23 de julho de 2008

CURSO DE ESCUTATÓRIA



CURSO DE ESCUTATÓRIA




Sempre vejo anunciados cursos de oratória.

Nunca vi anunciado curso de escutatória.

Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.

Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. . .

Escutar é complicado e sutil.

Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".

Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.

Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".

Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.

(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.)

Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades...

Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".


Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora.

É preciso silêncio dentro.

Ausência de pensamentos.

E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.




Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.





Texto de: Rubem Alves

Ho'oponopono

Bem-Estar

Reconciliação

Sistema havaiano de alívio de estresse, de soltar as energias tóxicas de dentro de você. Essencialmente de se livrar das recordações que tocam repetidamente na memória (aquela conversa mental interna incessante - principalmente depois de situações estressantes, desagradáveis).
Sem os pensamentos se repetindo, sem crenças limitadoras, sem condicionamentos, sem as lembranças dolorosas, um espaço vazio se abre dentro de você. O Ho’oponopono lhe permite soltar estas recordações dolorosas, que são a causa de tudo que é tipo de desequilíbrios e doenças. Na medida em que a memória é limpa. Pensamentos de origem Divina, Inspiração ocupa o vazio dentro de você. A vida se revela para você, seu caminho se desdobrando à sua frente. E com a inspiração mudando você, o mundo também muda, para melhor. A única coisa que devemos fazer é limpar; limpar todas as recordações, com quatro simples frases que abrangem tudo:

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
PAZ!

E-Book gratuíto: www.hooponopono.com.br









19 de julho de 2008

A CRIANÇA INTERIOR


A CRIANÇA INTERIOR


A Criança Interior
Na roda do mundo, mãos dadas aos homens,
Lá vai o menino rodando e cantando
Cantigas que façam o mundo mais manso
Cantigas que façam à vida mais doce
Cantigas que façam o homem mais criança.
Thiago de Mello



O objetivo deste artigo é resgatar o tema da criança interior, não só para o mundo infantil, como também para o olhar adulto sobre sua criança interna.

Utilizo-me dos poetas pela proximidade destes com a alma infantil, porque a eles é dado este poder de perceber o que o homem comum não consegue se quer visualizar. Aos poetas é dado ver as coisas ao revés. Como diz Rubens Alves: “Poesias são coisas vistas ao contrário. Não é coisa de pensamento. É coisa de olhar.” (Alves, 2006, p. 48) O olhar da criança, como o do poeta, nos remete ao contato com a natureza, o encontro com o original e do Self.

Como os salmões, que deixam o mar e voltam às nascentes de águas cristalinas onde nasceram os poetas desejam voltar às suas origens (eles sabem que lá está a origem da alma). A criança é esse lugar onde tudo está iniciado e tudo já existe.

Olhar para criança interior que habita em todos nós é utilizar o olhar do poeta, é voltar às origens. É lá que mora a verdade que os adultos esqueceram ou negligenciaram.Se pensarmos a criança ao nascer, na sua situação original, dominada pelos arquétipos do Uruboros e da Grande Mãe, que abrigam o eu em formação, veremos que na mitologia.

“O Uruboros representado por um dragão alado se auto devorando, é um símbolo mitológico onde não há separação entre a idéia de começo e de fim, elas coincidem. O ciclo de evolução encerra em si mesmo a busca (fim) e a própria origem (início), sugere auto fecundação em conseqüência do eterno retorno.” (Marques, 2004, p. 29)

A criança interior é tanto um fato em desenvolvimento como uma possibilidade simbólica. É a alma da pessoa, é a imagem primordial do Self, o cerne de nosso ser individual. Ela contém o poder criador e motivador. É a espontaneidade e o deslumbramento em nós. Como sugeriu Jung a criança representa uma “totalidade que abrange as próprias raízes da Natureza” (Abrams apud Jung, 1990, p.11).

Assim o arquétipo da criança representa aspectos da formação do indivíduo. Como arquétipo é “a grande” imagem da criança interior. É a parte contida em nós que representa o aspecto pré-consciente da infância da psique coletiva. O motivo da criança não coincide com a experiência concreta infantil. Para realidade psicóloga desse motivo é um meio pelo qual se expressa um fato psíquico.

Podemos dizer então que o motivo da criança representa não só algo que existiu no passado distante, mas algo que existe agora com a finalidade de compensar ou corrigir de maneira significativa a unilateralidade da mente consciente, pois é da natureza desta concentrar-se em alguns conteúdos e buscar a expressão máxima destes através da vontade direcionada para determinado objetivo, para o progresso, buscando assegurar um espaço nesse mundo adulto, onde os valores coletivos tendem a predominar. Com isso são excluídas outras possibilidades de realização da consciência e, o que é pior, o indivíduo pode perder o contato com as raízes do seu ser, negligenciando a sua criança interior.

Nesse processo de crescimento, onde o ego vai se constituindo enquanto imagem do eu, a mente consciente, separada de suas origens primeiras, torna-se muitas vezes incapaz de realizar o projeto de sua própria individualidade levando as pessoas a serem absorvidas pelos valores e pelas realidades massificadas.

A pessoa que somos é produto das escolhas que fazemos ao longo de nossas vidas. Cada um de nós começa com um único grupo de possibilidades de terminadas por nossas capacidades inatas e pelas circunstâncias exteriores que encontramos.

Algo no fundo de nós tem consciência de que possuímos uma identidade única, e ela não é o rosto que apresentamos ao mundo, tampouco a imagem que fingimos ver no espelho. Essa identidade única é uma obra em andamento, uma meta que estamos tentando atingir, um destino de que nos aproximamos ou de que nos distanciamos à medida que crescemos e nos desenvolvemos.

Bernardo Soares, uma das entidades de Fernando Pessoa, é explícito: os adultos são burros, as crianças são inteligentes. “Julgo ás vezes que somos acompanhados na infância por um espírito de guarda, que nos empresta a própria inteligência astral e que depois nos abandona ao nosso destino.” E o próprio Fernando Pessoa diz: “A inteligência astral não nos abandona em decorrência de uma lei mais alta. Ela nos abandona por ser incompatível com a adultice. A inteligência adulta é grave. Faz afundar. A inteligência infantil é leve faz levitar.” (Pessoa apud Alves, 2006, p.48).

Inteligência astral tem a ver com conhecimento arquetípico? Edith Sullwold, referindo-se a George Bernard Shaw nos diz que a criança tem as suas próprias “aspirações mais sagradas”, o seu próprio e singular caminho. Dando a expressão mais sagrada” os dois significados que lhe são próprios neste contexto, ou seja, aspirações ou intenções consideradas frutos de uma fonte sagrada ou espiritual e a relação com o inteiro, esse dom de vida que nos é dado (Abrams, 1990).

Parece que quando o poeta refere-se ao espírito que nos empresta a própria inteligência astral ele está se referindo a esta força vital e natural que contém o arquétipo, a energia avivadora e inspiradora que representa e expressa aspectos criativos da vida.

“Quando os adultos ensinam aprendemos o conhecimento que nos permite dominar o mundo. Quando as crianças ensinam, nós aprendemos a arte de viver.” E o que é a arte de viver se não a arte do encontro com o outro, consigo mesmo e com a criança interna que nos habita?

Retornando ao motivo da criança, vimos que esta representa não só a origem como também é o potencial do futuro. No processo de individuação ele antecipa a figura que decorre da síntese entre os elementos conscientes e inconscientes da personalidade. Portanto é um símbolo que une os opostos, um mediador, portador de cura, isto é, um reparador que trás inteireza. Por ter esse significado de inúmeras renovações e transformações. Aparecendo em nossa vida sempre que nos desapegamos e abrimos à mudança. A ela nos voltamos em momentos de perda, sofrimento, abandono e grande pressão interna (Jung, 1986).

Em seu livro Memórias, Sonhos e Reflexões, Jung recorda seu inesperado encontro com a própria criança interior e a importância que esse momento teve em sua vida. Ele havia rompido com Freud, estava se reorganizando profissionalmente e sob uma “pressão interna constante”. Sua inquietação emocional era tão intensa que ele suspeitava ter uma perturbação psíquica, e foi na busca da causa fundamental desse problema, que ele se deparou com recordações da infância, do menino que brincava, e ele brincou por um longo período, e esse “brincar sério”, como ele mesmo definiu, foi um momento decisivo de mudança em seu destino.

O contato de Jung com sua criança interior desempenhou um papel importante na liberação das extraordinárias energias criativas que culminaram com sua teoria dos arquétipos e do inconsciente coletivo e com o trabalho “A psicologia do arquétipo da criança”.

