10 de outubro de 2013

“Ocupa-te do reino do coração e o resto te chegará”



O conselho definitivo de Claudio Naranjo



O que seria “ocupar-se do reino do coração“? É uma expressão espiritualmente profunda e deve ser vista com bons olhos e grandes aspirações por muita gente, mas realmente o que significa? Se eu quiser sair desta tela agora e ir “me ocupar do reino do coração?”, o que eu faria? Como me comportaria, o que sentiria? Há algo que eu deva fazer?

A pergunta do jornalista Victor Manuel Amela, do jornal espanhol La Vanguardia, foi a última de uma entrevista concedida em janeiro de 2012 pelo médico psiquiatra chileno e fundador do SAT Claudio Naranjo ao jornal de Barcelona, em estilo curto, quase pingue-pongue:
“Um conselho definitivo”? Ao que Naranjo respondeu: “Ocupa-te do reino do coração e o resto te chegará por consequência”.
Claudio Naranjo deu uma pista na entrevista, ao responder sobre a saída para a educação. “Integrar intelecto, amor e instinto, nossos três cérebros. Abraçar os três de verdade: neste momento, o intelecto eclipsou o amor e demonizou o instinto”.
Não tenho intenção de dar uma definição precisa e conclusiva a respeito, apenas de suscitar a percepção de algo que seja verdadeiramente ocupar-se do reino do coração. E talvez com isso desconfundir, deixar de perceber isso como uma coisa que não é – um tipo de bondade, uma felicidade auto-imposta, um conceito de amar – e ocupar-se mais de fato do que é. Nesse sentido, é muito útil uma frase citada pelo poeta Ralph Waldo Emerson:

“Não procure fora de você” (do latim “Ne te quaesiveris extra”).
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Abaixo, uma parte traduzida da entrevista:


Você chegou a conhecer perfeitamente a si mesmo?
No centro da cebola, se vais tirando cascas e mais cascas, não há semente, não há nada!

O que significa isso?
Que a única coisa que existe são os outros. Antes eu me isolava em minha torre de marfim, mas hoje vejo os problemas do mundo…

Quais são?
Todos derivam de uma estrutura patriarcal profunda, de modo que todos se diluiriam se educássemos as crianças de outra maneira.

Como, exatamente?
Integrando intelecto, corpo, emoções e espírito, para sermos mais amorosos, mais livres: mais sábios. Mas para isso é fundamental primeiro que eduquemos os educadores.

Temos uma educação não-amorosa?
Intelectual demais, institucional, individualista, patriarcal e pouco humanística. Nossa sociedade segue sendo machista e depredadora. Já dizia Cícero: “Cada senador é sábio, mas o Senado é um idiota”.

Solução?
Integrar intelecto, amor e instinto, nossos três cérebros. Abraçar os três de verdade: neste momento, o intelecto eclipsou o amor e demonizou o instinto.

Devo deixar-me levar por meu instinto?
Se ele te arrasta, não és livre; trata de te aliar ao teu instinto.

Que paixão domina o mundo hoje?
A vaidade. Se expressa na pulsão pelo sucesso econômico, pela supremacia tecnológica, pela confusão entre valor e preço…

Para onde caminha o mundo?
Muitos são os chamados…, mas muitos também são os surdos. Há um pulsão de transformação certa, mas para por acender a luz e ver em tua própria escuridão. 

E seu chegar a acendê-la, o que verei?
Saberá tudo que está pulsando, que tudo vibra… Se buscas o eu, acabarás esbarrando com a ausência do eu; o transformador é sentir o ser. Se isso acontece, terás dias piores ou melhores, mas recordarás o sabor do ser.


Um conselho definitivo?
Ocupa-te do reino do coração e o resto te chegará por consequência.
 
[Claudio Naranjo em entrevista ao jornal espanhol La Vanguardia, publicada em 17 de janeiro de 2012: “Ocúpate del reino del corazón, y lo demás te llegará“]

Fonte: dharmalog

Fonte original:   Entrevista completa site La Vanguardia

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www.cuidebemdevoce.com
 

20 de julho de 2013

Tem piedade de ti mesmo por tanto tempo escravizado...





