27 de agosto de 2008

HO´OPONOPONO - por Joe Vitale

Muitos chegaram ao Ho’oponopono através deste texto do Dr. Joe Vitale divulgado na internet. Para aqueles que não o conhecem aqui está na sua íntegra:


HO´OPONOPONO - por Joe Vitale


Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles.

O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa. À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.

A primeira vez que ouvi essa história, pensei tratar-se de alguma lenda urbana.

Como podia alguém curar a outro, somente através de curar-se a si mesmo?

Como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a alguém criminalmente insano?

Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa história. Entretanto, a escutei novamente, um ano depois.

Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura havaiano chamado “Ho’oponopono”.

Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente. Se a história era realmente verdadeira, eu tinha que saber mais.

Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver além, está fora de minhas mãos. Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a responsabilidade.

Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros. O terapeuta havaiano que curou essas pessoas mentalmente enfermas me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade.

Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len.

Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa telefônica. Pedi-lhe que me contasse toda a história de seu trabalho como terapeuta. Ele explicou-me que havia trabalhado no Hospital do Estado do Havaí durante quatro anos.

O pavilhão onde encerravam os loucos criminais era perigoso.

Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia.

As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam com as costas contra a parede com medo de serem atacadas pelos pacientes.

Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar.

O Dr. Len disse-me que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos. Enquanto lia os prontuários médicos, ele trabalhava sobre si mesmo.

Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se. “Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam a permissão para caminharem livremente”, me disse.

“Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter suas medicações reduzidas. E aqueles, que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem liberados, receberam alta”.

Eu estava assombrado.

“Não foi somente isso”, continuou,
“até o pessoal começou a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais funcionários do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado.”

Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares: “
O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?”

“Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado”, disse ele.

Não entendi. O Dr. Len explicou-me, então, que entendia
que a total responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida, pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.

Uau! Mas isso é duro de engolir. Ser responsável pelo o que digo e faço é uma coisa. Ser responsável pelo que diz e faz outra pessoa que está na minha vida é muito diferente.

Apesar disso, a verdade é essa: se você assume completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é a sua responsabilidade, porque está em sua vida.

Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou qualquer coisa que você experimenta e não gosta, está ali para que você a cure. Tudo isto não existe, digamos, exceto como projeções que saem do seu interior.

O problema não está neles, está em você, e, para mudá-lo,
você é quem tem que mudar.

Sei que isto é difícil de entender, muito menos de aceitar ou de realmente vivenciar. Colocar a culpa em outra pessoa é muito mais fácil que assumir a total responsabilidade mas, enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a compreender essa cura dele, e que o Ho’oponopono significa amar-se a si mesmo. Se você deseja melhorar sua vida, você deve curar sua vida. Se você deseja curar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você o faz curando a si mesmo.

Perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes. “Eu, simplesmente, permanecia dizendo ‘Eu sinto muito’ e ‘Te amo’, uma vez após outra” explicou-me.

“Só isso?”

“Só isso! Acontece que amar-se a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e, à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo”.
Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona.

Um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou.

No passado, eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem detestável.

Mas, desta vez, eu decidi testar o método do Dr. Len.

Comecei a pronunciar, em silêncio: “Sinto muito” e “Te amo”. Não dizia isto para alguém, em particular. Ficava, simplesmente, invocando o espírito do amor, para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela circunstância externa.

Depois de uma hora, recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela mensagem que me enviara antes.

Observe que eu não realizei qualquer ação externa para receber essa desculpa. Eu nem sequer respondi aquela mensagem. Não obstante, somente repetindo “sinto muito” e “te amo”, de alguma maneira curei dentro de mim aquilo que criara naquela pessoa.

Posteriormente, participei de um workshop sobre o Ho’oponopono, ministrada pelo Dr. Len.

Ele tem, agora, 70 anos de idade, é considerado um “xamã avô” e é um pouco solitário.

Elogiou meu livro “O Fator de Atração” (The Attractor Factor). Disse-me que, à medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu melhore, meus leitores também melhorarão.

“E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que estão lá fora?” perguntei.

“Eles não estão lá fora”, explicou ele, me desconsertando, mais uma vez, com sua sabedoria mística . “Eles ainda estão dentro de você”.

Resumindo,
nada está do lado de fora.

Seria necessário um livro inteiro para explicar essa técnica avançada com a profundidade que ela merece.

“Basta, apenas, dizer que, quando você queira ou deseje melhorar qualquer coisa na sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você mesmo. E, quando olhar, faça-o com amor”.


Do website www.zerolimits.info © Joe Vitale
Revisão de várias traduções e a partir do original: Fábio Takashi e Al McAllister


FONTE > E-BOOK GRATUÍTO PARA BAIXAR: www.hooponopono.com.br


19 de agosto de 2008

UNIHIPILI = CRIANÇA INTERIOR

UNIHIPILI = CRIANÇA INTERIOR


“A Mente Subconsciente (Unihipili)=Criança e a Mente Consciente (Uhane)= personalidade/ego, que compõem a Alma, não geram idéias próprias, pensamentos, sentimentos e ações. Elas experienciam forma indireta, através das memórias se repetindo e através de Inspirações.

É essencial entender que a Alma não gera a experiência dela própria; ela experimenta o que a memória experimenta; sente o que a memória sente; comporta-se como a memória se comporta e decide como a memória decide. Ou, raramente, experiencia, sente, se comporta e decide como a Inspiração experiencia, sente, se comporta e decide.

É crucial na solução de problemas entender que o corpo e o mundo não são em si os problemas, mas os efeitos, as conseqüências, das memórias se repetindo na Mente Subconsciente. Quem tem o Comando?”
Página 47 do E-Book www.hooponopono.com.br



ESSE TEXTO É UMA ATUALIZAÇÃO DE CONCEITOS DA
TRADIÇÃO ESPIRITUAL DO HAVAÍ


A Criança / Unihipili se manifesta pelo desejo, alimentando os sentidos físicos com suas memórias genéticas através do corpo e pelas memórias aprendidas dos grupos musculares. É o que ri e derrama lágrimas. Não conseguimos rir ou chorar sem antes sentirmos emoções (alegria, amor, ódio, medo, raiva). Todas essas emoções provêm da memória do Unihipili que dão condições de pensar à Mente Consciente/ Uhane; podem ser tão fortes a ponto de superar a vontade do Uhane.

Sua principal função é a memória. Graças ao Unihipili, podemos aprender, lembrar, desenvolver habilidades e hábitos, manter a integridade do corpo e guardar um sentido de identidade durante o dia a dia.Faz o registro de todas as impressões tanto dos fatos bons quanto dos ruins. Tem raciocínio dedutivo partindo das imagens que lhe são fornecidas. Associa memórias para a concepção de um raciocínio, pelo Uhane. Quando solicitado, o Unihipili responde, rapidamente ao comando do Uhane, formulando lembranças e enviando-as, dando-nos a impressão de que, o que falamos ou escrevemos está registrado no Uhane.

No Unihipili estão impressas nossas crenças, nossa memória genética e a aprendida. A memória fica guardada no corpo como um modelo de vibração ou movimento. Quando há um estímulo, interno ou externo, mental ou físico, o movimento ocorre e a memória é liberada. Isso dá origem a um comportamento mental, emocional ou físico.

O Unihipili é muito semelhante a um computador. Ele tem na memória dois tipos de programas:

INSTINTO (memória da máquina) – são as funções involuntárias do corpo que lhe é inerente, que é própria do Unihipili. O Unihipili é responsável pela fisiologia do corpo, crescimento, desenvolvimento, manutenção (metabolismo), recepção e transmissão sensorial.

HÁBITOS (memória acrescentada) – são os registros captados pelos cinco sentidos que passam a se incorporar ao Unihipili. Ou seja, a reiteração de procedimentos que acabam transformando-se em costumes. Assim como também, qualquer coisa que você ouve, vê, toca, cheira ou diz, de igual modo, é armazenado. E isso acontece pela participação da mente consciente, de forma direta ou indireta.

PROGRAMAÇÃO DIRETA - envolve a vontade da Mente Consciente (Uhane).

PROGRAMAÇÃO INDIRETA -
envolve aprendizagem inconscientemente admitida tal como aceitação e incorporação do medo que os pais tinham com referência a temporal, cobra ou a chamada predisposição hereditária com relação a certo tipo de doença.

O Unihipili armazena também idéias não percebidas pelo Uhane no momento de sua formulação. Uhane não sabendo que estão lá, não as solicita podendo, o Unihipili em determinadas ocasiões, fazer com que Uhane não possa controlar a sua manifestação. Muitas pessoas recebem respostas a pedidos que não se lembram de haver feito; mas se a resposta veio é porque o pedido foi feito. O pensamento geralmente não pode ser conservado secreto, ele se cristaliza em hábito e se torna verdadeiro no mundo exterior, para todos verem.

Procure, pois, dialogar com o Unihipili, conversar a respeito de sua vida, de seus relacionamentos, de suas necessidades, de seus problemas... E de estar ou não feliz com... Estabeleça uma relação de confiança. Podemos fazer isso a qualquer tempo.

É necessário comunicar-se com ele para compreendê-lo, entendê-lo a fim de que ele trabalhe cooperativamente com o Uhane, principalmente ao que se refere à limpeza. O Unihipili tem características próprias, muitas vezes é brincalhão, primitivo, mal humorado.






Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.






15 de agosto de 2008

DR. LEN NO BRASIL

Baixe gratuitamente este cartaz do Dr. Len no http://hopurl.com/41973
DR. LEN NO BRASIL


O Dr. Ihaleakala Hew Len demonstrou um interesse em vir nos apresentar o curso Ho'oponopono, que já há algum tempo estamos querendo que aconteça aqui no Brasil. Não existe uma data definida ainda, possivelmente em Dezembro, não sabemos o local, a princípio se será no Rio de Janeiro ou São Paulo, ou em ambas as cidades. Manterei a todos que se interessarem informados.

Aproveito aqui para falar sobre minha primeira, de tantas conquistas rumo a conseqüente Paz Interior advindas com a prática desse processo de cura inegavelmente tão simples. Não poderia deixar de colocar aqui alguns fatos que revolucionaram minha vida permitindo que eu me tornasse uma pessoa mais centrada, leve, confiante na vida e voltada para o único momento em que todos nós devemos nos encontrar no PRESENTE, único momento em que tudo acontece!

Eu vinha seguindo um dos caminhos lindos que encontrei UCEM-Um Curso em Milagres e que ainda faço parte de um grupo aqui onde resido... Voltei-me para a incessante prática do processo Ho’oponopono, que eu já conhecia há dois anos atrás ao passar por um episódio bastante doloroso que envolvia meu único filho e que está há quatro anos morando no estado de Minas. Não se trata de ser este um caminho melhor que outro, foi somente a simplicidade que falou mais alto, em minhas práticas, vivências e implícitos resultados que melhor me atende aqui e agora.
Não gostaria de me estender nesse assunto aqui publicamente somente por respeito à individualidade dele porém, trata-se de algo que mexeu seriamente em minhas estruturas emocionais, pois, eu nada poderia fazer com o controle natural que eu costumava exercer em certos eventos... Fui até onde ele se encontrava, pois que já vinha se afastando de mim no último ano antes do acontecimento, mas, nada pude fazer a não ser me voltar para algo que repetimos tanto, mas não conhecemos realmente em sua essência – CONFIAR e ENTREGAR! E assim se deu meu ‘batismo’ com Ho’oponopono, que culminou com esta como primeira, seguida de tantas outras não menos importantes conquistas...

Evidente que teve que haver uma ESCOLHA nisto, que hoje mais do que nunca sei que é a única maneira de exercermos nosso não menos conhecido, livre arbítrio... Posso assegurar baseada nesta e em tantas outras vivências com a prática de Ho’oponopono que nossa Mente Consciente só tem essa finalidade, pois, de resto, somos pensados incessantemente por nossas memórias em nossa Mente Subconsciente.

Portanto, escolhi querer me libertar daquele sofrimento, pedi incessantemente à Divindade a limpeza das memórias que eu compartilhava com o problema, confiei e entreguei... Não busquei resultados, embora tenha sido tudo o que motivou minha escolha, mas não fiquei presa em expectativas, pois esta seria uma forma de minha mente consciente tentar manter seu controle através de memórias...
O mais interessante no processo é que após alguns dias o tormento interno em relação ao problema foi diminuindo e dando lugar a uma profunda e serena Paz... mais interessante ainda, foi eu me perceber totalmente alheia a querer saber se a paz que eu estava sentindo tinha uma conotação do problema solucionado (eu sempre tive noção de meu padrão de controle absurdo)... Porém, assim me mantive...
Nesse ínterim, meu filho vinha telefonando a mim com mais freqüência e eu o sentia bem diferente, porém eu não tocava no assunto (problema) porque eu mesma havia prometido a ele que não iria falar mais nada, mas que estaria pronta quando ele decidisse querer minha ajuda (evidente que quando eu disse isto a ele eu estava mascarando palavras conciliatórias)... Dias depois tenho a grata confirmação através de sua irmã que está com ele e sem eu ao menos perguntar ela me diz que certos problemas físicos que ele apresentava, haviam desaparecido... Fiquei serenamente feliz e plena de gratidão pela notícia... Semanas depois, sou convidada por ele para ir até lá e vejo in loco sua transformação. Não somente não existia mais a tão preocupante situação, como também eu vi uma nova face de meu filho... Sereno, feliz, mais centrado... simples e profundos resultados que nos dá o processo Ho’oponopono, pois a Paz começa comigo... Quando curo a mim, curo o mundo a minha volta, pois como diz o Dr. Ihaleakala Hew Len - E-Book: www.hooponopono.com.br , quando assumimos a total responsabilidade por nossas vidas, tudo o que eu olho, escuto, saboreio, toco ou experimento de qualquer forma é minha responsabilidade, porque está em minha vida.

Sou grata Morrnah Nalamaku Simeona, Criadora do Ho’oponopono Identidade Própria, Sou grata Dr. Ihaleakala Hew Len pelo seu propósito, Sou grata Joe Vitale por trazer esse conhecimento através de sua entrevista ao Dr . Len, Sou grata Al McAllister por todo o seu maravilhoso trabalho na correção de falhas e traduções do que havia pela Internet, oferecendo-nos gratuitamente o E-Book com muita simplicidade para nossa maior compreensão!


Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

Na Paz do Eu! Paz além de toda compreensão!
Marilena Rodriguez
Terapeuta Holística
E-mail: liberdadedeser@gmail.com







10 de agosto de 2008

ALEGORIA A CAVERNA, DE PLATÃO

ALEGORIA A CAVERNA, DE PLATÃO


Havia homens presos em uma caverna, acorrentados de maneira tão firme que não podiam se mover o suficiente para virar suas cabeças, ou até mesmo seus olhos.
Tudo o que conseguiam ver era a parede da caverna à frente deles. 
Eles ficaram lá por tanto tempo que aquilo era tudo o que podiam se lembrar; era tudo o que conheciam.
Eles podiam ver sombras na parede à frente deles, e ouvir alguns sons. 
Pelo fato de aquilo ser tudo o que conheciam, eles pensavam que o que estavam vendo era a realidade.
Era tudo muito sombrio, mas eles estavam tão acostumados com isso que pensavam que era normal, e se sentiam um pouco confortáveis com isso.
Finalmente, um dos prisioneiros consegue se libertar, e é capaz de olhar ao redor e ver que está em uma caverna. Ele também pode ver um pouco de luz vindo da direção da entrada. 

É preciso um longo tempo para seus olhos serem capazes de suportar a luz, mas, quando ele vai até a entrada da caverna, pode ver pessoas andando de um lado para o outro na estrada do lado de fora, e são as sombras delas que estão sendo projetadas na parede dentro da caverna.

Percebendo que os prisioneiros dentro da caverna não podem ver que o que seus olhos vêem não é verdadeiro, o prisioneiro libertado volta e tenta dividir seu conhecimento com eles. 

Eles estão tão acostumados ao seu modo de pensar, que realmente não querem ouvir o que aquele que está liberto tem a dizer. Na verdade, é bem o contrário, eles querem matá-lo.

Nós podemos podem pensar que queremos ser livres, mas realmente não queremos abrir mão de nosso próprio modo de olhar para as coisas.

Lembrando-me da alegoria de Platão, que tão bem exemplifica as nossas projeções, nossa cegueira em relação a nossa Verdadeira Natureza, percebo claramente com a prática de Ho’oponopono = corrigir o erro, que nunca viveremos em paz enquanto não a tivermos dentro de nós mesmos. A Paz Interior e a nossa Verdadeira Força se encontra dentro de nós mesmos e é quando me rendo à Divindade e peço a limpeza de minhas memórias excravizantes que começo a me libertar desse jugo que carrego...
Ao dizer as minhas memórias que as amo, que sou grata pela oportunidade de libertá-las e a mim também, a Paz que tanto busquei começou a se instalar internamente e a Luz que ousei buscar e, que percebi – já se encontrava aqui, melhor SEMPRE ESTEVE AQUI!! Portanto, esta é a prece/petição que ao acordar e fechar meus olhos para dormir, todos os dias, ancora o meu pedido e intenção de liberdade!

“Divino Criador, pai, mãe, filho em um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos,
à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações
do início da nossa criação até o presente,
nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações,
bloqueios, energias e vibrações negativas
e transmute estas energias indesejáveis em pura luz.
Assim está feito!!!”
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

O Dr. Len explica o seguinte: “Ainda bem, graças a Deus.... é somente sobre limpar de volta ao Zero.”
Em entrevista ele pergunta: “Quem toma as decisões em sua vida? A maior parte das pessoas falam da mente como algo a ser melhorado, mas a mente não é o problema, o problema são os artefatos históricos, que são as memórias se repetindo. Vocês são tudo e nada ao mesmo tempo – o Infinito e o Vazio ao mesmo tempo.”
________


Cuide Bem de Você!
www.cuidebemdevoce.com

23 de julho de 2008

CURSO DE ESCUTATÓRIA



CURSO DE ESCUTATÓRIA




Sempre vejo anunciados cursos de oratória.

Nunca vi anunciado curso de escutatória.

Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.

Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. . .

Escutar é complicado e sutil.

Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".

Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.

Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".

Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.

(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.)

Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades...

Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".


Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora.

É preciso silêncio dentro.

Ausência de pensamentos.