Conforme o próprio Jung; a tendência a empenhar-se em atividades regressivas tem a função positiva de nos manter ligados à criança, de ativar a criança interior. Segundo ele a regressão é “uma tentativa genuína de alcançar alguma coisa necessária: a sensação universal da inocência infantil, a sensação de segurança, de proteção, de amor recíproco de confiança, de fé – essa coisa tem tantos nomes” (Jung apud Abrams, 1990, p. 12).

Hillman (1981, p. 31) por sua vez afirma, “O que a psicologia profunda passou a denominar regressão é apenas o retorno a criança.” É o processo de interiorização na busca da energia criativa, inovadora, que nos possibilita ampliar e desenvolver a nossa jornada na busca da individuação.

A maioria das pessoas continua tendo contato com sua criança interior quando adulto, através de hábitos, desejos e condutas pueris.

A criança interior que habita a alma de cada um pode vir a tomar várias formas. Ela pode ser alegre, divertida, viva, como conseqüência do aspecto positivo, ou mal humorada, birrenta, impaciente, ranzinza, como expressão do arquétipo negativo. O Aspecto negativo deixa evidente a criança ferida.

A criança interior ferida, trazida ao consultório pelo adulto, chega ao revés, pedindo licença, mas andando para trás, parecendo fugir. Como nas brincadeiras infantis de “Mamãe posso ir” e “Meia, meia lua, 1... 2... 3...”. Na primeira, reverenciando os complexos paternos que os impedem de viver a própria criança ou seja a capacidade de liberdade no plano do imaginário, do espontâneo, do autêntico. Na segunda vem trazida pelos sonhos. “O primeiro lugar em que encontraremos a criança abandonada é nos sonho em que nós mesmos, um filho nosso ou uma criança desconhecida é negligenciada, esquecida (...)”. (Hillman,981, p.27).

O tema da criança, nos sonhos se faz presente de forma bastante intensa, mas principalmente, antecedendo o início do processo de individuação.

Para finalizar, nos perguntamos como podemos nós, enquanto indivíduos, entrar em contato com a criança que vive dentro de nós? Segundo Nietzsche citado por Joseph Campbell “Matando o dragão que se chama ‘tu deves’”.

http://www.ijrs.org.br/artigos.php?id=53

13 de julho de 2008

HO’OPONOPONO... e a CRIANÇA DIVINA

HO’OPONOPONO... e a CRIANÇA DIVINA


O tema criança interior, faz parte da psicologia que enfatiza a criança ferida, mas ela também traz uma abordagem espiritual na qual se resgata a Criança Divina que existe por trás da criança ferida...

Evoluímos através das lições apreendidas ao longo do tempo no processo do nascer e renascer. O que podemos deduzir que serve a um propósito maior a algum tipo de crescimento, aprendizagem ou transformação. Dependendo das opções e buscas de cada um em sua existência, a essência espiritual que se faz presente desde, poderá se tornar mais desperta ou não.

Somos influenciados por nosso meio familiar, social e cultural para que possamos evoluir e acredito que nossa maior meta é recordar quem realmente somos, vivendo, cumprindo de maneira equilibrada e saudável nossas tarefas, contribuindo para nossa própria evolução e aprimoramento do ambiente ao nosso redor.

Para tanto, necessário se faz que procuremos fazer boas escolhas, para um aprimoramento e despertar de nossa plena consciência. Infelizmente, podemos adiar esse processo acabando por ficarmos fixados ao apego, ao próprio sofrimento e nossas dificuldades pessoais, familiares, culturais.

Jesus, em suas máximas já havia sintetizado: “Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a ti mesmo”. O não recordar-se da verdadeira essência, impede de trazer a energia necessária à Vida e lembrar-se do propósito maior desta existência. O esquecimento do amor, nossa verdadeira natureza, nos traz inúmeros desvios, sofrimentos e mortes ao longo dos tempos, obstruindo a conexão do eu pessoal com o Eu Divino.

Não sou psicóloga, porém Jung sempre me atraiu com sua abordagem, em minhas buscas por auto-conhecimento e tempos depois a Psicologia Transpessoal (Assagioli), que têm como proposta a morte/renascimento do ego, mortes e renascimentos psicológicos dentro de uma mesma existência, enfatizando também a oportunidade de despertar para a verdadeira força espiritual. ampliando nossa percepção em um processo vivenciado de mudança de nossas crenças, nosso olhar diante da própria dor e da dor do mundo, possibilitando o renascimento com mais sabedoria, compaixão e amor.

Essência esta que está por trás de toda criação, essa força maior, representada por diversos nomes na tradição espiritual que a nomeia, por Cristo, Deus, Buda, e outros mais. A Psicologia Transpessoal aborda essa força essencial que a tudo permeia e designada como Unidade, Absoluto e os aspectos de sua manifestação no nível pessoal de Eu Superior e de Supraconsciente ou Inconsciente Superior.

O tema da “criança” foi abordado no Evangelho de diferentes maneiras. Uma delas é a que nos recorda de que somos crianças no espírito, na evolução, mas que nessa pequena dimensão criança repousa a centelha do espírito divino em sua pureza original, que confia, busca e se entrega.

Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém as repreendiam. Vendo isso Jesus disse: - “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a elas é que pertence o reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. E abraçava as crianças impondo as mãos sobre elas, as abençoava. Este versículo nos convida a resgatarmos a essência da Criança Divina para despertar o Reino de Deus dentro de nós. Este Reino não é uma realização material, mas sim espiritual, é um estado de consciência mais amplo. Um estado da Plenitude, Paz, Equilíbrio e Harmonia. Um Reino de bondade e felicidade.

A Criança Divina é que nos traz o amor incondicional, a confiança original, a leveza para “entrarmos” nesse Reino.

A Criança Divina, brinca, tem alegria e espontaneidade. É a manifestação do Eu Superior, a essência maior que faz a travessia do espiritual sutil ao espiritual manifesto.

Cada disciplina, tradição espiritual têm sua forma para trabalhar aspectos que nos prendem em crenças condicionantes e cristalizadas, eu após muito caminhar e talvez, por um sentimento inato de que tudo deveria ser simples me deparo com Ho’oponopono Identidade Própria, processo intrapessoal, somos nós em comunicação com a Divindade, desenvolvido pela Kahuna Morrnah Nalamaku Simeona que o ensinou ao Dr. Ihaleakala Hew Len. O que veio preencher a lacuna para sanar a criança ferida, dando foco à Criança Interna, Subconsciente = Unihipili.

Importante compreender que a Criança Interna/Subconsciente= Unihipili e o eu adulto (personalidade/ego)/Consciente= Uhane, compõem nossa Alma e
não geram idéias próprias, pensamentos, sentimentos e ações.

Elas experienciam de forma indireta, através das memórias se repetindo e através de Inspirações > (Supraconsciente=Aumakua/Eu Superior). É muito importante na solução de problemas entender que o corpo e o mundo não são em si os problemas, mas os efeitos, as conseqüências, das memórias se repetindo na Mente Subconsciente.

A Alma não gera a experiência dela própria; ela experimenta o que a memória experimenta; sente o que a memória sente; comporta-se como a memória se comporta e decide como a memória decide. Ou ainda, raramente, experiencia, sente, se comporta e decide como a Inspiração experiencia, sente, se comporta e decide.

Ho’oponopono envolve a participação completa de cada um dos quatro membros da Identidade Própria:

Inteligência Divina
Mente Supraconsciente
Mente Consciente e
Mente Subconsciente

Trabalhando juntas como uma unidade. Cada membro tem função e papel único na solução dos problemas das memórias se repetindo na Mente Subconsciente. ( E-Book gratuito:
www.hooponopono.com.br )

Por traz de toda criança ferida, há uma Criança Divina pedindo passagem. Ela nos agradece e nos recompensa, quando permitimos que ela ocupe o seu lugar. Manifesta em nossa vida a simplicidade, a expressão mais pura do amor.

E é com a alegria e simplicidade no coração (palavras lindas que copiei do sensível amigo Aldo), características da nossa Criança Divina, que peço neste momento, em nome da minha e de todas as Crianças Feridas, que se encontram em cada um de nós, a limpeza das memórias que todos compartilhamos:


“Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos,
à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações,
do início de nossa criação até o presente,
nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, liberar, cortar todas as lembranças, bloqueios,energias e vibrações negativas
e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...
Assim está feito.”
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.