"A maior e mais ampla viagem que podemos fazer é para dentro de nós mesmos, “tornando-nos” indivíduos - não divididos- e sermos iluminados pelo nosso Eu Maior."


O que se apresenta e compreensão de minha projeção...

Projeções são inevitáveis, na medida em que permanecemos presos em nossas crenças, sentimentos, sensações, pois o mundo que vejo, que percebo, não importanto o quê; se pessoa, animal, situação, etc., é o reflexo que dou ao mundo, é o testemunho de meu estado, retrato do plano mental, sendo a maioria das vezes inconsciente, ou seja, a externalização de minha condição interna. No caso aqui a ser  relatado é a partir de uma compreensão, tratando-se de um animalzinho.

Somos o mundo, somos o que vemos, somos também nossos animaizinhos e por observação e acreditar assim, necessário foi refletir sobre o padrão da essência floral que saiu para aquela partezinha amada de mim mesma:

“Dianthus: Para as pessoas muito sensíveis a tudo que ocorre ao redor e que vão acumulando, gradativamente e em silêncio, as escórias das contradições e equívocos dos fatos cotidianos. Suportam caladas as humilhações, os enganos, a ignorância e a ira alheia, mas internamente ficam remoendo os acontecimentos que lhes são inaceitáveis e incompreensíveis. Passam um ar de frieza, não deixando transparecer nem a tristeza nem a alegria. Nos momentos em que deveriam explodir de emoção não o fazem, pois são recatadas e orgulhosas. Ocultam a dor, a tortura e a ansiedade internas através da polidez e da distância que mantêm dos outros.”


A antiga/nova história mental que apenas se repete em "nova roupagem"... A vida se encarrega de recordar um dia antes a situação no animalzinho, projetei nele para que eu pudesse me ver no cenário, e percebi o enredo, dando-me conta dos acontecimentos.

Embora eu tivesse compreendido, pedi orientação abrindo aleatoriamente o livro/Curso, e se apresenta o (Cap. 22-Introdução) - A salvação e o relacionamento santo, que simplificado em minha maneira de entender é - a Cura através da mudança na mente possibilitando a ausência de nosso sentido pessoal... Eis parte do texto:

“De todas as mensagens que recebeste e falhaste em compreender, só esse curso está aberto à tua compreensão e pode ser compreendido. Essa é a tua linguagem. Ainda não a compreendes apenas porque toda a tua comunicação é como a de um bebê. Os sons que um bebê faz e o que ele ouve são altamente inconfiáveis, significando coisas diferentes para ele em momentos diferentes. Nem os sons que ele ouve e nem o que ele vê são ainda estáveis. Mas o que ele ouve e não compreende será a sua língua materna, através da qual ele irá se comunicar com aqueles à sua volta e eles com ele. E aquelas pessoas estranhas e passageiras que vê em tomo de si, virão a ser para ele os seus consoladores e viráo reconhecer a sua casa e lá as verá junto com ele.

Assim, em cada relacionamento santo a capacidade de comunicar, ao invés de separar, renasce. Entretanto, um relacionamento santo, renascido há tão pouco tempo de um relacionamento não-santo e, apesar disso mais antigo doque a velha ilusão que substituiu, é agora como um bebê em seu renascimento. Ainda assim, nesse infante a tua visão é devolvida a ti e ele falará a linguagem que podes compreender. Ele não é nutrido por aquela ‘alguma outra coisa’ que pensaste que fosse o teu próprio ser. Não foi a isso que ele foi dado, nem foi recebido por nada, a não ser por ti mesmo. Pois dois irmãos não podem unir-se a não ser através de Cristo, Cuja visão os vê como um só.

Pensa no que te é dado, meu irmão santo. Essa criança te ensinará o que não compreendes e fará com que tudo fique claro. Pois a sua língua não será uma língua alheia. Ela não necessitará de nenhum intérprete para ti, pois foste tu que lhe ensinaste o que ela sabe, porque sabias.

Ela não poderia vir a ninguém, a não ser a ti, nunca a ‘alguma outra coisa’. Onde Cristo entrou, ninguém está só, pois Ele jamais poderia achar um lar em pessoas separadas. Entretanto, Ele tem que renascer em Seu antigo lar,aparentemente tão novo porém tão velho quanto Ele, um pequeno recém-chegado, dependente dasantidade do teu relacionamento para permitir que Ele viva.”

