2 de agosto de 2014

O que é Um Curso em Milagres



Tentar uma definição para o Um Curso Em Milagres seria exaustivo e, para nós do Grupo Mera, infundado, por ser muito extensa sua abrangência como um curso para o treinamento da mente. Ele poderia ser classificado como um curso de ensino, um sistema filosófico, um curso para conhecimentos espirituais, um sistema psicológico para autoconhecimento e talvez se encaixe em muitas outras categorias ainda. Tentaremos, no entanto, começar pela sua história ou como veio a surgir, para chegarmos mais perto de compreendê-lo.

O processo de canalização do Um Curso Em Milagres durou sete anos. Sua escriba Helen Schuman, e William Thetford, que a ajudou durante todo esse tempo, publicaram-no pela primeira vez em 1976, nos Estados Unidos. Desde então, o Curso tem sido publicado em muitas línguas em todo o mundo. Helen e William (Bill) eram ambos psicólogos no Columbia Presbyterian Medical Center, em Nova Iorque, EUA. Helen Schucman morreu em fevereiro de 1981 e William Thetford (Bill) em julho de 1988. Eles tinham muitas dificuldades em seus relacionamentos pessoais e profissionais, entre eles mesmos, com outros membros do departamento e com outros departamentos dentro do Columbia Presbyterian Medical Center.

Um dia se deu um acontecimento que foi o momento crucial para que o ‘ditado’ do Um Curso Em Milagres se iniciasse. Foi quando Helen e Bill precisavam atravessar a cidade para ir ao Corneil Medical Center, onde assistiriam a uma reunião interdisciplinar. Normalmente, essas reuniões eram desagradáveis, cheias de competitividade e rivalidade. Helen e Bill não eram diferentes dos demais, sendo muito críticos e julgadores das outras pessoas. Nesse dia, antes de sair para a reunião, Bill, que era um homem calado, fez algo fora do seu normal: um discurso passional dizendo a Helen que tinha “que haver outra forma de se lidar com essas reuniões e com os tipos de problemas que lá surgiam. Ele sentia que ambos deveriam ser mais capazes de aceitar e de amar, em vez de estarem tão preocupados em competir e criticar” (Introdução básica a Um Curso Em Milagres – Kenneth Wapnick, 1993). Helen respondeu de forma igualmente inesperada e nada comum para ela. Ela concordou com Bill. Esse acordo também não condizia com a maneira de ser habitual de ambos, pois os dois tendiam a criticar-se mutuamente e tinham dificuldade em aceitar as opiniões um do outro. Além disso, ela se comprometeu a ajudá-lo a encontrar essa “outra forma”. A união de ambos foi um exemplo do que o Curso chama de “um instante santo”: foi aberta a porta para uma série de experiências que Helen começou a ter quando estava desperta e dormindo, em sonhos. Essa é uma das coisas mais interessantes sobre como o Um Curso em Milagres surgiu: o próprio processo da sua transcrição e a sua história nos dão um exemplo perfeito do que são os princípios básicos do Curso.

“A mensagem central do Curso é que a salvação vem em qualquer momento que duas pessoas se unem para compartilhar um interesse comum ou trabalhar para uma meta comum.”(Introdução Básica a Um Curso Em Milagres – Kenneth Wapnick, 1993). Toda essa dinâmica sempre envolverá algum aspecto do perdão. O perdão é o recurso didático ensinado pelo Curso, e através do seu estudo, ficamos cada vez mais cientes de que não é o mesmo perdão ensinado pelo mundo.

O processo todo da transcrição do Curso foi bastante inesperado por causa da postura que Helen tinha assumido nessa altura da sua vida. Ela tinha em torno de cinqüenta anos e estava muito bem adaptada ao seu papel de ateísta militante, disfarçando com astúcia seu enorme ressentimento contra um Deus que, em sua opinião, não havia agido bem com ela. Assim, era agressiva diante de qualquer tipo de pensamento que julgasse duvidoso, não científico, ambíguo ou impossível de ser estudado, medido e avaliado. Ela era uma excelente psicóloga e pesquisadora; tinha uma mente bastante lógica, analítica e aguda, sem nenhuma tolerância para idéias que se desviassem disso.