Que a Criança Divina ressurja em mim, em nós, a cada dia, mais e mais, através da Paz do Eu, Paz além de qualquer compreensão!
Lena




11 de julho de 2008

NAVEGANDO NOS ESTÁGIOS DA Limpeza EMOCIONAL

NAVEGANDO NOS ESTÁGIOS DA Limpeza EMOCIONAL

Vocês já se encontraram no meio de um problema emocional doloroso e não podiam encontrar uma solução? Já passaram por alguns daqueles momentos em que pensavam que o estava limpando, somente para se verem bem diante dele? Eu já passei por isto e não sei quanto a vocês, mas eu acho a clarificação emocional uma coisa arriscada, assustadora. É como tentar encontrar o seu caminho através de uma floresta cheia de areia movediça e profundos buracos cavernosos – é necessário um mapa realmente bom, realmente detalhado. Durante a minha infância e a minha vida adulta, muitas vezes eu fiquei presa na areia movediça porque eu não sabia como navegar nos estágios da limpeza emocional. Assim, como nos movemos através dos estágios da limpeza emocional? E o que é?

LIMPEZA EMOCIONAL

A limpeza emocional é o processo pelo qual vocês se libertam das camadas dos seus bloqueios emocionais, transmutando as energias densas da raiva, da vergonha, da culpa, etc., contidas em cada camada para a compaixão. Estas camadas são mantidas prensadas e seladas em nosso corpo emocional até que elas sejam liberadas para vir à superfície (desencadeadas à ação), através dos conflitos que passam pelo nosso caminho. Neste ponto nos tornamos conscientes delas.

ESTÁGIOS DA LIMPEZA EMOCIONAL

Uma vez que as energias anteriormente mantidas em uma camada tenham alcançado a superfície, começamos o processo de clarificá-las. Esta limpeza envolve o movimento através de uma série de estágios que nos habilitam a liberar física e emocionalmente estas energias de nosso corpo, enquanto ao mesmo tempo, integramos o medo que está na raiz delas e aprendemos a lição envolvida. Caramba! Esta foi uma longa sentença!

Algumas vezes a limpeza é suave porque as energias presas são suaves, mas algumas vezes a clarificação é muito dolorosa, escalando para um conflito desenvolvido com alguém. Deixem-me apenas dizer que não obstante seja ela suave ou maior, ela não é fácil! É como tentar escalar, tentando sair de um destes buracos muito grandes, muito profundos!

POR QUE GOSTARÍAMOS DE FAZER A LIMPEZA EMOCIONAL?

Esta é uma pergunta muito boa. Há muitas compensações para a clarificação emocional. Uma é a ascensão – nós devemos aliviar os nossos corpos a fim de ascender e podemos fazer isto através da liberação das velhas energias presas que os tornam densos. Nós fazemos isto a fim de ter relacionamentos melhores e mais satisfatórios. Nós fazemos isto a fim de ter uma maior saúde mental e emocional.

Graças aos meses e meses de lições dolorosas com o meu marido Shaun, eu finalmente aprendi a navegar nestes estágios de clarificação emocional – pelo menos o suficiente para escrever este artigo. Tudo o que eu posso dizer é louvar o coração de Shaun por esperar lá comigo. Foi um desafio para dizer o mínimo! Clarificar com o nosso companheiro pode ser muito frustrante porque estamos constantemente sendo forçados a olhar o reflexo de nós mesmos. Nós não podemos escapar! Repetidas vezes nós nos interpelamos para saber por que teríamos concordado com esta dor e com esta agonia. Uma vez que imaginemos que este é um processo e vejamos a perspectiva mais elevada, somos capazes de avançar com um pouco mais de facilidade e graça de cada vez.

O PROCESSO

O processo de clarificação emocional é um processo que nos leva durante todo o tempo de uma perspectiva de 3D para a perspectiva multidimensional onde podemos transmutar a emoção para fora de nossos corpos físico e emocional. Ela começa com a nossa “Criança Interior” (CI), que é impulsionada à ação e termina conosco encontrando a compreensão mais elevada, multidimensional do problema emocional em questão. No caso de que você não esteja familiarizado com a Criança Interior, eu estou falando sobre esta pequena criança dentro de cada um de nós, e embora ele ou ela se comporte como uma pequena criança, o seu trabalho real é proteger os nossos corpos físicos de qualquer dano. A Criança Interior faz isto através do medo, mas este medo se torna desequilibrado quando ele ou ela começa a assumir as nossas emoções com ele.

Tenham em mente também que vocês não poderão perceber o que está ocorrendo até que fiquem acostumados a passar pela clarificação emocional e a reconhecer que estão sendo impulsionados, e até então os primeiros estágios (aproximadamente de 1 a 4), são freqüentemente inconscientes.

ESTÁGIO UM: O GATILHO

A primeira coisa que acontece quando surge um problema é que a minha Criança Interior (eu) fica alerta. Os “gatilhos” estão em nossas vidas para criar sentimentos indesejáveis dos velhos problemas, dos problemas emocionais essenciais que deixamos de clarificar no passado. Um gatilho pode ser algo que induza sentimentos de raiva, de culpa, vergonha, medo ou qualquer outra emoção “negativa”. Ele me deixa saber que um limite foi ultrapassado ou que uma velha ferida está ainda enterrada. Pode ser uma pessoa ou até uma situação (tal como pisar no meu dedo) que me impulsiona, e eu sempre sei disto porque eu reajo. Algumas vezes a reação é suave, como uma emoção sutil e/ou uma sensação física, mas há sempre algum grau de reação física ou emocional (ou ambas), até se é apenas um batimento cardíaco mais rápido por uns poucos segundos.

Quando eu clarifico um bloqueio emocional, eu normalmente limpo uma ou mais camadas fora do problema emocional essencial, resultando no gatilho que me afeta cada vez menos e menos. Uma vez que eu clarifique totalmente o problema, entretanto, o gatilho desaparece como se nunca estivesse lá.

ESTÁGIO DOIS: IDENTIFICANDO O GATILHO ATRAVÉS DA RAIVA

Quando reagimos a um gatilho, nós reagimos ao nível mais básico, com medo, porque o medo é a emoção de freqüência menos elevada. Algumas vezes eu ficarei literalmente temerosa, e poderei até sentir vergonha ou culpa, mas mais freqüentemente reagirei com raiva. Por que a raiva? A minha Criança Interior foi ferida e ela expressará esta dor com raiva, a fim de me proteger do sentimento desta dor. Pensem nisto como uma defesa para tentar parar a dor, continuando a assumir uma ação ofensiva. Vocês já ouviram “a melhor defesa é uma boa defesa”? A Criança Interior pensa assim.

Tanto Shaun como eu, tivemos um problema essencial envolvendo o abandono, e nós sempre desempenhamos o papel de gatilhos principais um com o outro em relação a este problema. Por exemplo, quando Shaun provoca o meu problema de abandono, eu quase sempre reajo primeiro com raiva. O cenário freqüentemente transcorre assim: Eu tomo uma decisão de fazer algo e eu lhe falo sobre isto. Ele comenta, e eu lhe digo que ele está tentando me controlar e eu fico muito zangada. Mas algumas vezes, eu sinto emoções mais sutis, tais como o medo ou a culpa. A razão pela qual elas são mais sutis é porque a minha Criança Interior realmente não quer sentir estas emoções (que estão em uma freqüência até menos elevada do que a raiva), assim ela usa a raiva como a nossa principal defesa/ofensa.

Algumas vezes eu estou extremamente zangada antes que eu até compreenda que fui provocada. É quase como se eu fosse o Piloto Automático da Criança Interior! Mas quanto mais experiente eu fico nesta tolice, percebo que posso identificar o gatilho mais prontamente.


ESTÁGIO TRÊS: PROJEÇÃO E CULPA

Uma vez que a minha Criança Interior está suficientemente zangada, ela assumirá esta defesa da raiva e desviará os sentimentos de volta para a outra pessoa, responsabilizando-a. Desta forma a minha Criança Interior e eu não temos que assumir a responsabilidade de criar a nossa própria responsabilidade, isto é, a dor que estamos sentindo. Você pode acreditar que no passado eu responsabilizei realmente Shaun por eu ter pisado no meu próprio dedo, quando ele estava em um aposento distante na casa? Bem, eu o fiz, porque não podia suportar a dor de assumir a responsabilidade. Este fenômeno mais interessante é também chamado de projeção.

Assim, usando o exemplo do meu problema de abandono, quando eu projeto para Shaun quando estamos tendo um “gatilho de abandono”, eu aponto o dedo para ele e lhe digo que ele está me controlando e por isto é que eu sou miserável, triste, insensata, etc. A minha Criança Interior não está desejando reconhecer que este é o NOSSO problema neste ponto e assim nós tentaremos fazer dele o problema de Shaun até que estejamos prontas a assumir a responsabilidade.