E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.




Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.





Texto de: Rubem Alves

Ho'oponopono

Bem-Estar

Reconciliação

Sistema havaiano de alívio de estresse, de soltar as energias tóxicas de dentro de você. Essencialmente de se livrar das recordações que tocam repetidamente na memória (aquela conversa mental interna incessante - principalmente depois de situações estressantes, desagradáveis).
Sem os pensamentos se repetindo, sem crenças limitadoras, sem condicionamentos, sem as lembranças dolorosas, um espaço vazio se abre dentro de você. O Ho’oponopono lhe permite soltar estas recordações dolorosas, que são a causa de tudo que é tipo de desequilíbrios e doenças. Na medida em que a memória é limpa. Pensamentos de origem Divina, Inspiração ocupa o vazio dentro de você. A vida se revela para você, seu caminho se desdobrando à sua frente. E com a inspiração mudando você, o mundo também muda, para melhor. A única coisa que devemos fazer é limpar; limpar todas as recordações, com quatro simples frases que abrangem tudo:

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
PAZ!

E-Book gratuíto: www.hooponopono.com.br









19 de julho de 2008

A CRIANÇA INTERIOR


A CRIANÇA INTERIOR


A Criança Interior
Na roda do mundo, mãos dadas aos homens,
Lá vai o menino rodando e cantando
Cantigas que façam o mundo mais manso
Cantigas que façam à vida mais doce
Cantigas que façam o homem mais criança.
Thiago de Mello



O objetivo deste artigo é resgatar o tema da criança interior, não só para o mundo infantil, como também para o olhar adulto sobre sua criança interna.

Utilizo-me dos poetas pela proximidade destes com a alma infantil, porque a eles é dado este poder de perceber o que o homem comum não consegue se quer visualizar. Aos poetas é dado ver as coisas ao revés. Como diz Rubens Alves: “Poesias são coisas vistas ao contrário. Não é coisa de pensamento. É coisa de olhar.” (Alves, 2006, p. 48) O olhar da criança, como o do poeta, nos remete ao contato com a natureza, o encontro com o original e do Self.

Como os salmões, que deixam o mar e voltam às nascentes de águas cristalinas onde nasceram os poetas desejam voltar às suas origens (eles sabem que lá está a origem da alma). A criança é esse lugar onde tudo está iniciado e tudo já existe.

Olhar para criança interior que habita em todos nós é utilizar o olhar do poeta, é voltar às origens. É lá que mora a verdade que os adultos esqueceram ou negligenciaram.Se pensarmos a criança ao nascer, na sua situação original, dominada pelos arquétipos do Uruboros e da Grande Mãe, que abrigam o eu em formação, veremos que na mitologia.

“O Uruboros representado por um dragão alado se auto devorando, é um símbolo mitológico onde não há separação entre a idéia de começo e de fim, elas coincidem. O ciclo de evolução encerra em si mesmo a busca (fim) e a própria origem (início), sugere auto fecundação em conseqüência do eterno retorno.” (Marques, 2004, p. 29)

A criança interior é tanto um fato em desenvolvimento como uma possibilidade simbólica. É a alma da pessoa, é a imagem primordial do Self, o cerne de nosso ser individual. Ela contém o poder criador e motivador. É a espontaneidade e o deslumbramento em nós. Como sugeriu Jung a criança representa uma “totalidade que abrange as próprias raízes da Natureza” (Abrams apud Jung, 1990, p.11).

Assim o arquétipo da criança representa aspectos da formação do indivíduo. Como arquétipo é “a grande” imagem da criança interior. É a parte contida em nós que representa o aspecto pré-consciente da infância da psique coletiva. O motivo da criança não coincide com a experiência concreta infantil. Para realidade psicóloga desse motivo é um meio pelo qual se expressa um fato psíquico.

Podemos dizer então que o motivo da criança representa não só algo que existiu no passado distante, mas algo que existe agora com a finalidade de compensar ou corrigir de maneira significativa a unilateralidade da mente consciente, pois é da natureza desta concentrar-se em alguns conteúdos e buscar a expressão máxima destes através da vontade direcionada para determinado objetivo, para o progresso, buscando assegurar um espaço nesse mundo adulto, onde os valores coletivos tendem a predominar. Com isso são excluídas outras possibilidades de realização da consciência e, o que é pior, o indivíduo pode perder o contato com as raízes do seu ser, negligenciando a sua criança interior.

Nesse processo de crescimento, onde o ego vai se constituindo enquanto imagem do eu, a mente consciente, separada de suas origens primeiras, torna-se muitas vezes incapaz de realizar o projeto de sua própria individualidade levando as pessoas a serem absorvidas pelos valores e pelas realidades massificadas.

A pessoa que somos é produto das escolhas que fazemos ao longo de nossas vidas. Cada um de nós começa com um único grupo de possibilidades de terminadas por nossas capacidades inatas e pelas circunstâncias exteriores que encontramos.

Algo no fundo de nós tem consciência de que possuímos uma identidade única, e ela não é o rosto que apresentamos ao mundo, tampouco a imagem que fingimos ver no espelho. Essa identidade única é uma obra em andamento, uma meta que estamos tentando atingir, um destino de que nos aproximamos ou de que nos distanciamos à medida que crescemos e nos desenvolvemos.

Bernardo Soares, uma das entidades de Fernando Pessoa, é explícito: os adultos são burros, as crianças são inteligentes. “Julgo ás vezes que somos acompanhados na infância por um espírito de guarda, que nos empresta a própria inteligência astral e que depois nos abandona ao nosso destino.” E o próprio Fernando Pessoa diz: “A inteligência astral não nos abandona em decorrência de uma lei mais alta. Ela nos abandona por ser incompatível com a adultice. A inteligência adulta é grave. Faz afundar. A inteligência infantil é leve faz levitar.” (Pessoa apud Alves, 2006, p.48).

Inteligência astral tem a ver com conhecimento arquetípico? Edith Sullwold, referindo-se a George Bernard Shaw nos diz que a criança tem as suas próprias “aspirações mais sagradas”, o seu próprio e singular caminho. Dando a expressão mais sagrada” os dois significados que lhe são próprios neste contexto, ou seja, aspirações ou intenções consideradas frutos de uma fonte sagrada ou espiritual e a relação com o inteiro, esse dom de vida que nos é dado (Abrams, 1990).

Parece que quando o poeta refere-se ao espírito que nos empresta a própria inteligência astral ele está se referindo a esta força vital e natural que contém o arquétipo, a energia avivadora e inspiradora que representa e expressa aspectos criativos da vida.

“Quando os adultos ensinam aprendemos o conhecimento que nos permite dominar o mundo. Quando as crianças ensinam, nós aprendemos a arte de viver.” E o que é a arte de viver se não a arte do encontro com o outro, consigo mesmo e com a criança interna que nos habita?

Retornando ao motivo da criança, vimos que esta representa não só a origem como também é o potencial do futuro. No processo de individuação ele antecipa a figura que decorre da síntese entre os elementos conscientes e inconscientes da personalidade. Portanto é um símbolo que une os opostos, um mediador, portador de cura, isto é, um reparador que trás inteireza. Por ter esse significado de inúmeras renovações e transformações. Aparecendo em nossa vida sempre que nos desapegamos e abrimos à mudança. A ela nos voltamos em momentos de perda, sofrimento, abandono e grande pressão interna (Jung, 1986).

Em seu livro Memórias, Sonhos e Reflexões, Jung recorda seu inesperado encontro com a própria criança interior e a importância que esse momento teve em sua vida. Ele havia rompido com Freud, estava se reorganizando profissionalmente e sob uma “pressão interna constante”. Sua inquietação emocional era tão intensa que ele suspeitava ter uma perturbação psíquica, e foi na busca da causa fundamental desse problema, que ele se deparou com recordações da infância, do menino que brincava, e ele brincou por um longo período, e esse “brincar sério”, como ele mesmo definiu, foi um momento decisivo de mudança em seu destino.

O contato de Jung com sua criança interior desempenhou um papel importante na liberação das extraordinárias energias criativas que culminaram com sua teoria dos arquétipos e do inconsciente coletivo e com o trabalho “A psicologia do arquétipo da criança”.

Conforme o próprio Jung; a tendência a empenhar-se em atividades regressivas tem a função positiva de nos manter ligados à criança, de ativar a criança interior. Segundo ele a regressão é “uma tentativa genuína de alcançar alguma coisa necessária: a sensação universal da inocência infantil, a sensação de segurança, de proteção, de amor recíproco de confiança, de fé – essa coisa tem tantos nomes” (Jung apud Abrams, 1990, p. 12).

Hillman (1981, p. 31) por sua vez afirma, “O que a psicologia profunda passou a denominar regressão é apenas o retorno a criança.” É o processo de interiorização na busca da energia criativa, inovadora, que nos possibilita ampliar e desenvolver a nossa jornada na busca da individuação.

A maioria das pessoas continua tendo contato com sua criança interior quando adulto, através de hábitos, desejos e condutas pueris.

A criança interior que habita a alma de cada um pode vir a tomar várias formas. Ela pode ser alegre, divertida, viva, como conseqüência do aspecto positivo, ou mal humorada, birrenta, impaciente, ranzinza, como expressão do arquétipo negativo. O Aspecto negativo deixa evidente a criança ferida.

