18 de abril de 2010

Realidade? Qual delas?



Realidade? Qual delas?

Existem infinitas versões da realidade

A "realidade" é relativa.
Nós conhecemos a realidade através de uma das versões dela: a nossa versão.
Sim, o que você chama de "realidade" não passa de uma versão entre infinitas que existem neste mundo.
Algumas dessas versões são muito parecidas entre si, mas outras são completamente diferentes, esquisitas, "absurdas". Absurdas, segundo algumas versões, mas totalmente normais de acordo com oturas.

Algumas pessoas não percebem essa realidade.
Nem passa pela cabeça delas que possam existir outras versões, tão válidas quanto suas.
Olham um cilindro de cima e afirmam que cilindro é um círculo e não duvidam disso.
Outras, olham o mesmo cilindro de lado e dizem que o cilindro é um retângulo e têm absoluta certeza disso -- e ai de quem duvidar.

Você pode ter uma versão pobre, quando ela permanece praticamente inalterada ao longo do tempo.
Você pode enriquecer sua versão, conhecendo e incorporando outras versões.

Os problemas começam quando as pessoas se esquecem que sua realidade é apenas uma versão dela. Quando isso acontece, as outras que não coincidem com suas são sistematicamente rejeitadas.
A intolerância é uma das consequencias dessa pobreza da versão da realidade em uso.

O que você tem feito para fazer o upgrade de sua versão da realidade?

Um ótimo domingo para você

Mizuji Kajii
http://www.mizuji.com
http://mizuji.wordpress.com/
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=40143391
http://viaconte.zip.net/

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Lendo esse artigo do Mizuji me recordei da lenda do folclore hindu sobre os cegos e o elefante:

OS CEGOS E O ELEFANTE

Numa cidade da Índia viviam sete sábios cegos. Como seus conselhos eram sempre excelentes, todas as pessoas que tinham problemas consultavam-nos.
Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles, que, de vez em quando, discutiam sobre o qual seria o mais sábio.
Certa noite, depois de muito conversarem acerca da verdade da vida e não chegarem a um acordo, o sétimo sábio ficou tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa caverna da montanha. Disse aos companheiros:
- Somos cegos para que possamos ouvir e compreender melhor do que as outras pessoas a verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficam aí brigando, como se quisessem ganhar uma competição. Não agüento mais! Vou-me embora.
No dia seguinte, chegou à cidade um comerciante montado num elefante imenso. Os cegos jamais haviam tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele.
O primeiro sábio apalpou a barriga do animal e declarou:
- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar os seus músculos e eles não se movem; parecem paredes.
- Que bobagem! - disse o segundo sábio, tocando na presa do elefante - Este animal é pontudo como uma lança, uma arma de guerra.
- Ambos se enganam - retrucou o terceiro sábio, que apertava a tromba do elefante - Este animal é idêntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na boca. É uma cobra mansa e macia.
- Vocês estão totalmente alucinados! - gritou o quinto sábio, que mexia as orelhas do elefante - Este animal não se parece com nenhum outro. Seus movimentos são ondeantes, como se seu corpo fosse uma enorme cortina ambulante.
- Vejam só! Todos vocês, mas todos mesmos, estão completamente errados! - irritou-se o sexto sábio, tocando a pequena cauda do elefante - Este animal é como uma rocha com uma cordinha presa no corpo. Posso até me pendurar nele.
E assim ficaram horas debatendo, aos gritos, os seis sábios. Até que o sétimo sábio cego, o que agora habitava a montanha, apareceu conduzido por uma criança.
Ouvindo a discussão, pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando tateou os contornos do desenho, percebeu que todos os sábios estavam certos e enganados ao mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou:
- Assim os homens se comportam diante da verdade. Pegam apenas uma parte, pensam que é o todo, e continuam tolos!

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"Há momentos em que nos recusamos a enxergar o óbvio, em outros nos fazemos cegos e em outros projetamos em alguém nossa cegueira”... Mas somente através de nossas projeções podemos nos enxergar, acho que essa é a maior, senão única finalidade, da multiplicidade de “eus” que somos! E vale a pena repetir a pergunta dele:

"O que você tem feito para fazer o upgrade de sua versão da realidade?"

Lena Rodriguez
Terapeuta Vibracional
www.cuidebemdevoce.com

3 comentários:

  1. Olá Lena,
    O sistema de "indução" a determinadas realidades é uma problemática muito séria no desenvolvimento coletivo e individual. Aliás, quase tudo o que é gerido pelo social, pauta-se neste conceito. Com isto, muitos são manipulados e até mesmo desviados do seu "próprio" caminho e da sua "própria" consciência.
    Este assunto é um dos pontos fundamentais do meu trabalho!
    Abraços!
    Nirma Regina

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  2. Olá! Passei pra retribuir a visita e me tornei freguês. Fantástico blog, me demorei aqui por muito tempo, saboreando cada post.
    Muito prazer, será sempre bem vinda ao meu espaço!!!
    Boa semana!!!

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  3. Grata Marcelo, adoro seu trabalho artístico de colagens tbm... acessem gente: http://marcelodalla.blogspot.com/

    Boa semana para vc tbm, abraços

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