ESTÁGIO QUATRO: REAÇÃO/PROJEÇÃO E CULPA ATRAVÉS DO GATILHO

Uma vez que eu reagi e culpei o “gatilho”, ele freqüentemente reagirá também, sentindo também dor, e apontando o dedo de volta para mim. Isto freqüentemente resulta em uma discussão, que poderá durar uns poucos minutos ou uns poucos dias dependendo de que camada do bloqueio eu estou tentando clarificar. Vocês podem ver que círculo vicioso isto é!

Por exemplo, uma vez que eu me irritei diante da fisionomia de Shaun, ele reage e se irrita com a minha. A Criança Interior dele não está desejando assumir a minha dor, e se ele tem a dor envolvida, ele não quer assumir a responsabilidade por isto também. Assim, ele aponta o dedo para mim, e nós continuaremos fazendo isto até que fiquemos cansados de discutir. Ugh!

Vale mencionar que se alguém esteve conscientemente clarificando emocionalmente por algum tempo, então ele poderá reagir de forma diferente. Eu estou me referindo a quando vocês podem ver conscientemente o gatilho chegando e escolhem reagir de forma diferente. Isto significa que vocês quase clarificaram o bloqueio. Mas não se agitem se não estiverem ainda aqui – velhos hábitos demoram a se extinguir! Acreditem em mim – [b]EU SEI!!! [/b]

ESTÁGIO CINCO: EXPRESSANDO E LIBERANDO A RAIVA

Este é um estágio onde eu freqüentemente começo a me conter e me questiono com a minha Criança Interior sobre o que está acontecendo. Eu quero enfatizar firmemente que toda esta coisa aparentemente “negativa” está certa! Seus sentimentos são válidos e isto está certo, deixar a sua Criança Interior expressar e reagir de uma maneira apropriada, isto é, expressar os seus sentimentos sem se magoar ou aos outros. Vocês podem precisar fazer acordos com a sua Criança Interior quanto a se expressar, de modo que ambos se sintam seguros enquanto fazem isto.

É também muito importante que vocês se expressem tanto verbalmente quanto fisicamente, a fim de mudarem a energia do corpo físico e emocional de ambos. Eu achei isto muito útil para ambos gritar e falar alto, tanto quanto escrever o que eu chamo de um “desabafo”. Um desabafo pode ser tão suave quanto uma queixa ou tão explosivo quanto uma bomba de nêutrons, com palavras naturalmente. Vocês podem fazer isto como e onde se sentirem à vontade, mas se preferirem desabafar com alguém em particular, é sábio lhes perguntar primeiro se vocês poderão se desabafar com elas. Se vocês não o fizerem, elas poderão reagir com raiva. Eu também acho um item apropriado para usar fisicamente, tal como uma bola de espuma ou plástica ou um travesseiro, e então eu atinjo a minha cama ou o chão com eles. Eu recomendo qualquer um destes porque eu não posso me ferir ou aos outros (ou minhas propriedades), acertando algo leve com algo leve. Quando eu termino de me expressar eu sempre sei disto porque me sinto mais leve. Se eu não sei que estou pronta, então eu continuo até que eu saiba que acabei.

Eu não posso enfatizar o suficiente aqui que a principal coisa para manter em mente é que isto está certo, em expressar a sua raiva, etc., e não censurem a sua Criança Interior de qualquer forma, em relação aos seus sentimentos ou pensamentos. Deixem a sua Criança Interior expressar os seus sentimentos e validem estes sentimentos com algo como “Eu escuto arre”! ou “Saia”! Compreendendo e aceitando que apareça esta expressão “escura”, vocês serão capazes de integrar o medo e a raiva que vocês estão experienciando muito mais rápido.

Naturalmente, durante a nossa discussão inicial, Shaun e eu sempre liberamos alguma raiva. Algumas vezes nós até ficamos lá por uma hora e gritamos e bradamos um com o outro. Nós temos sentimentos confusos posteriormente sobre isto, porque enquanto nós dois ficamos arrependidos pelo que aconteceu, nós nos sentimos muito mais leves e melhor! Mas outras vezes nós temos que sair por nossa própria iniciativa e expressar a raiva, e eu sempre faço o que recomendei acima.

ESTÁGIO SEIS: ENCONTRANDO E RECONHECENDO O REFLEXO

Neste estágio eu começo a retroceder e perceber que eu tenho um problema com a outra pessoa e começamos a processar conscientemente, expressando como nos sentimos um com o outro. Nós nos empenhamos nisto favoravelmente, mas se eu tiver que continuar sem a participação do outro então está certo. Saibam também que este estágio do processo leva uma quantidade indefinível de tempo, dependendo do nível de comunicação entre eu e a minha Criança Interior. Nós freqüentemente começamos com um processo intelectual e terminamos com a minha Criança Interior expressando os seus verdadeiros sentimentos emocionais que estão no centro do gatilho. Este é o meu objetivo – a expressão verdadeira e honesta de minhas emoções. Esta é a linguagem da Criança Interior.

Uma vez que eu posso ser honesta comigo mesma, eu estou pronta para olhar para o reflexo e o reconheço. Encontrar o reflexo, ou me ver na outra pessoa, sempre me mostra como eu tenho tratado a minha Criança Interior. Reconhecer o reflexo significa que eu estou pronta para assumir plena responsabilidade pela minha dor e minhas ações. Significa ser brutalmente honesta comigo mesma e com os outros, mesmo que isto magoe. Assim, em meu exemplo, eu disse que Shaun estava me controlando, etc. Mas agora eu posso ver como eu tenho controlado a minha Criança Interior, não deixando com que ela se expresse ou ser quem ela realmente é, porque eu tenho medo de que Shaun me abandone. Agora isto é difícil de absorver, para nós dois porque a minha Criança Interior tem medo que eu a abandonarei sem culpa. Hummm... Vêem um padrão aqui?

ESTÁGIO SETE: CLARIFICAR O REFLEXO, ASSUMINDO A RESPONSABILIDADE E VALIDANDO A DOR.

Isto ocorre quando uso as ferramentas multidimensionais para “receber” a lição, assumir a responsabilidade e me liberar e à outra pessoa da culpa. Isto é o que chamamos de “clarificar o reflexo”. As ferramentas que eu uso são ferramentas multidimensionais conhecidas como as Sete Chaves da Compaixão. Eu uso a Fórmula da Compaixão (a 1ª Chave) e a Chave da Compaixão (a 2ª Chave), para clarificar o reflexo e elas funcionam maravilhosamente! Ao usar estas ferramentas eu sou sempre capaz de ver a perspectiva mais elevada e uma vez que eu sorrio de orelha a orelha com gratidão para a pessoa que é o meu gatilho, sempre quero agradecer a ele/ela pelo seu papel na lição. Uma vez que posso fazer isto, eu sei e sinto que eu a “compreendi”! Então eu posso me congratular por desgarrar outra camada de meus problemas emocionais! Arre!

Uma vez que eu assimilo a lição e sou capaz de assumir a responsabilidade por minha parte no ponto principal do problema, eu sou capaz de validar a dor e a mágoa da outra pessoa. A validação significa ser capaz de me desculpar pela dor que eu causei na outra pessoa pelas minhas ações sem quaisquer desculpas ou sem defender o meu comportamento. Eu falo com a dor, descrevendo-a como se ela estivesse acontecendo comigo. Este é um estágio importante, e pode ser somente alcançado depois de eu poder me conectar emocionalmente com a dor da outra pessoa. No exemplo do conflito entre Shaun e eu, isto é onde eu digo a ele: “Desculpe-me, Shaun, por eu ter lhe acusado de tentar me controlar. Eu sinto muito por não ter lhe tratado como um companheiro, e por causa da determinação de tê-lo em meu caminho, eu o acusei de tentar me controlar... que é o que eu estava fazendo! E assim eu estou muito sentida pela dor que a minha acusação causou”.

Eu tenho que deixá-los saber que eu os ouvi e os senti, repetindo como é que eles magoam, e desculpando-me por causar a dor. Não importa se eu pretendia causar a dor ou não – se eu posso sentir a sua dor, eu sou sempre capaz de validá-la. E na maior parte do tempo, tudo o que a pessoa quer ouvir é que eu estou sentida pela mágoa que causei. Saibam que isto não inclui qualquer garantia de mudar o meu comportamento – eu estou simplesmente validando a sua dor.