Quando pequena Helen tinha a capacidade psíquica de ver coisas que não estavam presentes, no entanto, nunca prestou muita atenção a isso, pois achava que acontecia com todas as pessoas. De fato, ela praticamente nunca tinha mencionado essas coisas a ninguém, até aquele momento. Quando começou a ter as experiências com o ditado do Curso, achou tudo muito surpreendente e assustador, pois parte dela tinha medo de estar enlouquecendo. Aquelas coisas não eram normais na sua vida e, se Bill não tivesse estado lá, é possível que ela tivesse parado com todo o processo. Por isso é muito importante reconhecer o quanto a ajuda e a união constante com Bill foi essencial. De outro modo Um Curso em Milagres nunca teria sido transcrito.

Durante um período naquele ano Helen teve muitas experiências acordada que mais pareciam um seriado de TV. Vamos descrever aqui apenas uma delas por causa de sua especial relevância para o ensinamento do Curso.

Nessa experiência muito interessante Helen se viu entrando numa gruta muito antiga onde no chão havia algo que se parecia com um pergaminho da Torá com duas varas nas quais ele estava enrolado. Era muito antigo e o pequeno cordão que o amarrava caiu e desintegrou-se assim que ela o pegou. Ela o desenrolou e na parte central estavam as palavras “DEUS É”. Helen pensou que aquilo era muito bonito e então, o desenrolou um pouco mais. Havia uma parte em branco à esquerda e outra à direita. E uma voz disse-lhe: “Se olhar para a esquerda, você será capaz de ler tudo o que se passou no passado; se olhar para a direita, será capaz de ler tudo o que se passará no futuro”. Ela respondeu “Não, eu não estou interessada nisso. Tudo o que eu quero é a parte central”. Voltou a enrolar o pergaminho de maneira que a única coisa visível eram as palavras “DEUS É”. Nesse momento a voz lhe disse “Obrigado. Desta vez você conseguiu”. Helen reconheceu que tinha tido sucesso num certo tipo de teste, no qual obviamente falhara antes. O que isto realmente expressou foi o seu desejo de não usar equivocadamente a habilidade que possuía. Em outras palavras, ela não a usaria para conquistar poder ou satisfazer a curiosidade. A única coisa que ela queria realmente era o presente, onde Deus é encontrado. Há uma lição no Livro de Exercícios que diz “Dizemos: ‘Deus é’ e então deixamos de falar”, porque não há nada mais a ser dito além dessas duas palavras. O Curso enfatiza muito as idéias de que o passado não existe e de que não devemos nos preocupar com o futuro, que também não existe. Só devemos preocupar-nos com o presente, já que este é o único lugar em que podemos conhecer Deus.

A experiência de Helen com essa voz era como se ela tivesse um gravador interno. Podia ligar e desligar a voz quando quisesse. No entanto, se a desligava por muito tempo ficava aborrecida. Mas ela podia anotar o que a voz lhe dizia, apesar da rapidez da fala – ter feito o curso de taquigrafia foi muito útil. Todas as anotações eram feitas com Helen totalmente consciente. Não era uma escrita automática, ela nunca entrava em transe ou algo desse tipo. Podia estar escrevendo quando o telefone tocava, então ela parava, atendia o telefonema e depois voltava e acabava o que estava escrevendo. Muitas vezes era capaz de recomeçar de onde havia parado. O que passa a ser ainda mais impressionante quando se pensa no Curso, é que grande parte dele é escrito em versos (pentâmetros iâmbicos) e que Helen conseguia transcrever sem perder a métrica ou o sentido do que a voz lhe dizia.

Talvez a coisa mais assustadora nessa experiência tenha sido a voz que se identificava como Jesus. Uma grande parte do Livro Texto é escrita na primeira pessoa, onde Jesus fala bastante sobre a sua crucificação. O próprio Curso diz que não é necessário que se acredite que é a voz de Jesus para que se consigam os benefícios apresentados pelo Curso e que acreditar nisso não é necessário para praticar os seus princípios. No entanto, há um capítulo sobre Jesus no Manual de Professores que diz que não é preciso que o aceitemos para aceitar o Curso em nossas vidas, mas que ele poderia ajudar-nos muito mais se nós o permitíssemos.

Na mente de Helen não havia nenhuma dúvida de que era a voz de Jesus, o que tornava tudo muito mais assustador e essa não era uma experiência feliz para ela. Ela o fazia porque, de algum modo, acreditava que tinha que fazer. Uma vez Helen queixou-se a Jesus: - Por que é que você me escolheu? Por que não escolheu uma boa freira ou alguém assim? Eu sou a última pessoa no mundo que deveria estar fazendo isto. E ele respondeu: - Não sei por que você está dizendo isso, porque afinal de contas, você está fazendo. Ela não pôde discutir com ele, pois, de fato, estava mesmo fazendo e obviamente era uma escolha perfeita. Helen anotava as palavras do Curso todos os dias e no dia seguinte, sempre que havia um tempo nas suas agendas super ocupadas, ela ditava a Bill o que tinha sido ditado a ela e ele datilografava. Bill dizia brincando que precisava abraçá-la para ampará-la com um dos braços enquanto datilografava com o outro porque ela tinha muita dificuldade em ler o que tinha escrito. Foi assim que Um Curso em Milagres foi transcrito e, novamente, esse processo ocorreu por um período de sete anos.

