elas criam um mal-entendido no mundo inteiro, como se ser orgulhoso e ser egoísta fossem sinônimos.

Zaratustra deixa absolutamente claro que ele é a favor do homem forte, do homem corajoso, do aventureiro que vai até o desconhecido, pelo caminho nunca trilhado, sem medo algum; ele é a favor do destemor. E é um milagre que o homem orgulhosos e somente o homem orgulhosos, possas se tornar criança.

A assim chamada humildade cristã é apenas um ego da cabeça para baixo. O ego se inverteu, mas está lá e pode-se ver como seus santos são mais egoístas do que as pessoas comuns. São egoístas por causa de sua piedade, sua austeridade, sua espiritualidade, sua santidade, até mesmo sua humildade. Ninguém é mais humilde do que eles. O ego tem um modo muito sutil de entrar pela porta dos fundos. Você pode atira-lo para fora pela porta da frente – ele sabe que existe uma porta dos fundos.

Escolher o camelo como a consciência mais inferior é perfeitamente adequado. A consciência mais inferior, no homem, é fraca; ela deseja ser escravizada. Teme a liberdade porque teme a responsabilidade. Está disposta a ser oprimida sob tanta carga quanto possível. Alegra-se ao ser oprimida; assim também a consciência mais inferior – sobrecarregada de conhecimento, o qual é tomado de empréstimo. Nenhum homem digno se deixará carregar de conhecimento emprestado. Esse conhecimento está carregado de moralidade transmitida aos vivos pelos mortos; é um domínio dos mortos sobre os vivos. Nenhum homem digno permitirá que os mortos o governem.

A consciência mais inferior do homem permanece ignorante e inconsciente, desatenta, em sono profundo – porque recebe continuamente o veneno da crença, da fé, do nunca duvidar, do nunca dizer não. E, quando um homem é incapaz de dizer não... seu sim é impotente, não significa nada. Percebe a conseqüência? O sim só faz sentido se você é capaz de dizer não. Se você é incapaz de dizer não, seu sim é impotente, não significa nada.

Assim o camelo deve mudar para um belo leão, disposto a morrer, mas não a ser escravizado. Não se pode fazer do leão um burro de carga. O leão possui dignidade que nenhum outro animal pode reivindicar; ele não tem tesouros, ele não tem reinos; sua dignidade está apenas em seu estilo de vida – corajoso, sem medo do desconhecido, disposto a dizer não até mesmo ao risco de morrer. Essa disposição de dizer não, essa rebeldia, o purifica de toda a sujeira deixada pelo camelo – todos os trações e pegadas deixados pelo camelo. E só depois do leão – depois do grande não – é possível o sim sagrado da criança.

A criança é o ápice da evolução, no que se refere à consciência. Mas a criança é apenas um símbolo; não significa que as crianças sejam o modo mais superior de ser. A criança é utilizada simbolicamente, porque não é instruída. Ela é inocente, e, como é inocente, está cheia de deslumbramento, e, como seus olhos estão cheios de deslumbramento, sua alma anseia pelo misterioso. Uma criança é um começo, um passatempo; e a vida deveria ser sempre um começo e sempre uma brincadeira; sempre riso e nunca seriedade.

O sim sagrado é necessário, mas o sim sagrado só pode vir depois do não sagrado. O camelo também diz sim, mas é um sim de escravo. Ele é incapaz de dizer não. Seu sim não tem sentido. O leão diz: “Não!” Mas é incapaz de dizer sim. É contra sua própria natureza. Faz que ele se lembre do camelo. De algum modo se libertou do camelo, e dizer sim naturalmente o faz se lembrar outra vez – do sim do camelo e da escravidão. Não, o animal no camelo é incapaz de dizer não. No leão, ele é capaz de dizer não, mas incapaz de dizer sim.

A criança nada sabe do camelo e nada sabe do leão. É por isso que Zaratustra diz: “A criança é inocência e esquecimento...” Seu sim é puro e ela tem todo o potencial de dizer não. Se não o diz, é porque confia e não confia por ter medo; não vem do medo, mas da confiança. E, quando o sim vem da confiança, é a maior das metamorfoses, a maior das transformações que se pode esperar.

Esses três símbolo são bonitos de lembrar. Lembre-se de que você está onde está o camelo, e lembre-se de que deve ir até o leão, e lembre-se de que não precisa parar no leão.

Deve caminhar ainda além, em direção a um novo início, à inocência e ao sim sagrado; à criança.

Texto do livro: O espírito Zen do taro - Osho

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