10 de fevereiro de 2008

O CARRO - "O TRIUNFO"


O CARRO - "O TRIUNFO"

Esta é uma reflexão sobre os mitos e símbolos que envolvem "O Carro", "A carruagem" do Tarot.
Gad nos ensina que na "Amplificação cabalística sobre o Carro: após o segundo século, os místicos da Merkavah mantiveram em segredo a capacidade de combinar e meditar sobre as letras para induzir a iluminação.

Merkavah significa não apenas essa técnica mas também o Veículo divino, o Carro. Fitar o Carro significa fitar as letras do nome de Deus, mentalmente moldadas na forma de um carro.

Essa técnica que Abrão Abulafia (1240-1290)
utilizou para auxiliar seus discípulos a superar os obstáculos mentais.

O pensamento humano era para ser transformado em um veículo que conduzisse ao entusiasmo espiritual, que era o carro que levaria os discípulos para mais perto do Trono da Glória.

O entusiasmo fornecia material para a imaginação e substância para o intelecto. Concentrando-se no carro, o discípulo sentia correr em seu corpo e por sua espinha uma energia de vida evocada que o ligava a Deus.

Experimentando as letras aparentemente aleatórias que contêm toda a natureza, ele conduzia o carro exibindo perfeito domínio espiritual e com controle completo de todos os sentidos. é concebivel que o Sefirah Nezah - que significa força de vida – (Kabbalah > Árvore da Vida) tenha contribuído para esse domínio de condução espiritual.

"Podemos pensar no carro como um um veículo interdimensional (Mer-Ka-Vah significa carruagem em hebraico) que nos ajudará a voltar ao nosso estado mais elevado de consciência original", que nos permitirá retornarmos ao nosso original elevado estado de consciência.

"Em 3 Enoch, Metraton explica: todas as coisas o Sagrado Um, abençoado seja ele, fez para mim: ele fez-me um trono, similar ao trono de glória (...) e ele chamou-me O THWH MENOR na presença de todas as suas criaturas celestiais, como está escrito (EX 23, 21): "Pois Meu nome está nele".

"Quem quer que conheça essas medidas de nosso criador, e a gloria do Sagrado Um, abençoado seja ele, será, com certeza, um filho do Mundo vindouro,desde que pratique regularmente todos os dias".

Os textos Merkabah, com seus vários hinos incorporados, são destinados a à recitação diária como um meio pelo qual o aspirante experimenta sua unificação com os coros angelicais e assim atinge, na palavras de Odeberg, "a verdadeira realização do reino dos Céus nas esferas celestiais"


A carruagem da luz dos Deuses vivos dentro de nossas células, falam a língua do Espírito Santo.
A magia do Criador, da Unidade.
O Nome de Deus é o veículo para a liberação.

Há um caminho a ser percorrido, um destino a cumprir.
Quem está na direção?
Qual é a necessidade que move o Carro?

Nosso corpo, nosso carro...

E, penso na memória das células do meu corpo, da minha alma.

"O Carro representa o efeito da aliança do intelecto treinado, do corpo disciplinado,e o entendimento prático servido pelo otimismo da energia juvenil.

É a vitória do equilíbrio em ação, da negociação bem sucedida de sucessivas e sutis adaptações á necessidade do momento"
. (Gad)

Penso nas rodas do carro, como a roda do destino.

(...) no interior da alma giram as rodas, e os processo cíclicos apresentam à consciência a "mandala" da personalidade total, que é o desenho primordial do si-mesmo (Jung, OC 14, par.256).

"Este vasto Universo é uma roda.
Sobre ela estão todas as criaturas que estão sujeitas ao nascimento, à morte e ao renascimento.
Ela gira continuamente e nunca pára.
Ela é a roda de Bhahman".

"Enquanto o eu individual pensa que é separado de Brahman, ele dá voltas sobre a roda ligado às leis do nascimento, da morte e do renascimento".

"Porém, quando através da graça de Bhaman, percebe sua identidade com ele, não gira mais sobre a roda.
Ele alcança a imortalidade".
(Upanishads)

Esta reflexão me leva para o Universo.
O Todo é uma Grande Roda, que se move em nosso mundo dentro da Grande Ronda.

Movendo e levando o meu, o seu, o nosso Carro.

Na Unidade não existe eu, nosso, seu...

Na unidade está o poder da harmonia do centro.

Tudo e todos influenciam o movimento do Carro.

O tempo, o espaço, o som, a energia
da grande rede da vida tecendo na Unidade...

Mas, há uma consciência Maior, uma inteligência Superior que move o mundo.
O seu, o meu, o nosso mundo; Universos dentro de outros mundos, em um UM único mundo.

Mas, a harmonia do Tao dirige o carro no dharma.
A mônada dirige o carro na luz da sabedoria.

"OM...
Com nossos ouvido, possamos ouvir o que é bom.
Com nossos olhos ,possamos contemplar vossa integridade.
Tranquilos no corpo, possamos nós, que vos veneramos encontrar repouso.
Om... Paz - paz - paz.
Om... Salve o Supremo Eu!"

Mas, eu sou um átomo, uma célula dentro do corpo da Unidade.
Há dentro de mim a memória da Unidade, Eu sou a Unidade.
A realidade é o centro.
Então para que o meu carro siga em equilíbrio é necessário a harmonia interior com tudo e com todos.
Espelhar o Tao é estar no centro.

Mas, a mente daquele que dirige o Carro deve estar limpa para espelhar o azul do céu, sem nuvens escuras da confusão mental.

Mas a necessidade move o "Pequeno eu" que dirige o carro?
O amor move o coração do condutor, ou o medo, a ambição ou ódio?

Se o carro segue em direção a guerra, ao conflito, a separação segue para a "nossa" destruição.

A consciência de Arjuna no centro é Krishna.
O Carro move-se guiado por Krishna, no chakra Frontal.
"Cada ato de uma pessoa com o frontal aberto tem efeito direto sobre o karma.

Então, Krishna irá iluminar a consciência (Sahashara, coroa) com a Unidade Divina.
E no centro da roda, comandará o Carro.

A Flor de Ouro irá se abrir, em mil pétalas.
A Graça interior ou espiritual acontece,
é o despertar da Consciência Divina.

"O mito de Arjuna e Krishna,
cuja mensagem essencial é o desapego e desidenficação. Temos neste mito no Bhagavad Gita, onde Krishna mostra como o Caminho Real pode passar pela guerra e pela morte."(1)

Arjuna e Krishna tornam-se UM- a só consciência.
Inteligência iluminada na luz.
No Tarô, quando "O louco" alcança "O Mundo" ele transcende, a realidade...

Ele está livre das formas, entra em uma região neutra.
Não há sujeito e objeto.
O Vazio do eu é a união com o todo.
Alcança dimensões superiores.

Neste lugar, o aqui e o agora é eternidade.
Tradicionalmente a integração desse nível recebe o nome de "Núpcias alquímicas do Rei e da Rainha" ou de Shiva e Shakti.
O casamento do Céu com a Terra.

A vitória coroa a Divina Presença.

A consciência neste estado do Ser realiza na Verdade: "Eu sou Aquele que é".
Yod, He, Vav, He (YHVH, Yehovah).

"Merkabah (Merkavah) é o veículo de luz que Ezequiel menciona em 1:4-8 e 1:26, e que Enoque relata em 1 Enoch 18b-23a. A palavra em hebraico Kabôd ou Hôd (em hebreu: substância, corpo, massa) é usada pra definir a forma que Deus toma na Terra, o como ele se manifesta, que não é nada além disso: carruagem, veículo ou "Trono de Deus".

O caminho do Carro, para mim é muito complexo e está muito complicado para decifrá-lo ele me leva para regiões que pouco compreendo, e lamento não ter mais conhecimento para clarificar minhas intuições e minhas idéias.


Que as graças do Universo me leve até o meu Mestre Espiritual para que eu possa abrir os portais da sabedoria para mim, para nós, para você.

Eu quero abrir caminho para nós.
Seguir no Carro em direção à Luz.
Eu me curvo diante do Anjo Metraton e imploro sua misericórdia, que a luz da Divina Presença Universal possa clarear nossa mente, meus pensamentos.
Que a luz do arco-íris me leve ao centro da profunda harmonia.
Aonde meu carro chegar, eu irei com todos do Um, e espero encontrar muitas almas na minha frente abrindo o caminho para nós.

Eu sou dharma dhannyá

Eu amo você e falarei a Língua do Espírito Santo para me comunicar com a Divina Presença que vice dentro de você.
















6 de fevereiro de 2008

A COMPAIXÃO

EU SOU LUZ...
EU SOU LUZ...


A COMPAIXÃO.
Aquele que sente a compaixão Divina sente
a Graça em seu coração.
O coração é a morada da alma.
Eu Sou a Fonte.

Você o (eu ) precisa compreender que a felicidade
jorra da Fonte da Unidade.
O arco-íris que ilumina nossa mente está na União.

Você precisa sentir o gosto da Unidade.
Beber da água da compaixão por si mesmo,
sentir o manto de luz de Deus em sua vida para que você possa ser a Fonte.

Não importa se você não é o modelo de beleza que a mídia vende,
o que é importante é a generosidade do seu olhar para a vida,
para as pessoas.
Você precisa estar em paz consigo mesmo.
Aceitar a vida como ela é, as pessoas como elas são.

Não importa os fracassos, as perdas, as desilusões..
Não importa, as vitórias, os sucessos...A compaixão de Deus, está no mesmo lugar.
A vitória para a luz, é a vitória da harmonia.

A magnífica beleza está na Fonte que jorra do seu coração.
É eterna, plena, maravilha da existência da Unidade em seu coração.
Você não precisa competir, ser melhor, vencer...

A Graça de Deus em seu coração,
é a Graça da consciência da Divina Presença da Anima Mund em seu coração é a Graça de Todas as Graças.
não há palavras para definir.
Você, a alma sente o Poder da União de todas as almas.
Plenitude do êxtase, Samadi.


A nossa alma bebe na fonte do amor da Unidade.
A alma "É composta de elemento ígneo, solar. quando desperta e ciente de sua verdadeira meta - a união com a mônada - , a alma vem a terra para desenvolverem consonância com energias cósmicas que lhe são transmitidas por nucleos mais internos e por Hierarquias" .