A criança interior ferida, trazida ao consultório pelo adulto, chega ao revés, pedindo licença, mas andando para trás, parecendo fugir. Como nas brincadeiras infantis de “Mamãe posso ir” e “Meia, meia lua, 1... 2... 3...”. Na primeira, reverenciando os complexos paternos que os impedem de viver a própria criança ou seja a capacidade de liberdade no plano do imaginário, do espontâneo, do autêntico. Na segunda vem trazida pelos sonhos. “O primeiro lugar em que encontraremos a criança abandonada é nos sonho em que nós mesmos, um filho nosso ou uma criança desconhecida é negligenciada, esquecida (...)”. (Hillman,981, p.27).

O tema da criança, nos sonhos se faz presente de forma bastante intensa, mas principalmente, antecedendo o início do processo de individuação.

Para finalizar, nos perguntamos como podemos nós, enquanto indivíduos, entrar em contato com a criança que vive dentro de nós? Segundo Nietzsche citado por Joseph Campbell “Matando o dragão que se chama ‘tu deves’”.

http://www.ijrs.org.br/artigos.php?id=53

13 de julho de 2008

HO’OPONOPONO... e a CRIANÇA DIVINA

HO’OPONOPONO... e a CRIANÇA DIVINA


O tema criança interior, faz parte da psicologia que enfatiza a criança ferida, mas ela também traz uma abordagem espiritual na qual se resgata a Criança Divina que existe por trás da criança ferida...

Evoluímos através das lições apreendidas ao longo do tempo no processo do nascer e renascer. O que podemos deduzir que serve a um propósito maior a algum tipo de crescimento, aprendizagem ou transformação. Dependendo das opções e buscas de cada um em sua existência, a essência espiritual que se faz presente desde, poderá se tornar mais desperta ou não.

Somos influenciados por nosso meio familiar, social e cultural para que possamos evoluir e acredito que nossa maior meta é recordar quem realmente somos, vivendo, cumprindo de maneira equilibrada e saudável nossas tarefas, contribuindo para nossa própria evolução e aprimoramento do ambiente ao nosso redor.

Para tanto, necessário se faz que procuremos fazer boas escolhas, para um aprimoramento e despertar de nossa plena consciência. Infelizmente, podemos adiar esse processo acabando por ficarmos fixados ao apego, ao próprio sofrimento e nossas dificuldades pessoais, familiares, culturais.

Jesus, em suas máximas já havia sintetizado: “Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a ti mesmo”. O não recordar-se da verdadeira essência, impede de trazer a energia necessária à Vida e lembrar-se do propósito maior desta existência. O esquecimento do amor, nossa verdadeira natureza, nos traz inúmeros desvios, sofrimentos e mortes ao longo dos tempos, obstruindo a conexão do eu pessoal com o Eu Divino.

Não sou psicóloga, porém Jung sempre me atraiu com sua abordagem, em minhas buscas por auto-conhecimento e tempos depois a Psicologia Transpessoal (Assagioli), que têm como proposta a morte/renascimento do ego, mortes e renascimentos psicológicos dentro de uma mesma existência, enfatizando também a oportunidade de despertar para a verdadeira força espiritual. ampliando nossa percepção em um processo vivenciado de mudança de nossas crenças, nosso olhar diante da própria dor e da dor do mundo, possibilitando o renascimento com mais sabedoria, compaixão e amor.

Essência esta que está por trás de toda criação, essa força maior, representada por diversos nomes na tradição espiritual que a nomeia, por Cristo, Deus, Buda, e outros mais. A Psicologia Transpessoal aborda essa força essencial que a tudo permeia e designada como Unidade, Absoluto e os aspectos de sua manifestação no nível pessoal de Eu Superior e de Supraconsciente ou Inconsciente Superior.

O tema da “criança” foi abordado no Evangelho de diferentes maneiras. Uma delas é a que nos recorda de que somos crianças no espírito, na evolução, mas que nessa pequena dimensão criança repousa a centelha do espírito divino em sua pureza original, que confia, busca e se entrega.

Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém as repreendiam. Vendo isso Jesus disse: - “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a elas é que pertence o reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. E abraçava as crianças impondo as mãos sobre elas, as abençoava. Este versículo nos convida a resgatarmos a essência da Criança Divina para despertar o Reino de Deus dentro de nós. Este Reino não é uma realização material, mas sim espiritual, é um estado de consciência mais amplo. Um estado da Plenitude, Paz, Equilíbrio e Harmonia. Um Reino de bondade e felicidade.

A Criança Divina é que nos traz o amor incondicional, a confiança original, a leveza para “entrarmos” nesse Reino.

A Criança Divina, brinca, tem alegria e espontaneidade. É a manifestação do Eu Superior, a essência maior que faz a travessia do espiritual sutil ao espiritual manifesto.

Cada disciplina, tradição espiritual têm sua forma para trabalhar aspectos que nos prendem em crenças condicionantes e cristalizadas, eu após muito caminhar e talvez, por um sentimento inato de que tudo deveria ser simples me deparo com Ho’oponopono Identidade Própria, processo intrapessoal, somos nós em comunicação com a Divindade, desenvolvido pela Kahuna Morrnah Nalamaku Simeona que o ensinou ao Dr. Ihaleakala Hew Len. O que veio preencher a lacuna para sanar a criança ferida, dando foco à Criança Interna, Subconsciente = Unihipili.

Importante compreender que a Criança Interna/Subconsciente= Unihipili e o eu adulto (personalidade/ego)/Consciente= Uhane, compõem nossa Alma e
não geram idéias próprias, pensamentos, sentimentos e ações.

Elas experienciam de forma indireta, através das memórias se repetindo e através de Inspirações > (Supraconsciente=Aumakua/Eu Superior). É muito importante na solução de problemas entender que o corpo e o mundo não são em si os problemas, mas os efeitos, as conseqüências, das memórias se repetindo na Mente Subconsciente.

A Alma não gera a experiência dela própria; ela experimenta o que a memória experimenta; sente o que a memória sente; comporta-se como a memória se comporta e decide como a memória decide. Ou ainda, raramente, experiencia, sente, se comporta e decide como a Inspiração experiencia, sente, se comporta e decide.

Ho’oponopono envolve a participação completa de cada um dos quatro membros da Identidade Própria:

Inteligência Divina
Mente Supraconsciente
Mente Consciente e
Mente Subconsciente

Trabalhando juntas como uma unidade. Cada membro tem função e papel único na solução dos problemas das memórias se repetindo na Mente Subconsciente. ( E-Book gratuito:
www.hooponopono.com.br )

Por traz de toda criança ferida, há uma Criança Divina pedindo passagem. Ela nos agradece e nos recompensa, quando permitimos que ela ocupe o seu lugar. Manifesta em nossa vida a simplicidade, a expressão mais pura do amor.

E é com a alegria e simplicidade no coração (palavras lindas que copiei do sensível amigo Aldo), características da nossa Criança Divina, que peço neste momento, em nome da minha e de todas as Crianças Feridas, que se encontram em cada um de nós, a limpeza das memórias que todos compartilhamos:


“Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos,
à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações,
do início de nossa criação até o presente,
nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, liberar, cortar todas as lembranças, bloqueios,energias e vibrações negativas
e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...
Assim está feito.”
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.



Que a Criança Divina ressurja em mim, em nós, a cada dia, mais e mais, através da Paz do Eu, Paz além de qualquer compreensão!
Lena




11 de julho de 2008

NAVEGANDO NOS ESTÁGIOS DA Limpeza EMOCIONAL

NAVEGANDO NOS ESTÁGIOS DA Limpeza EMOCIONAL

Vocês já se encontraram no meio de um problema emocional doloroso e não podiam encontrar uma solução? Já passaram por alguns daqueles momentos em que pensavam que o estava limpando, somente para se verem bem diante dele? Eu já passei por isto e não sei quanto a vocês, mas eu acho a clarificação emocional uma coisa arriscada, assustadora. É como tentar encontrar o seu caminho através de uma floresta cheia de areia movediça e profundos buracos cavernosos – é necessário um mapa realmente bom, realmente detalhado. Durante a minha infância e a minha vida adulta, muitas vezes eu fiquei presa na areia movediça porque eu não sabia como navegar nos estágios da limpeza emocional. Assim, como nos movemos através dos estágios da limpeza emocional? E o que é?

LIMPEZA EMOCIONAL

A limpeza emocional é o processo pelo qual vocês se libertam das camadas dos seus bloqueios emocionais, transmutando as energias densas da raiva, da vergonha, da culpa, etc., contidas em cada camada para a compaixão. Estas camadas são mantidas prensadas e seladas em nosso corpo emocional até que elas sejam liberadas para vir à superfície (desencadeadas à ação), através dos conflitos que passam pelo nosso caminho. Neste ponto nos tornamos conscientes delas.

ESTÁGIOS DA LIMPEZA EMOCIONAL

Uma vez que as energias anteriormente mantidas em uma camada tenham alcançado a superfície, começamos o processo de clarificá-las. Esta limpeza envolve o movimento através de uma série de estágios que nos habilitam a liberar física e emocionalmente estas energias de nosso corpo, enquanto ao mesmo tempo, integramos o medo que está na raiz delas e aprendemos a lição envolvida. Caramba! Esta foi uma longa sentença!

