O sol que era o Espírito Santo, que tinha sido obscurecido por tanto tempo pelas nuvens de culpa do ego, agora brilhava mais claramente para mim. Aquelas nuvens que permaneciam ainda lançavam sombras na forma de um mundo simbólico de corpos no nível consciente, e um mundo de medo e culpa no nível inconsciente...
“Qual verdade, qual luz irrompe através da janela da minha mente?
Ela é o leste, e o Espírito Santo é o sol.
Levanta-te, meu Amigo, dissolve a lua do ego
que já está doente e pálido de pesar
porque tu, a verdade, és muito maior do que ele.
Oh, Ele é a Criança Crística, sim, Ele é o meu Amor
e, se eu soubesse O Que eu sou, o brilho da minha mente
iria envergonhar as estrelas, assim como a luz do dia faz a uma lamparina.
Minha Mente no Céu iria, através das regiões não vistas, jorrar
de modo tão brilhante
que o mundo iria cantar e não conheceria a noite.”
(Shakespeare)
... Agora, eu sabia com certeza que sombras não eram reais, e que a luz que elas pareciam esconder poderiam ser encobertas, mas nunca extintas... (A Caverna – Platão)
Prisioneiros amarrados a pesadas correntes por anos, famintos e abatidos, fracos e exaustos, e com os olhos baixos há tanto tempo na escuridão que não se lembram da luz, não pulam de alegria no instante em que são libertados. Leva tempo para que compreendam o que é a liberdade.
(UCEM – LT – pág. 458)
Agora o meu trabalho era ensinar através do perdão e também compartilhar a mensagem do Curso de maneiras que fizessem com que meus irmãos pudessem se relacionar com ela.
Assim, precisas de intervalos a cada dia em que o aprendizado do mundo se torne uma fase transitória, uma prisão da qual sais para a luz do sol e esqueces a escuridão. Aqui tu compreendes o Verbo, o Nome que Deus te deu; a única Identidade Que todas as coisas compartilham; o único reconhecimento do que é verdadeiro. E, então, dá um passo para trás, para a escuridão, não porque penses que sela seja real, mas apenas para proclamares a sua irrealidade em termos que ainda têm significado para o mundo que a escuridão governa. (UCEM – LE – págs. 363/364)
Como eu poderia ser vigilante apenas por Deus e por Seu Reino enquanto estava vadiando por aí com idéias que tratavam da evolução, do poder do falso universo, e de outras questões feitas de sonho? A Resposta nunca estava no sonho, só fora dele, onde a verdade estava e onde eu realmente estava. Não havia nada mais; a verdade estava tomando posse de mim, e eu procurava constantemente a luz do Espírito Santo, que representava a Expiação – a única resposta para o meu único problema.
Tu não podes cancelar sozinho os teus erros passados. Eles não desaparecerão da tua mente sem a Expiação, um remédio que não foi feito por ti. (UCEM – LT – pág. 87)
Eu também sabia que tinha que fazer minha parte e escolher o perdão. Uma salvação de outras pessoas que fosse trazida magicamente a mim por uma força ou figura exterior não poderia funcionar. Ninguém mais poderia despertar do sonho por mim. Na verdade, não havia mais ninguém para despertar do sonho. É por isso que o curso diz “Minha salvação vem de mim”. Era minha responsabilidade mudar minha mente sobre o mundo e escolher o milagre.
Em um nível metafísico, eu estava começando a pensar em mim mesmo não como um corpo – ou até mesmo como um espírito da maneira que o mundo tradicionalmente pensava sobre ele – mas como mente. Sim, minha Fonte era espírito, e essa era a realidade para a qual eu iria voltar. Mas eu tinha que usar minha mente para redescobrir minha inocência...
O que te foi dado? O conhecimento de que és uma mente, na Mente e apenas uma mente, isento de pecado para sempre, totalmente sem medo, porque foste criado a partir do Amor. Tampouco deixaste a tua Fonte, permanecendo tal como foste criado. (UCEM – LE – pág. 314)
(Trechos de O Desaparecimento do Universo)
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Lena Rodriguez
Terapeuta Vibracional
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