"Ela tem como meta básica servir em conformidade com a lei evolutiva,
e sua evolução está antenada no grupo de almas a que pertence".
Esta segunda será para o corpo de luz". (1)

A luz da alma espelha a beleza do amor.
Aquele que está separado, ilhado no seu ego-ísmo,
está sem luz, cego, sem direção, vive sem sua alma.

Um homem sem alma, é um deserto.
Uma mulher sem alma é um abismo.
O "eu' busca no parceiro sua alma, o amor.

Ao se unir à sua mônada entra em contato
com a consciência da alma,
que vive na Unidade da luz crística Universal.

Observe as pessoas que você conhece,
aquelas que estão na energia da alma são alegres,
comunicativas, intuitivas, serenas, vivem em paz com a vida.
Aquele que se coloca no lugar do outro,
como se fosse o outro...
Está pleno da luz da alma.

Possuem uma luz nos olhos diferente;
e são atraentes, são amadas por todos
e nos atrai para ficar ao seu lado.
A criança é iluminada pela alma.
espontânea, vive no aqui e no agora.

"Não existe no Universo senão um Atma-Buddhi,
a Alma Universal que está sempre em toda parte,
imanente em tudo, a energia suprema e única.

Atma é todo energia,que se diferenciaem planos distintos:
"Como abstração, definimo-la a Vida una;
como realidade objetiva definimo-la
uma escada setenária de manifestação que
começa no degrau elevado com causalidade desconhecida,
e termina como mente onipresente em cada átomo da matéria.
( a Doutrina secreta, vol. 1) HPB
"Quando a alma consegue controlar o ego humano e absorvê-lo em si mesma, processo que demanda uma serie de encarnações e culmina na Terceira iniciação, a alma ascende a um nível superior".

"Então prepara-se nova mudança de polarização da consciência.
A primeira mudança foi do ego para a alma.


A natureza do homem busca a fonte da vida na beleza da sua alma.
A Graça é luz, luz é a essência do amor Crístico,
que manifesta em nossa vida para ser compartilhado.
Como uma fonte sagrada que nunca seca ao ser compartilhada,
renova e se multiplica.

A Graça é a luz do coração de todos do Um,
que emana a luz para o mundo.
Quando você emana a compaixão,
você envolve o mundo com a sua luz.
A luz da Unidade.

Medite. Entre em contato com sua alma,
Ela poderá lhe guiar em busca do seu grupo,
onde voce poderá atuar e participar com a luz da alma.

A vida da alma é alegre, criativa, intuitiva, grata, leve, solta, e amorosa.
A alma atrai muitos amigos, um Verdadeiro Amor.
e, sua luz está envolvida pela beleza e pela compaixão.


Assim,sua alma torna um canal para a incorporação da luz.

Envie a Graça da compaixão para tudo e para todos,
e a Chama da Graça ficará acesa em seu coração;
iluminando a sua vida e a de todos e de tudo.

Assim, ascende a Chama da Misericódia.

Vamos juntos entrar na beleza do nascer do sol...

"O espaço se abre. Tudo está em ti.
Tu estas em tudo, Nada te falta, Nada te agride.
Não há mais nenhum obstáculo".

Vamos imaginar o nascer do sol,
um dia lindo que nasce,
o sol desponta na beleza da luz colorida do seu amor.

"O sol nasce no interior de nuvens brancas...
Sinta na beleza do sol a compaixão da vida em sua mente.
O sol em sua mente é a Divina Presença que ocupa
todos os espaços da luz divina.

Sinta os raios do Sol (Grande Espírito) iluminar o mundo em seu coração
Este momento é de redenção, de reconciliação com tudo e com todos...

"Todos os instantes de consciência são emanações temporárias do espírito".
Todos os instantes de consciência são momentos de unidade de Deus...

O espaço é o corpo do Espírito no Universo da sua mente.

"O único mundo real é o espírito total.
Vamos megulhar fundo para dentro da Fonte, mergulhar no Oceano de amor do "Grande Espirito".

A cima da sua cabeça a luz do Espírito Santo ilumina sua mente.
Aqui e agora, o fluxo de experiência flui da luz no espaço,
todas as possibilidade estão presente no aqui e no agora.
Você é o co-criador.

A luz da consciência (Espírito) ilumina a sua mente.
Agora, imagine no universo virtual da sua mente.
A consciência é a possibilidade de entrar em outras realidades,
em outras dimensões.

Imagine que as cores do céu estão visíveis rosa, e cinza de vários matizes, e neste espaço o puro azul se define em volta das nuvens.
Veja o sol, que ilumina sua mente com sua claridade,
e que o azul claro do céu espalha no infinito da sua mente.

Entre neste azul insondável de beleza e harmonia.
Entre em comunhão com a natureza,
mergulhe no infinito deste espaço,
e se dissolva nele.neste lugar de paz, de algreia mora a Divina Presença, Pai/Mãe de muitos nomes: Cristo, Buda, Shiva, Chrisna.

A lua está grávida de luz, enamorada do sol.
ouça seu canto nos ventos...
A estrela de Vênus brilha ainda, no céu.

O mar reverencia este momento com o brilho da luz no horizonte.
O universo está presente aqui e agora, em sua mente...
O céu se alegra com a apoteose do nascer do sol no seu coração.


A eternidade da infinita beleza fica na memória do tempo interior...
Sinta que você está no céu, plena de graças da vida...
Há um silêncio que comunga com a voz do divino...
As gaivotas passam ...
há movimento e ação nesta interação com a vida, com a natureza...

Agora, pense, medite:
"Sinto o fluir do universo dentro de mim.
A paz não tem nome.

A paz é filha da liberdade, do dharma.
A paz está no céu dentro de mim,
e vive no universo que flui em meus sentidos.

Eu Sou o mundo.
A "solidão" aqui é a plenitude do comunhão
com tudo e com todos...

Estou no estado de pura compaixão da vida.
Meu coração bate no coração da vida, de tudo e de todos.
A compaixão do "eu' ama a si-mesmo no amor que sente pelo outro.
Eu quero a sua felicidade que é a minha.

E, te querer bem, me faz muito feliz.
Somos Um-a só consciência.
A felicidade plena é a consciência iluminada pela felicidade de todos.

Eu quero que você ( ou outro) seja feliz,
para que nós possamos ser felizes.
Quero emanar para tudo e para todos o amor que queima no peito.

Sentir a beleza da harmonia que o azul do céu emana
é consciência plena.
É sentir a Divina Presença em sua plenitude.
Concentre-se no aqui e no agora, este é o lugar da luz,
espaço sagrado, do divino em nossa mente.
Entre no silêncio da vida e comungue com tudo e com todos
o estado de compaixão que há neste momento.

Toda magia, toda energia, toda a possibilidade de movimento, toda bondade fundamental vém do espaço" interno que se projeta no externo... Há um "vazio" interno que preenche todo o universo.
A união manifesta o vazio da mente, do eu.

"Quando os homens olham para o alto no espaço do firmamento e invocam o céu, ou o poder que eles imaginam lá residir,
ele invocam em realidade forças de dentro deles mesmos,

que por serem projetadas para fora, são visualizadas ou sentidas como céu ou espaço cósmico.

Se nós contemplarmos a misteriosa profundidade azulada do firmamento, contemplaremos a profundidade do nosso próprio ser interior,
da nossa própria consciência misteriosa que abrange tudo na sua pureza original e imaculada: imaculada pelos pensamentos e representações mentais, não dividida pelas discriminações, desejos e aversões.

Ai, reside a indescritível e inexplicável felicidade que nos preenche durante tal contemplação.

Porém, tal como o espaço - embora, evidentemente, nós vivamos nele, estejamos repletos dele, circundados por ele, e carreguemos seu infinito inteiro no nosso coração

- não pode ser descrito, explicado ou definido como um todo, porém somente em aspectos parciais e em relação ao indivíduo que o experimenta, do mesmo modo a natureza da consciência e do estado búdico só pode ser aproximada para nossa compreensão pela especificação das suas qualidades e individualização dos seus vários aspectos".

"A compaixão não está baseada no sentimento de superioridade moral ou mental,mas na igualdade essencial com os outros. Reconhecer-se nos outros é a chave para compreensão mútua..."
Lama Anagarika Govinda.


"A tristeza gira em torno do ego, vem do orgulho, da sensação de pobreza, da comparação do que temos como o que imaginamos merecer.

Será que a tristeza duraria muito tempo se olhássemos para os outros?
A alegria, ao contrário, coloca Deus no centro, a riqueza infinita da providência, a fonte abundante da existência no instante".

"Brâmane, eu não coloco lenha para o fogo dos altares, somente em mim queima a chama que eu ascendo.
Meu fogo queima sempre, sempre composto de mim mesmo; ...e o coração é o altar;
Nisto, a chama - é o próprio homem domado."

Meu coração queima na eternidade do infinito, O amor que queima no meu peito.
Levo a chama da compaixão, para o mundo e apazigua a paz que busco no amor...









3 de fevereiro de 2008

TAO

TAO


O VENERÁVEL MESTRE DISSE:


O TAO Supremo é sem forma,
No entanto ele produz e nutre céu e terra.
O TAO Supremo não tem desejos, no entanto pelo seu poder
O Sol e a Lua giram em suas órbitas.
O TAO Supremo é sem nome,
No entanto Ele sempre suporta todas as coisas.
Eu não conheço seu nome
Mas por título chame-o TAO.
Ko Hsuan



“... As palavras de Jesus, Zarathustra, Buda, Lao Tzu, Krishna e Maomé não são palavras ordinárias; elas não estão vindo de suas memórias, elas estão vindo de suas experiências. Eles tocaram o divino...”


Ko Hsuan diz:


Eu não conheço seu nome
Mas por título chame-o TAO.


Mas temos que chama-lo de algo. Observe a atitude não fanática. Você pode chama-lo de qualquer coisa – XYZ. TAO Simplesmente significa XYZ. Somente porque temos que lhe dar um nome, chamamos TAO. Se você escolher qualquer outro nome, não há problema.