Mas e se eu perceber que não posso validar a dor e o sofrimento do outro? O que faço então? Eu tenho que voltar e falar com a minha Criança Interior porque eu sei que ela está me impedindo de sentir a dor da outra pessoa. Por quê? Porque ela teme que eu a abandone se ela sentir a dor de Shaun. Ela me impede de sentir a dor de Shaun porque é um tipo ou nível de dor que eu disse a ela que nunca quero sentir... Por isto o bloqueio. Assim, eu faço um acordo com a minha Criança que eu não a abandonarei se eu tiver os sentimentos de Shaun.

Eu sei que ela concordou porque eu começo a sentir a dor da outra pessoa... Neste caso, a dor de Shaun.

Assim, é isto... Estes são os estágios da clarificação emocional. Conhecendo apenas os estágios e sabendo o que esperar tem me dado grande conforto quando estou no meio de meus problemas. Cada vez que passo por eles, eu os imagino um pouquinho mais e assim sou capaz de arrastar-me acima para fora do meu conhecido buraco, um pouco mais rápido. É a minha esperança que com este artigo vocês tenham um mapa suficientemente claro para navegar através da sua selva da clarificação emocional e encontrar o seu caminho de seus próprios buracos emocionais.


Tradução: Regina Drumond –
reginamadrumond@yahoo.com.br

***
Vamos utilizar o processo Ho'oponopono para a limpeza emocional/memórias de nossas 'Crianças Interiores' (Unihipili)...

Divino Criador limpe em mim, em nossas crianças internas, as memórias de dor, abandono, rejeição, culpa humilhações, cobrança, crítica, carência afetiva, que compartilhamos e que sejam transmutadas em pura Luz!
Me perdoe. Me perdoe. Me perdoe. Sinto muito e lamento por todo equívoco que provoquei, por todo sofrimento que lhe causei. Amo vocês minha criança querida e sou grata por libertar a vocês e a mim.


Na Paz do Eu!
Lena

10 de julho de 2008

MAGIA & CIÊNCIA

MAGIA & CIÊNCIA


"Mantenha no coração um pequeno santuário
para o incompreensível: é aí que reside a magia.
Minha vida é um ponto de interrogação...
Ou livro aberto, mas sem tradução..."
(LM)


“A magia é a ciência e a prática das influências.

Se um objeto ou um ser exerce sobre o mundo circundante uma influência favorável, fala-se de magia branca; porém, se perturba, desorganiza e destrói, fala-se de magia negra.

Nesse sentido, pode-se considerar que tudo é magia: os gestos, as palavras,os olhares, os sons, as cores, as formas geométricas... O mesmo vale para os animais, plantas e minerais: na medida em que agem sobre os seres - atraindo ou repelindo, curando ou adoecendo - eles possuem um poder mágico.

Quando olhamos o sol, as estrelas, as montanhas, os lagos...
Sentimos que eles agem sobre nós e nos influenciam.
E nós também, de certo modo, os influenciamos.

No Universo, tudo é magia, pois tudo é influência recíproca.

Quando compreenderem isso, e se esforçarem para pensar, sentir e agir de maneira construtiva e harmoniosa, vocês se tornarão um mago branco."


"A ciência, tanto quanto a religião, é responsável pela evolução da humanidade.
Os verdadeiros cientistas são aqueles que vêem as conseqüências que as suas descobertas podem ter em todos os campos da existência,inclusive no campo psíquico, pois o mundo físico e o mundo psíquico obedecem às mesmas leis, e cada descoberta no mundo físico pode ter também uma aplicação no mundo psíquico.

Os físicos fizeram descobertas sobre as ondas e as correntes de forças que circulam no espaço, sobre a luz e a sua potência.

As aplicações práticas que derivaram disso são, seguramente, extraordinárias: o telefone, o rádio, a televisão, o laser... e muitas outras!

Mas os seres humanos, que benefícios tiraram disso para a sua evolução? Deveriam ter compreendido que eles mesmos são transmissores e receptores de ondas e de correntes, e que o pensamento possui os mesmos poderes da luz.

É perigoso querer encontrar no progresso científico apenas aplicações materiais que tornem a vida mais fácil...

Para ser um verdadeiro progresso, o progresso científico deve indicar novas orientações psíquicas e espirituais."



Omraam Mikhaël Aïvanhov

6 de julho de 2008

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


Canalização Recente: TRANSIÇÃO PLANETÁRIA (Dra. Mônica Medeiros-SP)


Com muito prazer encaminho esta mensagem de esperança recebida por via de canalização pela Dra. médica cirurgiã -- Monica Medeiros de S. Paulo. Trata-se de amiga e colaboradora dos estudos realizados no grupo de estudos de filosofias alternativas e no grupo de estudos vida e consciência duas estruturas atuantes nas sedes social-Rio e Charitas- Niteroi, do Clube Naval.

A Dra. Mônica é dirigente de uma casa envolvida em trabalhos de apoio social e mais uma das muitas pessoas especiais selecionadas, por seus dons psíquicos e caráter ilibado, que atualmente vêm recebendo este tipo de mensagem canalizadas, por via intuitiva, que agora estão chegando, com certa frequência à terra, enviadas por consciências excelsas -- os Mestres Ascencionados da Fraternidade Branca, em razão do especial momento que vivemos.

As mensagens visam evitar e esclarecer dúvidas, desvincular as mentes de preconceitos e apaziguar os temerosos e, pela luz, dissolver condicionamentos e bloqueios que impedem a aceitação de novos e importantes conhecimentos.

Assim, sem qualquer pretensão de alterar qualquer outra doutrina assumida e sem vínculo sectário, gostaria de pedir a sua reflexão para o que se segue:

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - trata-se de um fenômeno cósmico natural pelo qual passa todo o nosso sistema solar, responsável por estar a Terra sofrendo importantes mudanças geológicas e espirituais, próprias de planetas que vencem um ciclo evolutivo e ingressam e outro ciclo de vida mais avançado. (este momento faz parte de muitas profecias e se relaciona à visão de João e é simbolicamente apresentado na 'parábola o joio e o trigo'.)

As mensagens vêm a guisa de esclarecimento, orientação e preparo psicológico para essas mudanças que estão em curso,desde 8/8/1988, a maioria delas ocorrendo ainda em nível (dimensão) imaterial, portanto não percebidas pela consciência física (ego/cérebro humano), mas já detectadas pela ciência, haja visto o aumento da frequencia da terra ...(conhecer frequencia schulmam) * Ressonância Schumann http://soubem.forumais.com/assuntos-f1/ressonancia-schumann-t46.htm#71

Tudo segue um planejamento espiritual superior emanado do âmago da fonte da vida (Deus) e segue dirigido por essas consciências superiores, que recebem os impulsos do governo celeste central.
Para os católicos essas consciências são conhecidas como 'arcanjos', nível superior de hierarquia angélica, acima dos anjos, caso de Melchizedec.

A TRANSIÇÃO se caracteriza pela purificação de energias da superfície e do plano astral, em âmbito global, e pelo 'resgate ' de seres que se capacitam para trilhar caminhos evolutivos segundo as leis, que passarão a reger a existência (vida em todos os reinos) no ciclo vindouro'. (Trigueirinho)

Aproveito para passar a todos, ainda pouco afeitos a esses conhecimentos também singela notícia sobre a Fraternidade Branca, da qual faz parte o nosso querido e festejado mestre Jesus.
São potentes núcleos imateriais, formado por hierarquias, seres e energias, que recebem, dinamizam o impulso-vida emanado do âmago da criação (núcleo da nossa galáxia).
Esses núcleos estimulam o crescimento dos universos e os conduzem à realização da meta maior da sua existência, segundo as leis divinas, cósmicas.

Por oportuno, e para se 'pensar grande' esclareço, ainda, estimam os estudiosos astrofísicos existirem no mínimo sete universos, sendo o nosso composto, já conhecido cientificamente, de milhões de galáxias, sendo a nossa via láctea apenas uma delas.
Já foram detetados e contados a computador mais de 2oo bilhões de estrelas (sóis), repito 200 bilhoes, nossa via láctea.
Como diz uma amigo conhecido 'Deus tem mania de grandeza'.

Ao enviar esta mensagem estou convidando o leitor a lê-la e aceitando ou não a mensagem e o esclarecimento acima, convidando-o a continuar seguindo o seus impulsos interiores de união às forças que emana dos planos superiores, mas com base nos sábios conselhos do senhor Buda, acrescento: 'não acreditem no que digo, façam as suas experiências'......pesquisem, e trabalhem pela expansão de suas próprias consciências......