O Um Curso em Milagres consiste em três livros: um Livro Texto, um Livro de Exercícios para estudantes e um Manual de Professores. O Livro Texto é o mais difícil de ler e contém a teoria básica do Curso. O Livro de Exercícios consiste em 365 lições, uma para cada dia do ano e é muito importante porque é a aplicação prática dos princípios do Livro Texto. O Manual de Professores é o mais curto e o mais fácil de todos, pois contém respostas para algumas das perguntas mais comuns que as pessoas possam ter, podemos dizer que é um sumário de muitos dos princípios do Curso. Quase como um apêndice temos o capítulo que trata do esclarecimento de termos, que foi feito alguns anos depois de Um Curso Em Milagres ter sido terminado e foi uma tentativa de definir algumas das palavras que são usadas.

O livro (os três livros que compõem o Um Curso Em Milagres), como nós o temos hoje, está essencialmente tal como foi transmitido. Helen e Bill não fizeram correções. As únicas mudanças que ocorreram foram devido ao Texto ter sido ditado inteiro, sem partes ou capítulos, inclusive não havia pontuação ou parágrafos. Helen e Bill fizeram o trabalho inicial de estruturar o Texto. Entretanto, em 1973, Kenneth Wapnick os conheceu, se envolveu com o projeto e juntamente com Helen reviu todo o manuscrito. Todos os capítulos e títulos, portanto, foram definidos por eles.

O Curso não é um movimento, uma religião, nem tampouco mais uma igreja. É estritamente um sistema de ensino através do qual indivíduos podem encontrar o seu caminho para Deus praticando seus princípios. No entanto, o Curso é bastante claro em dizer que esse não é o único caminho para o Céu. No início do Manual de Professores há uma passagem que diz que essa é apenas uma forma do curso universal entre muitas outras.

Um Curso em Milagres não é para todas as pessoas. Nada serve para todas as pessoas. Para nós, Grupo Mera, é um caminho importante, que foi introduzido no mundo, mas seria um erro não nos lembrarmos que não é para todos. Para aqueles em que este não é o caminho, o Espírito Santo dará outra coisa. Lutar com o Curso, insistir em estudá-lo quando não se sente confortável com ele e, portanto, viver a experiência como um fracasso, é um erro. Isso é exatamente ir contra tudo o que o Curso diz. O propósito do Curso não é tornar as pessoas culpadas, mas o contrário. No entanto, para quem sente que este é o seu caminho, essa batalha através do Curso vale muito a pena.

“Do meu ponto de vista, Um Curso em Milagres é a melhor integração que eu já vi de psicologia e espiritualidade.” (Kenneth Wapnick PhD)

A Fundação para a Paz Interior (Foundation for Inner Peace – USA) publica e propaga o Um Curso em Milagres e é a instituição responsável pelas traduções por todo o mundo. Existem grupos de estudos em todos os países que nascem por si mesmos. Kenneth Wapnick, membro fundador da FACIM, diz em seu livro Introdução Básica a Um Curso Em Milagres, que essa instituição acha muito importante que não exista uma organização que funcione como um ‘órgão de autoridade’ em relação ao Curso.

Helen, Bill e Ken Wapnick nunca permitiram ser colocados na condição de gurus. Helen, inclusive, era radicalmente clara a esse respeito. Ela não queria, de modo algum, ser transformada na figura central do Curso. Sentia que a figura central do Curso era Jesus ou o Espírito Santo e que era assim que devia ser. Essas pessoas sempre souberam que fazer qualquer coisa diferente disso teria sido construir uma estrutura semelhante a uma igreja, o que seria a última coisa no mundo que o autor do Curso gostaria que acontecesse.

O Um Curso Em Milagres resume no prefácio o que ele mesmo diz:

Nada real pode ser ameaçado.

Nada irreal existe.

Nisso está a paz de Deus. (UCEM P-XVIII)



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CUIDE BEM DE VOCÊ

O PODER DA MEDITAÇÃO NO PRESÍDIO



Estes presos passaram mais de 240 horas meditando, sem se comunicar.