Quando os budistas alcançaram a China, ficaram surpresos porque os místicos taoístas simplesmente concordaram com eles. Eles disseram: “ Tudo perfeito! Nós chamamos de Tão como sem-nome, vocês definem Dharma como sem-nome, assim não há problema. Estamos apenas falando em linguagens diferentes, mas indicando a mesma verdade.”

Issso é um dos fatos mais bonitos que jamais ocorreu na história. Quando o budismo alcançou a China, não houve conflito, nenhum argumento, nenhuma conversão e no entanto busdistas e taoístas se encontraram, se associaram e se tornaram um, absolutamente um. Isso não aconteceu na história do cristianismo, do judaísmo ou islamismo; suas histórias estão repletas de coisas feias. Aconteceu somente na tradição de Buda e Lao Tzu: um raro fenômeno – sem argumentos. Eles simplesmente tentaram entender um ao outro, riram e se abraçaram dizendo: “Está tudo certo.”

Um missionário cristão foi ver um mestre Zen e começou a ler as bem-aventuranças da Bíblia. Disse: “Bem-aventurados os mansos, porque deles é o Reino de Deus.”

O mestre disse: “Pare. É o suficiente. Quem quer que tenha dito isto é um Buda!”

O missionário estava completamente mudo. Ele tinha vindo para argumentar, para converter, para convencer o mestre Zen que Buda está errado e Jesus é que está certo. E este homem diz: “Quem quer que tenha dito isso, é um Buda. Não é preciso ler mais; essa única sentença é o suficiente. Você pode provar o oceano de qualquer lugar, o sabor é o mesmo – é salgado. Essa única sentença é suficiente!...


... Existe só um milagre – o milagre, digamos assim – e esse é o seu ser completamente vazio. A morte do ego é o único milagre; se isso acontecer você terá atingido o Portal Dourado, você terá passado através do Portal Dourado. Você terá conhecido o que é eternidade, você terá ido além do tempo...



Parte de Texto do livro: TAO: O Portal Dourado – Osho.


29 de janeiro de 2008

O CAMINHO QUÁDRUPLO

O CAMINHO QUÁDRUPLO

As tradições xamânicas recorrem ao poder dos quatro arquétipos para viver em harmonia e equilíbrio com o meio ambiente e a própria natureza interior: O Guerreiro, o Curador, o Visionário e o Mestre.

Esses arquétipos se lastreiam nas raízes míticas mais profundas da humanidade, nós também podemos ter acesso a sua sabedoria.

Quando aprendermos a viver esses arquétipos internamente, começaremos a recuperar a nós mesmos e ao nosso fragmentado universo.

Os quatro princípios a seguir, cada um baseado em um arquétipo, compõem o chamado Caminho Quádruplo.
Mostrar-se ou optar por estar presente.

O estar presente nos permite ter acesso aos recursos humanos do poder, presença e comunicação.
Este é o caminho do Guerreiro.

Prestar atenção ao que tem coração e significado.
Prestar atenção abre-nos para os recursos humanos do amor, gratidão, respeito e valorização.
Este é o caminho do Curador.

Dizer a verdade, sem culpar nem julgar.
A verdade que não julga mantém nossa autenticidade e desenvolve nossa visão e intuição interiores.
Este é o caminho do Visionário.

Estar aberto aos resultados, não preso aos resultados.
A abertura e o desapego nos ajudam a recobrar os recursos humanos da sabedoria e da objetividade.
Este é o caminho do Mestre.

Em nossa sociedade, expressamos o caminho do Guerreiro pela nossa capacidade de liderança.

Expressamos o caminho do Curador por nossas atitudes preocupados em manter nossa própria saúde e a do nosso meio ambiente.

Expressamos o caminho do Visionário através da nossa criatividade pessoal e de nossa capacidade de trazer ao mundo nossos ideais e visões de vida.

Expressamos o caminho do Mestre pela nossa capacidade de comunicação e conhecimentos construtivos.

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
Esse é o caminho de todos nós.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for tua vontade , assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.

28 de janeiro de 2008

Chegará o Momento

CHEGARÁ O MOMENTO

... e chegará o momento
depois de termos vivido
o necessário caos
em sua divina completude
caos interno e externo
individual e coletivo
descobriremos
que não há nenhum “outro”
para culpar, responsabilizar
a não ser a si mesmo
que cada um é
rei único e absoluto
na cadeia de ação e reação
que rege todos universos
a cada ação deste rei
cabe proporcional resposta
reativa de acordo com a Lei
gerada pela inteligência Universal
que é lógica e justa....


e chegará o momento
que passaremos de aprendizes
a mestres na senda do Amor
onde descobriremos
ser este Amor, Inteligência Pura
quando o Amor Inteligente
começa em nossas veias correr
nossas almas percorrer
não existe mais espaço
para mentiras, hipocrisia
grosseria, roubo, assassinato
ódio, medo, desconfiança e etc
e não porque isto é certo
está muito além do certo e errado
mas simplesmente porque
a vibração, a freqüência
do Ser se eleva a tal ponto
que simplesmente tudo isto
deixa de existir em seu interior...


e chegará o momento
em que finalmente perceberemos
que para eu estar bem
de forma plena e contínua
o TODO tem de estar bem
cada um contribuindo assim
de acordo com sua inclinação
antes de mais nada
para o bem estar do meio
em que está inserido


UTOPIA?
NÃO.
PURA LÓGICA!


Quanto tempo?Só o tempo poderá responder...

Susie Sun

23 de janeiro de 2008

CONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIA


“...A verdade é que Deus fala com todo mundo. Com os bons e os maus, os santos e os canalhas. E certamente com todos nós nos intervalos. Veja você, por exemplo. Deus o procurou de muitos modos em sua vida, e este é apenas outro deles. Quantas vezes ouviu a velha máxima: "Quando o discípulo estiver pronto, o mestre aparecerá?"...”
Neale Donald Walsch

Eis aqui parte de um diálogo com Deus...

... O Senhor está dizendo que todos os eventos ruins que nos acontecem foram escolhidos por nós? Quer dizer que até mesmo as calamidades e os desastres mundiais são, em algum nível, criados por nós para que possamos "experimentar o oposto de Quem Somos"? E se for assim, não há um modo menos doloroso, para nós mesmos e para os outros, de criar oportunidades de nos experimentarmos?

Você fez várias perguntas, e todas são boas. Vamos responder uma de cada vez.
Não, nem todas as coisas que lhes acontecem e que chamam de ruins são escolha de vocês. Não no sentido consciente - que é aquele ao qual você se refere. Todas elas são criações suas.

Vocês estão sempre envolvidos no processo de criar. Em todos os momentos. Todos os minutos. Todos os dias. Como podem criar, veremos mais tarde. Por enquanto, aceite apenas a Minha palavra: vocês são uma grande máquina criadora e produzem uma nova manifestação tão veloz quanto o pensamento.

Ocorrências, condições, situações - tudo isso é criado pela consciência. A consciência individual é muito poderosa. Podem imaginar o tipo de energia criativa que é liberada quando duas ou mais pessoas se reúnem em Meu nome. E a consciência das massas? É tão poderosa que pode criar ocorrências e situações de importância e conseqüências mundiais.

Não seria certo dizer - não no modo a que você se refere que vocês escolhem essas conseqüências. Não as escolhem mais do que Eu as escolho. Como Eu, vocês as observam.

E decidem Quem São com referência a elas.

Contudo, não há vítimas e nem algozes no mundo. E você tampouco é uma vítima das escolhas dos outros.

Em algum nível todos vocês criaram o que dizem que detestam - e portanto, o escolheram.

Esse é um nível avançado de pensamento que todos os Mestres atingem mais cedo ou mais tarde. Porque é apenas quando eles aceitam a responsabilidade por tudo é que podem ter o poder de mudar parte disso.

Enquanto você nutrir a idéia de que há algo ou alguém "fazendo isso" com você, não terá o poder de fazer nada a respeito. Somente quando disser "eu fiz isso" poderá ter o poder de mudá-lo.

É muito mais fácil você mudar o que está fazendo do que mudar o que os outros estão fazendo.

O primeiro passo para mudar qualquer coisa é saber e aceitar que você escolheu que ela fosse o que é. Se não puder aceitar isso em um nível pessoal, admita-o através de sua compreensão de que Nós somos todos Um. Tente então criar mudança não porque algo está errado, mas porque não é mais uma afirmação exata de Quem Você É.

Há apenas um motivo para fazer alguma coisa: uma afirmação para o universo de Quem Você É.

Usada desse modo, a vida passa a criar o Eu. Você a usa para criar o seu Eu como Quem Você É, e Quem Sempre Desejou Ser.

Também há apenas um motivo para desfazer alguma coisa: ela não ser mais uma afirmação de Quem Você Deseja Ser, não o refletir, não o representar.

Se você quiser ser corretamente representado, deve tentar mudar tudo em sua vida que não se encaixa na imagem que deseja projetar na eternidade.

No sentido mais amplo, todos os eventos "ruins" que acontecem são da sua escolha. O erro não é escolhê-los, mas chamá-los de ruins. Porque ao fazer isso, você chama o seu Eu de ruim, já que os criou.

Esse rótulo você não pode aceitar; portanto, em vez de rotular o seu Eu como ruim, nega as suas próprias criações. É essa desonestidade intelectual e espiritual que o deixa aceitar um mundo em tais condições. Se você tivesse de aceitar - ou pelo menos tivesse uma forte sensação interior de responsabilidade pessoal pelo mundo este seria um lugar muito diferente. Sem dúvida seria, se todos se sentissem responsáveis. Por ser tão óbvio é que esse fato se torna tão doloroso e irônico.

As calamidades e os desastres naturais do mundo - seus tornados e furacões, vulcões e enchentes - desordens físicas - não são especificamente criações suas. O que você cria é o grau em que esses eventos afetam a sua vida.

Há eventos no universo que nenhum vôo da imaginação poderia afirmar que você provocou ou criou.

Esses eventos foram criados pela consciência combinada do homem. Todo o mundo, criando junto, produz essas experiências. O que cada um de vocês faz individualmente é passar por elas, decidindo o que significam para vocês - se é que têm algum significado – e Quem e O Que Vocês São em relação a elas.

