20 de agosto de 2007

Os meus pensamentos me fazem sofrer...

OS MEUS PENSAMENTOS ME FAZEM SOFRER


Você tem que parar de pensar que você é seu intelecto. Você é o que observa a sua mente. É o que você é. A sua mente não é você. Você acha que é você, mas não é. Apenas a observe.

Pare de julgar, pare de acreditar nela.

Há alguma coisa observando os pensamentos e você precisa se concentrar nisso.

Tudo o que é baseado no medo não é real. É muito fácil ver a diferença: é o stress. Concentre-se na consciência. Você dá atenção demais ao intelecto.

Não se apegue ao sofrimento. Apenas o observe. Observe como ele prega peças em você e ria-se de você mesmo. Logo, você começará a perceber que os sofrimentos são dádivas. Você pensará: “Isso me dá raiva”, então, volte para o momento e se concentre na consciência, no amor. Ou: “Estou triste”, e chore, chore, chore, depois, volte para o momento e se concentre no amor.

A mente está sempre procurando o que está errado. Qualquer medo é apenas stress. Essa é a função da mente – a função do intelecto – mantê-lo na limitação. Mas o Amor está sempre se expandindo.

Concentre-se no louvor, na gratidão e no amor. Se você se concentrar no medo e no que está errado, isso também é perfeito, mas perceba que isso é apenas stress. Todas as dúvidas, todos os julgamentos, todas as críticas, toda a falta de confiança... Tudo isto é simplesmente stress. É só a experiência humana jogando na dualidade.

Apenas sinta tudo, como uma criança de quatro anos! Seja uma vítima perfeita – seja patético – mas, depois, volte para o momento. Apenas sinta tudo o que vier, com inocência e depois volte à consciência, ao amor.

Isso é muito importante. Não fique na teatralidade. Isso não funciona e às vezes, se torna um hábito. É como uma criança que fica temperamental para conseguir o que quer. Isso é só um hábito.

Para curar a separação, você precisa se render ao que está sentindo. Você tem que dizer:

“Eu estou triste. Mas isto é uma coisa boa! Estou me curando”.

Isso é um processo de crescimento, não é ficar flutuando no que nos anestesia. Trata-se de alcançar a liberdade absoluta, aqui e agora, em todos os momentos e de viver sem medo.

A consciência não tem barreiras. Ela não tem pensamento. Ela vê a perfeição em tudo. Isso é expansão, isso é a consciência. Essa é a verdade.

O amor fala a verdade e impulsiona tudo para a grandeza porque não tem limite. Ele sabe que não existem limites. Ele vê a grandeza em todos os aspectos de si mesmo. Ele não pensa. Ele simplesmente está em todos os momentos. Isso é a expansão. Isso é consciência, isso é a verdade.

Quando você sente que está expandindo, você está sendo a sua natureza verdadeira. E isso é o amor.

Por outro lado, o medo tem dúvidas. Ele questiona e se defende. Ele se defende e afasta todos. Ele se protege da grandeza. Ele não o impulsiona na direção de sua grandeza. Ele retém cada aspecto de si mesmo e não fala a verdade.

O medo esconde um segredo porque ele acha que há algo a proteger. Ele acha que algo pode feri-lo. O medo está no intelecto, mas a consciência está no coração. É a onisciência. A onisciência vem do perfeito alinhamento entre a mente e o coração.

O medo vive na dualidade do intelecto, ele é limitado. Ele tem uma caixinha onde se fecha porque ele acha que isso é importante. Com tanto cuidado ele não consegue se expandir.

A consciência acrescenta. É tudo o que ela faz.

As pessoas me fazem rir! Elas dizem: “Quando eu me iluminar, vou fazer isso, isso e aquilo...!” Mas eu sei o que você vai fazer quando alcançar a iluminação: você vai despertar cada aspecto de si mesmo. Porque essa é a única coisa que a consciência pode fazer: despertar cada aspecto de si mesma. Essa é a verdade.

A única maneira que a humanidade tem para alcançar seu potencial mais elevado – a única maneira de experimentar a PAZ MUNDIAL, A UNIÃO E O AMOR INCONDICIONAL – é se tornando mestra da compaixão.

A compaixão percebe a perfeição em toda a criação, em todos os aspectos da dualidade. Não há preconceito, não há doutrina, não há “ismos”, só existe o Um, vivenciando a si mesmo em todos os momentos, na forma humana.

Quando o Um consegue perceber isso, numa forma humana, ele pode permitir que todos percebam a sua própria grandeza. Não há ninguém a salvar, não há nada a proteger, só há o estar e ser e encontrar a perfeição do amor em todas as criações do UM. A Compaixão é a forma mais elevada do Amor.

Ela brota de uma mente consciente e de um coração iluminado. É o que eu desejo para toda a humanidade. A verdadeira experiência do Coração e a perfeição da Compaixão.

Minha infinita gratidão ao Maharishi Sadashiva Isham por me ensinar às verdades absolutas da iluminação.

Eu me dedico a mantê-las na sua forma mais pura e a compartilhá-las com toda a humanidade.

Texto epílogo do livro: REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA – Uma Nova Visão de Vida – Isha.

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