Algumas vezes a limpeza é suave porque as energias presas são suaves, mas algumas vezes a clarificação é muito dolorosa, escalando para um conflito desenvolvido com alguém. Deixem-me apenas dizer que não obstante seja ela suave ou maior, ela não é fácil! É como tentar escalar, tentando sair de um destes buracos muito grandes, muito profundos!

POR QUE GOSTARÍAMOS DE FAZER A LIMPEZA EMOCIONAL?

Esta é uma pergunta muito boa. Há muitas compensações para a clarificação emocional. Uma é a ascensão – nós devemos aliviar os nossos corpos a fim de ascender e podemos fazer isto através da liberação das velhas energias presas que os tornam densos. Nós fazemos isto a fim de ter relacionamentos melhores e mais satisfatórios. Nós fazemos isto a fim de ter uma maior saúde mental e emocional.

Graças aos meses e meses de lições dolorosas com o meu marido Shaun, eu finalmente aprendi a navegar nestes estágios de clarificação emocional – pelo menos o suficiente para escrever este artigo. Tudo o que eu posso dizer é louvar o coração de Shaun por esperar lá comigo. Foi um desafio para dizer o mínimo! Clarificar com o nosso companheiro pode ser muito frustrante porque estamos constantemente sendo forçados a olhar o reflexo de nós mesmos. Nós não podemos escapar! Repetidas vezes nós nos interpelamos para saber por que teríamos concordado com esta dor e com esta agonia. Uma vez que imaginemos que este é um processo e vejamos a perspectiva mais elevada, somos capazes de avançar com um pouco mais de facilidade e graça de cada vez.

O PROCESSO

O processo de clarificação emocional é um processo que nos leva durante todo o tempo de uma perspectiva de 3D para a perspectiva multidimensional onde podemos transmutar a emoção para fora de nossos corpos físico e emocional. Ela começa com a nossa “Criança Interior” (CI), que é impulsionada à ação e termina conosco encontrando a compreensão mais elevada, multidimensional do problema emocional em questão. No caso de que você não esteja familiarizado com a Criança Interior, eu estou falando sobre esta pequena criança dentro de cada um de nós, e embora ele ou ela se comporte como uma pequena criança, o seu trabalho real é proteger os nossos corpos físicos de qualquer dano. A Criança Interior faz isto através do medo, mas este medo se torna desequilibrado quando ele ou ela começa a assumir as nossas emoções com ele.

Tenham em mente também que vocês não poderão perceber o que está ocorrendo até que fiquem acostumados a passar pela clarificação emocional e a reconhecer que estão sendo impulsionados, e até então os primeiros estágios (aproximadamente de 1 a 4), são freqüentemente inconscientes.

ESTÁGIO UM: O GATILHO

A primeira coisa que acontece quando surge um problema é que a minha Criança Interior (eu) fica alerta. Os “gatilhos” estão em nossas vidas para criar sentimentos indesejáveis dos velhos problemas, dos problemas emocionais essenciais que deixamos de clarificar no passado. Um gatilho pode ser algo que induza sentimentos de raiva, de culpa, vergonha, medo ou qualquer outra emoção “negativa”. Ele me deixa saber que um limite foi ultrapassado ou que uma velha ferida está ainda enterrada. Pode ser uma pessoa ou até uma situação (tal como pisar no meu dedo) que me impulsiona, e eu sempre sei disto porque eu reajo. Algumas vezes a reação é suave, como uma emoção sutil e/ou uma sensação física, mas há sempre algum grau de reação física ou emocional (ou ambas), até se é apenas um batimento cardíaco mais rápido por uns poucos segundos.

Quando eu clarifico um bloqueio emocional, eu normalmente limpo uma ou mais camadas fora do problema emocional essencial, resultando no gatilho que me afeta cada vez menos e menos. Uma vez que eu clarifique totalmente o problema, entretanto, o gatilho desaparece como se nunca estivesse lá.

ESTÁGIO DOIS: IDENTIFICANDO O GATILHO ATRAVÉS DA RAIVA

Quando reagimos a um gatilho, nós reagimos ao nível mais básico, com medo, porque o medo é a emoção de freqüência menos elevada. Algumas vezes eu ficarei literalmente temerosa, e poderei até sentir vergonha ou culpa, mas mais freqüentemente reagirei com raiva. Por que a raiva? A minha Criança Interior foi ferida e ela expressará esta dor com raiva, a fim de me proteger do sentimento desta dor. Pensem nisto como uma defesa para tentar parar a dor, continuando a assumir uma ação ofensiva. Vocês já ouviram “a melhor defesa é uma boa defesa”? A Criança Interior pensa assim.

Tanto Shaun como eu, tivemos um problema essencial envolvendo o abandono, e nós sempre desempenhamos o papel de gatilhos principais um com o outro em relação a este problema. Por exemplo, quando Shaun provoca o meu problema de abandono, eu quase sempre reajo primeiro com raiva. O cenário freqüentemente transcorre assim: Eu tomo uma decisão de fazer algo e eu lhe falo sobre isto. Ele comenta, e eu lhe digo que ele está tentando me controlar e eu fico muito zangada. Mas algumas vezes, eu sinto emoções mais sutis, tais como o medo ou a culpa. A razão pela qual elas são mais sutis é porque a minha Criança Interior realmente não quer sentir estas emoções (que estão em uma freqüência até menos elevada do que a raiva), assim ela usa a raiva como a nossa principal defesa/ofensa.

Algumas vezes eu estou extremamente zangada antes que eu até compreenda que fui provocada. É quase como se eu fosse o Piloto Automático da Criança Interior! Mas quanto mais experiente eu fico nesta tolice, percebo que posso identificar o gatilho mais prontamente.


ESTÁGIO TRÊS: PROJEÇÃO E CULPA

Uma vez que a minha Criança Interior está suficientemente zangada, ela assumirá esta defesa da raiva e desviará os sentimentos de volta para a outra pessoa, responsabilizando-a. Desta forma a minha Criança Interior e eu não temos que assumir a responsabilidade de criar a nossa própria responsabilidade, isto é, a dor que estamos sentindo. Você pode acreditar que no passado eu responsabilizei realmente Shaun por eu ter pisado no meu próprio dedo, quando ele estava em um aposento distante na casa? Bem, eu o fiz, porque não podia suportar a dor de assumir a responsabilidade. Este fenômeno mais interessante é também chamado de projeção.

Assim, usando o exemplo do meu problema de abandono, quando eu projeto para Shaun quando estamos tendo um “gatilho de abandono”, eu aponto o dedo para ele e lhe digo que ele está me controlando e por isto é que eu sou miserável, triste, insensata, etc. A minha Criança Interior não está desejando reconhecer que este é o NOSSO problema neste ponto e assim nós tentaremos fazer dele o problema de Shaun até que estejamos prontas a assumir a responsabilidade.

ESTÁGIO QUATRO: REAÇÃO/PROJEÇÃO E CULPA ATRAVÉS DO GATILHO

Uma vez que eu reagi e culpei o “gatilho”, ele freqüentemente reagirá também, sentindo também dor, e apontando o dedo de volta para mim. Isto freqüentemente resulta em uma discussão, que poderá durar uns poucos minutos ou uns poucos dias dependendo de que camada do bloqueio eu estou tentando clarificar. Vocês podem ver que círculo vicioso isto é!

Por exemplo, uma vez que eu me irritei diante da fisionomia de Shaun, ele reage e se irrita com a minha. A Criança Interior dele não está desejando assumir a minha dor, e se ele tem a dor envolvida, ele não quer assumir a responsabilidade por isto também. Assim, ele aponta o dedo para mim, e nós continuaremos fazendo isto até que fiquemos cansados de discutir. Ugh!

Vale mencionar que se alguém esteve conscientemente clarificando emocionalmente por algum tempo, então ele poderá reagir de forma diferente. Eu estou me referindo a quando vocês podem ver conscientemente o gatilho chegando e escolhem reagir de forma diferente. Isto significa que vocês quase clarificaram o bloqueio. Mas não se agitem se não estiverem ainda aqui – velhos hábitos demoram a se extinguir! Acreditem em mim – [b]EU SEI!!! [/b]

ESTÁGIO CINCO: EXPRESSANDO E LIBERANDO A RAIVA

Este é um estágio onde eu freqüentemente começo a me conter e me questiono com a minha Criança Interior sobre o que está acontecendo. Eu quero enfatizar firmemente que toda esta coisa aparentemente “negativa” está certa! Seus sentimentos são válidos e isto está certo, deixar a sua Criança Interior expressar e reagir de uma maneira apropriada, isto é, expressar os seus sentimentos sem se magoar ou aos outros. Vocês podem precisar fazer acordos com a sua Criança Interior quanto a se expressar, de modo que ambos se sintam seguros enquanto fazem isto.