Portanto, vocês criam coletiva e individualmente a vida e os tempos que estão experimentando, e o objetivo é a evolução da alma.

Você perguntou se há um modo menos doloroso de passar por esse processo - e a resposta é sim. Contudo, nada em sua experiência exterior terá mudado. O modo de diminuir o sofrimento que você associa às experiências e ocorrências terrenas - tanto as suas como as das outras pessoas - é mudar o modo de vê-Ias.

Você não pode mudar o evento exterior (porque foi criado por todos vocês, e não é suficientemente maduro em sua consciência para alterar individualmente o que foi criado coletivamente), por isso deve mudar a experiência interior. Esse é o caminho para o completo controle na vida.

Nada é em si doloroso. O sofrimento resulta do pensamento errôneo. É um erro no modo de pensar.

Um mestre pode acabar com a dor mais intensa. Desse modo, o Mestre cura.

O sofrimento resulta de um julgamento que você fez sobre uma coisa. Elimine o julgamento e o sofrimento desaparecerá.

O julgamento freqüentemente se baseia na experiência anterior. Sua idéia sobre uma situação se origina de uma idéia anterior sobre ela. Sua idéia anterior resulta de uma idéia ainda mais anterior - e essa idéia de outra, e assim por diante, como um bloco de edifícios, até você voltar por todo o caminho até a sala de espelhos, ao que Eu chamo de primeiro pensamento.

Todo pensamento é criativo, e nenhum pensamento é mais poderoso do que o original.

É por essa razão que às vezes ele também é chamado de pecado original.

O pecado original ocorre quando o seu primeiro pensamento sobre alguma situação é errôneo. O erro é então cometido muitas vezes, sempre que você tem um segundo ou terceiro pensamento em relação a ela. É trabalho do Espírito Santo inspirá-lo a ter novas compreensões que podem livrá-lo de seus erros...

Parte do texto de Neale Donald Walsch em seu livro Conversando com Deus.

21 de janeiro de 2008

A CONSCIÊNCIA E A MENTE

A CONSCIÊNCIA E A MENTE


"Do centro da esfera no lótus do coração projetais luz dourada do fogo das estrelas..."


Fremantele nos ensina que "o corpo grosseiro, é o nosso corpo, como normalmente pensamos nele, o corpo de carne e sangue. É o equivalente sansárico do nirmanakaya. Na maior parte do tempo, estamos conscientes apenas deste nível superficial da existência, e nos identificamos com ele completamente.

Neste plano, experimentamos a aparente dualidade de sujeito e objeto em sua maior extensão, por isso, pensamos no mundo externo como totalmente separado de nós.

A mente grosseira é a consciência que opera por meio dos sentidos; elabora a experiência total de nossa vida diária de vigília.

A mente sutil corresponde ao estado de consciência que temos nos sonhos, quando todos os tipos de formas estranhas e ilusórias são criadas a partir de memórias e de outras impressões da corrente mental.

Também entramos neste estado durante o bardo do dharmata após a morte, e podemos aprender a entrar nele intencionalmente durante o estágio de conclusão da prática vajrayana.

_"A mente é o aspecto invisível de nossa natureza, a fonte da fala e do corpo. Ela não é apenas intelecto; é coração e mente em unicidade - nossa consc­iência, nossas percepções, sentimentos e reações, assim como a vaga cor­rente subterrânea de pensamentos que flui e reflui continuamente.”

"As sensações se originam no corpo, mas é a mente que as experimenta. Dizemos que as emoções vêm do coração, mas é a mente que está ciente delas. Pensamentos, idéias e conceitos de todos os tipos são como ondas surgindo e sumindo na superfície do oceano da mente.”

"Todos eles, não importa quão poderosos possam ser, quão fortemente exigem nossa atenção, são apenas tipos diferentes de atividade mental. Juntos se dissolvem de volta no vazio dharmakaya.”

"Em nossa condição comum, confusa, o que chamamos de mente deveria na verdade ser chamado de falta de atenção. Mas quando a confusão é clareada, a mente é revelada como percepção direta e intuitiva, a inteligência do coração."

"É por isso que o significado da palavra sânscrita chitta abrange ambos, o coração e a mente, e por que o lugar da mente é no coração, como veremos."

"O primeiro passo na meditação é acalmar a mente; então podemos co­meçar a conquistar a percepção interior de sua natureza."

“A mente é como o espaço; na amplidão e na claridade da verdadeira natureza da mente, todos os pensamentos surgem e desaparecem, não deixando nenhum traço, como pássaros voando através do céu".

A Consciência Divina reconhece sua Unidade, em sua respiração, em sua interconexão com o Todo. Reconhece que a sua Unidade é a sua realidade Superior. A fonte da Força da Luz do Mundo.

É de maior importância que você se una com a Luz Maior que brilha acima da sua cabeça e sinta o Poder do Amor-Sabedoria em seu coração.

Uma vez que você ancore seu ser na Unidade, você estará protegido na vibração da Unidade.

Tudo é UM. Somos uma Unidade em várias dimensões, dentro de uma Grande Unidade .
A percepção da terceira dimensão é dual, a mente percebe o mundo entre o bem e o mal.

Resumi este texto de Hixon para clarear a nossa consciência.

"Quando Plotino fala de nossas almas, ele se refere à Esfera da Alma, e não a algum lugar "dentro" do universo, e sim o universo que está "dentro" dela: o corpo não é um "lugar" para a alma. Analogamente, o UM não está dentro do Um, ou Consciência Suprema”.

Dentro do Um, embora não num sentido espaçial, desenvolvem-se vários planos de Existência. A realidade primária não é a energia física e sim a consciência.

Em vez de imaginar os seres humanos como pontos insignificantes de consciência no vasto universo físico, Precisamos compreender que a consciência, que os seres humanos realmente são é o UM, que contêm galáxias dentro de si, do mesmo modo como se diz que a mente contem pensamentos.

O Um é superabundância de Poder.

O Um é consciência Primordial, não é consciência de, mas sim consciência, sem qualquer objeto ou sujeito.

Através do Seu amor, o Um nasce para Seu próprio interior.

Todas as formas que se manifestam no interior do Um são apenas nas palavras de Plotino, a luz clara que é ele Mesmo existe apenas UM.

Os místicos budistas encaram o Vazio como ilimitadamente criativo, porque sua própria vacuidade ou ausência de objetivo, não impõe qualquer obstáculo à manifestação.

A Alma Cósmica é Deus.

Plotino explica: Não nos afastamos realmente Dele, porque ele está lá; nós não "vamos" a lugar algum, permanecendo presentes para ele e contudo voltando nossas costas para Ele.

Segundo o ensinamento de Ramana Maharishi, a Iluminação é simplesmente admitir que já estamos Iluminados, que já somos UM.

A experiência extática é natural ao processo da Iluminação, quer se expresse através da devoção ou por meio da bem-aventurança do conhecimento místico.

O êxtase, porém vem a se dissolver na consciência primordial. Plotino insiste em afirmar que esse êxtase só pode ser subordinado à Iluminação, ou ao despertar como o UM.

O UM, ou consciência suprema, é a base de toda a experiência. Ser consciente de que somos consciência não é uma experiência isolada.

Plotino comenta: "O UM nasce, por assim dizer, para Seu próprio interior como se apaixonado pela luz clara que é ele Mesmo, e ele é o que ele ama. "Lex Hixon

Eu compreendi que a consciência do Um nos funsiona com a consciência do Um.

A alma do Mundo é a conciência do UM, viva dentro da minha mente, eu preciso expandir a consciência no UM em minha mente.

Eu sou Um - A só consciência.

A consciência do Um está ancorada na compaixão que há na Unidade.

A consciência relembra sua verdadeira identidade, então não há medo, conflito, separação, necessidade, ignorância.

A Luz está presente na própria Força da Luz Consciência.

A CONSCIÊNCIA DA LUZ - CONSCIÊNCIA GRUPAL

A CONSCIÊNCIA DA LUZ - CONSCIÊNCIA GRUPAL


“Do ponto de luz na Mente de Deus
flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Que a Luz, o amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.”


O Grande Espírito da Unidade ascende a luzes, muitas luzes no coração daqueles que estão à serviço do bem e que estão comprometidos a servir no nosso esquema planetário no caminho que está vinculado a Hierarquia.

A energia daquele que está à serviço de uma comunidade, de um grupo é poderosa como aquela que ilumina uma cidade, um país.

A energia está conectada na Grande Fonte, e muitos anjos virão para a grande empreitada, para a pequena empreitada.

A ordem universal flui para a troca, integração, união do compartilhar a compaixão.
E muitas luzes, e o céu da mente estará iluminado com a União, com a força da luz da consciência Grupal.

A Unidade emana a compaixão que funciona no movimento da União - manifesta a consciência Grupal que expande a consciência individual neste espaço grupal.
Eu sou Um-a só consciência.
Deus é alma do UM.

A reação do antagonismo, da disputa, da competição, da discriminação é a separação. Onde o egoísmo impera haverá escuridão, dor, separação, solidão, necessidade.

Um iluminado, um Buda caminhará na multidão e estará ao lado de todos, sem questionar sua religião, posição social, cultura, educação, origem. Ele ficará ao lado de todos sem olhar a quem.

Mas, o que eu poderia fazer para me unir, participar e contribuir com os anjos?

Posso ler para cegos, escrever para a internet, participar como voluntário em várias áreas; fazer visitas a orfanatos; posso parar e ouvir as pessoas e me comprometer de não julgar, incriminar, criticar...

Basta um olhar de aceitação, que você estrá vibrando na união.

A nossa luz é do tamanho da nossa participação.

A Força da luz é a energia, do entusiasmo que move o mundo...

A Divina Presença manifesta na interação harmônica do grupo de pessoas de boa vontade para a solidariedade, para fazer o bem.

A consciência da compaixão em um grupo é a consciência Grupal.

A consciência grupal do amor-sabedoria funciona na eletricidade da Força da Luz que ilumina o grupo, no "atrito amoroso" que há na união para o bem sem olhar a quem.

Os grupos que atuam em qualquer área pelo bem comum
estão iluminados pela luz da Consciência grupal - A Unidade.