O resultado foi incrível

Um grupo de detentos de um presídio de segurança máxima de Donaldson, no Alabama, passou por um experimento curioso. Eles ficaram 10 dias meditando.

O tipo de meditação que praticaram foi o Vipassana, que é uma técnica budista e existe há mais de 2500 anos. Para aprendê-la, é preciso passar por um retiro onde uma das regras é o “Nobre Silêncio”. Ou seja, eles não podiam nem conversar entre eles.

A prática foi feita dentro do próprio presídio, em um local improvisado.

Donaldson é um conhecido por ser barra pesada: abriga os condenados à prisão perpétua e à pena de morte no Estado do Alabama, é um dos que registra o maior índice de violência entre detentos nos Estados Unidos e sofre com falta de estrutura e pessoal.

É conhecido como “A Casa do Sofrimento” do sistema prisional norte-americano.

A ideia de trabalhar a meditação entre os presos foi do psicólogo Dr. Ron Cavanaugh. Ele havia lido sobre essa experiência na Índia e resolveu testá-lo em território norte-americano.

Visto inicialmente com ceticismo entre os funcionários e os próprios presos, o experimento acabou dando um resultado que ninguém esperava.

Depois dos 10 dias houve uma mudança da água para o vinho no comportamento dos detentos. Um deles, chefe de uma gangue e um dos homens mais violentos do presídio, passou a aceitar melhor a prisão, abandonou a gangue e ficou mais calmo.

Outros que tinham problemas como depressão, melhoraram o comportamento. Eles formaram um grupo que passou a se ajudar mutualmente e a aceitar tanto os crimes que tinham cometido, quanto a punição que era dada a eles.

Os depoimentos são impressionantes.

O documentário Dhamma Brothers, disponível no Netflix, conta essa história. Eles acompanham o pré experimento, o experimento e o pós.

O interessante é que os documentaristas voltam ao presídio quatro anos depois do retiro que os presos fizeram para avaliar se eles continuavam mudados.E a resposta foi positiva.

TRAILER DO DOCUMENTÁRIO:


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Pedi à amiga Gui Driuzo que reside nos EUA para comentar sobre o vídeo e aqui está abaixo.  

Os cursos são gratuitos? Os instrutores e trabalhadores do local são voluntários e o local é mantido com doações. Tem curso na cidade de Monteiro Lobato em São Paulo, no Rio de Janeiro e também em Brasília? Você se imagina ficar 10 dias sem falar? (Boa pergunta Gui!)

Sobre o documentário: muitos dos tópicos que anotei são definições e explicações sobre a vipassana que estão no site acima que te passei. Uma que anotei: Vipassana te coloca em contato com as sensações do seu corpo (depressão, raiva, medo, insegurança, etc.) e te faz perceber que essas sensações e' que estão ditando seu comportamento. Com ela você aprende a não reagir a essas sensações e com isso seu comportamento se modifica.

A ideia de levar a Vipassana para os detentos foi do psicólogo da prisão. Depois de pesarem os pros e contras de uma pratica budista num ambiente relativamente cristão, decidiram tentar. Os dois instrutores de Vipassana se mudaram para dentro da prisão e foram morar numa cela como qualquer outro detento enquanto organizavam o inicio do treinamento, ou seja, eles se sujeitaram a viver num local completamente sem privacidade.... colocaram uma cortina na frente do vaso sanitário e decidiram encarar a situação. No principio estavam apreensivos em fazer o programa com detentos tão violentos, mas confiaram na proteção dos guardas da prisão.

Montaram o alojamento e a sala de treinamento dentro do ginásio esportivo. Separaram a ala de vivencia da ala de treinamento com cortinas e os presos se mudaram para lá por 10 dias. Ninguém entrava e saia de la' com exceção dos instrutores e dos guardas da prisão, ou seja, montaram uma prisão dentro da prisão. Entre os que expressaram o desejo de participar, foram escolhidos os de pior comportamento e mais perigosos dentro da prisão. Na maioria presos sentenciados com prisão perpetua sem direito a recorrer.

Ao mesmo tempo que mostravam o participante meditando, a historia de crime dele, da família, do julgamento ia sendo mostrada. Alguns era de arrepiar. Mas como um advogado disse, a prisão era o lar definitivo deles e eles tinham o direito de se sentir bem nela porque eles não eram apenas assassinos, eram seres humanos também. A maioria tinha cometido os crimes na juventude e por causa de drogas e já estavam na prisão há mais de 15 anos.