É também muito importante que vocês se expressem tanto verbalmente quanto fisicamente, a fim de mudarem a energia do corpo físico e emocional de ambos. Eu achei isto muito útil para ambos gritar e falar alto, tanto quanto escrever o que eu chamo de um “desabafo”. Um desabafo pode ser tão suave quanto uma queixa ou tão explosivo quanto uma bomba de nêutrons, com palavras naturalmente. Vocês podem fazer isto como e onde se sentirem à vontade, mas se preferirem desabafar com alguém em particular, é sábio lhes perguntar primeiro se vocês poderão se desabafar com elas. Se vocês não o fizerem, elas poderão reagir com raiva. Eu também acho um item apropriado para usar fisicamente, tal como uma bola de espuma ou plástica ou um travesseiro, e então eu atinjo a minha cama ou o chão com eles. Eu recomendo qualquer um destes porque eu não posso me ferir ou aos outros (ou minhas propriedades), acertando algo leve com algo leve. Quando eu termino de me expressar eu sempre sei disto porque me sinto mais leve. Se eu não sei que estou pronta, então eu continuo até que eu saiba que acabei.

Eu não posso enfatizar o suficiente aqui que a principal coisa para manter em mente é que isto está certo, em expressar a sua raiva, etc., e não censurem a sua Criança Interior de qualquer forma, em relação aos seus sentimentos ou pensamentos. Deixem a sua Criança Interior expressar os seus sentimentos e validem estes sentimentos com algo como “Eu escuto arre”! ou “Saia”! Compreendendo e aceitando que apareça esta expressão “escura”, vocês serão capazes de integrar o medo e a raiva que vocês estão experienciando muito mais rápido.

Naturalmente, durante a nossa discussão inicial, Shaun e eu sempre liberamos alguma raiva. Algumas vezes nós até ficamos lá por uma hora e gritamos e bradamos um com o outro. Nós temos sentimentos confusos posteriormente sobre isto, porque enquanto nós dois ficamos arrependidos pelo que aconteceu, nós nos sentimos muito mais leves e melhor! Mas outras vezes nós temos que sair por nossa própria iniciativa e expressar a raiva, e eu sempre faço o que recomendei acima.

ESTÁGIO SEIS: ENCONTRANDO E RECONHECENDO O REFLEXO

Neste estágio eu começo a retroceder e perceber que eu tenho um problema com a outra pessoa e começamos a processar conscientemente, expressando como nos sentimos um com o outro. Nós nos empenhamos nisto favoravelmente, mas se eu tiver que continuar sem a participação do outro então está certo. Saibam também que este estágio do processo leva uma quantidade indefinível de tempo, dependendo do nível de comunicação entre eu e a minha Criança Interior. Nós freqüentemente começamos com um processo intelectual e terminamos com a minha Criança Interior expressando os seus verdadeiros sentimentos emocionais que estão no centro do gatilho. Este é o meu objetivo – a expressão verdadeira e honesta de minhas emoções. Esta é a linguagem da Criança Interior.

Uma vez que eu posso ser honesta comigo mesma, eu estou pronta para olhar para o reflexo e o reconheço. Encontrar o reflexo, ou me ver na outra pessoa, sempre me mostra como eu tenho tratado a minha Criança Interior. Reconhecer o reflexo significa que eu estou pronta para assumir plena responsabilidade pela minha dor e minhas ações. Significa ser brutalmente honesta comigo mesma e com os outros, mesmo que isto magoe. Assim, em meu exemplo, eu disse que Shaun estava me controlando, etc. Mas agora eu posso ver como eu tenho controlado a minha Criança Interior, não deixando com que ela se expresse ou ser quem ela realmente é, porque eu tenho medo de que Shaun me abandone. Agora isto é difícil de absorver, para nós dois porque a minha Criança Interior tem medo que eu a abandonarei sem culpa. Hummm... Vêem um padrão aqui?

ESTÁGIO SETE: CLARIFICAR O REFLEXO, ASSUMINDO A RESPONSABILIDADE E VALIDANDO A DOR.

Isto ocorre quando uso as ferramentas multidimensionais para “receber” a lição, assumir a responsabilidade e me liberar e à outra pessoa da culpa. Isto é o que chamamos de “clarificar o reflexo”. As ferramentas que eu uso são ferramentas multidimensionais conhecidas como as Sete Chaves da Compaixão. Eu uso a Fórmula da Compaixão (a 1ª Chave) e a Chave da Compaixão (a 2ª Chave), para clarificar o reflexo e elas funcionam maravilhosamente! Ao usar estas ferramentas eu sou sempre capaz de ver a perspectiva mais elevada e uma vez que eu sorrio de orelha a orelha com gratidão para a pessoa que é o meu gatilho, sempre quero agradecer a ele/ela pelo seu papel na lição. Uma vez que posso fazer isto, eu sei e sinto que eu a “compreendi”! Então eu posso me congratular por desgarrar outra camada de meus problemas emocionais! Arre!

Uma vez que eu assimilo a lição e sou capaz de assumir a responsabilidade por minha parte no ponto principal do problema, eu sou capaz de validar a dor e a mágoa da outra pessoa. A validação significa ser capaz de me desculpar pela dor que eu causei na outra pessoa pelas minhas ações sem quaisquer desculpas ou sem defender o meu comportamento. Eu falo com a dor, descrevendo-a como se ela estivesse acontecendo comigo. Este é um estágio importante, e pode ser somente alcançado depois de eu poder me conectar emocionalmente com a dor da outra pessoa. No exemplo do conflito entre Shaun e eu, isto é onde eu digo a ele: “Desculpe-me, Shaun, por eu ter lhe acusado de tentar me controlar. Eu sinto muito por não ter lhe tratado como um companheiro, e por causa da determinação de tê-lo em meu caminho, eu o acusei de tentar me controlar... que é o que eu estava fazendo! E assim eu estou muito sentida pela dor que a minha acusação causou”.

Eu tenho que deixá-los saber que eu os ouvi e os senti, repetindo como é que eles magoam, e desculpando-me por causar a dor. Não importa se eu pretendia causar a dor ou não – se eu posso sentir a sua dor, eu sou sempre capaz de validá-la. E na maior parte do tempo, tudo o que a pessoa quer ouvir é que eu estou sentida pela mágoa que causei. Saibam que isto não inclui qualquer garantia de mudar o meu comportamento – eu estou simplesmente validando a sua dor.

Mas e se eu perceber que não posso validar a dor e o sofrimento do outro? O que faço então? Eu tenho que voltar e falar com a minha Criança Interior porque eu sei que ela está me impedindo de sentir a dor da outra pessoa. Por quê? Porque ela teme que eu a abandone se ela sentir a dor de Shaun. Ela me impede de sentir a dor de Shaun porque é um tipo ou nível de dor que eu disse a ela que nunca quero sentir... Por isto o bloqueio. Assim, eu faço um acordo com a minha Criança que eu não a abandonarei se eu tiver os sentimentos de Shaun.

Eu sei que ela concordou porque eu começo a sentir a dor da outra pessoa... Neste caso, a dor de Shaun.

Assim, é isto... Estes são os estágios da clarificação emocional. Conhecendo apenas os estágios e sabendo o que esperar tem me dado grande conforto quando estou no meio de meus problemas. Cada vez que passo por eles, eu os imagino um pouquinho mais e assim sou capaz de arrastar-me acima para fora do meu conhecido buraco, um pouco mais rápido. É a minha esperança que com este artigo vocês tenham um mapa suficientemente claro para navegar através da sua selva da clarificação emocional e encontrar o seu caminho de seus próprios buracos emocionais.


Tradução: Regina Drumond –
reginamadrumond@yahoo.com.br

***
Vamos utilizar o processo Ho'oponopono para a limpeza emocional/memórias de nossas 'Crianças Interiores' (Unihipili)...

Divino Criador limpe em mim, em nossas crianças internas, as memórias de dor, abandono, rejeição, culpa humilhações, cobrança, crítica, carência afetiva, que compartilhamos e que sejam transmutadas em pura Luz!
Me perdoe. Me perdoe. Me perdoe. Sinto muito e lamento por todo equívoco que provoquei, por todo sofrimento que lhe causei. Amo vocês minha criança querida e sou grata por libertar a vocês e a mim.


Na Paz do Eu!
Lena

10 de julho de 2008

MAGIA & CIÊNCIA

MAGIA & CIÊNCIA


"Mantenha no coração um pequeno santuário
para o incompreensível: é aí que reside a magia.
Minha vida é um ponto de interrogação...
Ou livro aberto, mas sem tradução..."
(LM)


“A magia é a ciência e a prática das influências.

Se um objeto ou um ser exerce sobre o mundo circundante uma influência favorável, fala-se de magia branca; porém, se perturba, desorganiza e destrói, fala-se de magia negra.

Nesse sentido, pode-se considerar que tudo é magia: os gestos, as palavras,os olhares, os sons, as cores, as formas geométricas... O mesmo vale para os animais, plantas e minerais: na medida em que agem sobre os seres - atraindo ou repelindo, curando ou adoecendo - eles possuem um poder mágico.

Quando olhamos o sol, as estrelas, as montanhas, os lagos...
Sentimos que eles agem sobre nós e nos influenciam.
E nós também, de certo modo, os influenciamos.

No Universo, tudo é magia, pois tudo é influência recíproca.

Quando compreenderem isso, e se esforçarem para pensar, sentir e agir de maneira construtiva e harmoniosa, vocês se tornarão um mago branco."


"A ciência, tanto quanto a religião, é responsável pela evolução da humanidade.
Os verdadeiros cientistas são aqueles que vêem as conseqüências que as suas descobertas podem ter em todos os campos da existência,inclusive no campo psíquico, pois o mundo físico e o mundo psíquico obedecem às mesmas leis, e cada descoberta no mundo físico pode ter também uma aplicação no mundo psíquico.