Não acredito no amor que separa, isola.
Este amor é egoísta, ele discrimina, julga, avalia, condena, penaliza, exclui.

Um guerreiro que luta por uma causa, alimenta milhares de guerreiros dentro dele, ele é a força de um exercito que luta por todos...

Quando você esta unido a um grupo de 10 , você se torna 1000, se você se une a 1000 você (o grupo) se torna 10000.

A luz daquele que está unido a um grupo que funciona dentro da Lei do Serviço para o bem de todos, estará unido à luz que funciona na Força da Luz da Unidade.

Assim, as almas se tornam iluminadas e caminham juntos em busca da felicidade, dentro do dharma coletivo.

Um grupo que funciona na harmonia tem o poder de liberação, liberta os membros do grupo do carma.
A luz que ilumina o grupo é poderosa e tem a força da redenção.


A separação nos fragiliza, nos torna inconsciente, alienados manipulados...


Trigueirinho nos ensina que "Se pretendeis servir em um trabalho grupal evolutivo, "aprendei a viver só" disse um instrutor num paradoxo. É que a energia grupal é a própria alma, e para expressá-la o homem deve primeiro dar início ao caminho de encontro com esse núcleo interior".

"Definição da lei do Serviço: Fundamento da ascese, é a nota que eleva a consciência individual, grupal, planetária e solar e a une a outras, mais amplas. Ao soar esta nota, avança-se no caminho das Iniciações".

" Seguir a lei do serviço redunda no desapego pelo e externo, na entrega total e desinteressada ao eu interior, somados ao amor manifestado em cada ato e tarefa."

Ao aderirem esta lei, da mera disposição de fazer o bem emerge uma cooperação harmoniosa, extensiva a todos os reinos da Natureza e essencial nesta época de transição". Trigueirinho.

Mestre Dk nos ensina que ...Já vimos que a evolução, seja ela da matéria, da inteligência, da consciência ou do espírito, consiste em poder, sempre crescente, de responder a vibração, que ela acentua pela mudança constante, pela prática seletiva,ou pelo uso da faculdade discriminativa e, pelo método do desenvolvimento cíclico ou repetição.

Os estágios que caracterizam o processo evolutivo poder ser , de modo geral, divididos em três, correspondentes aos estágios da vida do seu humano, estudando neste caso como:

a) O estágio da energia atômica;
b) O estágio da coesão grupal;
c) O estágio da existência unificada e sintética.

Vejamos se me posso fazer entender: O estágio da energia atômica é o que diz respeito ao lado material da vida e corresponde ao período da infância do homem ou da raça. É a época do realismo, da atividade intensa, do desenvolvimento pela ação acima de tudo, ou do interesse por si próprio e egocentrismo puros.

Ele produz o ponto de vista materialista e leva inevitavel­mente ao egoísmo.

Ele envolve o reconhecimento do átomo co­mo inteiramente auto-suficiente e, do mesmo modo, de cada unidade humana como tendo uma vida separada, à parte de to­das as demais unidades, sem nenhuma relação recíproca.

Tal etapa pode ser vista nas raças pouco desenvolvidas do mundo, nas criancinhas e nos que são pouco desenvolvidos.

Eles são normalmente centrados em si mesmos; suas ener­gias dizem respeito à sua própria vida; estão ocupados com o que é objetivo e tangível; caracterizam-se por um egoísmo ne­cessário e protetor.

É uma etapa muito necessária ao desen­volvimento e à perpetuação da raça.
Deste período atômico egoísta cresce outro estágio, o da coesão grupal.

Este envolve a construção de formas e espécies até que se tenha algo coeso e individualizado como um todo, composto, todavia, de muitas formas e individualidades meno­res.

Em relação ao ser humano, esta etapa corresponde ao seu despertar para a conscientização da responsabilidade e para o reconhecimento de seu lugar no grupo.

E exige habilidade da parte do homem para reconhecer uma vida maior do que a sua própria, quer seja esta vida chamada Deus, ou simplesmente considerada a vida do grupo ao qual o homem, como uma uni­dade, pertence; aquela grande Identidade da qual somos parte.
Esta linha de pensamento corresponde à que chamamos de sobrenatural e deve ser seguida, em seu devido tempo, por um conceito mais amplo e verdadeiro.

Como já vimos, a primeira etapa, ou atômica, desenvolve-se pelo egoísmo, ou vida cen­trada no próprio átomo (seja o átomo da substância ou o áto­mo humano); o segundo estágio encaminha-se para a perfeição, pelo sacrifício da unidade pelo bem de muitos, e do átomo pelo grupo no qual ele tem seu lugar.
Esta etapa é algo da qual sabemos muito pouco e é a que nós freqüentemente visualizamos e esperamos.

O terceiro estágio está situado muito à frente e poderá ser considerado, por muitos, uma vã quimera.

Mas alguns de nós possuímos uma visão, a qual, ainda que inatingível agora, será logicamente possível se nossas premissas estiverem certas e nossa base colocada corretamente. ~ o estágio da existência unificada. Não somente haverá as unidades separadas de cons­ciência, não somente haverá átomos diferenciados na forma, não somente o grupo, constituído por uma multiplicidade de identidades, mas teremos o agregado de todas as formas, de todos os grupos, de todos os estágios de consciência fundidos, unificados e sintetizados num todo perfeito.

Este todo poderá ser chamado de sistema solar, de natureza ou de Deus. Os no­mes não importam. Ele corresponde ao período adulto do ser humano; é análogo ao período de maturidade e àquele estágio em que o homem deve ter um propósito e uma ocupação defi­nidos, na vida, e um plano bem límpido em vista, o qual ele es­tará elaborando com a ajuda de sua inteligência. Eu gostaria de mostrar, se houver oportunidade, que al­go do gênero ocorre no sistema solar, no planeta, na família humana, e no átomo. Confio que possamos provar que existe uma existência subjacente a tudo; e que da separação virá a união, produzida através da união e da fusão em formação gru­pai e que, finalmente, dos muitos grupos emergirá o todo per­feito e plenamente consciente, composto de milhares de enti­dades separadas, animadas por um propósito uno e uma von­tade una. Se é assim, qual será o próximo degrau para aqueles que chegam a esta compreensão?

Como poderemos dar apli­cação prática a este ideal em nossas vidas, e determinar nossa tarefa. imediata, de modo que possamos participar do plano e levá-lo adiante conscientemente?

No processo cósmico temos nossa minúscula participação e cada dia de atividade deveria ver-nos executando nossa ta­refa com compreensão inteligente.

Nosso primeiro objetivo deveria ser a auto-conscientização pela prática da discriminação; deveríamos aprender a pensar claramente por nós mesmos, a formular nossos próprios pensamentos e a manipular nossos próprios processos mentais; deveríamos aprender a conhecer o que pensamos e porque pen­samos, a descobrir o sentido da consciência grupal através do estudo da lei do sacrifício.

Não somente deveríamos descobrir- nos pelo egoísmo que marca o primeiro estágio da infância (e certamente ele deve estar por traz de nós), não somente devemos aprender a distinguir entre o real e o irreal, pela prática da discriminação, mas também deveríamos empenhar-nos a pros­seguir, dali, para algo muito melhor. Nosso Imediato objetivo deveria ser encontrar o grupo a que pertencemos.

Não perten­cemos a todos os grupos, nem podemos conscientemente com­preender nosso lugar no grande Corpo, porém podemos en­contrar algum grupo onde tenhamos nosso lugar, algumas pes­soas com as quais possamos cooperar e trabalhar, algum irmão ou irmãos a quem possamos ajudar e socorrer.

Isto realmente envolve o contato consciente do ideal de fraternidade - e até que tenhamos evoluído até a etapa onde nosso conceito seja universal - significa encontrar o grupo especial de irmãos que podemos amar e ajudar pela lei do sacrifício e pela transforma­ção do egoísmo em serviço amoroso.

“Assim poderemos coope­rar no objetivo geral e participar da missão do grupo."
Mestre Dk.

H. P. Blavatsky." Para nós, o homem interior é único Deus que podemos conhecer, e como poderia ser de outro modo?”

20 de janeiro de 2008

CONVERSANDO COM DEUS...


CONVERSANDO COM DEUS...


... Quando o Senhor diz que uma prece é uma afirmação do que é verdade, está dizendo que Deus não faz coisa alguma; que tudo que acontece depois de uma prece é um resultado da ação da prece?

Se você pensa que Deus é um ser onipotente que ouve todas as preces, diz "sim" para algumas, "não" para outras e "talvez, mas não agora" para o restante, está enganado.

Seguindo que regras Ele decidiria?

Se você pensa que Deus é o criador e direcionador de todas as coisas em sua vida, está enganado.

Deus é o observador, não o criador. E Ele está pronto para ajudá-lo a viver, mas não do modo que você poderia esperar.

Não é função de Deus criar, ou não criar, as situações ou funções de sua vida. Deus criou você à Sua imagem e semelhança.

Você criou o resto, através do poder que Ele lhe deu. Deus criou o processo da vida e a própria vida como você os conhece. Contudo, deu-lhe o livre-arbítrio, para fazer dela o que quiser.

Neste sentido, seu desejo para si mesmo é o desejo de Deus para você.

Você vive de um determinado modo, e Eu não tenho preferências no que diz respeito a isso.

Essa é a grande ilusão de vocês: que Deus se importa com o que fazem.

Eu não me importo com o que fazem, e é duro ouvir isso. Mas vocês se importam com o que seus filhos fazem quando eles saem para brincar? Importam-se com o fato de brincarem de pique-cola, esconde-esconde ou faz-de-conta? Não, porque sabem que estão totalmente seguros. Vocês os colocaram em um ambiente que consideram bom e bastante adequado.

É claro que sempre esperarão que eles não se machuquem. Mas se isso acontecer, estarão lá para ajudá-las, curá-los e fazer com que voltem a se sentir felizes e seguros para brincarem outro dia.

Mas também não se importarão com o que eles decidirem brincar no dia seguinte.

É claro que dirão a seus filhos quais brincadeiras são perigosas.

Mas não podem impedir que eles façam coisas perigosas. Não para sempre. Não em todos os momentos, até a morte. Os pais sensatos sabem disso.

