14 de junho de 2013

Existe alguém a quem não perdoaste?



Podes dizer "Mas quem sou eu para perdoar" ou "Perdoar é a Deus que cabe!".
Desculpem-me aos que não acreditam nas coisas desta forma, mas para mim, Deus não tem nada a ver com a forma como eu vejo os outros e os seus comportamentos.
O perdão não é mais do que perdoar a minha forma de ver o outro, de forma a libertar-me do julgamento que fiz dele!
E não é preciso muito: basta a minha disponibilidade para ver o outro para além do julgamento que fiz dele.
Eu costumo respirar fundo e pedir ao meu Ser para me ensinar a perdoar, ajudando-me a ver a outra pessoa de outra forma.
Uso muitas vezes a oração do Ho'oponopono:
"Desculpa"
"Por favor perdoa-me"
"Obrigada"
"Eu amo-te"
Estas quatro palavrinhas são dirigidas ao meu Ser, ao que realmente sou, mas não me lembro. Relembro-me que estou ver essa pessoa através de uma perspetiva que está dentro de mim, e algo dentro da minha mente projetou essa situação.
Já está!
Se voltar a lembrar-me do assunto ou não me sentir confortável com a pessoa, continuo a respirar fundo, focar-me no momento presente e repito:
"Desculpa"
"Por favor perdoa-me"
"Obrigada"
"Eu amo-te".
É tão simples que normalmente a mente refuta a simplicidade, esquivando-se de experimentar!!!
Quando experimentamos, deliciamo-nos na paz do perdão!
Perdoar liberta a nossa energia e abre o nosso coração ao amor que desejamos.
Quantas vezes pensamos que algo não está bem na nossa vida e podíamos mudar isto e aquilo?
E quantas vezes todas essas "coisas exteriores" não são apenas lembretes para olharmos para dentro e perdoarmos as mágoas que continuamos a alimentar?
Enquanto escolhemos alimentar mágoas sobre alguém, por mais justificadas que possam ser essas mágoas à luz das nossas razões, somos nós que continuamos presos a esse julgamentos, recusando uma boa dose de amor na nossa experiência.
Mudança Criativa - Ângela Vieira Fernandes
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Cuide Bem de Você!

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