Acredito que assim, faço a minha parte.....e se achar conveniente divulgue esta aos seus amigos, sem receio das 'possíveis críticas' e estará fazendo também parte da legião dos que trabalham e assumem a atitude esclarecedora e construtiva, que o momento planetário exige de todos e dando curso aos esforços que os irmão superiores fazem em benefício da terra e da sua humanidade que habita a sua crosta.

Muita luz, paz e amor
****
De: Monica - Unihosp [mailto:monica@unihospsaude.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 30 de junho de 2008 11:01
Para: Ergom Abraham
Assunto: LUZES DE ESPERANÇA (canalização de ontem à noite)

Que a paz se faça entre vós.

Olhai bem, já vos foi avisado há algum tempo, que haveria um tempo bem próximo onde as lágrimas seriam o orvalho, onde as pedras seriam o pisante onde as nuvens seriam a abóbada celeste..

Portanto não se espera que vós outros estejais neste instante assustados com o que está por vir porque fostes prevenidos.

Mas é preciso que se compreenda, e isto a vós é pedido, que este período necessário de transição planetária não pode ser melhorado ou suavizado ou até interrompido se todos vibrarem na sintonia daqueles que estão com medo porque sabem que o seu reinado de trevas acabou.

Sabeis vós por acaso, o tamanho da dedicação do Pai Celestial e das luzes das hierarquias que não vos abandonam nenhum instante se quer, que por vós vibram, que por vós obram e que a vós protegem para que sobre vós não recaiam os pensamentos e sentimentos perturbados e perturbadores desses filhos da escuridão.

Se soubésseis vós o esforço que é para o sol impor a sua luz a cada dia quando nuvens de pensamentos ruins já deveriam toldar a atmosfera planetária.

Se soubésseis vós da emergência das gotas de chuva a lavar tal qual orvalho Crístico, todas as emanações negativas, todas as formas pensamentos para que elas não cristalizem e sobre vossas cabeças não caiam.

Se soubésseis vós como a terra agora urge, grita e implora oxigênio tornado vida de tão pavimentado que está o planeta para suas raízes possam se aprofundar e ver os brotos de suas plantas qual filhos anelados e amados lançarem-se ao sol em busca de abrigo, em busca de vida e em busca, para vós, de esperança.

Se soubésseis vós como canta a pleno pulmões o pequeno pássaro num grito perene de: acordem, sorriam, vós não estais sós.

Se soubésseis vós como derretem em gotas as neves derradeiras dos grandes picos, lembrando-vos que a luz sempre será mais e mais forte e mais bela, do que a escuridão.

Se soubésseis vós, como labutam os pequenos insetos para manterem arejada a terra.

Se soubésseis vós, da alegria em que os elementais já recebem as sementes da Nova Terra.

Se soubésseis todos vós, como os filhos de outros planetas estão ansiosos e esperançosos de que o dia do grande contato se dê.

Se soubésseis todos vós, como o amor dos Crísticos desta terra tem se feito mais forte mais e mais presente cada instante para que vós respireis novos genes, para que vós respireis novos ares, para que vós cristalizeis em si próprios a Nova Terra, em vossos corações não haveria espaço para o medo, em vossos corações não haveria espaço para tristezas, em vossos corações não haveria espaço para desesperanças, nem para ansiedade e nem para depressão.

Em vossos corações haveria tamanho crescer, tamanho agitar de folhas verdes da boa nova que vos precisareis sim de um coração ainda maior para pudesse bater num ritmo sonoro, forte e acelerado dos novos tempos que estão por vir.

Oxalá soubésseis vós de tudo isso que vos falo e, no entanto passais pela Terra, passai vós por este planeta como se nada fosse, como se nada disso ocorresse, porque estais todos preocupados com a lide do dia a dia ainda que saibais todos vós que esta lide é passageira.

Oxalá soubésseis vós todos de tudo isso para que pudésseis todos acordar na nova esfera da nova vida.

Tenhais a certeza de que a transformação já se iniciou há muito tempo, concretiza-se agora para dar frutos logo amanhã, uma nova aurora, um novo sol, um novo céu, um novo porvir, horizontes belos onde não haverá mais sofrimento dos inocentes, horizontes onde todos darão o melhor de si porque estareis abertos para receber o melhor que vos cai sobre os ombros, que vos cai sobre a alma e que adormecido ainda fica como se fosse um lago de águas profundas.

Oxalá soubésseis todos vós que o brilho das estrelas está mais forte, mais próximo porque a Terra está no linear de uma nova vida.

Mas se tudo isso vós não sabeis, ainda assim vossos eus superiores já o sabem e sobre vós irão irradiar uma luz de cura, de esperança e de prosperidade, ainda que para vós se resuma a um curto período de uma vida material.

Eu deixo a vós a esperança de um novo dia .

Eu deixo a vós a certeza de que estamos convosco

Eu deixo a vós a semente da alegria, para que de posse desta semente, possais todos vós criar jardins de imensa beleza onde vossos espíritos cantem e dancem com alegria.

Eu sou Melchizedek

(Canalizado em 29/06/2008 por Mônica de Medeiros)