Contudo, os pais nunca param de importar-se com o resultado. É essa dicotomia - não se importar muito com o processo, mas se importar muito com o resultado - que chega perto à definição da dicotomia de Deus.

Contudo, em certo sentido, Deus não se importa nem mesmo com o resultado. Nem com o resultado final. Porque este é certo.

Eis aí a segunda grande ilusão do homem: que o resultado da vida é incerto.

É essa dúvida a respeito do resultado final que criou o seu maior inimigo, o medo.

Porque se você duvida do resultado, duvida de Deus - não crê Nele. E se não crê em Deus, viverá para sempre com medo e culpa.

Se duvida das intenções de Deus - da capacidade Dele de produzir esse resultado final - então como poderá relaxar? Como'" poderá algum dia finalmente encontrar a paz?

No entanto, Deus tem o pleno poder de combinar as intenções com os resultados. Vocês não conseguem, e nem conseguirão, acreditar nisso (embora afirmem que Deus é Todo-Poderoso), e então criam em sua imaginação um poder análogo ao de Deus, para encontrar um modo da Vontade Divina ser contrariada. Até mesmo imaginaram um Deus em guerra
com esse ser (achando que Eu resolvo os problemas como vocês fazem).

Finalmente, de fato imaginaram que Deus poderia perder essa guerra.

Isso vai contra tudo que vocês dizem saber sobre Deus, mas não importa. Vocês vivem com as suas ilusões, e por isso sentem medo, porque decidiram duvidar de Deus.

Mas e se tomassem uma nova decisão? Qual seria o resultado?

Eu lhes digo: viveriam como Buda. Como Jesus. Como todos os santos que já veneraram.

Entretanto, como ocorreu com a maioria desses santos, as pessoas não os compreenderiam. E quando vocês tentassem explicar a sua sensação de paz, a sua alegria de viver, o seu êxtase interior, elas os escutariam falar, mas não ouviriam as suas palavras.

Tentariam repeti-las, mas as distorceriam.

As pessoas se perguntariam como vocês podiam ter o que elas não tinham. E então sentiriam inveja. Logo a inveja se transformaria em raiva, e em sua 'raiva elas tentariam convencê-los de que eram vocês que não compreendiam Deus.

E se não conseguissem estragar a sua alegria, tentariam prejudicá-los, tamanha raiva que sentiam. E quando vocês lhes dissessem que isso não importava, que nem mesmo a morte poderia tirar a sua alegria, ou mudar a sua verdade, certamente os matariam. Então, quando vissem a paz com que aceitavam a morte, seriam considerados santos, e amados de novo.

Porque é típico da natureza humana amar, depois destruir, e então amar novamente o que valorizam mais.

Mas por quê? Por que nós fazemos isso?

Todas as ações humanas são motivadas em seu nível mais profundo por uma entre duas emoções: medo ou amor. Na verdade, há apenas duas emoções - apenas duas palavras na linguagem da alma. Esses são os extremos opostos da grande polaridade que Eu criei quando produzi o universo e o seu mundo, como o conhecem hoje.

Há dois pontos - o Alfa e o Ômega - que tornam possível a existência do sistema que vocês chamam de "relatividade". Sem os dois pontos, essas duas idéias sobre as coisas, nenhuma outra idéia poderia existir.

Todos os pensamentos e atos humanos se baseiam no amor ou no medo. Não há outra motivação humana, e todas as outras idéias se originam dessas duas. São simplesmente versões diferentes variações do mesmo tema.

Pense bastante sobre isso e perceberá que é verdadeiro. É o que Eu chamei de Pensamento Responsável, um pensamento de amor ou medo. É o primeiro pensamento, por trás do pensamento - sua força motora. É a energia natural que põe em movimento a máquina da experiência humana.

E eis aqui como o comportamento produz experiência após experiência; é por isso que os seres humanos amam, depois destroem e então amam novamente: sempre existe a passagem de uma emoção para outra. O amor abona o medo, que abona o amor que abona o medo...

...E o motivo é a primeira mentira - aquela que vocês têm como verdadeira em relação a Deus - a de que não se pode confiar Nele; nem depender do Seu amor; e que a aceitação Dele a seu respeito é condicional; que, portanto, o resultado final é incerto. Porque se vocês não puderem confiar em que o amor de Deus sempre existirá, no amor de quem poderão confiar? Se Deus os abandonar quando não agirem adequadamente, os simples mortais não farão o mesmo?

...E então sucede que quando vocês juram o seu amor mais sublime, enfrentam o seu maior medo.

Porque a primeira coisa com que se preocupam depois de dizerem "eu o amo" é se ouvirão o mesmo como resposta. E se ouvirem,'" começarão imediatamente a preocupar-se com a possibilidade de perderem o amor que acabaram de encontrar. E por isso toda ação se torna uma reação - uma defesa contra a perda - até mesmo quando vocês tentam defender-se contra a perda de Deus.

Contudo, se soubessem Quem São - os seres mais maravilhosos e notáveis que Deus já criou - nunca sentiriam medo. Quem os poderia rejeitar? Nem mesmo Deus encontraria falhas em seres assim.

Mas vocês não sabem Quem São, e se consideram ser muito menos. E de onde tiraram a idéia de que são muito menos do que maravilhosos? Das únicas pessoas cujas palavrasaceitariam para tudo: sua mãe e seu pai.

Essas são as pessoas que vocês amam mais. Por que mentiriam?

Porém, elas não lhes disseram que são demais isso, e não o suficiente aquilo?

Não Ihes lembraram que devem ser vistos e não ouvidos?

Não os repreenderam em alguns de seus momentos de maior exuberância? E não os incentivaram a deixar de lado algumas de suas idéias mais fantásticas?

Essas são as mensagens que vocês receberam, e embora elas não estejam de acordo com as normas, e portanto não sejam de Deus, poderiam ter sido, porque certamente vieram dos deuses do seu universo.

Foram os seus pais que lhes ensinaram que o amor é condicional- vocês tiveram consciência de suas condições muitas vezes - e é essa a experiência que levam para os seus próprios relacionamentos amorosos.

Também é a experiência que levam para Mim.

A partir dessa experiência, tiram suas conclusões sobre Mim.

Dentro dessa estrutura, contam a sua verdade. Dizem: "Deus é amoroso, mas se vocês não cumprirem os Seus Mandamentos, Ele os punirá com o desterro e a condenação eterna."

Vocês já não experimentaram o desterro que lhes foi imposto por seus próprios pais?

Não conhecem a dor da sua condenação? Como então poderiam imaginar que fosse diferente Comigo?

Vocês se esqueceram de como é ser amado incondicionalmente. Não se lembram da experiência do amor divino. E por isso tentam imaginar como deve ser o amor de Deus baseado no que sabem sobre o amor no mundo.

Vocês projetaram o papel de "pai" em Deus, e por esse motivo imaginam um Deus que julga, recompensa ou pune, baseado em como Ele se sente em relação ao que fizeram. Mas essa é uma visão simplista de Deus, baseada em sua mitologia. Não tem nada a ver com Quem Eu Sou.

Tendo assim criado todo um sistema de pensamento sobre Deus baseado na experiência humana, em vez de nas verdades espirituais, vocês imaginam toda uma realidade a respeito do amor. É uma realidade baseada no medo, na idéia de um Deus temível e vingativo.

Seu Pensamento Responsável está errado, mas negá-lo seria rejeitar toda a sua teologia. E apesar do fato de que a nova teologia que iria substituí-Ia seria realmente a sua salvação, vocês não podem aceita-la, porque a idéia de um Deus que não deve ser temido, não julga e não tem motivos para punir é maravilhosa demais para ser aceita dentro de sua crença maior em Quem e O Que Deus é.

Essa realidade do amor que evidencia o medo domina a sua experiência do amor; de fato, permite criá-la. Porque vocês não só se vêem recebendo um amor que é condicional, como também dando-o do mesmo modo. E mesmo quando recuam e impõem as suas condições, uma parte de vocês sabe que não é isso que o amor realmente é. Ainda assim, parecem incapazes de mudar o modo como o dispensam. Vocês aprenderam do modo mais difícil, e dizem a si mesmos que serão condenados ao sofrimento se forem vulneráveis de novo. Mas a verdade é que o serão se não forem vulneráveis.

[Devido aos seus próprios pensamentos (errôneos) a respeito do amor, vocês se condenam a nunca experimentá-lo puramente. Por isso, também se condenam a não Me conhecer como realmente sou. Enquanto não amarem puramente. Porque vocês não conseguirão negar-Me para sempre, e chegará o momento da nossa Reconciliação.]

Todos os atos realizados pelos seres humanos se baseiam no amor ou no medo, não simplesmente os que dizem respeito aos relacionamentos. As decisões que afetam os negócios, a indústria, a política, a religião, a educação de seus jovens, os compromissos sociais de suas nações, os objetivos econômicos de sua sociedade, as escolhas que envolvem guerra, paz, ataque, defesa, agressão, submissão, as determinações de cobiçar algo ou dar aos outros, guardar ou partilhar, unir ou dividir - todas as escolhas feitas por livre vontade que já fizeram surgem de um dos dois únicos pensamentos possíveis que existem: de amor ou medo.

O medo é a energia que restringe, paralisa, retrai, leva-os a fugir e esconder-se, e fere.

O amor é a energia que expande, move, revela, leva-os a ficar e partilhar, e cura.

O medo cobre os seus corpos de roupas, o amor lhes permite ficar nus. O medo os faz segurar tudo o que têm, o amor dá tudo aos outros. O medo sufoca, o amor mostra afeição.

O medo oprime, o amor liberta. O medo irrita, o amor acalma. O medo critica, o amor regenera.

Todos os pensamentos e atos e todas as palavras humanas se baseiam em uma dessas emoções. Vocês não têm escolha em relação a isso, porque nada mais há a escolher. Mas têm livre-arbítrio para decidir qual dessas escolher.

***
Eu não o deixarei, não posso deixá-lo, porque você é a Minha criação e o Meu produto,
Minha filha e Meu filho, Meu objetivo e Meu...
Eu.

