21 de janeiro de 2008

A CONSCIÊNCIA E A MENTE

A CONSCIÊNCIA E A MENTE


"Do centro da esfera no lótus do coração projetais luz dourada do fogo das estrelas..."


Fremantele nos ensina que "o corpo grosseiro, é o nosso corpo, como normalmente pensamos nele, o corpo de carne e sangue. É o equivalente sansárico do nirmanakaya. Na maior parte do tempo, estamos conscientes apenas deste nível superficial da existência, e nos identificamos com ele completamente.

Neste plano, experimentamos a aparente dualidade de sujeito e objeto em sua maior extensão, por isso, pensamos no mundo externo como totalmente separado de nós.

A mente grosseira é a consciência que opera por meio dos sentidos; elabora a experiência total de nossa vida diária de vigília.

A mente sutil corresponde ao estado de consciência que temos nos sonhos, quando todos os tipos de formas estranhas e ilusórias são criadas a partir de memórias e de outras impressões da corrente mental.

Também entramos neste estado durante o bardo do dharmata após a morte, e podemos aprender a entrar nele intencionalmente durante o estágio de conclusão da prática vajrayana.

_"A mente é o aspecto invisível de nossa natureza, a fonte da fala e do corpo. Ela não é apenas intelecto; é coração e mente em unicidade - nossa consc­iência, nossas percepções, sentimentos e reações, assim como a vaga cor­rente subterrânea de pensamentos que flui e reflui continuamente.”

"As sensações se originam no corpo, mas é a mente que as experimenta. Dizemos que as emoções vêm do coração, mas é a mente que está ciente delas. Pensamentos, idéias e conceitos de todos os tipos são como ondas surgindo e sumindo na superfície do oceano da mente.”

"Todos eles, não importa quão poderosos possam ser, quão fortemente exigem nossa atenção, são apenas tipos diferentes de atividade mental. Juntos se dissolvem de volta no vazio dharmakaya.”

"Em nossa condição comum, confusa, o que chamamos de mente deveria na verdade ser chamado de falta de atenção. Mas quando a confusão é clareada, a mente é revelada como percepção direta e intuitiva, a inteligência do coração."

"É por isso que o significado da palavra sânscrita chitta abrange ambos, o coração e a mente, e por que o lugar da mente é no coração, como veremos."

"O primeiro passo na meditação é acalmar a mente; então podemos co­meçar a conquistar a percepção interior de sua natureza."

“A mente é como o espaço; na amplidão e na claridade da verdadeira natureza da mente, todos os pensamentos surgem e desaparecem, não deixando nenhum traço, como pássaros voando através do céu".

A Consciência Divina reconhece sua Unidade, em sua respiração, em sua interconexão com o Todo. Reconhece que a sua Unidade é a sua realidade Superior. A fonte da Força da Luz do Mundo.

É de maior importância que você se una com a Luz Maior que brilha acima da sua cabeça e sinta o Poder do Amor-Sabedoria em seu coração.

Uma vez que você ancore seu ser na Unidade, você estará protegido na vibração da Unidade.

Tudo é UM. Somos uma Unidade em várias dimensões, dentro de uma Grande Unidade .
A percepção da terceira dimensão é dual, a mente percebe o mundo entre o bem e o mal.

Resumi este texto de Hixon para clarear a nossa consciência.

"Quando Plotino fala de nossas almas, ele se refere à Esfera da Alma, e não a algum lugar "dentro" do universo, e sim o universo que está "dentro" dela: o corpo não é um "lugar" para a alma. Analogamente, o UM não está dentro do Um, ou Consciência Suprema”.

Dentro do Um, embora não num sentido espaçial, desenvolvem-se vários planos de Existência. A realidade primária não é a energia física e sim a consciência.

Em vez de imaginar os seres humanos como pontos insignificantes de consciência no vasto universo físico, Precisamos compreender que a consciência, que os seres humanos realmente são é o UM, que contêm galáxias dentro de si, do mesmo modo como se diz que a mente contem pensamentos.

O Um é superabundância de Poder.

O Um é consciência Primordial, não é consciência de, mas sim consciência, sem qualquer objeto ou sujeito.

Através do Seu amor, o Um nasce para Seu próprio interior.

Todas as formas que se manifestam no interior do Um são apenas nas palavras de Plotino, a luz clara que é ele Mesmo existe apenas UM.

Os místicos budistas encaram o Vazio como ilimitadamente criativo, porque sua própria vacuidade ou ausência de objetivo, não impõe qualquer obstáculo à manifestação.

A Alma Cósmica é Deus.

Plotino explica: Não nos afastamos realmente Dele, porque ele está lá; nós não "vamos" a lugar algum, permanecendo presentes para ele e contudo voltando nossas costas para Ele.

Segundo o ensinamento de Ramana Maharishi, a Iluminação é simplesmente admitir que já estamos Iluminados, que já somos UM.

A experiência extática é natural ao processo da Iluminação, quer se expresse através da devoção ou por meio da bem-aventurança do conhecimento místico.

O êxtase, porém vem a se dissolver na consciência primordial. Plotino insiste em afirmar que esse êxtase só pode ser subordinado à Iluminação, ou ao despertar como o UM.

O UM, ou consciência suprema, é a base de toda a experiência. Ser consciente de que somos consciência não é uma experiência isolada.

Plotino comenta: "O UM nasce, por assim dizer, para Seu próprio interior como se apaixonado pela luz clara que é ele Mesmo, e ele é o que ele ama. "Lex Hixon

Eu compreendi que a consciência do Um nos funsiona com a consciência do Um.

A alma do Mundo é a conciência do UM, viva dentro da minha mente, eu preciso expandir a consciência no UM em minha mente.

Eu sou Um - A só consciência.

A consciência do Um está ancorada na compaixão que há na Unidade.

A consciência relembra sua verdadeira identidade, então não há medo, conflito, separação, necessidade, ignorância.

A Luz está presente na própria Força da Luz Consciência.

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