11 de novembro de 2008

Ho’oponoponopo: o ego dirigente da coletividade de nossas memórias...

Ho’oponoponopo: o ego dirigente da coletividade de nossas memórias...


Ho’oponopono, um caminho de pedras... Sim, quanto temos que estar atentos e perceber que tudo é sempre uma oportunidade para limpar e limpar... Não há como retornar, já sentimos os efeitos da paz, sabemos que ela existe, está aqui! Porém, no processo de limpeza incessante, memórias rigidamente estruturadas, teimam em nublá-la...

Ego, ego, ego... No menor de nossos deslizes, ou talvez parte do processo cíclico, lá ressurge ele, impondo sua manifestação... Por nada compreender, rebela-se contra a ordem, buscando dirigir os impulsos instintivos e emocionais que lhes são inerentes.
No andamento de nosso caminho para a integração, pressões de memórias coletivas, justamente quando temos um desejo e buscamos um tipo mais amplo de integração. Ele, o ego, não suportando nenhum poder restritivo, busca se auto-afirmar com suas características dominantes. Tendo como seu componente o intelecto, entra em choque quando percebe que está ‘perdendo terreno’ pois, o processo trata de corrigir, desfazer, desaprender conhecimentos acumulados...
A que se apegar?
Só resta continuar a limpar e limpar...

Enfim, recordo-me de uma criança, aquela que está aqui comigo... Criança querida, que foi tão esquecida...
_ Está com muito medo, não? Ora, vamos brincar, vamos rir, não chore menina! Eu te amo... Eu te aprecio como e do jeito que você é... Amo você incondicionalmente!
Sei que se tratam de palavras de adulto minha pequena, mas sei também que você é inteligente e têm a capacidade para entender, é muito importante o humor no desenvolvimento da objetividade e da independência de pensamento... Vamos através do riso nos descondicionar... Só assim se abrirá caminho para a compreensão de que não precisamos nos impressionar, são simplesmente memórias que um dia resolvemos acreditar ...
Tive uma idéia! Vamos pintar uma linda carinha de palhaço em nós? E depois rir muito, mas muito mesmo... Ouvi dizer, que rir de nós mesmos é uma arte... Este conhecimento deve se tratar também de uma memória, mas me parece uma boa memória... ah... esta memória eu não vou limpar!
Que tal rirmos, rirmos até não poder mais? E depois continuar a limpar e limpar...

Acredito que agindo assim, conseguiremos, cada vez mais, ter uma total confiança nos desígnios do Deus interior... Em uma completa concentração para alcançar cada vez mais nosso centro mais íntimo, onde o Deus vivo age como poder fecundador.
Revelado-nos a potência do caminho interior, entregamos o ego a uma Força transcendental que pode criar por meio de nossa escolha, vívidas manifestações da Vontade de Deus. Realizando nossos potenciais ocultos, que o ser humano comum nem ousa sonhar... Somente a fé no Divino é concreta, modo transpessoal de existência, único caminho que pode levar a mutações criadoras...

Te amo. Sou grata. Sou grata. Sou grata.

***
11/11/2008
Lena

Um comentário:

  1. oi, lena:

    nessa minha visita, lhe envio o link de um humilde texto, onde um "conto de fadas" se transforma em realidade:

    http://wwwbetomelodia.blogspot.com/2001/11/betomelodia-memorias-contos-ensaios.html

    uma ótima semana e beijos em seu coração

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