5 de julho de 2008

LEIS UNIVERSAIS

LEIS UNIVERSAIS
Mensagem de Arcanjo Uriel através de Jennifer Hoffmann
Artigo de Julho/2008
Muito tem sido escrito acerca de duas Leis Universais. Atração e Abundância. Muitas pessoas acreditam que se elas priorizarem essas duas leis criarão a realidade dos seus sonhos. Mas os resultados nem sempre são os esperados ou simplesmente não acontecem. E assim elas ficam desapontadas e pensam que essas leis não funcionam ou que estão fazendo alguma coisa errada. Se quisermos trabalhar com a lei Universal nós devemos entender e trabalhar com todas as leis e há, pelo menos, vinte leis. Essas são os princípios que regem a energia em que nos encontramos e da qual fazemos parte. Nós não podemos evitar, fazer rodeios ou ignorar essas leis. Elas estão constantemente presentes e nós estamos trabalhando com elas, conscientemente ou inconscientemente, a cada dia de nossas vidas. Quando aprendemos acerca das mesmas, as entendemos e identificamos conscientemente, e podemos criar a alegria, a paz e a abundância que desejamos.
A lei mais importante é a Lei da Unidade Divina. Se a humanidade pudesse entender e aplicar esta lei haveria paz sobre a terra por que nós aceitaríamos que todos nós somos um só, todos conectados à Fonte, que cada um de nós tem acesso ao mesmo poder e que somos todos poderosos. E que nossa energia afeta a cada um e assim tudo que dizemos, pensamos, fazemos e acreditamos afeta a todos. Não há ações, pensamentos ou palavras insignificantes.
Nós conhecemos muito bem as leis da Abundância e da Atração. Com a lei da Abundância sabemos que há abundância em todas as coisas. De fato, temos abundância em todas as coisas e o tempo todo, mesmo que não tenhamos abundância naquilo que queremos. A lei da Atração determina que atraímos tudo aquilo que vem em nossas vidas, baseado em nossa própria energia. Então nossa realidade é simplesmente um espelho de nossa própria energia, que inclui as pessoas e situações a que nos conectamos. Ambas as leis trabalham com a Lei da Vibração, tudo vibra em um único e próprio nível e podemos somente atrair e ter abundância em coisas que vibram no nosso nível. Devemos elevar nosso nível de vibração com o objetivo de modificar aquilo que atraímos. Nós sabemos qual o nosso nível vibratório acessando o que está ocorrendo em nossa vida e quem e o que nós estamos atraindo.
Mesmo se estivermos ajustando nossa intenção para o que queremos, o Universo nos responderá e devemos estar desejando agir em nossa intenção. Esta é a Lei da Ação. Se não colocarmos a ação necessária em direção aos nossos desejos, nada acontecerá. Assim, devemos ajustar nossa intenção para um grande trabalho mas, a menos que estejamos caminhando com as ações corretas, como dar um leve empurrão nosso curriculum ou pessoas de contato que podem ajudar-nos, não obteremos resultados.
Como é que os nossos esforços são recompensados? A Lei da Compensação determina que nós recebemos baseados no que dermos, e nossa recompensa pode ser multiplicada. Desta forma se estivermos desejando concentrar nossos esforços em direção das nossas intenções, seremos recompensados de várias formas. Isto também se aplica às ações que tomamos com relação aos outros. Toda gentileza que fazemos é recompensada, assim como o é qualquer raiva ou irritação. Às vezes essa compensação é monetária, outras vezes podemos ser recompensados através de um presente ou até pelo esforço das outras pessoas. Esta é a razão de por que é importante nunca pedir por dinheiro por que somos compensados de diferentes formas e que nos abençoam de acordo com as nossas necessidades.
E se acontecer de estarmos fazendo tudo o que pudermos e nada esteja acontecendo? Às vezes esta é uma lição sobre paciência mas temos que considerar a Lei da Causa e Efeito, que estabelece que para cada causa há um efeito, para cada ação há uma reação. E esta é a razão de por que nossa contribuição energética, através de nossos pensamentos, palavras, crenças e ações, são tão importantes. Se estivermos trabalhando na manifestação e tudo o que estamos fazendo não estiver alinhado com o que desejamos criar, o efeito refletirá o que estamos fazendo, e não o que queremos.
Nós também sempre podemos saber exatamente onde estamos em nossa jornada espiritual olhando para a nossa realidade, e esta é a Lei da Correspondência. Tudo aquilo que rodeia o nosso mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior. Se nós temos contentamento, paz e abundância, então estamos equilibrados, espiritualmente e materialmente. Se não estivermos equilibrados, cada campo onde tivermos as necessidades nos mostrarão onde é que estamos desequilibrados dentro de nós mesmos. Quando desejamos trabalhar o nosso interior, a nossa realidade exterior refletirá os resultados de volta para nós. “Assim como é com, também é sem”.
Cada um de nós está numa jornada espiritual e o caminho que escolhemos é refletido em nossas lições. Não podemos comparar nossas lições com as dos demais porque nossas lições são relativas ao nosso crescimento espiritual. E nós não podemos julgar as lições de quem quer que seja ou como eles estão se saindo por que nós não podemos saber exatamente quais as lições que eles tem a aprender. A Lei da Relatividade determina que tudo que experimentamos em nossa vida é somente relativo a cada um de nós. Quando compreendermos esta lei, deixaremos de ser tão inclinados a julgar os outros como sendo menos ou melhores do que nós, tendo mais ou menos ou sendo melhores ou piores. Tudo isto é relativo a cada jornada pessoal e ao que cada um veio a aprender nesta vida.
Quando tivermos alcançado um certo nível de crescimento espiritual e de compreensão, então elevaremos nossas vibrações energéticas. Esta é a promessa que o Universo nos faz, a iluminação sempre estará disponível para nós. Esta é a Lei da Transmutação de Energia Perpétua, que nós vivenciamos em um universo dinâmico onde tudo está constantemente sujeito a mudanças e ao elevarmos nossa vibração estaremos disponibilizando essa energia a todos os demais.
As suas experiências de vida seguem um certo modelo? Você notou que a cada três, cinco ou sete anos você repete algumas dessas lições? Esta é a Lei do Ritmo. Assim como existem as estações, o dia e a noite, o quente e o frio, também há ritmos em nossas vidas. Nossas lições seguem ciclos de aprendizado e crescimento e quando estamos prontos para novas lições desencadeamos certas situações. Tendo consciência desses ritmos ou padrões então poderemos ajudar-nos preparando-nos para as lições e tendo a consciência de quando elas irão ocorrer.
As duas últimas leis são leis gerais que, assim como a Lei da Unidade Divina, são importantes em todos os níveis. A Lei da Polaridade determina que tudo tem um oposto, assim como há a luz para a escuridão, o positivo e o negativo, o espiritual e o material. Nós escolhemos o que queremos focalizar e isso refletirá o que está ocorrendo em nossa realidade. Quando um suficiente contingente da humanidade escolher focalizar a luz, então prevalecerá a energia no planeta. Se estivermos demasiadamente focalizados no plano material, não poderemos estar igualmente focalizados no plano espiritual. Encontraremos o ponto neutro, onde tudo está em equilíbrio de objetivos da nossa participação nessa mudança.
A Lei do Gênero se reflete em todas as partes do mundo, e assim tudo tem um aspecto masculino e um feminino. Nós carregamos tanto a energia masculina quanto a feminina e não podemos considerar que uma seja mais importante do que a outra. Estamos aqui para trazer equilíbrio ao masculino e ao feminino para que possamos honrar ambos os aspectos. Quando estamos com essas energias equilibradas dentro de nós, então as teremos equilibrado para toda a humanidade e então seremos capazes de honrar o masculino e o feminino e criar harmonia para tudo.
As Leis Universais são completamente neutras e imparciais. Elas existem com ou sem o nosso conhecimento e as trabalhamos consciente ou inconscientemente, a cada momento de nossas vidas. Quando as conhecemos e entendemos podemos então usá-las para dar suporte aos nossos desejos e intenções para criar a vida que desejamos, por que elas existem para dar-nos esse suporte e manter-nos, para ajudar-nos a criar o céu sobre a terra em nossa própria vida e para o planeta.
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Traduzido por Virgínia Martinez Dammrozee-mail dammroze@uol.com.br Itu – SP, 30.06.08
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1 de julho de 2008

ELOHIM PAZ E PACÍFICA


ELOHIM PAZ E PACÍFICA

O poder infinito da Paz é a Paz.
A luz infinita da Paz é a Paz.

A escuridão não conhece a paz, o seu inferno é viver sem paz.
A paz é um escudo poderoso que protege a alma no centro do Tao.
A Graça da Paz é o dharma da Paz, segredo do verdadeiro amor.

A paz é uma virtude que ilumina a mente em harmonia com tudo e com todos.
Paz é um estado de ser que abraça os opostos em harmonia e equilíbrio.

"A sublime freqüência da Paz como substância de luz cósmica absorve o medo e a discórdia instantaneamente e traz equilíbrio a todos os corpos da personalidade".

O Elohim da Paz brilha na mente, na centelha de luz da mente ém harmonia.

O silêncio da natureza divina da mente é o vazio.
Ali a paz reina, sem conflito, divisões, discórdia.
Calam-se todos os fantasmas e vozes que habitam no mundo interior.
O espírito unido à alma reina e permanece.
Não há desejo, não há fome, necessidade insaciável.

É o caminho livre dos opostos.
Caminho do Meio.
O caminho do coração do Um no meu coração.
O ponto de luz brilha neste lugar da paz.
Não há a fumaça do ódio, ressentimento, escravidão, medo, desejo de poder e de controle...

O Sexto Raio (Rubi-Dourado)
Mestre Jesus - Raio da Paz
Arcanjo Uriel e Donna Graça.
A Mestra Nada chohan do Sexto Raio.
Chama Rosa-rubi do Amor Divino.

A chama do Elohim da Paz é rosa-rubi com um núcleo dourado, seu poder é canalizado especialmente através das atividades do sexto raio maior de compaixão e serviço devocional.

"SEM é a mente discursiva, dualista, pensante, que só pode funcionar em relação a um ponto de referência externo, projetado e falsamente percebido".

"Sem é a mente que pensa, trama, deseja, manipula, que se inflama de raiva, que cria e se entrega a ondas de emoções e pensamentos negativos, e que tem que continuar afirmando, validando e confirmando sua "existência" por meio de fragmentação, conceitualização e solidificação da experiência.
A mente ordinária fica incessantemente mudando, presa impotente das influências externas, das tendências habituais e dos condicionamentos. Os mestres comparam a "sem" à chama de uma vela diante de uma porta aberta, vulnerável a todos os ventos circunstanciais".

A paz é o caminho dos Budas, dos iluminados...
A paz pertence aos "mortos"?...
O ego não sobrevive sem conflito, base da sua existência...
A paz liberta a consciência universal.
A harmonia interior é um portal para o nosso Cristo Interior...
A harmonia cura todas as feridas, todas as limitações, mágoas, liberta os prisioneiros do sofrimento, libera programações deo karma e da limitação.
A união com tudo e com todos está na Paz interior...
O silêncio da mente é o caminho da luz que nos guia o Elohim da Paz.
A Paz é a redenção da culpas, da aceitação de si-mesmo e do outros como eles são.
A Vitória não conhece o medo, a paz venceu o medo e os castigos.
A Vitória não permite o inferno e seus castigos e penalidades.
A paz é o paraíso interior da Paz.
A Paz é Reconciliação com a vida .
A Paz é um estado de iluminação.
Êxtase místico.
Vazio da plenitude.
É um sentimento de unidade e de alegria silenciosa.
Um Buda sorri dentro da mente em profunda harmonia com tudo e com todos...
No silêncio da paz posso ouvir a voz da alma.
No silêncio estou no centro, estou no Tao.
Aqui e agora.
Eternidade.
Pura consciência.

"Aqui não há necessidade de preces e apelos.
Relaxando simplesmente neste estado incogitado, aberto e natural, conseguimos a bênção da auto-liberação sem intenção de tudo que surge.
A natureza da mente é a própria compreensão. Em tibetano damos a ela o nome de Rigpa, uma consciência primordial, pura, original, que é ao mesmo tempo inteligente, cognitiva, radiante e sempre desperta, poder-se-ia dizer dela que é o próprio conhecimento do conhecimento".

