8 de novembro de 2012

Quem tem necessidade de brinquedos a não ser as crianças?




Os Brinquedos Esfarrapados da Terra


“... Tu estás apenas sonhando e os ídolos são brinquedos com os quais sonhas que estás brincando.

Quem tem necessidade de brinquedos a não ser as crianças?

Elas fingem que governam o mundo e dão aos seus brinquedos o poder de se locomoverem, de falarem e de pensarem, de sentirem e de falarem por elas.

Entretanto, tudo aquilo que os seus brinquedos aparentemente fazem está nas mentes das crianças que com eles brincam.

Mas elas anseiam por esquecer que elas próprias inventaram o sonho no qual os seus brinquedos são reais, e não reconhecem que os desejos que eles têm são os seus próprios.

Pesadelos são sonhos de crianças.

Os brinquedos se voltaram contra a criança que pensou tê-los feitos reais.

No entanto, é possível um sonho atacar?

Ou é possível um brinquedo crescer e tornar-se perigoso, ameaçador e selvagem?

Nisso a criança acredita, porque tem medo de seus pensamentos e os atribui aos brinquedos em vez de a si mesma.

E a realidade deles vem a ser a sua realidade, porque parecem salvá-la de seus pensamentos.

Contudo, eles mantêm os seus pensamentos vivos e reais, só que vistos fora dela, onde podem voltar-se contra ela, pela traição que ela faz a eles.

Ela pensa que necessita deles para poder escapar dos próprios pensamentos porque pensa que os seus pensamentos são reais.

E assim ela faz de qualquer coisa um brinquedo, para fazer com que o seu mundo permaneça fora dela e brincar de ser apenas uma parte dele.

Há uma época em que a infância deveria passar e acabar para sempre.

Não busques reter os brinquedos das crianças.

Põe todos de lado, pois já não necessitas deles”. (UCEM-LT-Cap.29.IX.4:5-14)


“Aqui o sonho da separação começa a murchar e desaparecer. Pois aqui a brecha que não existe começa a ser percebida sem os brinquedos de terror que tu fizeste. Não mais do que isso é pedido. Fica contente, de fato, porque a salvação pede tão pouco, não tanto. Ela nada pede na realidade. E mesmo em ilusões, ela apenas pede que o perdão seja o substituto do medo. Tal é a única regra para os sonhos felizes”. (UCEM-LT-Cap.30.IV.8:1-7)


Sim, parece um paradoxo que a libertação seja tão simples, mas tão difícil... A verdade é simples, mas não é fácil. Compreendemos, mas há uma grande diferença entre compreendê-la e ter disciplina mental para aplicá-la consistentemente.

Somente o resultado da prática pode atestar, pois quanto mais se pratica, mais natural o perdão nos parece... Podemos viver bons momentos aqui quando possível, e ir para nosso lar real ao mesmo tempo, por ver o mundo de modo diferente.

(parte de texto, adaptado por mim de Sua Realidade Imortal de Gary Renard) 
Cuide bem de você... www.cuidebemdevoce.com

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