Os físicos fizeram descobertas sobre as ondas e as correntes de forças que circulam no espaço, sobre a luz e a sua potência.

As aplicações práticas que derivaram disso são, seguramente, extraordinárias: o telefone, o rádio, a televisão, o laser... e muitas outras!

Mas os seres humanos, que benefícios tiraram disso para a sua evolução? Deveriam ter compreendido que eles mesmos são transmissores e receptores de ondas e de correntes, e que o pensamento possui os mesmos poderes da luz.

É perigoso querer encontrar no progresso científico apenas aplicações materiais que tornem a vida mais fácil...

Para ser um verdadeiro progresso, o progresso científico deve indicar novas orientações psíquicas e espirituais."



Omraam Mikhaël Aïvanhov

6 de julho de 2008

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


Canalização Recente: TRANSIÇÃO PLANETÁRIA (Dra. Mônica Medeiros-SP)


Com muito prazer encaminho esta mensagem de esperança recebida por via de canalização pela Dra. médica cirurgiã -- Monica Medeiros de S. Paulo. Trata-se de amiga e colaboradora dos estudos realizados no grupo de estudos de filosofias alternativas e no grupo de estudos vida e consciência duas estruturas atuantes nas sedes social-Rio e Charitas- Niteroi, do Clube Naval.

A Dra. Mônica é dirigente de uma casa envolvida em trabalhos de apoio social e mais uma das muitas pessoas especiais selecionadas, por seus dons psíquicos e caráter ilibado, que atualmente vêm recebendo este tipo de mensagem canalizadas, por via intuitiva, que agora estão chegando, com certa frequência à terra, enviadas por consciências excelsas -- os Mestres Ascencionados da Fraternidade Branca, em razão do especial momento que vivemos.

As mensagens visam evitar e esclarecer dúvidas, desvincular as mentes de preconceitos e apaziguar os temerosos e, pela luz, dissolver condicionamentos e bloqueios que impedem a aceitação de novos e importantes conhecimentos.

Assim, sem qualquer pretensão de alterar qualquer outra doutrina assumida e sem vínculo sectário, gostaria de pedir a sua reflexão para o que se segue:

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - trata-se de um fenômeno cósmico natural pelo qual passa todo o nosso sistema solar, responsável por estar a Terra sofrendo importantes mudanças geológicas e espirituais, próprias de planetas que vencem um ciclo evolutivo e ingressam e outro ciclo de vida mais avançado. (este momento faz parte de muitas profecias e se relaciona à visão de João e é simbolicamente apresentado na 'parábola o joio e o trigo'.)

As mensagens vêm a guisa de esclarecimento, orientação e preparo psicológico para essas mudanças que estão em curso,desde 8/8/1988, a maioria delas ocorrendo ainda em nível (dimensão) imaterial, portanto não percebidas pela consciência física (ego/cérebro humano), mas já detectadas pela ciência, haja visto o aumento da frequencia da terra ...(conhecer frequencia schulmam) * Ressonância Schumann http://soubem.forumais.com/assuntos-f1/ressonancia-schumann-t46.htm#71

Tudo segue um planejamento espiritual superior emanado do âmago da fonte da vida (Deus) e segue dirigido por essas consciências superiores, que recebem os impulsos do governo celeste central.
Para os católicos essas consciências são conhecidas como 'arcanjos', nível superior de hierarquia angélica, acima dos anjos, caso de Melchizedec.

A TRANSIÇÃO se caracteriza pela purificação de energias da superfície e do plano astral, em âmbito global, e pelo 'resgate ' de seres que se capacitam para trilhar caminhos evolutivos segundo as leis, que passarão a reger a existência (vida em todos os reinos) no ciclo vindouro'. (Trigueirinho)

Aproveito para passar a todos, ainda pouco afeitos a esses conhecimentos também singela notícia sobre a Fraternidade Branca, da qual faz parte o nosso querido e festejado mestre Jesus.
São potentes núcleos imateriais, formado por hierarquias, seres e energias, que recebem, dinamizam o impulso-vida emanado do âmago da criação (núcleo da nossa galáxia).
Esses núcleos estimulam o crescimento dos universos e os conduzem à realização da meta maior da sua existência, segundo as leis divinas, cósmicas.

Por oportuno, e para se 'pensar grande' esclareço, ainda, estimam os estudiosos astrofísicos existirem no mínimo sete universos, sendo o nosso composto, já conhecido cientificamente, de milhões de galáxias, sendo a nossa via láctea apenas uma delas.
Já foram detetados e contados a computador mais de 2oo bilhões de estrelas (sóis), repito 200 bilhoes, nossa via láctea.
Como diz uma amigo conhecido 'Deus tem mania de grandeza'.

Ao enviar esta mensagem estou convidando o leitor a lê-la e aceitando ou não a mensagem e o esclarecimento acima, convidando-o a continuar seguindo o seus impulsos interiores de união às forças que emana dos planos superiores, mas com base nos sábios conselhos do senhor Buda, acrescento: 'não acreditem no que digo, façam as suas experiências'......pesquisem, e trabalhem pela expansão de suas próprias consciências......

Acredito que assim, faço a minha parte.....e se achar conveniente divulgue esta aos seus amigos, sem receio das 'possíveis críticas' e estará fazendo também parte da legião dos que trabalham e assumem a atitude esclarecedora e construtiva, que o momento planetário exige de todos e dando curso aos esforços que os irmão superiores fazem em benefício da terra e da sua humanidade que habita a sua crosta.

Muita luz, paz e amor
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De: Monica - Unihosp [mailto:monica@unihospsaude.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 30 de junho de 2008 11:01
Para: Ergom Abraham
Assunto: LUZES DE ESPERANÇA (canalização de ontem à noite)

Que a paz se faça entre vós.

Olhai bem, já vos foi avisado há algum tempo, que haveria um tempo bem próximo onde as lágrimas seriam o orvalho, onde as pedras seriam o pisante onde as nuvens seriam a abóbada celeste..

Portanto não se espera que vós outros estejais neste instante assustados com o que está por vir porque fostes prevenidos.

Mas é preciso que se compreenda, e isto a vós é pedido, que este período necessário de transição planetária não pode ser melhorado ou suavizado ou até interrompido se todos vibrarem na sintonia daqueles que estão com medo porque sabem que o seu reinado de trevas acabou.

Sabeis vós por acaso, o tamanho da dedicação do Pai Celestial e das luzes das hierarquias que não vos abandonam nenhum instante se quer, que por vós vibram, que por vós obram e que a vós protegem para que sobre vós não recaiam os pensamentos e sentimentos perturbados e perturbadores desses filhos da escuridão.

Se soubésseis vós o esforço que é para o sol impor a sua luz a cada dia quando nuvens de pensamentos ruins já deveriam toldar a atmosfera planetária.

Se soubésseis vós da emergência das gotas de chuva a lavar tal qual orvalho Crístico, todas as emanações negativas, todas as formas pensamentos para que elas não cristalizem e sobre vossas cabeças não caiam.

Se soubésseis vós como a terra agora urge, grita e implora oxigênio tornado vida de tão pavimentado que está o planeta para suas raízes possam se aprofundar e ver os brotos de suas plantas qual filhos anelados e amados lançarem-se ao sol em busca de abrigo, em busca de vida e em busca, para vós, de esperança.

Se soubésseis vós como canta a pleno pulmões o pequeno pássaro num grito perene de: acordem, sorriam, vós não estais sós.

Se soubésseis vós como derretem em gotas as neves derradeiras dos grandes picos, lembrando-vos que a luz sempre será mais e mais forte e mais bela, do que a escuridão.

Se soubésseis vós, como labutam os pequenos insetos para manterem arejada a terra.

Se soubésseis vós, da alegria em que os elementais já recebem as sementes da Nova Terra.

Se soubésseis todos vós, como os filhos de outros planetas estão ansiosos e esperançosos de que o dia do grande contato se dê.

Se soubésseis todos vós, como o amor dos Crísticos desta terra tem se feito mais forte mais e mais presente cada instante para que vós respireis novos genes, para que vós respireis novos ares, para que vós cristalizeis em si próprios a Nova Terra, em vossos corações não haveria espaço para o medo, em vossos corações não haveria espaço para tristezas, em vossos corações não haveria espaço para desesperanças, nem para ansiedade e nem para depressão.

Em vossos corações haveria tamanho crescer, tamanho agitar de folhas verdes da boa nova que vos precisareis sim de um coração ainda maior para pudesse bater num ritmo sonoro, forte e acelerado dos novos tempos que estão por vir.

Oxalá soubésseis vós de tudo isso que vos falo e, no entanto passais pela Terra, passai vós por este planeta como se nada fosse, como se nada disso ocorresse, porque estais todos preocupados com a lide do dia a dia ainda que saibais todos vós que esta lide é passageira.

Oxalá soubésseis vós todos de tudo isso para que pudésseis todos acordar na nova esfera da nova vida.