Nos 10 dias que ficaram confinados em treinamento e pratica não podiam conversar uns com os outros e tinham que seguir regras mais rígidas do que as da prisão. O treinamento começava com todos sentados em posição de meditação. Faziam exercícios de respiração chamado de Anapana e então vinha o cântico. Eles só ouviam e não cantavam. O cântico estava na língua dos Indús e dizia: "Venha, oh povo do mundo. Andemos no caminho da verdade. O caminho da verdade e' o caminho da paz. O caminho da verdade e' o caminho da felicidade" .... e pelo que entendi, porque não mostraram muito esta parte, eles ficavam meditando através de meditação guiada para que eles encontrassem a verdade dentro deles, boa ou ruim e lidassem com ela para adquirir a paz e a felicidade.

Todos foram bem sucedidos no treinamento e até receberam certificado. A maioria mudou completamente de comportamento e outros melhoraram. Todos estavam felizes e começaram a espalhara a mensagem. Um dos detentos que já era instrutor de outros tipos de terapias passou a dar treinamento de Vipassana para os outros. A melhora era visível e incomodou muita gente. Aí entra o ser humano ou um grupo de ser humano que quer manter a dominação. Os cristãos católicos e protestantes que eram voluntários na prisão reclamaram dizendo que não podiam admitir que o cristianismo fosse retirado deles porque muitos estavam completamente voltados para o budismo. Levaram a reclamação até o governo e conseguiram que o programa fosse cancelado. Dá pra acreditar? (dá Gui, é só olhar para o Oriente Médio e toda história em que está envolvida as religiões, mas sei que o Essencial fica, aliás jamais deixou de ser, e a Verdade prevalece sempre)

O programa estava a todo vapor em 2002 e em 2003 foi cancelado. O grupo mais forte na pratica continuou fazendo suas meditações. Alguns foram transferidos para outras prisões e alguns retornaram depois de alguns anos. Todos continuaram com bom comportamento e felizes na vida que levavam dentro da prisão. Em 2006 houve mudança de governo e de direção da prisão e o programa retornou. Foi uma festa quando os instrutores retornaram ao presidio para mais um curso. O programa mais tarde se estendeu para um outro presidio também no Texas. Esqueci de dizer no inicio que durante os 10 dias de treinamento, os instrutores pediam as detentos para não orar (rezar) para não exercitar a mente com uma pratica diferente da meditação em curso. Depois desse período eles eram liberados para rezar e praticar a Vipassana. Bom, acho que e' isso...



Lena, o psicólogo americano tirou a ideia de fazer o curso de Vipassana quando soube do resultado positivo obtido no pior presidio da Índia. E a historia em forma de documentário sobre o que aconteceu na Índia esta' no you tube. Muito bom e vale a pena assistir. O vídeo está com legenda em português:
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"Tal como um arqueiro aponta a flecha, como um carpinteiro talha a madeira, os sábios moldam suas vidas"
(Dhammapada)

Leia também: Somos todos prisioneiros de nossas mentes... http://desenvolvendoaconsciencia.blogspot.com.br/2014/08/somos-todos-prisioneiros-de-nossas.html



É, somos todos prisioneiros de nossas mentes... Realmente, entre eles e nós “normais” a linha é muito tênue... A prática e treino em todo o processo de cura da mente que possamos escolher é muito importante... há que haver em nós, a pequena disponibilidade... Que extraordinária parte nossa essa Kiran Bedi Gui, faz tempo que eu não chorava, chorei muito ao final do vídeo, e me perdoei por minhas projeções e por estar sonhando esse sonho, e por fim, entreguei Aquele em mim, em todos nós, que pode desfazer, gratidão Gui!!!

Via Gui Driuzo > realmente somos todos prisioneiros das nossas mentes...... acho que a Vipassana mostra com quem (nossa mente) estamos lidando e nos da' a melhor forma de fluir na vida com menos sofrimento possível.
Você teve a mesma reação que tive ao perceber a linha tênue que nos separa dos detentos e também no final.... principalmente nos abraços apertados, calorosos e alguns bem "chorosos" no final do curso... num ambiente onde o contato físico só acontece no caso de um espancamento, um abraço de gratidão e reconhecimento de si mesmo faz qualquer um chorar... projeções tive muitas e também entreguei a Deus e lancei no universo meu desejo de um dia experimentar esse curso.... ficou muita gratidão armazenada aqui e que distribuo pelo universo afora para todos que estão na mesma sintonia. Grata amiga!

Grata Gui!

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Tudo sobre a Meditação Vipassana (clique também nos links em azuis):  file:///C:/Users/Lena/Desktop/Vipassana%20Meditation.htm
 



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