Elucubrações mentais a respeito, seja do que for, como no caso aqui relatado, só tem como finalidade exemplificar o “acordar”, e que Shakeaspeare exemplifica tão bem nesse soneto:

“Qual verdade, qual luz irrompe através da janela da minha mente?/Ela é o leste e o Espírito Santo é o sol./Levante-te, meu amigo, dissolve a lua do ego/que já está doente e pálido de pesar porque tu, a verdade, és muito maior que ele./Oh, Ele é a Criança Crística, sim./Ele é o meu Amor e, se soubesse O Que eu sou, o brilho da minha mente iria envergonhar as estrelas, assim como a luz do dia faz a sua lamparina./Minha Mente no Céu iria, através das regiões não vistas, jorrar de modo tão brilhante que o mundo iria cantar e não conheceria a noite.”

Uma decisão inadiável, o que me faz recordar dessa passagem do Curso:

“Tu não podes cancelar sozinho os teus erros passados. Eles não desaparecerão da tua mente sem a Expiação, um remédio que não foi feito por ti.” (UCEM).

Requer apenas uma pequena disponibilidade para o desfazer (Expiação)... Só resta “voltar para casa” (a viagem interna), a escolha para o Sanador e o remédio libertador.
Gratidão!

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Lena Rodriguez

Cuide Bem de Você

27 de junho de 2013

O que vi no astral das passeatas de Belo Horizonte - 23/06/13

Por precaução de médium, fechei meus chacras de proteção e fui para a multidão como uma pessoa comum. Eu e meus filhos. Era 22 de junho de 2013. Estava em pleno auge um movimento inesperado naquela semana que poderíamos chamar #BRASILACORDOU.

Primeiramente farei um pequeno apanhado do que vi no plano físico.

Ao contrário do que muitos dizem, o clima astral da passeata tinha a marca dessa geração nova que está reencarnando nos últimos 20 anos: espíritos inquietos, porém, com bondade no coração. Inteligentes e sensíveis a uma nova ordem social, desejosos de paz e justiça.

Fiz questão de ver de perto a enorme diversidade: médicos, aposentados, gays, militares, professores, religiosos, jornalistas, velhos, crianças e muitos grupos radicais. Em nenhum deles senti o clima da maldade ou da intolerância.

Depois que me senti mais seguro no clima da multidão, passei então a abrir minhas antenas psíquicas e meus chacras de sintonia. Percebi muitos espíritos na mesma faixa de idade dos manifestantes no astral acompanhando cada grupo. Jovens, muitos jovens. Vi também parentes de muitos deles que já partiram para a vida espiritual.

Liguei-me mentalmente com meus benfeitores espirituais. Apareceu-me dona Maria Modesto e me disse: “iluminista essa passeata! Aqui está um futuro melhor. Daqui sairão presidentes e governantes. Esses jovens trazem um mapa mental para encontrarmos o caminho da estrutura política da regeneração. Essa passeata, de fato, não tem nada a ver com seu estopim: R$ 0,20 de ajuste no preço da passagem de ônibus.”

Fiquei intrigado com a fala dela e resolvi perguntar: a senhora pode me dizer algo sobre o ambiente espiritual geral dessa passeata?

Ela me respondeu: “é um ambiente melhor do que muitos lares que eu já visitei. Aqui há esperança, ideal, sensação de utilidade e desejo de avançar.”

Então, é um ambiente bom? – indaguei novamente. Ela detalhou: “Espíritos de grande elevação moral e política, cientes da panela de pressão vibratória que estava se tornando o país, perceberam a importância de trabalhar com as lideranças de diversos segmentos, nos últimos 6 meses, a bandeira das manifestações públicas para aliviar tensões e formar uma nova radiografia social para que os governantes atentem para o que vem acontecendo e para o que vai acontecer. Os espíritos que coordenam a política e a administração do país não de apassivam diante de tanta injustiça, corrupção e impunidade. Diariamente eles adentram o astral da câmara e do senado, da presidência e da forças armadas, em busca de filetes de luz para promovem o bem social.”