Tenhais a certeza de que a transformação já se iniciou há muito tempo, concretiza-se agora para dar frutos logo amanhã, uma nova aurora, um novo sol, um novo céu, um novo porvir, horizontes belos onde não haverá mais sofrimento dos inocentes, horizontes onde todos darão o melhor de si porque estareis abertos para receber o melhor que vos cai sobre os ombros, que vos cai sobre a alma e que adormecido ainda fica como se fosse um lago de águas profundas.

Oxalá soubésseis todos vós que o brilho das estrelas está mais forte, mais próximo porque a Terra está no linear de uma nova vida.

Mas se tudo isso vós não sabeis, ainda assim vossos eus superiores já o sabem e sobre vós irão irradiar uma luz de cura, de esperança e de prosperidade, ainda que para vós se resuma a um curto período de uma vida material.

Eu deixo a vós a esperança de um novo dia .

Eu deixo a vós a certeza de que estamos convosco

Eu deixo a vós a semente da alegria, para que de posse desta semente, possais todos vós criar jardins de imensa beleza onde vossos espíritos cantem e dancem com alegria.

Eu sou Melchizedek

(Canalizado em 29/06/2008 por Mônica de Medeiros)

5 de julho de 2008

LEIS UNIVERSAIS

LEIS UNIVERSAIS
Mensagem de Arcanjo Uriel através de Jennifer Hoffmann
Artigo de Julho/2008
Muito tem sido escrito acerca de duas Leis Universais. Atração e Abundância. Muitas pessoas acreditam que se elas priorizarem essas duas leis criarão a realidade dos seus sonhos. Mas os resultados nem sempre são os esperados ou simplesmente não acontecem. E assim elas ficam desapontadas e pensam que essas leis não funcionam ou que estão fazendo alguma coisa errada. Se quisermos trabalhar com a lei Universal nós devemos entender e trabalhar com todas as leis e há, pelo menos, vinte leis. Essas são os princípios que regem a energia em que nos encontramos e da qual fazemos parte. Nós não podemos evitar, fazer rodeios ou ignorar essas leis. Elas estão constantemente presentes e nós estamos trabalhando com elas, conscientemente ou inconscientemente, a cada dia de nossas vidas. Quando aprendemos acerca das mesmas, as entendemos e identificamos conscientemente, e podemos criar a alegria, a paz e a abundância que desejamos.
A lei mais importante é a Lei da Unidade Divina. Se a humanidade pudesse entender e aplicar esta lei haveria paz sobre a terra por que nós aceitaríamos que todos nós somos um só, todos conectados à Fonte, que cada um de nós tem acesso ao mesmo poder e que somos todos poderosos. E que nossa energia afeta a cada um e assim tudo que dizemos, pensamos, fazemos e acreditamos afeta a todos. Não há ações, pensamentos ou palavras insignificantes.
Nós conhecemos muito bem as leis da Abundância e da Atração. Com a lei da Abundância sabemos que há abundância em todas as coisas. De fato, temos abundância em todas as coisas e o tempo todo, mesmo que não tenhamos abundância naquilo que queremos. A lei da Atração determina que atraímos tudo aquilo que vem em nossas vidas, baseado em nossa própria energia. Então nossa realidade é simplesmente um espelho de nossa própria energia, que inclui as pessoas e situações a que nos conectamos. Ambas as leis trabalham com a Lei da Vibração, tudo vibra em um único e próprio nível e podemos somente atrair e ter abundância em coisas que vibram no nosso nível. Devemos elevar nosso nível de vibração com o objetivo de modificar aquilo que atraímos. Nós sabemos qual o nosso nível vibratório acessando o que está ocorrendo em nossa vida e quem e o que nós estamos atraindo.
Mesmo se estivermos ajustando nossa intenção para o que queremos, o Universo nos responderá e devemos estar desejando agir em nossa intenção. Esta é a Lei da Ação. Se não colocarmos a ação necessária em direção aos nossos desejos, nada acontecerá. Assim, devemos ajustar nossa intenção para um grande trabalho mas, a menos que estejamos caminhando com as ações corretas, como dar um leve empurrão nosso curriculum ou pessoas de contato que podem ajudar-nos, não obteremos resultados.
Como é que os nossos esforços são recompensados? A Lei da Compensação determina que nós recebemos baseados no que dermos, e nossa recompensa pode ser multiplicada. Desta forma se estivermos desejando concentrar nossos esforços em direção das nossas intenções, seremos recompensados de várias formas. Isto também se aplica às ações que tomamos com relação aos outros. Toda gentileza que fazemos é recompensada, assim como o é qualquer raiva ou irritação. Às vezes essa compensação é monetária, outras vezes podemos ser recompensados através de um presente ou até pelo esforço das outras pessoas. Esta é a razão de por que é importante nunca pedir por dinheiro por que somos compensados de diferentes formas e que nos abençoam de acordo com as nossas necessidades.
E se acontecer de estarmos fazendo tudo o que pudermos e nada esteja acontecendo? Às vezes esta é uma lição sobre paciência mas temos que considerar a Lei da Causa e Efeito, que estabelece que para cada causa há um efeito, para cada ação há uma reação. E esta é a razão de por que nossa contribuição energética, através de nossos pensamentos, palavras, crenças e ações, são tão importantes. Se estivermos trabalhando na manifestação e tudo o que estamos fazendo não estiver alinhado com o que desejamos criar, o efeito refletirá o que estamos fazendo, e não o que queremos.
Nós também sempre podemos saber exatamente onde estamos em nossa jornada espiritual olhando para a nossa realidade, e esta é a Lei da Correspondência. Tudo aquilo que rodeia o nosso mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior. Se nós temos contentamento, paz e abundância, então estamos equilibrados, espiritualmente e materialmente. Se não estivermos equilibrados, cada campo onde tivermos as necessidades nos mostrarão onde é que estamos desequilibrados dentro de nós mesmos. Quando desejamos trabalhar o nosso interior, a nossa realidade exterior refletirá os resultados de volta para nós. “Assim como é com, também é sem”.
Cada um de nós está numa jornada espiritual e o caminho que escolhemos é refletido em nossas lições. Não podemos comparar nossas lições com as dos demais porque nossas lições são relativas ao nosso crescimento espiritual. E nós não podemos julgar as lições de quem quer que seja ou como eles estão se saindo por que nós não podemos saber exatamente quais as lições que eles tem a aprender. A Lei da Relatividade determina que tudo que experimentamos em nossa vida é somente relativo a cada um de nós. Quando compreendermos esta lei, deixaremos de ser tão inclinados a julgar os outros como sendo menos ou melhores do que nós, tendo mais ou menos ou sendo melhores ou piores. Tudo isto é relativo a cada jornada pessoal e ao que cada um veio a aprender nesta vida.
Quando tivermos alcançado um certo nível de crescimento espiritual e de compreensão, então elevaremos nossas vibrações energéticas. Esta é a promessa que o Universo nos faz, a iluminação sempre estará disponível para nós. Esta é a Lei da Transmutação de Energia Perpétua, que nós vivenciamos em um universo dinâmico onde tudo está constantemente sujeito a mudanças e ao elevarmos nossa vibração estaremos disponibilizando essa energia a todos os demais.
As suas experiências de vida seguem um certo modelo? Você notou que a cada três, cinco ou sete anos você repete algumas dessas lições? Esta é a Lei do Ritmo. Assim como existem as estações, o dia e a noite, o quente e o frio, também há ritmos em nossas vidas. Nossas lições seguem ciclos de aprendizado e crescimento e quando estamos prontos para novas lições desencadeamos certas situações. Tendo consciência desses ritmos ou padrões então poderemos ajudar-nos preparando-nos para as lições e tendo a consciência de quando elas irão ocorrer.
As duas últimas leis são leis gerais que, assim como a Lei da Unidade Divina, são importantes em todos os níveis. A Lei da Polaridade determina que tudo tem um oposto, assim como há a luz para a escuridão, o positivo e o negativo, o espiritual e o material. Nós escolhemos o que queremos focalizar e isso refletirá o que está ocorrendo em nossa realidade. Quando um suficiente contingente da humanidade escolher focalizar a luz, então prevalecerá a energia no planeta. Se estivermos demasiadamente focalizados no plano material, não poderemos estar igualmente focalizados no plano espiritual. Encontraremos o ponto neutro, onde tudo está em equilíbrio de objetivos da nossa participação nessa mudança.
A Lei do Gênero se reflete em todas as partes do mundo, e assim tudo tem um aspecto masculino e um feminino. Nós carregamos tanto a energia masculina quanto a feminina e não podemos considerar que uma seja mais importante do que a outra. Estamos aqui para trazer equilíbrio ao masculino e ao feminino para que possamos honrar ambos os aspectos. Quando estamos com essas energias equilibradas dentro de nós, então as teremos equilibrado para toda a humanidade e então seremos capazes de honrar o masculino e o feminino e criar harmonia para tudo.
As Leis Universais são completamente neutras e imparciais. Elas existem com ou sem o nosso conhecimento e as trabalhamos consciente ou inconscientemente, a cada momento de nossas vidas. Quando as conhecemos e entendemos podemos então usá-las para dar suporte aos nossos desejos e intenções para criar a vida que desejamos, por que elas existem para dar-nos esse suporte e manter-nos, para ajudar-nos a criar o céu sobre a terra em nossa própria vida e para o planeta.
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Traduzido por Virgínia Martinez Dammrozee-mail dammroze@uol.com.br Itu – SP, 30.06.08
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