Por isso, chame-Me sempre que estiver separado da paz que Eu sou.
Eu estarei presente.

Com Verdade.

Luz.

E Amor.

Trecho do livro: Conversando com Deus - Neale Donald Walsch

15 de janeiro de 2008

O GATO...

A CONSCIÊNCIA, O AUTÓMATO E O GATO...


(...) "O ser humano ainda não iluminado pela sua consciência espiritual quanto aos valores reais ou relativos, deixa o seu mental apoiar os desejos instintivos do seu ser inferior, cujas exigências anárquicas criam tumultos de aceleração de impaciência, e de caprichos incoerentes. Sofrendo dessas influências, o Autómato humano assemelha-se a certo tipos de animais. O cão treme de impaciência diante do osso avidamente desejado. A inconstância do macaco é típica pela sua dispersão de ideias. A agitação da mosca lança-a para a armadilha da aranha. A pressa é a preocupação da abelha pelo dever social; é também a inquietação da formiga que tem sempre qualquer coisa que fazer, mas que se precipita em voltas supérfluas, sabendo a direcção, mas não a maneira de contornar os obstáculos.


Ao contrário de outros animais que nos dão uma lição de
mestria, sendo
exemplo disso o gato cuja sabedoria é um modelo porque
junta a maior paixão à
mais indiferente calma. Na sua imobilidade reflecte
o seu salto, sempre exacto;
a força dos seus rins é proporcional ao relaxe do seu sono: há
no seu sono, o
abandono da criança recém-nascida, enquanto que o seu
instinto está sempre de
vigília; a sua leveza sem resistência torna a sua queda sem
perigo; Caça e luta
são para ele alegria do jogo: ele caça sem ódio e joga sem
finalidade;
constantemente pronto ao ataque sem animosidade, e pronto a
defender-se sem
apreensão: vencedor indiferente, ele nunca é vencido.

A serenidade é o fruto da independência. Cria em ti esta independência, que não é indiferença, mas neutralidade face às impressões recebidas do exterior: bonito e feio, bom e mau, alegre ou triste, agradável ou penível... Um a coisa é discernir as qualidades, outra é deixá-las afectar a nossa disposição." (...) A paz sobre esta Terra não pode ser a supressão das forças opostas, mas a sua conciliação no interesse de um fim comum: a vida indestrutível" .

In « L’OUVERTURE DU CHEMIN » de ISHA s. DE LUBCZ

13 de janeiro de 2008

O CARRO DE ARJUNA

Srimad Bhavad Gida. Arcano VII


O Carro de Arjuna me leva para o Bhavadad Gita.

Estou no caminho, e compreendo que os inimigos que necessito vencer estão dentro de minha mente;

o meu ego tem muitas faces e se "veste", projeta e se identifica com aquilo que lhe atrai.

Eu preciso vencer minha ignorância, e cegueira que gera os "demônios" da minha mente de muitos nomes... raiva, orgulho, preguiça, inveja... e outros que vivem dentro da mente;

Até que a luz assuma a consciência.
Ali, Durga brilhará com a luz da compaixão.
Seja feita a Vontade do Pai/ Mãe de muitos nomes de muitas formas.

Que o Carro possa nos levar para o caminho da luz.

Senti que o chakra da terceira visão será ativado pela meditação do Carro.

Com a sabedoria e o amor, seguiremos com a luz de Krishna.

Que Durga nos abençoe neste caminho com a sua misericórida e amor.

O caminho de Krishna é o caminho da luta do eu contra seus adversários internos.
Vencer a ignorância que nos cega é a Vitória.

Estou muito emocionada com esta invocação. Muito linda...

Lamento que a minha ignorância me impeça de aprofundar este mito...

O coração que Durga ilumina, será guiado pelos olhos de Durga.
Que os meus olhos sejam iluminados pelos compaixão que emana dos olhos de Durga.

Texto de Srimad Bhavad Gita.

12 de dezembro de 2007

A CONDIÇÃO DA REALIDADE


“Pai, que seja feita a Tua Vontade, porque eu nada sei”

A CONDIÇÃO DA REALIDADE


1. O mundo, como tu o percebes, não pode ter sido criado pelo Pai, pois o mundo não é como tu o vês. Deus criou apenas o eterno e tudo o que vês é perecível. Portanto, tem que haver um outro mundo que tu não vês. A Bíblia fala de um novo Céu e de uma nova terra, no entanto, isso não pode ser literalmente verdadeiro, pois o eterno não é re-criado. Perceber de um modo novo e apenas perceber mais uma vez, implicando que antes, ou durante o intervalo, não estavas percebendo nada. O que é, então, o mundo que aguarda a tua percepção, quando tu o vês?

2. Todo pensamento de amor que o Filho de Deus já tenha tido é eterno. Os pensamentos de amor que a sua mente percebe nesse mundo são a única realidade do mundo. Ainda são percepções, porque ele ainda acredita que é separado. Contudo, são eternos porque são amorosos. E sendo amorosos são como o Pai e, portanto, não podem morrer. O mundo real pode, de fato, ser percebido. Tudo o que é necessário é a disponibilidade para não perceber nenhuma outra coisa. Pois se percebes tanto o bem quanto o mal, estás aceitando ambos, o falso e o verdadeiro e não estás fazendo nenhuma distinção entre eles.

3. O ego pode ver algum bem, mas nunca só o bem. É por isso que as suas percepções são tão variáveis. Ele não rejeita inteiramente a bondade, pois isso tu não poderias aceitar. Mas ele sempre adiciona algo que não é real ao real, assim confundindo ilusão e realidade. Pois as percepções não podem ser parcialmente verdadeiras. Se acreditas na verdade e na ilusão, não és capaz de dizer qual delas é verdadeira. Para estabelecer a tua autonomia pessoal, tentaste criar de modo diferente do teu Pai, acreditando que o que fizeste é capaz de não ser como Ele. Todavia, tudo o que é verdadeiro é como Ele. Perceber só o mundo real vai conduzir-te ao Céu real, porque vai fazer com que sejas capaz de compreendê-lo.

4. A percepção da bondade não é conhecimento, mas a negação do oposto da bondade te capacita a reconhecer uma condição na qual opostos não existem. E essa é a condição do conhecimento. Sem essa consciência, não satisfizeste as suas condições e enquanto não as satisfizeres, não terás o conhecimento de que ele já é teu. Tu fizeste muitas idéias que colocaste entre ti mesmo e o teu Criador, e essas crenças são o mundo tal como o percebes. A verdade não está ausente aqui, mas está obscura. Não conheces a diferença entre o que tu tens feito e o que tu tens criado. Acreditar que podes perceber o mundo real é acreditar que podes conhecer a ti mesmo. Podes conhecer a Deus porque é Sua Vontade ser conhecido. O mundo real é tudo o que o Espírito Santo tem guardado para ti dentre o que tens feito, e perceber só isso é salvação, porque é o reconhecimento de que a realidade é só aquilo que é verdadeiro.

Cap. 11 (Deus ou o ego). VII. A condição da realidade.
UCEM – Um Curso em Milagres

10 de dezembro de 2007

A CORREÇÃO DO ERRO

12. Assim, só podes pedir ao Espírito Santo dando a Ele e só podes dar a Ele onde tu O reconheces. Se O reconheces em todas as pessoas, considera o quanto estarás pedindo-Lhe e quanto receberás. Ele não te negará nada porque nada negaste a Ele e assim vós podeis tudo compartilhar. Esse é o caminho e o único caminho para ter a Sua resposta, porque a Sua resposta é tudo o que podes pedir e querer. Dize, então, a todos:

“PORQUE QUERO ME CONHECER, EU TE VEJO COMO FILHO DE DEUS E MEU IRMÃO.”
Cap. 9 (Aceitação e Expiação) II (A resposta a oração).12

***
III. A CORREÇÃO DO ERRO

1. O estado de alerta do ego para os erros de outros egos não é o tipo de vigilância que o Espírito Santo quer que mantenhas. Os egos são críticos em termos do tipo de "sentido" que representam. Compreendem esse tipo de sentido porque faz sentido para eles. Para o Espírito Santo, não faz sentido algum.


2. Para o ego, é benigno, certo e bom apontar erros e "corrigi-los." Isso faz sentido perfeito para o ego, que não está ciente do que são os erros e do que é a correção. Os erros são do ego e a correção dos erros está no abandono do ego. Quando corriges um irmão, tu estás lhe dizendo que ele está errado. Ele pode não estar fazendo nenhum sentido nessa ocasião e, é certo que se estiver falando a partir do ego, não estará fazendo sentido. Ainda assim, a tua tarefa é dizer-lhe que ele está certo. Tu não lhe dizes isso verbalmente, se ele estiver falando tolices. Ele necessita de correção em outro nível, porque seu erro está em outro nível. Ainda assim, ele está certo porque é um Filho de Deus. O seu ego está sempre errado, não importa o que diga ou faça.

3. Se apontas os erros do ego do teu irmão, tens que estar vendo através dos teus, porque o Espírito Santo não percebe os seus erros. Isso não pode deixar de ser verdadeiro uma vez que não existe comunicação entre o ego e o Espírito Santo. O ego não faz nenhum sentido e o Espírito Santo não tenta compreender nada que surja dele. Uma vez que Ele não o compreende, Ele não o julga, sabendo que nada do que o ego faz significa coisa alguma.

4. Quando reages de qualquer modo que seja a erros, não estás escutando o Espírito Santo. Ele meramente os ignorou e se prestas atenção a eles, não O estás ouvindo. Se não O ouves, estás escutando o teu ego e estás fazendo tão pouco sentido quanto aquele irmão cujos erros tu percebes. Isso não pode ser correção. No entanto, é mais do que apenas uma falta de correção para ele. É abrir mão da correção em ti mesmo.


5. Quando um irmão se comporta de maneira insana só podes curá-lo percebendo nele a sanidade. Se percebes os seus erros e os aceitas, estás aceitando os teus próprios. Se queres entregar os teus ao Espírito Santo, tens que fazer o mesmo com os dele. A não ser que essa venha a ser a única forma de lidares com todos os erros, não poderás compreender como todos os erros são desfeitos. Há alguma diferença entre dizer-te que o que ensinas tu aprendes e isso? O teu irmão está tão certo quanto tu estás e se pensas que ele está errado, estás condenando a ti mesmo.