Parei um pouco para pensar no que ela me disse e resolvi andar mais um pouco pela multidão, já em transe vivendo as manifestações de cá e de lá. Quanto aos detalhes do assunto, peço a compreensão dos meus amigos para não citar agora, porque ainda terei que fazer várias investigações em algumas revelações mediúnicas que preciso examinar com cautela.

Eu procurei no ambiente astral os vândalos que fazem baderna. Não achei um. Então resolvi perguntar sobre o assunto a dona Modesta e ela disse: “No plano espiritual fica mais viável fazer controle dessas criaturas. Há um perímetro de atuação que os limitam”.

Indaguei novamente: mas e quanto aos vândalos daqui? “São pessoas que não tiveram o que mais clama a passeata: educação. Nem sempre estão a serviço de opositores políticos da passeata e nem sempre são criminosos no comportamento. São imaturos, desordeiros e alguns até fazem isso porque acreditam, infelizmente, que é assim que se corrigem as coisas na sociedade."

Perguntei mais: então eles não são acompanhados pelos vândalos do astral?

“Eles mantém conexão mental com suas companhias que, à distância, os incendeiam as más intenções. Isso não temos como evitar já que faz parte da rotina dessas criaturas de cá e daí. Mas assim como acontece no mundo físico, são contidos logo que iniciam suas loucuras. Como já temos melhores chances de identifica-los no astral, ao contrário de vossa polícia que não os identifica até que iniciem a baderna, nós já o contemos do lado de cá para proteger o ambiente ordeiro e consciente das multidões bem intencionadas. Temos uma polícia muito melhor preparada do que a vossa para isso.”

Adorei a experiência como cidadão e como médium. Fiquei pensando no quanto nossas orações e atividades mediúnicas e obras sociais são importantes nesse propósito de construir um mundo melhor, todavia, também meditei nessa semana no quanto a comunidade espírita é omissa e ainda acredita em fantasias a respeito de uma “pátria do evangelho e coração do mundo” sem ação e coragem social.

Entre os grandes líderes espíritas, tenho que parabenizar a Divaldo Franco, Djalma Argollo e José Medrado ( os baianos mandando bem) por terem se posicionado claramente a respeito do assunto.

Para encerrar minhas reflexões vou transcrever novamente o post que fiz no facebook essa semana contendo o pedido dos espíritos e informando sobre a presença de alguns deles nesse movimento por um Brasil mais maduro e melhor:

Os guias espirituais estão pedindo muita oração pelo país. (abaixo coloco o nome de alguns que fiz contato e outros que enviaram seus pedidos)

Eles pediram que em minhas orações eu peça coragem para que o povo brasileiro tenha ATITUDE.

Muita gente espírita acredita que vão mudar as coisas nesse país a poder de oração e sopa fraterna. Nada contra eles! Essas são ótimas atitudes, sem dúvida.

Porém, uma das manipulações mais sutis dos poderes sombrios dos desencarnados é manter o povo inerte e acreditando na força divina para mudar as coisas, quando, em verdade, quem muda um país somos nós mesmos com nossa própria mudança, inclusive saindo dessa hipnose coletiva em que se encontrava o Brasil. #BRASILACORDOU

Nomes citados por dona Modesta hoje durante a psicografia de hoje de manhã: Freitas Nobre, Gonzaguinha, Vicente Celestino, Dom Helder, Virgulino, Bezerra, Herculano Pires, Deolindo Amorim, Albert Schweitzer, Mãe Menininha, Zilda Arns, Caboclo Mário Juruna, Darci Vargas, Dr. Mario Covas. Estes são alguns que me lembro.

Presentes na psicografia: Dom Helder, Schweitzer, Dr. Inácio, José Mario, Zumbi dos palmares e Inhá Chica.

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Divino Criador pai, mãe, filho em um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais, ofendemos à sua família, parentes e ancestrais, 
em pensamentos, palavras, fatos e ações, do início de nossa criação até o presente, nós pedimos o seu perdão.
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute essas energia indesejáveis 
em pura luz. Assim está feito!
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

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