Realizar a natureza da mente é realizar a natureza de todas as coisas.
Ela é a natureza de tudo.
No silêncio da Paz interior, natureza essencial, original e mais profunda da mente; despertaremos a semente da luz, o Elohim da Paz permanece.
No silêncio a semente irá nascer a consciência dará luz a flor de ouro nasce um iluminado no mundo...

No silêncio é o lugar que a entidade iluminada de muitas formas surge.
No budismo concentra-se na natureza vazia da deidade constitui prática profunda.

A paz da natureza da mente é um estado; consciência de todos os Budas.

"Essa consciência - em outras palavras, a mente sutil de luz clara - é eterna, quanto à sua continuidade, e sua natureza não é contaminada pelas ilusões".

"Ela é simplesmente a nossa consciência perfeita, presente, sensível e vazia, desnuda e desperta."

"Profunda e tranquila, livre de complexidade, claridade luminosa não composta, além da mente das idéias conceituais; esta é a profundidade da mente dos Vitoriosos.
Nela não há uma só coisa a ser removida, nem algo que precise ser acrescentado.
Ela é simplesmente o imaculado contemplando a si mesmo de maneira virtual."

"Nossa natureza búdica sempre estará presente.
Nossa verdadeira natureza pode ser comparada ao céu, e a confusão da mente ordinária às nuvens. Alguns dias o céu está totalmente obscurecido por elas; quando estamos no chão olhando para o alto, é muito difícil acreditar que haja alguma coisa além da nuvens. Mas é só estarmos num avião para descobrir, lá em cima, a extensão ilimitada do límpido céu azul.”

“A mente pode ser comparada a um bando de aves, que voam em formação mudando constantemente de forma e direção. Quando começamos a observar a mente, ela se move de um lado para o outro como essas aves. Às vezes somos observador, ás vezes somos o bando de pássaros. Quando aprendemos a ser ambos as coisas ao mesmo tempo, teremos desenvolvido o PRAJMA, o poder da atenção simultânea.”


Inspirado no Mestre Tibetano Sogyal Rimpoche.

GrupoAnjosdeluz] Ehohim da Paz - Dhannyawastro

NÃO DAREI VALOR ÀS COISAS QUE NÃO TÊM VALOR

NÃO DAREI VALOR ÀS COISAS QUE NÃO TÊM VALOR

É sábio aprender as leis que pões em movimento ao escolheres e as alternativas entre as quais escolhes.



Não darei valor às coisas que não têm valor.

Às vezes, no ensino há benefício em trazer o aluno de volta a interesses práticos, particularmente depois de teres ensinado o que parece ser teórico e distante do que o aluno já aprendeu. É o que faremos hoje. Hão falaremos de elevadas idéias que abrangem o mundo, mas, ao invés, disso nos deteremos nos benefícios para ti.

Tu não pedes muito da vida, mas pouco demais. Quando deixas que tua mente seja atraída para o que concerne ao corpo, por coisas que compras, por prestígio tal como é valorizado pelo mundo, estás pedindo o pesar e não a felicidade. Esse curso não tenta tirar de ti o pouco que tens. Não tenta substituir as satisfações que o mundo contém com idéias utópicas. Não há nenhuma satisfação no mundo.

Hoje vamos enumerar os critérios reais pelos quais pode-se testar tudo aquilo que pensas querer. Se não preencherem esses requisitos básicos, não são dignos de serem desejados de forma alguma, pois só podem ocupar o lugar daquilo que oferece mais. Não podes fazer as leis que governam a escolha, da mesma forma que não podes inventar alternativas entre as quais escolher. O que podes fazer é escolher, aliás, é o que tens que fazer. Mas é sábio aprender as leis que pões em movimento ao escolheres e as alternativas entre as quais escolhes.

Já enfatizamos que só existem duas alternativas, independente de quantas pareçam haver. O raio de ação foi estabelecido e isso nós não podemos mudar. Seria muito pouco generoso para contigo deixar que as alternativas fossem ilimitadas e, assim, protelar a tua escolha final até que tivesses considerado todas elas no tempo, ao invés de seres trazido de forma tão clara ao lugar onde só há uma escolha que não pode deixar de ser feita.

Outra lei benigna relacionada a isso, é que não há transigências naquilo que a tua escolha necessariamente traz. Ela não pode te dar só um pouco, pois não há meio termo. Cada escolha que fazes te traz tudo ou nada. Portanto, se aprenderes os testes pelos quais podes distinguir o tudo do nada, farás a melhor escolha.

Primeiro, se escolheres uma coisa que não vá durar para sempre, o que escolhes não tem valor. Um valor temporário não tem nenhum valor. O tempo nunca poderá tirar um valor que é real. Aquilo que murcha e morre nunca existiu e não faz nenhuma oferenda àquele que o escolhe. Ele é enganado pelo nada sob uma forma da qual pensa gostar.

Em seguida, se escolheres tirar alguma coisa de alguém, não ficarás com nada. Isso porque ao negares o seu direito a todas as coisas, negaste o teu próprio. Portanto, não reconhecerás as coisas que realmente tens, negando que elas existam. Aquele que busca tirar foi enganado pela ilusão de que a perda pode oferecer o ganho. Mas a perda não pode deixar de oferecer perda, e nada mais.

A tua próxima consideração é aquela em que se baseiam as outras. Por que a escolha que fazes tem valor para ti? O que atrai a tua mente para ela? A que propósito ela serve? É aqui que se é mais facilmente enganado. Pois o ego falha em reconhecer o que quer. Ele nem diz a verdade tal como a percebe, pois precisa manter a auréola que usa para proteger as suas metas, não deixando que fiquem manchadas e enferrujadas para que possas ver o quanto ele é "inocente".

No entanto, a sua camuflagem é um verniz fino que só pode enganar àqueles que se contentam em ser enganados. As suas metas são óbvias para qualquer um que se dê ao trabalho de procurá-las. Aqui, o engano é duplo, pois aquele que é enganado não perceberá que apenas falhou em ganhar. Ele acreditará que serviu às metas ocultas do ego.

Mas, embora ele tente manter a auréola do ego com clareza na própria visão, não pode deixar de perceber as suas bordas manchadas e o seu núcleo enferrujado. Os seus equívocos sem efeito lhe parecerão pecados, pois olha para essa mancha como se fosse sua, e para a ferrugem como um sinal de uma profunda falta de valor dentro de si mesmo. Aquele que ainda preserva as metas do ego e as serve como suas, não comete equívocos segundo os ditames do seu guia. Esse guia ensina que é um erro acreditar que pecados não passam de equívocos, pois quem sofreria pelos seus pecados se assim fosse?

E, assim, vimos ao critério de escolha mais difícil de se acreditar, pois a sua evidência está encoberta por muitos níveis de obscuridade. Se sentes qualquer culpa pela tua escolha, permitiste que as metas do ego se interpusessem entre as alternativas reais. E, assim, não reconheces que só há duas e a alternativa que pensas ter escolhido te parece amedrontadora e por demais perigosa para ser o nada que, de fato, é.

Todas as coisas têm ou não valor, são ou não são dignas de serem buscadas seja como for; são inteiramente desejáveis ou não valem o menor esforço para obtê-las. Escolher é fácil só por causa disso. A complexidade nada mais é do que um véu de fumaça que esconde o fato muito simples de que nenhuma decisão pode ser difícil. O que ganhas aprendendo isso? Muito mais do que apenas te permitires fazer tuas escolhas com facilidade e sem dor.

O próprio Céu é alcançado com mãos vazias e mentes abertas, que vêm sem nada para tudo achar, reivindicando tudo como seu. Hoje tentaremos alcançar esse estado, deixando o auto-engano de lado, com uma honesta disponibilidade para só dar valor ao que é verdadeiramente valioso e real. Os nossos dois períodos de prática prolongados, de quinze minutos cada um, começam com isso:

Não darei valor àquilo que não tem valor, e só busco o que tem valor, pois é só isso que desejo achar.

E então recebe aquilo que espera por todo aquele que alcança, sem cargas, a porta do Céu que se abre à medida que ele vem. Se começares a te permitir colecionar alguns fardos inúteis, ou acreditar que vês algumas decisões difíceis à tua frente, sê rápido em responder com esse simples pensamento:

Não darei valor àquilo que não tem valor, pois o que tem valor pertence a mim.


UCEM Livro de Exercícios lição 133
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