6. Tu não podes corrigir a ti mesmo. É possível, então, corrigires um outro? No entanto, podes vê-lo verdadeiramente porque é possível para ti ver a ti mesmo verdadeiramente. Não depende de ti mudar o teu irmão, mas meramente aceitá-lo como é. Os seus erros não vêm da verdade que está nele e só essa verdade é sua. Os seus erros não podem mudar isso e não podem ter qualquer efeito sobre a verdade em ti. Perceber erros em qualquer pessoa e reagir a eles como se fossem reais é fazer com que sejam reais para ti. Não vais escapar de pagar o preço disso, não porque estás sendo punido por isso, mas porque estás seguindo o guia errado e, portanto perderás o teu caminho.

7. Os erros do teu irmão não são dele, assim como os teus não são teus. Aceita os seus erros como reais e terás atacado a ti mesmo. Se queres achar o teu caminho e mantê-lo, vê só a verdade ao teu lado, pois vós caminhais juntos. O Espírito Santo em ti perdoa todas as coisas em ti e no teu irmão. Os seus erros são perdoados junto com os teus. A Expiação não é mais separada do que o amor. A Expiação não pode ser separada porque vem do amor. Qualquer tentativa que faças para corrigir um irmão significa que acreditas que a correção é possível através de ti e isso só pode ser arrogância do ego. A correção é de Deus Que não conhece arrogância.

8. O Espírito Santo tudo perdoa porque Deus tudo criou. Não assumas a Sua função, ou esquecerás a tua. Aceita só a função de curar no tempo, porque é para isso que o tempo serve. Deus te deu a função de criar na eternidade. Tu não precisas aprender isso, mas precisas aprender a querer isso. Para tal foi feito todo o aprendizado. Esse é o uso que o Espírito Santo faz de uma capacidade que não precisas, mas fizeste. Dá a Ele essa capacidade! Tu não compreendes como usá-la. Ele te ensinará como ver a ti mesmo sem condenação por aprenderes a olhar todas as coisas sem ela. A condenação, então, não será real para ti e todos os teus erros serão perdoados. (Cap. 9 Aceitação e Expiação)

OBS: (Todos os negritos são meus, Lena.)
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Cuide bem de você...
www.cuidebemdevoce.com

5 de dezembro de 2007

A TOTALIDADE DO REINO

Os textos deste livro/Curso são uma benção contínua e a cada leitura vai nos infundindo forças e renovando nossa vontade de Voltar para Casa, relembrar quem somos realmente... Tenho vontade de digita-lo inteirinho e compartilha-lo com toda a humanidade, todos os meus irmãos, felizmente ele já existe em PDF e quem quiser poderá ter acesso a ele... Não pude deixar de colocar esse parágrafo do Capítulo 7 > AS DÁDIVAS DO REINO...

Lena


VII. A totalidade do Reino


1.Sempre que negares uma benção a um irmão, tu te sentirás privado, porque a negação é tão total quanto o amor. É tão impossível negar parte da Filiação quanto amá-la em parte. Também não é possível amá-la totalmente às vezes. Não podes estar totalmente comprometido apenas às vezes. A negação não tem poder em si mesma, mas tu podes dar a ela o poder da tua mente, poder esse que é sem limites. Se a usas para negar a realidade, a realidade se vai para ti. A realidade não pode ser apreciada parcialmente. É por isso que negar qualquer parte dela significa que tu perdeste a consciência de toda a realidade. Entretanto, a negação é uma defesa e assim pode ser usada positivamente bem como negativamente. Usada de forma negativa, ela será destrutiva porque será usada para o ataque. Mas a serviço do Espírito Santo, pode ajudar-te a reconhecer parte da realidade e assim aprecia-la toda. A mente é por demais poderosa para estar sujeita à exclusão. Tu jamais serás capaz de te excluir dos teus pensamentos.

2.Quando um irmão age insanamente, ele está te oferecendo uma oportunidade de abençoa-lo. A sua necessidade é a tua. Necessitas da benção que podes oferecer a ele. Não há nenhum outro modo de te-la, a não ser dando-a. Essa é a lei de Deus e ela não tem exceções. O que tu negas te falta, não porque esteja falatando, mas porque o tens negado em outro e não estás, portanto, ciente disso em ti mesmo. Toda resposta que dás é determinada pelo que pensas que és e o que querer ser é o que pensas que és. Assim sendo, o que queres ser determina necessariamente toda resposta que dás.

3.Não precisas da benção de Deus porque isso tens para sempre, mas precisas da tua. O retrato que o ego faz de ti é de privação, desamor e vulnerabilidade. Não podes amar isso. No entanto, podes muito facilmente escapar dessa imagem deixando-a para trás. Tu não está lá e aquilo não é o que tu és. Não vejas esse retrato em ninguém ou terás aceito como o que tu és. Todas as ilusões acerca da Filiação são dissipadas conjuntamente, assim como foram feitas conjuntamente. Não ensines a ninguém que ele é o que tu não queres ser. O teu irmão é o espelho no qual vês a imagem de ti mesmo enquanto durar a percepção. E a percepção vai durar até que a Filiação se conheça como um todo. Tu fizeste a percepção e ela tem que durar enquanto a quiseres.

4.As ilusões são investimentos. Elas durarão enquanto tu as valorizares. Os valores são relativos, mas são poderosos porque são julgamentos mentais. A única maneira de dissipar ilusões é retirar delas todo o investimento e deixarãi de ter vida para ti pois as terás colocado fora da tua mente. Enquanto as incluis em tua mente, tu lhes dá vida. No entanto, nelas não há nada para receber a tua dádiva.

5.A dádiva da vida é tua para ser dada, porque te foi dada. Não és ciente da tua dádiva porque não as dás. Não podes fazer com que o nada viva, já que o nada não pode ser vivificado. Por conseguinte, não estás estendendo a dádiva que tu ao mesmo tempo tens e és e assim não conheces o que és. Toda a confusão vem de não entenderes a vida, porque não é essa a Vontade do teu Criador. Tu não podes fazer nada à parte Dele, e efetivamente nada fazes à parte Dele. Segue o Seu caminho para lembrar-te de ti e ensina o Seu caminho para que tu mesmo não o esqueças. Dá só honra aos Filhos do Deus vivo e inclue-te no meio deles com contentamento.

6.Só a honra é dádiva adequada para aqueles que o próprio Deus criou dignos de honra e a quem Ele honra. Dá a eles a apreciação que Deus sempre lhes reserva, porque são os Seus amados Filhos, nos quais Ele Se compraz. Tu não podes estar à parte deles porque não estás à parte Dele. Descansa no Seu Amor e protege o teu descanso amando. Mas ames tudo o que Ele criou, do que tu és uma parte ou não podes aprender sobre a Sua paz e aceitar a Sua dádiva para ti mesmo e como tu mesmo. Não podes conhecer a tua própria perfeição enquanto não tiveres honrado todos aqueles que foram criados como tu.

7.Uma criança de Deus é o único professor suficientemente digno de ensinar a outra. Um único Professor está em todas as mentes e Ele ensina a mesma lição a todos. Ele sempre te ensina o valor inestimável de cada Filho de Deus, ensinando isso com paciência infinita, nascida do Amor infinito pelo qual Ele fala. Todo ataque é um chamado à Sua paciência, já que a Sua paciência é capaz de traduzir ataque em benção. Aqueles que atacam não sabem que são abençoados. Atacam porque acreditam que são destituídos. Dá, então, da tua abundância e ensina aos teus irmãos a deles. Não compartilhes as suas ilusões sobre a escassez, ou perceber-te-ás como se algo estivesse te faltando.

8.O ataque jamais poderia promover ataque a não ser que tu o tenhas percebido como um meio de privar-te de alguma coisa que queres. No entanto, não podes perder coisa alguma a não ser que não a valorizes e, portanto, não a queiras. Isso te faz sentir-te privado dessa coisa e através da projeção da tua própria rejeição, acreditas então que os outros estão tirando-a de ti. Tens que estar amedrontado se acreditas que o teu irmão está te atacando com o fim de arrancar-te o Reino do Céu. Essa é a base fundamental para toda a projeção do ego.

9.Sendo a parte da tua mente que não acredita que é responsável por si mesma e sem aliança com Deus, o ego é incapaz de confiança. Ao projetar sua crença insana em que tu foste traidor para o teu Criador, ele acredita que os teus irmãos, que são tão incapazes disso quanto tu, estão empenhados em tirar Deus de ti. Sempre que um irmão ataca outro, é nisso que ele acredita. A projeção sempre vê os seus desejos em outros. Se escolhes separar-te de Deus, é isso o que pensarás que os outros estão fazendo contigo.

10.Tu és a Vontade de Deus. Não aceites nada mais como a tua vontade, ou estás negando o que tu és. Nega isso e atacarás, acreditando que foste atacado. Mas vê o Amor de Deus em ti e tu o verás em toda parte, porque ele está em toda parte. Vê Sua abundância em todos e saberás que estás Nele com eles. Eles são parte de ti assim como tu és parte de Deus. Sem a compreensão disso, tu és tão solitário quanto o próprio Deus quando os Seus Filhos não O conhecem. A paz de Deus é essa compreensão. Só existe um caminho para sair do pensamento do mundo, assim como só existiu um caminho para entrar nele. Compreende totalmente compreendendo a totalidade.

11.Percebe qualquer parte do sistema de pensamento do ego como totalmente insano, totalmente delusório e totalmente indesejável e terás avaliado todo ele de forma correta. Essa correção te permite perceber qualquer parte da criação como totalmente real, totalmente perfeita e totalmente desejável. Querendo só isso terás só isso e dando só isso, serás só isso. As dádivas que ofereces ao ego são sempre vivenciadas como sacrifícios, mas as dádivas que ofereces ao Reino são dádivas para ti. Elas sempre serão guardadas como tesouros por Deus porque pertencem aos Seus Filhos amados que pertencem a Ele. Todo poder e toda glória são teus porque o Reino é Dele.

Texto do livro Um Curso em Milagres.
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